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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Presidente da APPITAD defende maior aposta em outros produtos olivícolas na região

Trás-os-Montes nunca mais vai conseguir competir com o Alentejo na quantidade de produção de azeite, pelo que o caminho vai no sentido de apostar na qualidade dos produtos que provêm da olivicultura.
A opinião é defendida pelo presidente da APPITAD – Associação dos Produtores em Protecção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro – que defende a urgente implementação de projetos de regadio para fazer face a dificuldades acrescidas com as alterações climáticas.

“Nós nunca iremos conseguir aumentar muito mais a produção porque as nossas condições edafoclimáticas não o permitem, mas conseguimos mitigar os efeitos das alterações climáticas com o regadio.

É importante para a região criar vários “pequenos Alquevas” que permitam aos agricultores, em ano de seca como foi o caso de 2017, regar usando a água de forma eficientemente.

Tem chovido estes dias e o armazenamento de água não deve estar a ser muito. Portanto, é importante que se desenvolvam sistemas de armazenamento de água.”

Francisco Pavão entende ainda que devia ser um desígnio nacional educar as crianças nas escolas a consumir azeite e outros produtos agrícolas, tal como já acontece periodicamente, em Mirandela, durante as edições do festival do azeite novo.

“Se nós conseguirmos educar as crianças a consumir azeite obviamente que, ao chegar a casa, vão dizer aos pais que o azeite faz bem à saúde.

A educação começa nas escolas e é lá que se deve educar as crianças para aquilo que são os produtos e a agricultura da nossa terra.

Dia 16 de maio comemora-se o Dia Nacional da Agricultura que vai ser marcado com várias atividades nas escolas um pouco por todo o país, nas quais se vai desmistificar um pouco do que é a atividade agrícola e aquilo que é hoje em dia produzido com ela.

Também em Mirandela há esse hábito de, nesse dia, se ir às escolas falar desta temática e dar-lhes mesmo a provar azeite.

Seria bom que a nível nacional as pessoas não provassem só o azeite mas sim todos os restantes produtos de qualidade que nós produzimos e que são de excelência em todo o mundo.”

Declarações do passado sábado à margem da terceira edição das tertulias azeitadas “O outro lado do olival” no âmbito do Festival de Sabores do Azeite Novo que continua a decorrer em Mirandela.

Por lá passou também Helena Chéu, Coordenadora do Piaget Alimentar, que defende a urgência em criar em Portugal, uma legislação específica para regular os azeites aromatizados que começam a aparecer no mercado.

“A comercialização dos azeites exige uma legislação comunitária que por norma os produtores se regulam para fazer essa identificação do produto e colocar as suas mais- valias, análises e resultados nos rótulos e contra-rótulos.

Para os azeites aromatizados não existe uma legislação específica para esses produtos e a maior parte das vezes os produtores utilizam outra lei de outros produtos.

Como tal seria importante que existisse essa legislação porque cada vez mais estamos a verificar que há azeites com adição de determinados aromas, sejam eles com limão, desidratados, seja com folha de louro, flor de sal, picante, entre outros.

Há necessidade de fazer uma legislação para regulamentar estes produtos.”

Maria Helena Chéu revela ainda que está a ser desenvolvido pelo Piaget Alimentar, em colaboração com outras entidades, um estudo para saber quais as folhas das diferentes variedades do olival transmontano, que têm melhores características terapêuticas, para posteriormente ser um produto comercializado.

“Estamos a fazer um projeto em conjunto com outras instituições.

É precisamente por isso que, uma vez que conhecemos as características morfológicas da folha, é importante conhecer também as características terapêuticas.  

Temos conhecimento que o chá tem propriedades muito interessantes, nomeadamente ao nível dos compostos fenólicos que são cerca de 40.

Tem várias amplitudes e utilizações e, portanto, é extremamente importante conhecermos melhor este produto, degustá-lo e colocá-lo no mercado com a devida certificação.”

Uma novidade avançada pela coordenadora do Piaget Alimentar, no passado sábado, durante a terceira edição das tertúlias azeitadas “A outra face do olival”, iniciativa promovida por Fernanda Ferreira, no âmbito do festival de sabores do azeite novo, que continua a decorrer, em Mirandela.

INFORMAÇÃO CIR (Terra Quente FM)

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