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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Associação "Carnes de Montanha" aposta na escala

Trás-os-Montes tem cerca de nove mil produtores de raças certificadas que uma nova associação quer juntar para ganharem escala e mercado fora da região, divulgaram hoje os promotores.
A Associação NaturalCoop de Carnes de Montanha já foi constituída e vai ser apresentada publicamente "em breve", como adiantou à Lusa Álvaro Mendonça, técnico que está a acompanhar o desenvolvimento do projeto.

A iniciativa arranca com dez raças de ovinos, caprinos, bovinos e suínos e tem como propósito concentrar a carne num local de desmanche e comercialização. Até essa fase serão necessários outros passos como o estudo de mercado para o qual foi lançado um concurso público com o apoio da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes.

A CIM financia o estudo que pretende apurar a apetência do mercado, nomeadamente em relação a novos produtos ou novas formas de apresentar as carnes certificadas, como indicou Álvaro Mendonça.

O técnico apontou o exemplo do borrego ou cabrito que, por norma, só se encontram à venda em determinadas épocas do ano. "Reabituar as pessoas a comer este tipo de carne" é uma das apostas que pode passar por disponibilizar peças mais fáceis de confecionar, em vez da carcaça como é hábito.

"O estudo vai-nos dar informação para saber quem são os potenciais clientes, se o consumidor final, supermercados, talhos, e o que querem", explicou.

O passo seguinte será a criação de uma marca-chapéu para comercializar as carnes e a escolha de um local para processar todo o circuito, que pode passar por negociar com um dos matadouros já existentes na região, segundo admitiu.

A associação ainda não tem estimativas de valores de investimento para essas fases posteriores, mas necessita de cerca de 100 mil euros para os primeiros passos que pretende candidatar a fundos comunitários.

O projeto tem como finalidade fazer "o que há já muitos anos se tenta", que é juntar os produtores das raças certificadas, geralmente com Denominação de Origem (DOP), "que por si só são empresas demasiado pequenas para chegar ao mercado fora de Trás-os-Montes".

Para o efeito, foi constituída a associação/cooperativa que vai comercializar toda a carne com a "garantia de qualidade, de animais criados em regime extensivo e a pensar no bem-estar animal, e a preocupação de manter as zonas de montanha ocupadas e as pessoas no meio rural".

"A mais valia é que vamos vender mais barato, vamos vender uns milhares de toneladas, em vez de cada um vender uns milhares de quilos", sustentou.

O projeto arranca com dez raças, nomeadamente a suína Bísara, as caprinas Serrana, Preta de Montesinho e Bravia, as bovinas Maronesa e Minhota, e as ovinas Churra da Terra Quente, Churra Galega Bragançana Branca, Churra Galega Bragançana Preta e Churra Galega Mirandesa.

A ambição é, no futuro, agregar outras raças de diferentes zonas do país.

O projeto conta ainda com a parceria de diversas instituições ligadas à investigação e ensino e das Comunidades Intermunicipais.

Agência Lusa

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