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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Museus rurais da Lombada dinamizam Palácios e Caravela

Há espaços na Lombada, em Bragança, que guardam parte da história do povo transmontano e ajudam a quebrar a solidão de quem resiste nas aldeias. Os museus rurais comunitários de Palácios e Caravela reúnem peças antigas que estavam em risco de desaparecer.
Aqui a população tem orgulho em mostrar aos visitantes aquilo que herdou dos antepassados, ao mesmo tempo que partilha histórias de outros tempos. É no antigo lagar comunitário que se pode visitar o Museu Rural de Palácios. 
Esta pequena aldeia do concelho de Bragança é um local de paragem para muitos turistas ou simplesmente visitantes que passam pela Lombada. 
Aqui a história do povo está compilada no museu e é contada através de objectos e artefactos que em tempos eram indispensáveis no quotidiano da população. 
Esmeralda Aliste é a guia de serviço. “Recolheram-se estas peças todas para aqui, porque já estavam arrumadas em casa. Há pessoas que nunca viram nada dessas peças. Agora há outras pessoas que vêm e que já viram nos tempos delas e dizem olha isto no meu tempo, a minha mãe tinha isto, ou em minha casa havia isto antigamente”, conta a habitante de Palácios. 
Em Caravela há tradições que se repetem, mas neste museu estão também guardados alguns símbolos religiosos. Maria da Luz Rodrigues destaca os escritos do padre em latim.“Renovou-se a capela e trouxeram para aqui as coisas que estavam lá. Antigamente diziam a missa em latim. Estas coisas recuperaram-se e trouxeram-se aqui para o museu. É a capas, é a cruz, tudo aquilo que estava lá antigo trouxeram para aqui”, realça a habitante de Caravela. 
O presidente da União de Freguesias de S. Julião e Deilão, Altino Pires, assegura que há sempre pessoas disponíveis para contar histórias aos visitantes, o que ajuda também a quebrar a solidão de alguns habitantes destas aldeias. “Nós temos sempre nas aldeias pessoas disponíveis para abrir o museu, para irem lá explicar, porque acaba também por quebrar um pouco a rotina, a monotonia que as pessoas lá têm, algumas delas obviamente. Estão sempre disponíveis para conversar e é isto que fica”, salienta o autarca.
As memórias guardadas nos museus rurais de Palácios e Caravela, no concelho de Bragança, é uma reportagem que pode ler na edição desta semana do jornal Nordeste.

Escrito por Brigantia

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