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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Produtores do nordeste transmontano estão a apostar na plantação de amendoais

A plantação de amendoal tem despertado cada vez mais o interesse dos produtores do nordeste transmontano.
Quem o diz é André Vaz, gerente da Cooperativa Soutos os Cavaleiros, dedicada aos frutos secos, que justifica este crescimento com uma melhor adaptação da cultura ao clima da região, o que acontece por consequência das alterações climáticas, explica:

“Cada vez mais estão a aparecer novas variedades que se adaptam aos diferentes tipos de clima. Aqui, com as alterações climáticas que se têm notado, está-se a verificar uma ligeira alteração das características das plantações. Onde há 15/20 anos se davam só castanheiros que, neste momento, já começam a ter vários problemas com as alterações climáticas, começam a dar as amendoeiras, locais onde antes por causa do frio isso não acontecia.

A juntar a isso há também o facto das novas variedades de amendoeira serem de floração tardia, ou seja, cada vez mais tarde, no ano, rebentam a flor. Estamos a falar de árvores que não sofrem tanto com os perigos e constrangimentos das geadas tardias e, como tal, têm um potencial muito bom para a nossa região. Mas é como tudo, é preciso escolher as variedades adaptáveis à nossa região.”

Outro dos motivos que tem levado os produtores a optar pela plantação de amendoeiras é o rápido retorno financeiro, o que não acontece, por exemplo, com os soutos:

“As pessoas estão a mudar para outras espécies de plantações que lhes garantam uma maior produtividade e, acima de tudo, um retorno do investimento mais célere. Isso nota-se ai nível da amendoeira porque, como entra em produção ao terceiro ano, a partir do quinto já tem um retorno financeiro assinalável. Este facto leva a que as pessoas prefiram esse género de árvore ao castanheiro, por exemplo, que só a partir do 15º ano é que começa a ter produções significativas. Quem aposta nestes novos projetos faz um grande investimento e que, por isso, que o retorno seja o mais célere possível.”

Um crescimento que se têm notado também na Cooperativa Soutos os Cavaleiros, sediada em Macedo de Cavaleiros, com o aumento do número de associados que se dedicam à amêndoa, não só do concelho mas também de outros pontos do distrito de Bragança.

André Vaz estima que, com a plantação já instalada, o potencial produtivo possa chegar às centenas de toneladas nos próximos anos:

“No nosso caso, são plantações que se iniciaram há cerca de três anos, mas em todos eles têm surgido novas plantações, com candidaturas submetidas ao PDR 2020. O potencial produtivo é de que plantações de há três anos comecem a ter alguma produção já este ano e que,nos anos seguintes, o crescimento seja exponencial à medida que as plantações novas comecem a dar e as mais antigas, dentro destas novas, começam a atingir potenciais produtíveis assinaláveis que podem chegar às quatro toneladas por hectare.

Com a área já instalada de amendoal por parte dos nosso sócios, quando atingirem picos de produção, vamos ter, aproximadamente, 200 a 300 toneladas de amêndoa.”

A plantação de amendoal a dar provas de crescimento no nordeste transmontano.

Escrito por ONDA LIVRE

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