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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Jornadas do Lúpulo apontam dificuldades do sector mas também aguçam interesse

Terminam hoje em Bragança as II Jornadas do Lúpulo e da Cerveja, em que se discutem as perspectivas de investimento e a situação do sector.
O objectivo da iniciativa organizada pelo Instituto Politécnico de Bragança em colaboração com a Bralúpulo é mostrar as potencialidades na região da cultura da planta usada no fabrico da cerveja, bem como chamar a atenção para a necessidade de apoio, como explicou Manuel Ângelo Rodrigues, da comissão organizadora. “O objectivo é manter esta cultura na agenda política regional e nacional. Na região, temos poucas alternativas de cultivo para o tipo de solos onde o lúpulo pode ser cultivado, isto é, os solos de melhor qualidade, este tipo de solos na região, normalmente, tem uma ocupação associada a lameiros ou à actividade hortícola, que estão numa situação difícil, o que significa que o lúpulo seria de facto as grandes culturas para estes ambientes”, afirmou.

No entanto, um dos problemas é a baixa rentabilidade do lúpulo, actualmente, e o elevado investimento inicial necessário para novas explorações, como destacou António Rodrigues que é um dos dois últimos produtores comerciais de lúpulo no distrito e no país. “Os custos de produção estão a aumentar e os preços pagos estabilizaram, temos de inovar, encontrar alternativas e baixar os custos de produção, adaptando máquinas”, destacou.

Apesar das dificuldades, o lúpulo volta a despertar interesse e prevêem-se novos investimentos na região. Um deles é na exploração de 6 hectares em Pinela, Bragança, de António Rodrigues, que deverá ganhar mais 1 hectare numa parceria com o centro social e Paroquial do Santo Condestável. “Uma parceria que estamos a iniciar com uma IPSS, vão fazer a reinserção social de reclusos, que vão produzir uma cerveja artesanal. Temos já iniciados os primeiros preparativos para implantar e fazer o estudo das variedades que serão necessárias para produzirem”, contou.

E não é caso único. Depois das primeiras jornadas em 2015, o inglês Piers Bedford, radicado em Lisboa, decidiu investir no lúpulo em Bragança e está a trabalhar num campo de testes, contando com o apoio do IPB.

Para além de palestras e debates, houve ainda provas comentadas de cerveja no centro da cidade e hoje realiza-se uma visita aos campos de lúpulo da região, onde existem as duas últimas explorações no país desta planta usada no fabrico da cerveja. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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