Alguns lojistas compreendem as restrições, mas outros acreditam que não haveria ajuntamentos nas lojas mesmo com promoções e consideram a medida injusta.
A medida não foi bem recebida por quem tem lojas de comércio tradicional abertas em Bragança, que por esta altura já estariam a praticar redução de preços e com mais movimento nas lojas.
“Este ano, como não nos autorizaram, a afluência é mesmo muito pouca às lojas. Nota-se que as pessoas estão à espera dos saldos, e perguntam porque não temos promoções e vão embora, acabam por não comprar”, afirmou. Idalina Casas.
“Agora o movimento voltou a decrescer, com a situação de não se poder fazer os saldos, de uma semana para a outra notou-se um decréscimo muito grande de vendas. As pessoas estão à espera que as lojas tenham promoções para poderem fazer trocas” de presentes, refere Bárbara Lancha.
“Há muito menos gente e há outra coisa, estão a comprar on-line, porque aí podem fazer promoções”, afirma Fernando Afonso.
Para muitos comerciantes a medida não faz sentido e sentem-se prejudicados em relação a quem tem lojas on-line já que nessa modalidade é possível fazer saldos.
Idalina Casas entende que a medida “é muito injusta para quem tem um a loja aberta”. No on-line já se está a praticar saldos, “mas não é a mesma coisa, a clientela é principalmente de Bragança e vem à loja, gosta de ver e de experimentar”.
Cristiana Gomes acredita que na loja no centro da cidade “não iria haver grandes aglomerados por causa dos saldos. Até porque após o primeiro confinamento, quando começámos a abrir as lojas, só podíamos ter x pessoas e respeitavam, e acho que agora ia correr também, acho que o pior são os centros comerciais, agora nós não”, afirma a lojista.
Mas há também comerciantes que concordam com a medida.
“Nós não temos ganho muito dinheiro com esta situação pandémica e acho que atrasando os saldos, há possibilidade de sempre se ganhar mais algum, para quem estiver disponível para isso, quem não estiver vai aguardar na mesma os saldos e aí é que vai vir para as lojas”, entende Bárbara Lancha.
Os saldos estão proibidos desde o dia 25 de Dezembro e até 9 de Janeiro no comércio físico. Só as vendas online podem ter redução de preços.
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