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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Museus promovem convívio e quebram solidão na Lombada

Espaços rurais contam a história do povo transmontano através de utensílios herdados dos antepassados
Há espaços na Lombada, no concelho de Bragança, que guardam parte da história do povo transmontano e ajudam a quebrar a solidão de quem resiste nas aldeias. Os museus rurais comunitários de Palácios e Caravela, criados há mais de 20 anos, reúnem peças antigas que estavam em risco de desaparecer. Aqui a população tem orgulho em mostrar aos visitantes aquilo que herdou dos antepassados, ao mesmo tempo que partilha histórias de outros tempos.
É no antigo lagar comunitário que se pode visitar o Museu Rural de Palácios. Esmeralda Aliste, de 69 anos, é a guia de serviço.
“Está ali aquela prensa pequena, que era do mel. Aquela parte é mais da agricultura, da ceifa, temos utensílios para os animais, a albarda com a cadeira em madeira para transportar as senhoras mais finas. Depois temos o fole do ferreiro que deixou de trabalhar. Depois temos a parte do linho, temos a planta, depois ia para o rio oito dias e depois era maçado, espadado e depois fiado com a roca, depois é dobado na dobadoura, no sarilho faz-se a meada e vai para o tear. Antigamente fazia-se tudo em linho, os homens só vestiam camisas de linho”, conta a guardiã do museu. 
Do linho para os utensílios domésticos. Esmeralda começa por recordar os tempos de infância. 
“Este berço é antiquíssimo. Já era dos meus bisavós. Eu ainda fui cá criada. Era o berço que criava parte do pessoal cá da aldeia. Uns emprestavam aos outros. Boa mocidade criou”, salienta a idosa. 
Seguimos viagem. Mais à frente, em Caravela, encontramos mais um espaço cultural.
“Aqui é um lagar já muito antigo, que era utilizado pelo povo todo. Aproveitou-se o lagar e utilizou-se o espaço aqui ao lado para fazer um museu com as peças antigas que o povo tinha”, conta Sérgio Rodrigues, representante da União de Freguesias de S. Julião e Deilão nesta aldeia.

in:jornalnordeste.com

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