A chuva torrencial, como a desta segunda-feira, deixa algumas ruas de Vila Flor transformadas em verdadeiros rios. Por isso, a câmara vai estudar ao detalhe o plano urbanístico da vila, de forma a perceber o que pode ser corrigido, evitando que algumas casas e garagens se alaguem.
O presidente da câmara, Pedro Lima, diz que é preciso compreender aquilo que pode ser mudado e de que forma pode ser concretizado. “Temos a conjugação desse evento de precipitação intensa coadjuvado por planos urbanísticos deficitários que não têm capacidade de escoamento. Isto carece de intervenção prolongada para que ao intervir agora não se cometam os mesmos erros. Há um ponto aqui muito castigado repetidamente quando há um evento destes, que é a Avenida Vasco da Gama, onde todas as caves ficam inundadas. O município tem obrigação, evidentemente, de resolver a questão mas tem que ver o que foi feito anteriormente e o que se pode fazer agora como capacidade adicional de drenagem para que a água possa passar sem causar danos”.
A chuva intensa e o granizo provocaram grandes estragos em vinhas, em culturas frutícolas e em várias hortas.
Pedro Lima esclareceu que se está agora a fazer o levantamento dos prejuízos, com a ajuda das juntas de freguesia, para depois pedir ajuda ao Governo. E também os danos com que ficaram os caminhos agrícolas preocupam o autarca. “Estamos a fazer o levantamento dos prejuízos que foram causados nos caminhos agrícolas, que também são muitos e avultados, para que possamos, evidentemente, levar isto à tutela e pedir ajuda, tanto para os agricultores como para a recuperação desses caminhos agrícolas. É uma quantidade bastante elevada de trabalho, quando falamos dos caminhos, e há uma necessidade de o fazer o mais rápido possível. A câmara está a pensar em evocar uma excepcionalidade, devido à emergência, e convocar, digamos assim, toda a maquinaria possível. Quanto aos prejuízos dos agricultores, pretendemos pedir uma audiência com quem de direito, com o ministério”.
Além de ter afectado a vila, a chuva de segunda-feira provocou vários estragos e constrangimentos nas aldeias de Vilas Boas e de Meireles. Já o granizo afectou, sobretudo, as aldeias de Seixo de Manhoses e de Nabo.
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