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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Da “Terra Nova” às mães de Bragança: RTP estreia pelo menos quatro séries de ficção nacional até ao final do ano

A estação pública tem “vários projetos em fase de finalização” na área da ficção nacional. Séries como “Sul”, "Lua Vermelha" ou “Auga Seca” estarão disponíveis a partir de setembro.
A RTP planeia estrear, até ao final do ano, pelo menos quatro séries de ficção nacional, novas, cujas temáticas vão das mães de Bragança à vida dos pescadores de bacalhau, anunciou esta terça-feira o diretor de programas da RTP1 e da RTP Internacional.

A estação pública tem “vários projetos em fase de finalização” na área da ficção nacional, que entrarão na programação a partir de setembro, revelou esta terça-feira o diretor de programas da RTP1, José Fragoso, num encontro com jornalistas, para anunciar as novidades de verão deste canal.

Durante o verão será exibida a série “Solteira e boa rapariga”, protagonizada por Lúcia Moniz, que conta a história “de uma mulher a passar os 30 anos, que não tem noivo e vai andar em cada episódio à procura de um noivo para casar”. A série tem estreia marcada para o final deste mês. Depois, até ao final do ano, estão previstas as estreias de “Sul”, de Ivo M. Ferreira, “Luz Vermelha”, de André Santos e Marco Leão, e “Terra Nova”, de Joaquim Leitão.

“Sul”, produzida pela Arquipélago Filmes, foi apresentada no ano passado no mercado de coproduções do festival de Berlim, e exibida este ano no European Film Market, um mercado de cinema e audiovisual que acontece durante o festival na capital alemã.

Do tipo policial, com dez episódios, a série decorre em Lisboa, em plena crise financeira, e conta no elenco com Adriano Luz, Ivo Canelas, Margarida Vila-Nova, Jani Zhao e Afonso Pimentel, entre outros atores. Edgar Medina, Rui Cardoso Martins e Guilherme Mendonça assinam o argumento.

“Luz Vermelha”, cujos dois primeiros episódios serão estreados na 27.ª edição do ‘Curtas’ Vila do Conde, que se realiza a partir de sábado, é uma série “que se centra numa terra imaginária, mas que se baseia no caso das ‘Mães de Bragança’”, adiantou José Fragoso. Com argumento de Patricia Muller e produção da Vende-se Filmes, a série conta no elenco com atores como Joaquim Monchique, Sofia Nicholson, Afonso Pimentel, Margarida Vila-Nova, João Lagarto e a brasileira Mariana Badam.

A história de “Terra Nova”, com Virgílio Castelo, João Reis e João Catarré, entre outros, “parte da atividade dos pescadores de bacalhau, da região Centro/Norte de Portugal”. “É uma viagem na pesca, com a situação das famílias que ficam e os homens que partem. É uma série muito diferente em termos de perspetiva, que vai para um ambiente muito agressivo que é o alto mar”, referiu José Fragoso.

Até ao final do ano, poderá ainda estrear-se a versão televisiva de “A Herdade”, filme de Tiago Guedes que chega aos cinemas em setembro, com produção da Leopardo Filmes de Paulo Branco. “Temos a versão de quatro episódios para televisão de um filme muito poderoso, que conta a história de uma herdade alentejana ao longo de três gerações”, referiu José Fragoso.

Com argumento de Rui Cardoso Martins, o filme conta no elenco com Albano Jerónimo, Victoria Guerra, Miguel Borges, João Vicente e Sandra Faleiro, entre outros.

Já para o próximo ano, “mas embora possam ter ainda episódios estreados no final deste ano”, ficam “Auga Seca” e “A Espia”, duas coproduções com Espanha.

José Fragoso acredita que, para se chegar “a um patamar de internacionalização”, que considera ser “possível alcançar”, é preciso “também que em termos de produção se consigam valores de financiamento mais elevados, e aí a coprodução é muito importante”. “A coprodução permite financiamento mais forte, que permite ter conteúdos mais fortes”, disse o responsável pela programação da RTP1.

“Auga Seca”, uma coprodução com a TV Galiza, gravada em Portugal e Espanha, conta a história “de uma mulher – interpretada por Vitória Guerra – que entra dentro de uma quadrilha de tráfico de armas”. O elenco conta ainda com João Reis, Adriano Luz e vários atores espanhóis.

“A Espia”, de Jorge Paixão da Costa, uma coprodução entre a Ukbar Filmes e a Ficción Producciones, conta no elenco com Daniela Ruah, Maria João Bastos, Diogo Morgado e Marco d’Almeida. A ação desta série centra-se “naquela fase da II Guerra Mundial em que Portugal era uma zona neutra, mas onde a espionagem funcionava”. De acordo com este diretor da RTP, na área da ficção “já há resultados muito interessantes do ponto de vista do efeito que estas séries – séries que são séries, não novelas pintadas de séries – podem ter junto do público”.

“O Nosso Cônsul em Havana”, atualmente em exibição na RTP1, “está a fazer 300 mil espectadores por episódio e é um número muito interessante”, disse José Fragoso à Lusa, dando também como exemplo “Soldado Milhões”, que atingiu 650 mil espectadores.

O diretor da RTP1 recorda que não é possível comparar “séries portuguesas com financiamentos muito baixos, às vezes na casa dos 50/60 mil euros [por episódio], com episódios [de séries estrangeiras] que têm 14 milhões de euros de custo”.

Além da ficção, a RTP tem apostado também nos documentários, tendo atualmente “dois projetos grandes em desenvolvimento”: “Deus Cérebro” e “Montado”. “Deus Cérebro”, com realização de António José Almeida e produção da Panavídeo, é uma série documental de quatro episódios sobre o cérebro, “com amplo contributo de cientistas do planeta inteiro”. “A equipa de produção correu o mundo à procura de testemunhos de cientistas sobre o cérebro. Está um episódio feito e outros a terminar”, adiantou José Fragoso, revelando que a série poderá “ser lançada este ano”.

“Montado” é uma coprodução com Espanha, “sobre a região de montado da Extremadura espanhola e que apanha parte do Alentejo”, Realizado por Joaquín Gutiérrez Acha, “que tem muitos documentários feitos sobre Natureza, é um conteúdo que vai à procura dos habitats naturais desta região, que tem uma vida animal selvagem muito significativa”, referiu José Fragoso sobre a série de dois episódios, com estreia prevista para 2020.

Entretanto, para este verão, a RTP1 volta a estar “na estrada”, com uma programação que inclui “mais de 60 programas pelo país inteiro”, como o Sete Maravilhas dos Doces de Portugal e Há Volta, que acompanha a Volta a Portugal em bicicleta, e uma semana dedicada às vindimas, com programas transmitidos a partir de cinco regiões onde se produz vinho.

Além disso, o Preço Certo terá uma edição especial a partir de Barcelos, haverá um concerto La Banda no Campo Pequeno, em Lisboa, emissões em direto do NOS Alive, com transmissão de concertos, e um concurso apresentado por Vasco Palmeirim e Filomena Cautela, entre outros.

João Relvas/LUSA

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