Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz Ano Novo



Feliz Ano Novo! - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5


Bragança - Feira Municipal realiza-se todas as sextas-feiras

A partir do dia 2 de janeiro de 2015, a Feira Municipal de Bragança passa a realizar-se todas as sextas-feiras do mês.
Ao implementar esta alteração, a Câmara Municipal pretende dinamizar e potenciar a realização da Feira Municipal de Bragança, contribuindo para a dinamização económica, social e turística da Cidade.

Antes de tomar a decisão de realizar a Feira às sextas-feiras, em vez de se ter lugar nos dias 3, 12 e 21 de cada mês, o Executivo Municipal teve em consideração a opinião de todos os feirantes e operadores do mercado municipal, que foram inquiridos para o efeito, sendo que a grande maioria transmitiu a sua concordância com a proposta do Município de Bragança.

Foi, também, promovida uma reunião com os comerciantes do centro urbano, na qual manifestaram a sua concordância com esta sugestão, acreditando que a realização da feira municipal a todas as sextas-feiras, criará mais dinâmica na cidade, potenciará a promoção económica e o desenvolvimento dos respetivos negócios.

Os políticos deviam ir a Palaçoulo para uma lição de bem governar

Numa pequena aldeia no interior transmontano exportam-se pipas e facas para os mais longínquos cantos do mundo, não fecham empresas, há oferta de emprego e investimento na expansão de negócios.
A crise não passou ao lado de Palaçoulo, mas o empreendedorismo que fez uma revolução industrial no século XX com actividades artesanais parece ter contornado as dificuldades nacionais.

"Os políticos deviam vir aqui a Palaçoulo tirar um curso de bem governar", diz o presidente da junta de freguesia, Manuel Gonçalves, lamentando que os decisores nacionais não tenham "a noção do que é" esta aldeia raiana do concelho de Miranda do Douro.

Palaçoulo tem menos de 600 habitantes e um dinamismo industrial que superou o isolamento a partir de recursos próprios e que cedo descobriu o caminho das exportações, conseguindo assim aguentar o embate da crise.

Manuel Gonçalves é também empresário, exporta 80 por cento dos pipos que produz na Tacopal para Espanha, América Latina, França, Alemanha e Irlanda do Norte.

Tem dez postos de trabalho, que quer aumentar com um investimento de meio milhão de euros, que está a realizar para a expansão e certificação da tanoaria.

"É nas alturas difíceis que se deve apostar, não é nessas alturas que devemos baixar os braços, porque se os baixarmos é morte certa", diz o empresário, que se dedica também à construção civil.

A maior empresa local de tanoaria, a JM Gonçalves, atingiu o auge da facturação, em 2009, com quatro milhões de euros, mas em 2010 sofreu uma quebra "entre 10 a 12 por cento", consequência da redução no mercado do vinho europeu, que representa 70 por cento das exportações, segundo disse à Lusa um dos sócios, Sérgio Gonçalves.

Seis irmãos gerem a empresa e tiveram de fazer "ajustamentos", reduzindo custos e dispensando cinco trabalhadores a contrato.

Mantêm 39 postos de trabalho e "a empresa e os resultados estáveis", garantiu o sócio, adiantando que, em 2011, já cresceram "três por cento em relação ao ano anterior" e com previsões de "continuar a crescer em 2012".

Os Estados Unidos dão actualmente o maior cliente, que permitiu equilibrar os resultados face à quebra no mercado europeu, onde Espanha lidera as compras desta empresa (40 por cento), que exporta também pipas para Austrália e Nova Zelândia e já vendeu a Singapura.

Na maior fábrica de cutelaria, a FILMAM, as vendas mantêm-se, como os 20 empregados, mas aumentaram os custos, porque os clientes não têm fundo de maneio para 'stocks', o que obriga os vendedores a deslocarem-se mais vezes para conseguir encomendas.

Tal como a maioria das empresas locais, também esta é de base familiar e três irmãos constituem agora a quinta geração de gestores com 17 inovações patenteadas, a mais emblemática das quais uma faca/garfo.

Apostam na investigação própria, de que resultam soluções para a produção, desde maquinaria ao sistema de aquecimento dos 1.500 metros quadrados da fábrica feito à base do serrim (restos de produção) e queimadores "inventados" na casa.

Têm cerca de 150 produtos diferentes e clientes em Espanha, Alemanha, Angola, Moçambique, Suíça, Luxemburgo ou Lituânia.

Francisco Cangueiro é artesão há 32 anos e vive, com a mulher e o filho, "desafogadamente exclusivamente disto": as facas e a talha em madeira.

O preço das suas peças variam, entre cinco e 500 euros", regra geral, e nas que notou alguma quebra foi nas mais baratas, mais procuradas pela classe média.

O artesão garante que "foi pior o ano passado do que este" e tem "a sensação de que o pessoal está a perder um pouco o medo e as coisas estão a recuperar".

A pujança das actividades tradicionais é partilhada por outros ramos de negócio, como o restaurante de António Cangueiro, lotado à hora de almoço, num dia de semana.

"Isto não é nada, ao fim de semana, só com reserva", garantiu à Lusa.

A comprovar o que diz, estão as contas das "entre 100 a 150 refeições diárias" que serve e que no ano passado renderam "167 mil euros".

Tem seis pessoas a trabalhar e precisava de mais duas, que não consegue arranjar.

Todos os produtos que serve no restaurante são produzidos pela família num negócio herança do trisavô, a que acrescentou uma cozinha regional com venda de fumeiros e outros produtos.

Lusa

Alguns Ciganos(?) vindos de Leste não se contentam com pouco, como os nossos...

                          OPINIÃO
alguém poderá andar a brincar com a pobreza lusa e a privar de ajuda quem muito precisa

A informação chegou-me por quem anda «com a mão na massa», que é como quem diz, quem atende os carenciados. Somos um país pobre e a tendência vai ser para vivermos pior se não arregaçarmos as mangas.

A conversa barata da maioria dos políticos e de quase todos os sindicatos, está esgotada, porque agora quem controla o nosso orçamento é Bruxelas. Não há Costas, nem Antónios, ou Coelhos que façam milagres. O milagre tem de ser do trabalho e da produção.

Não faz sentido importarmos mão-de-obra sazonal e nós com uma orda de gente na flor da vida a receber sem trabalhar. Mas, neste Natal houve muita pobreza na nossa envergonhada gente, outra assumida e outra forjada pertencente a redes organizadas de pedintes que vieram de Leste e já auferem por cá o rendimento mínimo.

Por exemplo, na Roménia o rendimento mínimo é de 190 €. O que aqui ganham e o que tiram na pedinchice dá para as «organizações» engrossarem contas nos países deles.

Neste Natal, ao contrário do que eu pensava, os nossos ciganos, em geral, são compreensíveis quando não recebem os cabazes cheios. Alguns, felizmente, não estão muito necessitados.

Mas, os «insuportáveis» vindos de Leste são de uma exigência e grosseria impressionantes, como se estivessem a comprar os artigos que lhes dão. Se são roupas, miram-nas e remiram-nas antes de as aceitarem. Não se lhe aplica o ditado «cavalo dado não se olha o dente». E nos géneros alimentares aceitam-nos com a mesma exigência, o que leva a supor os mais atentos, que alguns dos artigos que lhe são dados, podem ter como destino a venda noutros locais. Era preciso fazer-se alguma coisa, porque alguém poderá andar a brincar com a pobreza lusa e a privar de ajuda quem muito precisa.

Jorge Lage
in:diario.netbila.net

Parque Biológico de Vinhais com lotação esgotada para a passagem de ano

Neste final de ano, há quem escolha a natureza e a biodiversidade do Parque Natural de Montesinho para dar as boas vindas a 2015. O Parque Biológico de Vinhais é dos locais preferidos dos turistas, vindos sobretudo do litoral do país, o que faz com que tenha lotação esgotada há mais de quinze dias.
Além das paisagens, o parque disponibiliza várias actividades relacionadas com a natureza. A directora do Parque, Carla Alves, revela que as actividades relacionadas com a equitação são as mais procuradas pelos turistas. “Todos os turistas, sobretudo com crianças, procuram aulas de equitação, passeios de charrete, os passeios de burro…O Centro Hípico é, sem dúvida, o que mais procuram no Parque. Está com lotação esgotada, com os professores a dar aulas permanentemente”, salienta a responsável. 
Carla Alves não tem dúvidas que as 90 pessoas que estão por estes dias no Parque Biológico dinamizam a economia, não só do concelho de Vinhais, mas também dos concelhos limítrofes. “As pessoas que vêm para aqui, alimentam-se por aqui, vão comprar fumeiro, vão aos supermercados, pastelarias, restaurantes…


A vila, e a própria região, ganham com estas estadias”, considera Carla Alves. Desde que foi criado em 2008, o Parque Biológico tem vindo a aumentar a capacidade de alojamento. 
A directora do Parque revela que estão já a preparar uma novo tipo de acomodação que estará disponível no próximo ano, a pensar nas famílias mais pequenas. “Em 2015 vamos ter casinhas mais pequenas, talvez mais aconchegantes, para famílias mais pequenas”, destaca Carla Alves. Uma noite de estadia nos bungalows do Parque Biológico de Vinhais pode custar entre 70 e 140 euros por noite, consoante a tipologia do alojamento. 
Apesar do frio, dezenas de pessoas escolheram o passar o réveillon em pleno Parque Natural de Montesinho. 

Escrito por Brigantia

Cozinha de autor, inovação e produtos regionais transmontanos no reveillon

Em Trás-os-Montes um dos locais com casa cheia nesta passagem de ano é o restaurante Flor de Sal, em Mirandela. Descrito no “Guia Boa Cama, Boa Mesa” do Expresso, como “um dos restaurantes mais bonitos do País, não só pelo ambiente que o circunda, o rio e a vista para Mirandela, como pela sua arquitectura moderna e arrojada”, este restaurante, com cerca de 10 anos, é conhecido pela cozinha de autor à base de produtos regionais transmontanos.
No menu seleccionado para a passagem de ano, a juntar a estes ingredientes há também um toque de inovação. “Criámos um prato com cogumelos, atum e trufa. A seguir temos uma sopa rica de peixe e mariscos com croutons de azeite e alho. 
O prato de peixe é um taco de robalo, mudamos o acompanhamento porque já estamos cansados de comer couves, grelos e batatas e optámos por um puré de xuxu e gengibre com molho de santurce. 
O prato de carne, para não irmos buscar carnes que não tínhamos na carta, temos um medalhão de vitela com alguma criatividade. com batata souflé e vamos fazer um molho de foie Gras e murgas, que é um cogumelo que há na nossa região nesta época fria”, descre o proprietário do restaurante, João Paulo Carlão. 
Para a sobremesa, as sugestões passam por um crocante de amêndoa, com gelado de castanhas., considera que esta é uma noite especial, por isso merece uma ementa à altura. Uma noite em que muitos estão dispostos a abrir os cordões à bolsa mas que, para garantir casa cheia, foi necessário apostar em ingredientes que garantam que o preço final do jantar de réveillon não assusta a maioria dos clientes. 
Actualmente, o preço do jantar de passagem de ano à beira do Tua varia entre os 65 e os 80 euros, dependendo se está disposto a seguir a carta de vinhos sugerida pela casa.

Escrito por Brigantia

Directora da Residência Calouste Gulbenkian quer renovar a imagem da instituição

Uma imagem “um pouco desgastada e acinzentada”. É assim que a directora da Residência para estudantes Calouste Gulbenkian, em Bragança, descreve a instituição que encontrou quando assumiu o cargo, há dois anos.  Evangelina Bonifácio revela que a sua principal preocupação é proporcionar aos estudantes um ambiente confortável e mais adequado ao século XXI.
“A nível físico, encontrei a instituição com uma imagem um pouco desgastada e acinzentada, não sei se por gosto, se por inércia. O ambiente estético, desde os elementos de decoração às cores, era, na minha opinião, pouco agradável. 
Por outro lado, julgo que devemos assegurar um ambiente confortável e agradável, mais adequado ao tempo actual”, confessa a directota da residência. Fundada há 45 anos, a Residência Calouste Gulbenkian acolhe estudantes de diversas localidades do distrito que escolhem Bragança para prosseguir os seus estudos. 
Na década de 70, chegou a ter mais de 60 residentes. Agora tem 46, mais 16 do que tinha quando Evangelina Bonifácio chegou à instituição. A actual directora afirma que ainda há muito por fazer para conseguir remodelar totalmente a residência. Depois de ter feito algumas obras mais emergentes, como por exemplo substituição dos telhados e das bancadas da cozinha e trabalhos ao nível da pintura e decoração, Evangelina Bonifácio, estabelece agora como prioridade a substituição das portas e janelas. “O mais importante neste momento, seria substituir a caixilharia das portas e janelas, não só por uma questão estética mas também porque o aquecimento se tornaria muito mais eficiente”, sublinha a responsável. 
As mudanças da Residência Calouste Gulbenkian nos últimos 2 anos, a relação com os residentes e o funcionamento da instituição são alguns dos temas abordados por Evangelina Bonifácio, no 5 perguntas desta semana, que pode ouvir hoje aqui na Brigantia, depois das notícias das 17 horas e ler na edição desta semana do Jornal Nordeste. 

Escrito por Brigantia

Autarcas transmontanos devem unir-se aos espanhóis para garantir paragem do TGV na Sanabria

É preciso que os autarcas transmontanos se unam aos espanhóis, de forma a garantir uma paragem do TGV na Puebla de Sanabria. Este foi o repto lançado ontem, em Bragança, por José Rodriguez Ballesteros, representante da Associação de Defesa da Sanabria e Carballeda.
Á margem da apresentação das resoluções do fórum “ Que Posso Fazer Por Trás-os-Montes”, organizado pelo Movimento DART, no mês passado, José Rodriguez Ballesteros apelou aos autarcas que se unam em torno desta paragem, que considera que ainda não está garantida. “O que temos é apenas a palavra da ministra de Fomento mas, não há uma resolução administrativa que diga que vai haver essa paragem. Não temos conhecimento, até à data, que essa obra esteja a ser realizada. 
Recentemente, um eurodeputado afirmou que somos pouca população para ter uma paragem. Por isso, precisamos de unir-nos ao território de Trás os Montes e considerar que essa estação não é apenas da Sanabria, mas deve ser também uma estação internacional, que sirva Trás-os-Montes”, frisa o dirigente associativo. 
José Rodriguez Ballesteros criticou ainda o facto de não existir qualquer transporte público entre a Puebla de Sanabria e Bragança. Na opinião do representante da Associação de Defesa da Sanabria, o mais adequado seria a ligação ferroviária mas, nessa impossibilidade, defende que deveria ser garantido “o mais rápido possível” o transporte de autocarro. 
O presidente do Município de Bragança acredita que a paragem do TGV na Puebla de Sanabria será uma realidade em 2015, afirmando que esse é um dos motivos pelos quais tem reivindicado o melhoramento das acessibilidades a esta vila espanhola. 
O representante da associação espanhola chegou a propor a entrega de um documento ao governo português, que mostre claramente a posição dos autarcas transmontanos em relação à paragem do TGV na Sanabria. Hernâni Dias não considera que esse documento seja essencial já que confia no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. “Até ao momento, não temos indicação nenhuma que essa paragem não seja uma realidade em 2015. Continuamos a acreditar que é verdade e que será, efectivamente, construída. Não é pelo facto de, neste momento, surgir uma pessoa a dizer que isto pode não ser assim, que nós temos de entrar em pânico e dizer que vamos reivindicar tudo outra vez, porque não está nada decidido. Não vamos por aí. As coisas estão clarificadas, estão decididas e nós acreditamos sinceramente naquilo que está feito”, sublinha o autarca. 
Declarações à margem da apresentação das resoluções do fórum organizado no mês passado pelo movimento DART, Defender, Autonomizar e Rejuvenescer Trás-os-Montes. Foram apresentadas 24 resoluções que resumem as principais ideias dos intervenientes no fórum, com vista a travar o despovoamento do interior. Para tentar solucionar este problema, foram ainda apresentadas algumas medidas postas em prática em aldeias montanhosas da Suíça, que corriam o risco de ficar despovoadas. Ideias baseadas na valorização da natureza e tradições rurais, promovendo um turismo sustentável, como alternativa ao turismo de massas. Foram apresentadas por uma imigrante deste país, que pretende mudar-se brevemente para Rio de Onor, e que, após o fórum, enviou uma carta à organização a sugerir a adaptação destas ideias à realidade transmontana. 

Escrito por Brigantia

Quem disse que somos todos iguais perante a lei?

                         OPINIÃO
Entre aquilo que se escreve no artº 13º da Constituição da República e aquilo que se passa diariamente na sociedade portuguesa há um abismo. Se houver uma sondagem séria, credível e extensiva aos cidadãos que só têm deveres e não têm direitos, acerca do tema da equidade social, 90% dos inquiridos responderão que esse conceito foi consagrado na Lei, mas nem pouco mais ou menos se pratica.

As sucessivas prisões que se têm verificado nos últimos tempos vieram alertar a opinião pública para uma chusma de pormenores que escapam à observação da raia miúda, mas que ressaltam para a frente dos olhos, quando alguns desses pormenores, esbarram contra figuras da alta sociedade política, económica ou social. Quem está atento ao que se passa em Portugal conhece as diferenças de tratamento para com João Vale Azevedo, com Oliveira e Costa, com Duarte Lima, com Armando Vara, com Dias Loureiro e, mais recentemente, com José Sócrates. O problema das visitas de luxo entraram no desfile do jet-set diário: guarda reforçada à entrada da Cadeia de Évora, com roulotes por perto, umas com camas para profissionais da imagem e do som, outras com víveres e outros bens essenciais aos romeiros de todas as devoções ideológicas.

Eis senão quando, no último Sábado do ano, surge um imbróglio que as estridentes gazetas, televisões e rádios, repetiram em todos os noticiários do dia. A devolução de um livro mandado a José Sócrates. O país soube então que o Dr António Arnaut tinha enviado um exemplar do livro «Cavalos de Vento», para leitura do seu amigo. Um livro inofensivo, como milhares de tantos outros que são colocados no correio e que às vezes são devolvidos, por insuficiência de franquia, por não declararem o conteúdo, por endereço incompleto, etc. 

A Lusa teve o cuidado de divulgar nessa tarde, uma explicação: «na primeira semana de prisão, o ex-primeiro ministro recebeu entre 40 e 50 encomendas que foram todas para trás, sendo a situação explicada ao recluso. Trata-se do cumprimento de requisitos legais que estabelecem que o recluso identifique, logo de início, quem são as pessoas que autoriza a visitá-lo. Essa listagem é fornecida pelo detido ao responsável da Cadeia. Cada eventual visitante ficará com um cartão para a visita ou entrega de qualquer encomenda». Certamente o ex-dirigente do PS, não conhecia essas regras obrigatórias para todas as cadeias e exigidas a todos os detidos. Entrevistado pela TSF, António Arnaut explodiu, como Mário Soares e António Campos, já haviam reagido, contra a prisão de Sócrates: «o ignorante que fez uma lei arbitrária, contra-natura e miserável deveria ser denunciado». A jornalista da TSF, com plena oportunidade e com toda a serenidade, tentou acalmá-lo: - Senhor Doutor: sabe quem promulgou essa lei a que chama «contra-natura e arbitrária» - Foi José Sócrates em 11 de Abril de 2011, quando era primeiro-ministro, respondeu-lhe a jornalista. - Ai foi!... Vítor Ilharco, representante dos reclusos e Jorge Alves, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, foram, igualmente, entrevistados por essa estação de rádio e todos foram unânimes em que a Lei era absurda, desajustada e irritante. Mas só foi irritante, desajustada e absurda porque dela foi vítima um preso «pesado». E é aqui que se demonstra que a justiça não é igual para com todos os cidadãos, por mais queixumes, pragas e impropérios que os empertigados profiram. As duas cartas que o JN de 29/12 publicou e comentou, de Sócrates para Soares e deste para aquele e a argumentação patética que um terceiro angustiado vomitou, perante as televisões dessa noite, são a prova provada de que eles deitam os foguetes, apanham as canas e, nem assim, têm vergonha de virem acusar Carlos Alexandre e a Procuradora Geral da República. Para seus guarda costas bastaram Noronha Nascimento e Pinto Monteiro, o tal que aceitou um almoço para falar de livros... 

Nada tenho a opor às visitas que foram ou continuam a ser feitas à Cadeia de Évora. A lei moral  aconselha a visitar os enfermos e os presidiários. Pessoalmente sou contra alguns visitantes que, devendo estar calados, acumulam todo o ódio, rancor e fúria, aproveitando-se de uma situação que a Justiça ainda investiga. Fartam-se de dizer que o papel da justiça é agir. Mas quando essa Justiça envolve os seus camaradas, alto lá! A justiça passa, ipso facto, a ter todos os defeitos. 

O teste fizera-se um mês antes. Na semana em que foram presos, nas mesmíssimas condições, altos quadros do Estado por causa dos vistos gold,  houve uma espécie de bebedeira colectiva, a celebrar o pagode contra o poder reinante. O congresso iria ser o triunfo da seriedade, da competência e da superação do ecce homo. Uma semana de ante-gozo, de histerismo, de sobranceria epidérmica. Só que o diabo troca as voltas ao destino de certos seres mortais que julgam ser deuses. E no intervalo de um sono festivo, o feitiço virou-se contra o feiticeiro. Os mesmos bailarinos que protagonizaram o triunfo do Carnaval antecipado, vestiram os trajes do luto que só encontrou desilusão, viuvez e impropérios sociais. Afinal alguns políticos vivem numa galáxia distante. A justiça tem sido madrasta para muita gente que cumpre, respeita e merece ser respeitada. Mas não pode ela  esconder por muito tempo, sempre os mesmos, aqueles que já encobriu tempo a mais e que, ainda não devolveram à sociedade, o que a sociedade teve de retirar aos cidadãos.

Barroso da Fonte
in:diario.netbila.net

Emigração e desemprego diminuem natalidade em Vimioso

Este ano houve uma diminuição de mais de 50 por cento dos bebés a participarem no “Concurso de Fotografia Bebé do Ano”.
O presidente do Município de Vimioso, Jorge Fidalgo explica que apenas contemplaram as famílias que residem permanentemente no concelho. “Nós temos um concelho em que há alguma mobilidade, principalmente de jovens, que umas vezes estão no concelho, outras não. 
Muitas vezes, o júri tinha alguma dificuldade em saber se atribuía ou não os prémios. Fixámos regras mais objectivas e, obviamente, aquilo que pretendemos é que seja dado o prémio àqueles bebés cujos pais vivem ininterruptamente no concelho”, sublinha o autarca. 
Jorge Fidalgo mostra-se, no entanto, preocupado com a baixa taxa de natalidade no concelho, que nos últimos anos se situa, em média nos 25 nascimentos anuais. 
O autarca teme que possa vir a diminuir devido à saída de jovens do concelho e ao desemprego. “As mulheres em idade de ter filhos, que estão no concelho de Vimioso, já têm filhos, por vezes, até mais do que um. Estamos seriamente preocupados porque, temo que o número de nascimentos possa vir a diminuir, o que é muito preocupante. 
Quem fixa as pessoas é o emprego e um emprego com estabilidade, constata Jorge Fidalgo.

in:jornalnordeste.com

Bragança // Um milhão já foi ao teatro

O Teatro Municipal de Bragança (TMB)  assinala este ano uma década de existência.
Ao longo deste tempo por lá já passou perto de um milhão de espetadores e foram apresentados mil espetáculos, em duas mil sessões. 
A taxa de ocupação média é de 78%. “O TMB foi uma aposta ganha, os números falam por si. Se atendermos que esta taxa se faz com a média de utilizador/pagador, isto é um bom número que faz inveja a qualquer um”, explicou Helena Genésio, diretora do Teatro Municipal desde a sua criação. 
Este ano foram apresentados 142 espetáculos, passaram cerca de 26 mil pessoas por aquele espaço.

Nova casa da CERCIMAC vai dar resposta a perto de 90 pessoas

A partir do início do próximo ano, a Cercimac-Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados, em Macedo de Cavaleiros, vai ter mais uma resposta para as pessoas portadoras de deficiência e respetivas famílias.
Trata-se de um ATL para crianças e jovens em idade escolar, dos 6 aos 18 anos, do ensino regular mas que necessitam de apoio. Este projeto, inédito no distrito, venceu uma candidatura ao prémio BPI Capacitar, que permitiu um donativo de 22 mil euros. A nova valência foi anunciada durante a inauguração do novo lar da CERCIMAC, no passado dia 19 de dezembro. Vai ainda ser criado um banco de recursos, onde pais e professores podem requisitar material.
A casa nova da instituição tinha as obras concluídas desde o primeiro trimestre deste ano, mas para poder abrir aguardava a concretização dos acordos  de cooperação com a Segurança Social, assinados naquele dia, altura em que se procedeu à sua inauguração, na qual participou o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho.

Construção da Central de Camionagem de Macedo de Cavaleiros poderá avançar em 2015

O orçamento do Município de Macedo de Cavaleiros para o próximo ano conta com menos um milhão de euros do que este ano. Ainda assim o presidente do Município garante que vão ser realizadas obras como a construção do terminal rodoviário e a Base de Apoio Logístico.
Um orçamento “transparente e realista”. É assim que Duarte Moreno, presidente do município de Macedo de Cavaleiros descreve o orçamento de 17 milhões 500 mil euros para o ano 2015. 
No ano novo há menos um milhão disponível em relação ao ano passado, mas tudo o que está delineado será para cumprir, assegura Duarte Moreno. “O orçamento de 2014 tinha 1 milhão a mais, cerca de 18 milhões. 
Este orçamento tem 17 milhões e 500 mil. A diferença não é significativa. Nós tentamos que este orçamento seja transparente, real. Cortámos muitos projetos. que existiam do anterior orçamento. Limpámos algumas partes, e queremos dizer às pessoas que aquilo que está no orçamento é para concretizar. Essa concretização é a nossa transparência”, sublinha o autarca. 
A Base de Apoio Logístico, a segunda em todo país, e a Pista de Condução Defensiva, projecto pioneiro, têm destinados 400 mil euros por parte do município. Outras obras há em cima da mesa, revela Duarte Moreno. “Existem mais projetos que a Câmara Municipal quer executar. Por exemplo, a paragem de autocarros prevista para 2015, situação que ainda estamos a estudar o espaço. E temos também o largo dos combatentes que queremos concretizar”, acrescenta o responsável. 
Do Plano e Orçamento de 2015 do Município macedense fazem parte a construção do terminal rodoviário e da finalização da obra do Largo dos Combatentes. 

Escrito por Onda Livre (CIR)

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Transmontanos recebem o frio com "boas vindas"

No interior norte há já alguns dias que os termómetros registam temperaturas negativas, por isso os cuidados e alertas são redobrados.


Tradições transmontanas voltam a sair às aldeias

Algumas figuras associadas às tradições ancestrais do Solstício de Inverno na região transmontana, que tinham caído no esquecimento há um século, estão a ser recuperadas por investigadores da área, apoiados pelas populações e pelas autarquias.


Feira Mensal de Freixo de Espada à Cinta - ALTERAÇÕES

A todos os munícipes e demais interessados informa-se que a Feira Mensal da Vila de Freixo de Espada à Cinta passará a ser no segundo sábado de cada mês.
Mais se informa que a nova localização da feira será no espaço da Rotunda atrás da Câmara, Avenida Combatentes do Ultramar e atrás do Auditório Municipal.

Assim, o calendário será:

2015
10 de JANEIRO
14 de FEVEREIRO
14 de MARÇO
11 de ABRIL
09 de MAIO
13 de JUNHO
11 de JULHO
05 de AGOSTO (Feirinha)
12 de SETEMBRO
10 de OUTUBRO
14 de NOVEMBRO
12 de DEZEMBRO

Bamos a cantar ls Reis

Com o intuito de manter viva a tradição do “Cantar ls Reis”, a Câmara Municipal de Miranda do Douro realiza no dia 10 de Janeiro, às 21 horas, no Pavilhão Multiusos de Sendim mais um Encontro intitulado “Bamos a cantar ls Reis”.
As inscrições podem ser entregues até ao próximo dia 07 de Janeiro no GAP (Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara Municipal), Balcão Único, Posto de Turismo ou através do email, geral@cm-mdouro.pt.
REGULAMENTO

Seminário “Planalto Mirandês 2020 – Desafios e Oportunidades para a Agricultura”

Realiza-se no próximo dia 9 de janeiro, a partir das 9 horas, no Mini Auditório de Miranda do Douro, o seminário “Planalto Mirandês 2020 – Desafios e Oportunidades para a Agricultura”.
Este é um seminário, organizado pela Câmara Municipal de Miranda do Douro e Associação de Agricultores do Planalto Mirandês e tem como objetivo informar os interessados sobre os apoios para o setor agrícola para o período 2014– 2020.
Ao longo da jornada vão estar presentes diversos agentes diretamente envolvidos na negociação com a União Europeia e na implementação dos diferentes programas a nível nacional.
As inscrições devem ser entregues até ao dia 6 de janeiro, no  Gabinete de Apoio a Agricultor e Empreendedor ou através do email, gaae@cm-mdouro.pt.
FICHA DE INSCRIÇÃO

Cantar dos Reis 2015 - Carrazeda de Ansiães

XXIX Encontro Venatório do Nordeste Transmontano

Cantares dos Reis 2015 - Mogadouro


Ligação aérea Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão começa em junho de 2015

Governo vai subsidiar ligação aérea intracontinental que vai unir Bragança a Portimão, passando por Vila Real, Viseu e Cascais pelo caminho. Projeto vai custar 7,8 milhões e concurso já foi aberto.
Na véspera de Natal, a Comissão Europeia divulgou o concurso público internacional para encontrar uma companhia aérea que faça a ligação entre Bragança e Portimão, passando por Vila Real, Viseu e Cascais e cujos voos têm que estar a funcionar no início de junho do próximo ano. O Governo vai gastar quase 8 milhões de euros para subsidiar esta rota e justifica esta medida, tomada há duas semanas em Conselho de Ministros, “como um fator da maior relevância para a promoção da coesão social e territorial em Portugal”.

No comunicado do Conselho de Ministros, o Executivo alegou “que subsistem dificuldades de acessibilidade no modo terrestre nas ligações de e para Bragança, Vila Real e Viseu, inexistindo uma alternativa de transporte – quer rodoviário, quer ferroviário” para lançar esta medida e, em resposta ao Observador sobre estes fundamentos, fonte oficial do Ministério da Economia alegou que estes “pontos mais extremos do país” estão “não só afastados entre si, como apartados dos centros urbanos e metropolitanos”.

Assim, este investimento de 7,8 milhões de euros vai servir, segundo o ministério, para “garantir a existência de um serviço aéreo regular satisfazendo padrões adequados de continuidade, regularidade, pontualidade, qualidade, quantidade, preços (tarifas e taxas aeroportuárias a preços mais vantajosos para os passageiros) e uma maior oferta de destinos” face ao serviço que fazia ligação entre Bragança e Lisboa. Esta rota existiu durante 15 anos e foi suspensa em novembro de 2012.

Na altura, o Governo deixou de subsidiar a empresa que mantinha a ligação aérea entre as duas cidades, que fazia também escala em Vila Real, alegando que Bruxelas não permitia a continuação deste apoio. Ainda de acordo com explicações do Governo ao Observador, a suspensão da ligação Lisboa-Bragança aconteceu porque os pressupostos de serviço público que sustentavam “ficaram esbatidos com a construção da auto-estrada transmontana, não permitindo manter uma ligação aérea entre estas regiões nos termos que até então vinham sendo prestados”.

Agora, com o alargamento a sul (Portimão), esta nova ligação vai permitir “o transporte aéreo aos cidadãos do Norte, Centro e Sul do País em tempo e conforto” e “não faz escala em nenhum aeroporto internacional permitindo com isso uma poupança significativa de custos que podem ser distribuídos por uma maior número de utilizadores daquele serviço”. Fará, no entanto, escala em aeródromos de Cascais e Viseu – também uma novidade neste tipo de serviços.

Esta medida já estava prevista no documento que definiu o Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas para o horizonte 2014 -2020 (PETI 3+), assinado pelo ministro Pires de Lima e pelo secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro em abril deste ano, embora ainda não estivesse definida a rota intracontinental nessa altura.

in:observador.pt

ESACT de Mirandela vai ter centro de investigação no valor de 1 milhão de euros

A Escola Superior de Mirandela vai ter um Centro de Investigação nas áreas da Comunicação e Turismo. As novas instalações, deverão estar prontas a tempo de receber os alunos no próximo ano lectivo.
Luís Pires, director da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo, acredita que este centro vai significar uma evolução para a instituição. “Vai ser um centro que permita ao mesmo tempo fazer investigação e transferir esta investigação para as empresas e para as comunidades locais. Só assim conseguimos evoluir”, explica Luís Pires. 
Os vários laboratórios vão dispor de equipamentos de audiovisual, multimédia, som e de captura de movimentos, o que representa um investimento de cerca de um milhão de euros. Sobrinho Teixeira, presidente do Instituto Politécnico de Bragança, está convicto de que as novas condições físicas da EsACT vão permitir a afirmação da instituição como uma escola de referência. “Acho que esta Escola tem agora uma possibilidade de afirmação muito forte, como uma Escola de referência e disponível para acolherem, não só alunos, mas também profissionais dessas áreas que possam utilizar esses laboratórios”, considera Sobrinho Teixeira. 
O crescimento do número de alunos poderá estar também associado ao aumento da oferta formativa. 
O IPB já propôs novos cursos de comunicação e mestrados na área de turismo. 

Escrito por Brigantia

ENDA vai realizar-se pela primeira vez em Bragança

Bragança vai acolher, pela primeira vez, o Encontro Nacional de Dirigentes Associativos, que reúne representantes de todas as associações de estudantes de Ensino Superior do país. 
O ENDA funciona como fórum de discussão e análise das posições dos estudantes em relação a questões sociais, nomeadamente no que diz respeito a matérias sobre Ensino Superior e Política Educativa. 
O presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Bragança explica que a organização do ENDA era um dos objectivos para este mandato. “Soubemos que nunca se realizou em Bragança. Era um desafio também desta direcção, visto que assumimos o compromisso de, este ano, estarmos mais virados para a Política Educativa. Acho que estamos à altura do desafio”, salienta o representante dos estudantes do IPB. 
O ENDA reúne trimestralmente. O último encontro decorreu em Coimbra nos dias 20 e 21 deste mês. 
Ricardo Pinto realça que nestes encontros são debatidos assuntos importantes relacionados com o Ensino Superior e cuja discussão deve partir dos estudantes que conhecem bem essa realidade. “É onde se discutem muitas moções, que depois irão ser entregues à Secretaria de Estado. 
No último ENDA foram discutidas questões como o financiamento das instituições de ensino superior, a acção social, o abandono escolar e o acesso ao Ensino Superior. Enquanto dirigentes associativos, conhecemos uma realidade que o governo não conhece porque estamos todos os dias nas escolas, ao lado destes problemas”, sublinha Ricardo Pinto. 
O Encontro Nacional de Dirigentes Associativos vai decorrer em Bragança nos dias 14 e 15 de Março. Espera-se a presença de mais de 200 pessoas, representantes de cerca 65 associações e federações académicas. 

Escrito por Brigantia

Jogo Solidário junta Pizzi e Arnaldo Pereira

Pizzi e Arnaldo Pereira foram as estrelas do jogo solidário, organizado pela Escola de Futsal Arnaldo Pereira e Cruz Vermelha, que atraiu ao Pavilhão Municipal de Bragança, na passada sexta-feira, mais de 600 pessoas.
O jogador do SL Benfica e o capitão da Selecção Nacional de Futsal, ambos naturais de Bragança, apadrinharam pelo terceiro ano consecutivo a causa, que teve como prepósito a luta contra a fome.
Numa altura em que as pessoas estão mais disponíveis para ajudar responderam em massa ao apelo dos dois atletas e contribuíram para que cerca de 150 famílias do concelho de Bragança tenham um início de ano mais feliz. “Estamos a viver um momento mau em termos financeiros em Portugal e é sempre importante ajudar quem mais precisa. Acredito que o facto de eu e o Arnaldo sermos duas caras conhecidas trouxe mais gente ao pavilhão e ainda bem. Aqui o resultado não é importante. O mais importante é estarmos juntos na luta contra a fome”, refere Pizzi.
A mesma opinião é partilhada por Arnaldo Pereira. “É uma causa importante. O facto de sermos dois atletas da terra faz, sem dúvida, com que mais pessoas se juntem à iniciativa”, acrescenta o “Expresso de Bragança”, alcunha que ganhou no futsal. 
Os dois jogadores não jogaram sozinhos, óbvio. Mário Freitas, jogador do Fundão natural de Mogadouro, marcou presença mais um ano e realça a importância de haver mais iniciativas solidárias. “É extremamente importante ajudar quem mais necessita. Seria importante que houvesse mais iniciativas destas aqui e noutras localidades”, destaca.
A Pizzi, Arnaldo Pereira e Mário Freitas juntaram-se vários jogadores do campeonato distrital. Armando, Ice, Adolfo, Litcha, Michel ou Genê, todos do Vimioso, integraram a equipa dos amigos do Pizzi. Quanto a Marco Ferreira, antigo jogador do Benfica e do F.C.Porto, alinhou pelos amigos do Arnaldo Pereira.
Carlos Santos, presidente da Escola Arnaldo Pereira, aplaude a disponibilidade de Pizzi e Arnaldo Pereira para colaborar na iniciativa. “São dois atletas brigantinos, um capitão da Selecção Nacional de Futsal e outro jogador do Benfica, e juntamos o útil ao agradável. Eles também estão sempre disponíveis. Esta é a única altura para eles estarem aqui face aos compromissos profissionais”, destaca.
Quem assistiu à partida trocou o bilhete de entrada por um bem alimentar, um brinquedo ou até mesmo roupa. Mas este ano a organização também promoveu uma campanha junto do comércio local. “Esta edição vendeu-se a Bola Solidária. Fizemos um périplo pelos comerciantes da cidade para angariar algum dinheiro e foi extraordinário”, conclui Fernando Freixo, responsável da Cruz Vermelha de Bragança.

in:jornalnordeste.com

Produção de castanha diminuiu para metade nos últimos nove anos

Equipa de investigadores da UTAD e IPB usou drone para fazer rastreio à produção na região
As produções de castanha de Denominação de Origem Protegida da Terra Fria, no concelho de Vinhais, e da Padrela, no concelho de Valpaços, sofreram quebras que rondam os 50 por cento, nos últimos nove anos. Esta é a conclusão de um estudo de três investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, e um investigador do Instituto Politécnico de Bragança que, com recurso a um drone, captaram imagens destas duas importantes zonas de produção de castanha, comparando-as com fotografias aéreas tiradas em 2006. 
Luís Martins, investigador da UTAD, explica que, apesar desta perda de castanheiros devido sobretudo a doenças como o cancro e a tinta, há também um aumento das novas plantações nestas zonas. “Tanto na zona de Vinhais como na zona da Padrela registaram-se cerca de 50 por cento de perdas. Mas também verificamos que houve, apesar dessas perdas, um grande interesse na cultura e um investimento em novas plantações. Em Valpaços verificamos que houve um acréscimo de cerca de 20 por cento de novas plantações e em Vinhais cerca de 29 por cento”, revela Luís Martins.

in:jornalnordeste.com

Armandinho da Sobreda encontrado são e salvo

Já foi encontrado, são e salvo, o homem que estava desaparecido no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Armandinho da Sobreda, é assim conhecido, estaria no Lar de Izeda, onde foi acolhido e alimentado.

Segundo fontes da família, uma funcionária terá ouvido a informação sobre o desaparecimento na rádio, e de imediato alertou os familiares.

O homem, que sofre de doença mental, estará neste momento a regressar a casa da irmã, onde normalmente reside, em Paradinha de Besteiros.

Saiu de casa sexta feira à tarde, mas só sábado à hora do almoço é que lhe perderam o rasto, na aldeia de Morais.

Terminou em bem a história do homem de 59 anos, que esteve em parte incerta quase 3 dias.

Escrito por ONDA LIVRE

Um orçamento “transparente” e “realista” para 2015

Um orçamento transparente e realista.

É assim que Duarte Moreno, presidente do município de Macedo de Cavaleiros descreve o orçamento de 17 milhões 500 mil euros para o ano 2015.

No ano novo há menos um milhão disponível em relação ao ano passado, fruto de uma “limpeza” nos projetos. Tudo que está delineado será para cumprir, assegura Duarte Moreno.

“O orçamento de 2014 tinha 1 milhão a mais, portanto tinha cerca de 18 milhões e este orçamento tem 17 milhões e 500 mil, portanto a diferença não é significativa nós tentamos que este orçamento seja transparente, real não damos com os projetos de 1 euro que aqui vinham definidos. Cortamos muitos projetos que existiam do anterior orçamento que vinham já do passado, limpamos essa parte e queremos dizer às pessoas que aquilo que está no orçamento é para concretizar e essa concretização é a nossa transparência. Queremos também fazer outras coisas mas isso para o ano se tivermos fundos disponíveis e daremos a conhecer às pessoas o que realmente é a nossa vontade.”

A Base de Apoio Logístico, a segunda em todo país, e a Pista de Condução Defensiva, projeto pioneiro, têm destinados 400 mil euros por parte do município.

Outras obras há em cima da mesa, revela Duarte Moreno.

“Existem mais projetos que a Câmara Municipal quer executar por exemplo a paragem de autocarros prevista para 2015, situação que ainda estamos a estudar o espaço e temos também o largo dos combatentes que queremos concretizar.”

Algumas previsões do Plano e Orçamento de 2015 do município macedense, com a construção do terminal rodoviário e da finalização da obra do Largo dos Combatentes.

Escrito por ONDA LIVRE

Ciclo de Concertos «Do Advento ao Natal» : Sé de Miranda do Douro e Lamego acolhem iniciativa cultural

Com os concertos do Coro da Concatedral de Miranda do Douro e Coro da EB Miranda do Douro e Quinteto Reis, na Concatedral de Miranda (domingo, dia 4, 15h00) e do Coro e da Orquestra de Câmara da Academia de Música Valentim Moreira de Sá, na Sé de Lamego (domingo, dia 18, 15h30), terá continuidade o Ciclo de Concertos «do Advento ao Natal na Rota das Catedrais».

A iniciativa da Direção Regional de Cultura do Norte decorre nas sete cidades onde se situam as Sés do Norte de Portugal. 

Trata-se de uma ação imaterial integrada na Rota das Catedrais do Norte de Portugal, operação financiada pelo ON.2 – O Novo Norte, e consiste na primeira iniciativa de índole cultural a decorrer nas Sés no âmbito de um plano de intervenção mais alargado. 

Com uma programação adequada à quadra festiva e aos espaços catedralícios, o Ciclo de Concertos visa envolver públicos locais diversificados estimulando a sua participação ativa na proteção e valorização das Catedrais. 

A entrada nos concertos é gratuita, mas sujeita à capacidade de lotação dos espaços. É obrigatória a apresentação de convites que podem ser levantados nas respetivas Igrejas, Cabidos, Câmaras Municipais e junto dos grupos que atuam nos concertos. 

Para além da recuperação patrimonial de bens imóveis e móveis, com intervenções já a decorrer em Miranda do Douro, Lamego, Braga e Vila Real, o projeto Rota das Catedrais contempla uma vertente de investimento que procura estimular o turismo cultural, através da interpretação do património e significado dos lugares, dinamização da oferta cultural nos seus espaços e promoção da Rota e de cada um dos seus pólos. 

Assim, para além do Ciclo de Concertos que agora irá iniciar-se, estão ainda previstas exposições e instalações itinerantes bem como um ciclo de teatro, para além da criação de novos suportes de comunicação que estimulem a visita em rede às sete catedrais que integram o projeto.

in:noticiasdonordeste.pt

Museu da Terra de Miranda recupera na passagem de ano tradição do "enterro do velho"

A noite de passagem de ano em Miranda do Douro vai ser assinalada com a reintrodução do "enterro do ano velho", uma tradição solsticial perdida há mais de uma década, disse hoje fonte ligada à iniciativa.

O iniciativa parte do Museu da Terra de Miranda (MTM) que promoveu um encontro prévio, para acerto de detalhes, com um grupo de pessoas da comunidade, algumas das quais participaram nas antigas representações.

Em declarações à agência Lusa, a diretora do MTM, Celina Pinto, explicou a simbologia do ritual: "O ano velho é personificado por uma figura masculina, velha, mal vestida, apresentando-se com a roupa suja e desgastada, descabelado, com os sapatos rotos, resultado do percurso percorrido ao longo do ano e que agora culmina".

"O ano velho representa o fim e o ano novo representa o começo enquadrando o eterno retorno do universo", acrescentou.

Segundo a responsável, é objetivo do MTM continuar a recuperar e revitalizar tradições, mas sempre em articulação com as comunidades.

"A consciência da importância das tradições deve partir das instituições, mas sem o apoio das pessoas das comunidades nada se consegue, pois são eles as protagonistas de todo e qualquer tradição e manifestação cultural material e imaterial", declarou.

No "enterro do velho" marcarão presença alguns elementos da filarmónica local, para tocar a marcha fúnebre, um mestre para as exéquias do enterro, e quatro homens para carregar a "padiola" que transporta o "velho".

FYP // JGJ
Lusa/fim

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Homem desaparecido desde o dia de Natal

Um homem com cerca de 60 anos está desaparecido desde o dia de Natal da localidade de Paradinha da Sobreda, no concelho de Macedo de Cavaleiros. 
Apesar de ter saído de casa no dia de Natal, o homem, conhecido por “Armandinho da Sobreda” foi visto na Sexta-feira e no Sábado em localidades próximas.  
Luísa Lázaro, sobrinha do desaparecido, conta que o homem, portador de deficiência, saía de casa frequentemente e caminhava até aldeias vizinhas. Ontem os familiares procuram-no sem sucesso, o que levou a alertar as autoridades para o seu desaparecimento. “Ele saiu de casa dos meus pais, na Paradinha, no dia de Natal à noite. Foi visto em Chacim no dia 26 e em Gralhós no dia 27.  A partir daí não temos mais nenhuma informação. Ontem decidimos ir à procura dele, percorremos várias aldeias, contactei pelo menos 30 localidades mas ninguém o viu, conta a familiar do desaparecido. 
Na altura do desaparecimento, Armando Lázaro vestia calças de ganga azuis, camisola castanha e calçava botas castanhas. 
As autoridades e familiares estão à procura do homem e apelam à comunicação de quem saiba do seu paradeiro. 

Escrito por Brigantia

O último dia da XV edição da Feira de Artes e Ofícios contou com o festival de folclore, o concurso de doçaria da castanha e o concerto dos D.A.M.A

A escola superior de comunicação, administração e turismo do Instituto Politécnico de Bragança sediada em Mirandela vai ter um novo espaço

Personagens do Solstício de Inverno reaparecem em Trás-os-Montes

O nordeste transmontano vive, nesta altura do ano, um período "mágico" com as festas dos mascarados que saem à rua durante 12 dias.
Algumas figuras associadas às "tradições ancestrais" do Solstício de Inverno na região transmontana, que tinham caído no esquecimento há um século, estão a ser recuperadas por investigadores da área, apoiados pelas populações e pelas autarquias.

"As populações começam a ganhar cada vez mais consciência da riqueza das suas tradições e, assim, começam a lançar figuras e mascarados que já estavam esquecidos há cerca de uma centena de anos", disse à agência Lusa o investigador Antero Neto.

Regista-se, por exemplo, o relançamento na aldeia de São Pedro da Silva, concelho de Miranda do Douro, do "Bielho e la Galdrapa" – expressão em idioma mirandês que, traduzida para português, significa "o Velho e a Galderia".

Já na aldeia de Valverde, esta no concelho de Mogadouro, foi apresentado o Careto e o Velho.

Para o próximo ano está prometido o lançamento das figuras "Mascarão e Mascarinha", na aldeia de Vilarinhos dos Galegos, também no concelho de Mogadouro.

Segundo o presidente da câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães, estes rituais do Solstício de Inverno na região, enriquecidos com as figuras entretanto recuperadas ou em vias de recuperação, imprimem uma nova dinâmica turística e cultural ao concelho.

"Temos de nos preocupar com valorização deste tipo de tradições. O património imaterial do concelho de Mogadouro é riquíssimo e, por isso, temos de o preservar", frisou o autarca.

O nordeste transmontano vive, nesta altura do ano, um período "mágico" com as festas dos mascarados que saem à rua durante 12 dias e que deixam investigadores intrigados e populações numa espécie de alvoroço.

"Estes rituais do solstício de inverno são manifestações populares, onde se juntam o sagrado e o profano, as duas principais componentes destes actos festivos que surgem de forma muito ‘sui generis’. São rituais diferenciados de aldeia para aldeia", explicou à agência Lusa o presidente da Academia da Máscara Ibérica, António Tiza.

Segundo o investigador, estes rituais, envolvendo figuras "demónicas e pantomineiras mascaradas", encarnam ritos de "fecundidade e abundância".

Na vertente sagrada, alguns dos cultos são dedicados aos santos, outros a Jesus Cristo, no seu nascimento e na adoração pelos reis Magos.

Com um cariz mais pagão, são celebrados rituais semelhantes em honra dos deuses, do sol à natureza, tudo num espaço único, que é a rua ou a praça pública.

O Carocho de Constantim e a Velha de Vila Chã (Miranda do Douro), os Velhos em Bruçó, o Farandulo de Tó ou o Chocalheiro de Bemposta (Mogadouro), bem como os Caretos (Podense), são apenas alguns dos rituais "ainda carregados da sua pureza original", que até ao dia de Reis animam as agora gélidas terras transmontanas.

"Estes rituais chegaram aos nossos tempos carregados de simbologia, embora no passado tenham sido perseguidos pela Igreja, chegando mesmo a serem proibidos em algumas localidades. A vontade popular falou mais alto e continuam a animar a quadra natalícia transmontana", explicou António Tiza.

"Únicos em território nacional", estes rituais despertam cada vez mais a atenção de investigadores de Espanha, França, Inglaterra e outros países europeus que, ano após ano, se deslocam às aldeias nordestinas para perceberem o significado de tais manifestações de raiz popular.

"No entanto, houve aldeias que as deixaram cair estes rituais no esquecimento. Agora, com base em testemunhos escritos, tenta-se reanimar um legado que faz parte da herança da presença das comunidades celtas na região transmontana", frisou Antero Neto.

Se no passado estas festividades estavam "estritamente" reservadas aos homens, com o despovoamento do Interior, as populações começaram a introduzir algumas mudanças nos rituais para os manter vivos, pelo que as mulheres começam a ocupar um lugar de destaque.

in:publico.pt

AJAM vai comemorar 10 anos com 10 iniciativas

É assim que a AJAM (Associação dos Jovens Artistas Macedenses) assinala 10 anos de existência.

Ontem, começaram as comemorações, com a Gala de Natal.

Em 2015, continua-se a festejar este aniversário, segundo conta o presidente da associação, João Cardoso.

 Para além da música, houve um jantar convívio, que juntou antigos elementos da AJAM.

Alguns desses elementos, continuam a participar esporadicamente nas atividades da associação, que tem um elenco fixo de 12 atores amadores.

Por isso João Cardoso diz que estes 10 anos significam trabalho em conjunto e espírito de união.

10 iniciativas, ao longo do ano de 2015, para assinalar 10 anos de existência – é assim que a AJAM vai comemorar uma década de vida.

Escrito por ONDA LIVRE

Nasceu a Associação dos Caretos de Parada de Infanções

Foi juridicamente constituída a Associação dos Caretos de Parada de Infanções. O ato ocorreu no âmbito das atividades inseridas na VII Feira de Artesanato e Produtos Regionais de Parada, que decorreu entre os dias 26 e 28 de dezembro.
Embora tivesse existência informal, ao assumir uma constituição mais formal, a Associação vai poder desenvolver um trabalho mais intenso na promoção da cultura e tradições do solstício de inverno.

O Presidente da União de Freguesias de Parada e Faílde, António Pires, manifestou o seu contentamento pela constituição desta Associação, frisando que a União da Junta de Freguesia colocaria todo o seu empenho e disponibilidade na promoção das ações a desenvolver por aquela.

Francisco Figueiredo, Presidente da Direção, enalteceu o trabalho que pode vir a ser feito na promoção dos Caretos, salientando que há a intenção de realizar, em 2015, um evento, em que a população será convidada a participar, com o objetivo de reforçar a promoção das tradições e festas de Parada.

Hernâni Dias, Presidente da Câmara Municipal, presente nesta cerimónia, salientou o trabalho dos Mordomos e membro da Associação agora constituída na preservação da identidade e tradições.

Referiu, ainda, a colaboração que já existia com a Câmara Municipal, na promoção destas tradições de inverno, dando como exemplo a deslocação, recente, a Pavillons Sous Bois.

Dirigindo-se aos emigrantes presentes, o autarca designou-os como Embaixadores da cultura e tradições.

in:cm-braganca.pt

Mirandela aposta na animação de rua, decoração de Natal e música para assinalar a época festiva