A constatação é da presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé. Berta Nunes assegura que o município que representa recebe, actualmente, menos um milhão de euros.
“Os municípios estão a sofrer cortes anuais sucessivos.
No caso de Alfândega da Fé, em 2010 tínhamos transferências do Estado de seis milhões e com os cortes de cerca de 300 milhões anuais recebemos actualmente menos cerca de um milhão de euros. É muito dinheiro e tem um impacto brutal na nossa capacidade de responder às necessidades do concelho”, realça a autarca.
Apesar das dificuldades ao nível da gestão, Berta Nunes garante que a prioridade são as pessoas. “Temos que definir prioridades e as pessoas para nós neste momento são a prioridade. Todas as famílias estão com situações mais difíceis, com menos rendimentos, menos emprego, e nós temos que dar resposta às situações mais urgentes e mais dramáticas”, salienta a autarca.
A autarca alerta ainda para a necessidade de o governo criar medidas para que os municípios endividados, como é o caso de Alfândega da Fé, possam aproveitar os fundos comunitários do próximo quadro de apoio.
A presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé a alertar para o aumento das dificuldades ao nível da gestão dos municípios, fruto dos cortes nas transferências do Estado para as autarquias.
Escrito por Brigantia
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