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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Bracelete

Museu: Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário: 1262
Supercategoria: Arqueologia
Categoria: Adereços (e objectos de adorno)
Denominação: Bracelete Título: Bracelete
Autor: Desconhecido
Datação: Desconhecido
Matéria: Bronze.
Dimensões (cm): diâmetro: 6,5; 
Descrição: Bracelete, em bronze fundido, de aro circular aberto com decoração incisa no perímetro exterior com linhas e pontos incisos nas zonas altas do relevo e num dos terminais, com as extremidades ligeiramente afastadas. Provavelmente infantil.
Incorporação: Outro - Fundo Antigo do Museu
Proveniência: Deilão.

Direção Geral do Património Cultural

Sacho/Enxada

Museu: Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário: 1261
Supercategoria: Arqueologia
Categoria: Instrumentos e utensílios
Denominação: Sacho / Enxada
Título: Sacho / Enxada
Autor: Desconhecido
Datação: Desconhecido
Matéria: Ferro.
Dimensões (cm): largura: 24,5; espessura: 36; comprimento: 20; 
Descrição: Sacho (Enxada) em ferro constituído por duas peças: uma lâmina arqueada de secção rectangular e presa por três cravos a uma extremidade do cabo, em forma de V, sendo depois espalmado e enrrolado para encaixe do cabo. Tem um pequeno orifício na extremidade para segurar o cabo. 
Incorporação: Outro - Fundo Antigo do Museu
Proveniência: Desconhecido.

Direção Geral do Património Cultural

Politécnico de Bragança. Ninguém vai entrar com nota negativa no exame nacional

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) rejeitou hoje qualquer intenção de facilitismo na proposta do Conselho Coordenador, sustentado que ninguém entrará com nota negativa e que se pretende valorizar todo o percurso escolar do aluno.
Sobrinho Teixeira votou favoravelmente a proposta do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) para que o ingresso nestas instituições não dependa apenas da aprovação no exame nacional, o que levou ao abandono deste organismo dos politécnicos de Lisboa, Porto e Coimbra.

"Ninguém vai entrar com nota negativa no exame nacional", enfatizou o presidente do IPB, em declarações à Lusa, vincando que a intenção é que "seja contabilizado todo o percurso escolar de 12 anos conjugado com uma percentagem do exame nacional".

Para Sobrinho Teixeira, a proposta apresentada dia 13 ao Governo vem de encontro ao que é defendido por vários setores, que "o percurso escolar dos alunos está muito mais ligado ao seu desempenho académico durante os 12 anos do que ao exame".

Para este dirigente, aqueles que põem em causa esta proposta transmitem a ideia de que o país tem "uma data de professores do secundário e do básico que são perfeitamente incompetentes, que estão a falsear notas e que estão a falsear aquilo que é o percurso académico dos alunos e que tudo o que determina a sua realidade é apenas um exame de hora e meia".

"E eu acho que isso é muito pobre para um país. É um país que não confia no seu sistema de ensino", acrescentou.

Sobrinho Teixeira lembrou que o país está já a sentir falta de engenheiros e técnicos e "há uma série de jovens que gostariam de ingressar no Ensino Superior, que têm capacidade e não conseguem, porque aquilo que foi o seu percurso de doze anos depois não é condizente com aquilo que é a avaliação de hora e meia".

O que o CCISP defende, segundo o presidente do IPB, é que "não deve ser só o exame a determinar tudo, mas deve entrar com uma percentagem para gerir uma uniformização de critérios a nível nacional".

A proposta do CCISP foi aprovada com 11 votos a favor e quatro contra, nomeadamente dos politécnicos de Lisboa, Porto e Coimbra que enviaram uma carta ao presidente a anunciar a sua desvinculação.

O presidente do politécnico revelou que os três politécnicos em causa "expressaram que estão de acordo com a proposta e acham que é uma boa proposta, não estão de acordo é que seja apenas feita para o sistema de Ensino Superior Politécnico".

Sobrinho Teixeira defendeu que o CCISP "apenas pode fazer propostas para o sistema politécnico" e afirmou que "não se sabe se o CRUP vai ou não avançar uma posição semelhante".

O presidente do IPB rejeitou ainda que a proposta vá aprofundar a diferenciação entre universidade e politécnicos e lembrou que já existem diferenças no acesso, concretamente com os jovens que frequentam cursos de especialização tecnológica ou os novos diplomas de técnicos superior profissional que podem prosseguir os estudos nos politécnicos com um exame interno e têm de fazer específicas para as universidades.

Relativamente à posição dos três maiores politécnicos do país, Sobrinho Teixeira, afirmou que "fruto da densidade populacional têm realidades e perspetivas nem sempre coincidentes com o resto das instituições" e isso "já vinha sendo palpável nas discussões sobre o roçamento e a forma como o orçamento seria distribuído e sobre as missões das instituições em relação às regiões".

Lusa

Homem anda três quilómetros em contramão na A4

Ontem, um carro andou cerca de três quilómetros em contramão na A4, junto à saída de Podence, no sentido Macedo de Cavaleiros-Bragança.

O veículo, de matrícula francesa e conduzido por um homem, ter-se-á cruzado com mais automobilistas, que o tentaram alertar para o facto de estar a circular em sentido contrário, mas sem sucesso.

Três quilómetros depois, um reboque terá ajudado o condutor, na casa dos 60 anos e que parecia transtornado, a colocar o carro no sentido de marcha correto.

Apesar da situação de perigo, não há acidentes ou feridos a lamentar.

O momento foi captado por um repórter de imagem da RTP1, que divulgou o caso.

Escrito por ONDA LIVRE

PSD de Vinhais acusa Américo Pereira de querer abandonar a presidência da Câmara

O PSD de Vinhais acusa o presidente da Câmara, do PS, que quebra de lealdade com a população do concelho. Em causa está uma alegada candidatura de Américo Pereira a vogal executivo da Comissão Directiva do Programa Operacional Regional do Norte, para o qual foi eleito o ex-presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.

O presidente da Concelhia do PSD de Vinhais, Carlos Almendra, diz que é lamentável que o actual presidente de Câmara queira deixar o cargo ao fim de um ano e meio quando foi eleito por um período de quatro anos.

O PSD questiona ainda porque é que Américo Pereira quer deixar a Câmara de Vinhais antes de terminar o mandato.

Contactado o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira, disse apenas que não se propôs para cargo nenhum.

Informação CIR (Rádio Brigantia)

“António Dacosta 1914/2014”, exposição de pintura patente no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais em Bragança

Assinalando o centenário do nascimento de António Dacosta (1914-1990), esta exposição procura dar uma imagem de conjunto da obra deste artista juntando obras inéditas e menos conhecidas. 

Combina núcleos perfeitamente demarcados no tempo, o Surrealista dos anos 40, ou os recomeços de 80, com outros em que diferentes tempos se cruzam. A exposição terá uma introdução evocativa da estação do Metro do Cais do Sodré, última obra pública de Dacosta, bem como um núcleo documental.

No seu conjunto a exposição é uma combinação entre núcleos perfeitamente demarcados no tempo (o Surrealista de 1939-1942), com outros em que diferentes tempos se cruzam e completam. 

Poeta e pintor açoreano, António Dacosta nasceu em Angra do Heroísmo, ilha Terceira, em 1914. Mudou-se para Lisboa em 1935, onde estudou Belas-Artes. Estudou arte também em Paris, cidade onde se instalou definitivamente no ano de 1947. 

A sua pintura insere-se no movimento surrealista, tendo participado na Exposição Surrealista de Paris de 1949. 

Onde: Centro de Arte Contemporânea Graça Morais - Bragança
Quando: 07-02-2015
Data fim: 26-04-2015
Hora: 3ª-Dom: 10h00-12h30 / 14h00-18h30
Tipo: Exposição de Pintura

in:noticiasdonordeste.pt

Certame associa a caça e a animação musical a uma mostra de produtos típicos

Principais produtos de Vila Flor estiveram em destaque numa mostra que é feira e festa e dá a conhecer o melhor da região

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A tradição volta a repetir-se e mais de mil diabos saíram à rua para cumprir um ritual cíclico

Passeio Pedestre explora antigos processos de produção de cal

A Câmara Municipal de Alfândega da Fé, contínua a promover, mensalmente, passeios pedestres com o objetivo de divulgar a história, património e cultura do concelho ao mesmo tempo que estimula a prática de estilos de vida saudáveis e diversifica a oferta turística existente.

Vai ser assim no dia 28 de fevereiro, com o passeio a fazer-se pelo Trilho do Forno da Cal. Um percurso que se inicia em Gebelim, em pleno coração da Serra de Bornes e que tem como principal atração um antigo forno de produção de cal. Desativado desde a década de 50 do séc. XX, este forno assumiu-se com um local importante na produção de cal e fonte de rendimento para os habitantes da freguesia de Gebelim. 

Facto curioso é a existência de calcário a cerca de 1000m de altitude. Esta e outras curiosidades podem ser satisfeitas durante o passeio do próximo sábado, que se assume também como uma visita guiada, que vai dar a conhecer a história deste forno, mas também dos locais que os participantes vão percorrer ao longo dos 5kms do percurso. Trata-se dum percurso denominado de Pequena Rota (PR), circular e de dificuldade fácil. 

O ponto de encontro para partir à descoberta deste Trilho é, como habitualmente, a Casa da Cultura Mestre José Rodrigues. A concentração está agendada para as 09.00h. 

Recorde-se que Alfândega da Fé tem, atualmente, 9 percursos pedestres, marcados e sinalizados de acordo com as diretrizes internacionais. Esta rede Municipal de Percursos Pedestres veio responder à procura crescente deste tipo de ofertas, quer pelos turistas, quer pelos locais. A isto junta-se a organização de passeios, muitas das veze temáticos, promovidas pela Câmara Municipal. Iniciativas que têm vindo a ganhar cada vez mais adeptos e que permitem dar a conhecer o território junto dos visitantes, mas também dos Alfandeguenses. 

Sónia Lavrador

Efémera Glória D´el Rey Sem Trono

A Peça de Teatro, Efémera Glória D’El Rey Sem Trono de autoria de António Afonso, é uma ficção dramática, assentando em factos históricos verídicos, que se desenvolve a partir da pretensão do Duque de Lencastre, John of Gaunt ao trono de Castela e Leão, em que D. João I de Portugal se vê envolvido, enquanto aliado de Inglaterra, por tratados antes celebrados.

Intitulando-se já como Rei de Castela e Leão, como consta do texto do próprio Tratado de Babe, o nobre inglês abdicava de qualquer direito que no futuro viesse a ter sobre a Coroa de Portugal.

Sem efeitos políticos dignos de nota, mas por fazerem parte da história local, não poderão ser, os factos, desvalorizados ou ignorados. Através do seu processo criativo e baseado em factos reais, a ficção transporta-nos no tempo e torna-se fisicamente presente, como ferramenta da nossa memória colectiva.

Sendo ainda a ficção, um género literário complementar ao nosso imaginário, é a Arte Cénica um veículo da mesma por excelência, tornando-a em nosso entender, culturalmente legítima.

Autor: António Afonso 
Editora:Lema d`Origem
Edição: 2014
Preço: 9,00€

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Grupo Pressnordeste participa no Editors Lab

A imprensa regional precisa de se adaptar e apostar nas novas tecnologias para continuar a servir a respectiva comunidade.
A ideia foi defendida pelo coordenador de projectos da Associação Portuguesa de Imprensa, Francisco Santos. 
A transformação dos meios de comunicação social com recurso a novas plataformas, de forma a chegar às pessoas foi o ponto central da iniciativa Editors Lab, que começou ontem e termina hoje em Lisboa. 
O objectivo do evento, em que o grupo PressNordeste participa, é ajudar a imprensa a encontrar formas de se revitalizar. “Com as novas tecnologias existentes a imprensa tem uma grande necessidade de se adaptar a um jornalismo que difere muito. Tem de parar para reflectir como as novas tecnologias se podem adaptar à imprensa regional, e como pode desenvolver o seu futuro no tempo para que persista e continue a servir as comunidades locais”, aponta Francisco Santos. 
O membro da Associação Portuguesa de Imprensa, entidade que organiza a iniciativa com a Global Editors Network, explica que se pretende fazer convergir tecnologia e jornalismo. O Editors Lab conta com 10 equipas de vários órgãos de comunicação social, que, ao longo de dois dias, tentam desenvolver projectos inovadores com recurso a ferramentas digitais. 
De acordo com Francisco Santos, a tendência de “hackdays” de programação dirigida à área dos media é ainda pouco comum em Portugal. 
O Editors Lab, que já percorreu várias cidades do mundo e vai na segunda edição, chegou a Lisboa e contou com a participação do grupo PressNordeste. 

Escrito por Brigantia

Cuidados Continuados em Bragança com lista de espera

A funcionar há cinco meses, a Unidade de Cuidados Continuados de Bragança já tem lista de espera.
Esta unidade, gerida pela Santa Casa da Misericórdia, veio colmatar uma necessidade nesta área da Saúde não só no concelho de Bragança, como também na parte Norte do distrito. 
A directora técnica da UCC de Bragança, Susete Abrunhosa, confessa que muitos dos utentes que chegam a esta unidade sofreram AVC`S. “Somos informados pela equipa coordenadora local que temos pessoas em espera e para nós fazermos a gestão das altas. É por esse motivo que nós temos conhecimento da lista de espera. Quantas pessoas temos desconhecemos. 
Os utentes são principalmente pessoas dos concelhos de Bragança, Vinhais, Miranda do Douro também, porque não têm a Unidade de Média Duração. São principalmente doentes com AVC. O processo de reabilitação após um AVC é muito importante”, afirma a responsável. Nestes cinco meses já passaram por esta Unidade 38 pessoas em Média Duração e 43 em Longa Duração. Susete Abrunhosa confessa que a maioria dos utentes são idosos, o que muitas vezes dificulta a programação da alta com os familiares. “Às vezes é um bocadinho complicado porque essencialmente são pessoas idosas, não é um lar, muitas vezes os utentes e familiares confundem um bocadinho o internamento numa Unidade de cuidados continuados com o internamento em lar, pelo que tem sido às vezes complicado interiorizar ao nível dos familiares a questão da programação da alta a partir das 48 horas. Apesar de serem informados que é uma estadia temporária até aos 90 dias ou 180 conforme as tipologias eles querem sempre aproveitar mais uns dias, o que não é possível”, salienta Susete Abrunhosa. 
A abertura da Unidade de Continuados de Bragança permitiu tratar as pessoas mais perto de casa e da família. A directora técnica da UCC assegura que envolver os familiares no processo de recuperação é uma das chaves para o sucesso. “Nós permitimos um horário de visita alargado, nós promovemos a participação dos próprios familiares no processo de reabilitação, permitindo a presença na higiene matinal, à hora das refeições, no processo de reabilitação com a terapeuta ocupacional ou animadora sócio-cultural, com as fisioterapeutas, com a terapeuta da fala. Eles podem estar presentes e muitos deles vêm de propósito para estar presentes nesse momento e isso é muito importante, porque nos ajuda também a nós a trabalhar a componente emocional”, realça a directora técnica da UCC de Bragança. 
Actualmente a equipa da Unidade de Cuidados Continuados de Bragança é composta por 42 colaboradores. Com a abertura desta Unidade foram criados 38 novos postos de trabalho.

Escrito por Brigantia

Políticos convictos no avanço das Termas de S. Lourenço

O projecto de requalificação das Termas de S. Lourenço, em Carrazeda de Ansiães, é para avançar. Esta é a convicção do presidente da Distrital de Bragança do PSD depois de a Agência Portuguesa do Ambiente ter dado parecer negativo a este projecto por colidir parcialmente com a albufeira da barragem de Foz Tua.

José Silvano acredita que o Município de Carrazeda de Ansiães e as entidades responsáveis pelo Ambiente vão encontrar uma solução para o problema.

José Silvano diz mesmo que não fazia sentido que este projecto não se concretizasse, quando a requalificação das Termas de S. Lourenço é considerada prioritária pela Declaração de Impacto Ambiental da barragem.

O socialista Carlos Guerra também acredita que é possível encontrar uma solução conjunta para concretizar o projecto de requalificação das Termas de S. Lourenço.

O social-democrata José Silvano e o socialista Carlos Guerra convictos de que o projecto de requalificação das Termas de S. Lourenço, no concelho de Carrazeda de Ansiães, é para avançar.

Informação CIR (Rádio Brigantia)

Cruz Vermelha apela à contribuição através da declaração de rendimentos

“A contribuição através da declaração de rendimentos é um ato de responsabilidade social que visa apoiar as pessoas mais vulneráveis da sociedade”.

A Cruz Vermelha Portuguesa é uma das entidades beneficiárias de consignação de imposto. Assim, pode decidir doar à Cruz Vermelha Portuguesa 0,5% do seu IRS, bastando preencher o quadro 9, do anexo H da sua declaração de rendimentos, com o número de contribuinte 500 745 749 da Cruz Vermelha Portuguesa.

Este é um simples gesto que não acarreta qualquer tipo de custos para o contribuinte uma vez que 0,5% são retirados do imposto total que o Estado liquida, e não do que será devolvido, caso o contribuinte tenha direito à restituição do imposto cobrado. 
Segundo Luis Barbosa, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa “a contribuição através da declaração de rendimentos é um ato de responsabilidade social que visa apoiar as pessoas mais vulneráveis da sociedade. O empenho de todos nesta ação será muito significativo para ajudar a Instituição a cumprir a sua missão humanitária.” Através de um simples gesto é dada aos contribuintes a possibilidade de decidir o destino de parte dos seus impostos, de ter uma cidadania ativa e de contribuir para a continuidade dos projetos da Cruz Vermelha Portuguesa, que celebra este ano o seu 150.º aniversário. 

EXEMPLO 1
• imposto apurado = imposto liquidado = 6.000Eur
• retenções e pagamentos por conta = 6.500Eur
• valor apurado = reembolso = 500Eur
• consignação de 0,5% sobre o imposto liquidado = 30Eur (6.000Eur x 0,5% = 30Eur)
• Neste caso, o contribuinte receberá o devido reembolso de 500Eur e a Cruz Vermelha Portuguesa receberá 30Eur do imposto total que o Estado liquida.

EXEMPLO 2
• imposto apurado = imposto liquidado = 6.000Eur
• retenções e pagamentos por conta = 5.000Eur
• valor apurado = a pagar = 1.000Eur
• consignação de 0,5% sobre o imposto liquidado = 30Eur (6.000Eur x 0,5% = 30Eur)
• Neste caso, o contribuinte deverá pagar 1.000Eur ao Estado e a Cruz Vermelha Portuguesa receberá 30Eur do imposto total que o Estado liquida.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Foral de Mirandela

Museu: Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário: 125
Supercategoria: Arte
Categoria: Espólio documental
Denominação: Foral
Título: Foral de Mirandela
Autor: Desconhecido
Datação: 1512 d.C.
Matéria: Pergaminho; carneira
Dimensões (cm): largura: 19,5; comprimento: 27; 
Descrição: Encardenação em carneira vermelha com cercadura dourada nos dois lados; a dourado o carimbo de Municipalidade de Mirandela também nos dois lados. Foral da Vila de Mirandela a dourado. Na folha do rosto texto, relatando os Forais anteriores assinado e datado de 15/06/1883 do meio para baixo. Na seguinte, texto em português com cercadura floral. Na parte de cima, ao centro, as cinco quinas e sete castelos com coroa e de cada lado sua esfera armilar com data de 1512. Numeração romana de I a X mais quatro folhas com assinatura e data.
Incorporação: Outro - Fundo Antigo do Museu

Direção Geral do Património Cultural

Liteira

Museu: Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário: 1238
Supercategoria: Arte
Categoria: Meios de transporte
Denominação: Liteira
Título: Liteira
Autor: Desconhecido
Datação: 1773 d.C. - 1792 d.C.
Matéria: Madeira (casquinha e outras); couro; seda; vidro; metal (ferro e bronze dourados)
Dimensões (cm): altura: 160; largura: 82; profundidade: 156; 
Descrição: Liteira com tejadilho de couro preto rodeado de pregaria fina dourada, com oito pequenos pináculos dourados. Tem fundo preto com decoração dourada de folhas enroladas em volutas e entrelaçadas. Numa das faces (rectaguarda) apresenta o brasão episcopal do 26 º Bispo de Miranda e de Bragança, D. Bernardo Pinto Ribeiro Seixas (1773-1792). Possui duas portas, fechos e fechadura em ferro dourado, forradas no interior com seda adamascada vermelha e adornadas com pregaria fina. No interior, dois bancos forrados com o mesmo tecido, tendo um deles um orifício largo (para servir de retrete se necessário), chão de madeira e couro com pregaria. Este exemplar apresenta um modelo " à Italiana", isto é, de caixa aberta protegida por cortinas de couro, que se distingue do modelo " à francesa" que possuía janelas e portas com vidros. Contudo, apresenta um vidro fixo na frente. Este veículo foi muito utilizado até finais do séc. XIX onde a sua caixa era suspensa em dois varais inseridos nas ilhargas laterais e quatro hastes de ferro pintadas de dourado, aos quais se atrelavam duas mulas, respectivamente nas extremidades traseira e dianteira.
Incorporação: Outro - Fundo Antigo do Museu (Paço Episcopal de Bragança)
Proveniência: Desconhecido.

Direção Geral do Património Cultural

Foral de Frechas

Museu: Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário: 123
Supercategoria: Arte
Categoria: Espólio documental
Denominação: Foral
Título: Foral de Frechas
Autor: Desconhecido
Datação: 1513 d.C.
Matéria: Pergaminho; Carneira.
Suporte: Pergaminho.
Dimensões (cm): largura: 21; comprimento: 29; 
Descrição: Foral da Vila de Frechas dado por D. Manuel I em 1513 com encardenação a carneira vermelha. Tem uma faixa ao centro em forma de losango em cadeia com os dizeres: " Foral D'Frechas - 1513", a dourado. Folha de rosto iluminada com texto em português e cercadura floral onde começa com letra desenhada ( " O " capitular). Cinco páginas com números romanos mais três folhas com assinatura e datas de visitas de correição. Foral de Frechas (Transcrição feita pelo Abade de Baçal) : [Dado per Lourenço Soairez] 10 de Março de 1513 " Dom Manuel [per graça de Deos Rey de Portugal de dos Algarves d' aquem e d' allem mar em Africa senhor de Guyne e da conquysta e navegaçam e comercio de Ethiopia e Arabia, Persia e da India e etc. a quantos esta nossa carta de foral virem dado a vylla de Frechas fazemos saber que per bem das diligencias, isames e inquiricooens que em nossos Regnos s senhorios mandamos fazer pera justificaçam e decraraçam dos foraes delles e per allguas sentenças e determinaçõens que com os do nosso conselho e leterados pasamos e fazemos, acordamos visto o foral da dita villa dado por Lourenço Soares que as rendas e direitos se devem na dita villa pagar e recadar na maneira e forma seguynte]. Por quanto os foros, direitos e tributos deste lugar forom postos pollo dito Lourenço Soares como em cousa sua propria que era de beens patrimonyaaes por tamto nos devemos per direito soceder e aver todollos ditos tributos e rendas e liberdades que achamos per verdadeiras inquyricooens que na dita terra ate ora se levaram das quaes per bem das ditas justificaçooens sam as seguyntes convém a saber. [Novena] Avemos d' aver a novena parte convém a saber: de nove cousas huua de todo pam, vinho e de todallas outras novydades que na dita terra se lavrarem e colherem posto que asy seja a nos foreira na dita novena como dito he nam seram porem tiradas da posse e propriedade della as pessoas que dellas teverem scripturas ou allvaraaes do senhorio sem limytaçam de tempo certo a que lhas tevessem dadas nem isso mesmo aquellas que a dita terra tem e ouveram per sua socesam. E além de cada huuma destas maneiras per bem das quaes pessoas que as ditas terras trouxerem nam seram dellas tiradas nem desapossadas. E todas as outras terras podera ho senhorio tomar e dar a quem quyser, nam levando mais per nenhuma maneira a dita novena como dito. E mais avemos d' aver de cada lavrador do dito lugar tres alqueires de centeo desta medida ora corrente e mais seis reaes em dinheiro de seis ceptis ho real. Forno E isso mesmo avemos d' aver do forno que ho dito concelho tem dous alqueires de pam da dita medida convém a saber: huum de triguo e outro de centeo. Moendas E per conseguynte faram foro a nos segundo se concertarem com as pessoas a que os direitos do dito lugar tevermos dados quaesquer pessoas que quyserem fazer moendas ou açudes no rio de Tua ou no ribeiro que vay per junto da dita villa. Coutada de Frechas Outrosi he nosso e anda com ho senhorio e direitos reaes do dito lugar huum prado que se chama Coutada de Frechas aproveitado pollo senhorio como cousa sua propria. Pena d' arma [ A pena do sangue e d'arma nam se pagara mais que dozentos reaes e mais arma perdida segundo nossa ordenaçam convém a saber: que adita pena se non leva quando allg~uas pessoas apunharem espada ou quallquer outra arma sem a tirar; nem pagaram a dita pena aquellas pessoas que sem proposito e em reixa nova tomarem paao ou pedra posto que [com] elle façam mal e posto que de proposito tomem ho dito paao ou pedra se nom fe[ze]rem mal com elle nam pagaram a dita pena nem pagara moço de quynze annos pera baixo nem molher de qualquer idade que seja. Nem pagaram a dita pena aquellas pessoas que castigando sua molher e filhos e escravos e criados tirarem sangue nem pagaram a dita pena quem jugando punhadas sem arma tirar sangue com bofetada ou punhada. E as ditas penas ou cada huma dellas nam pagaram isso mesmo quaesquer pessoas que em defendimento de seu corpo ou por apartar e estremar outras pessoas em arroido tirarem armas posto que com ellas tirem sangue nem a pagara escravo de quallquer idade que seja que com paao ou pedra tirar sangue]. Dizima das [execuçoens] das sentenças e he avydo por direito real na dita villa a dizima da execução das sentenças que se hi fezerem da qual non levaram mais dizima que de quanta parte se fezer a dita execuçam posto que a sentença de mor contia seja; a quall dizima se non pagara se ja se della pagou en outra parte pella dada della. Gaado de vento [ O gaado de vento he isso mesmo nosso direito real e recadar-se-a segundo a nossa ordenaçam com decraração que a pessoa a cujo poder for ter o dito gaado ho venha screpver di a oito dias com a pessoa que pera isso era ordenada so pena de lhe ser demandado de furto]. Terço de igreja. Tabaliaaens E porquanto o terço da igreja da dita villa foy antigamente avido por direito real e a Coroa nossa destes regnos sempre foy em posse delle sem contradiçam mandamos que se leve daqui em diante e isto sera soomente dos dizimos; e levar-se-am por direito real os cento e cinquoenta reaes de pensam dos tabaliaaens que se soyam de levar sem embargo de ora ho senhorio os quytar. Como não tem portagem Nem se levara per conseguynte no dito lugar nem en seu termo portagem avydo respeito que non foy imposta pollo dito foral nem foy nunca usado em nemhuum tempo de se levar. E por tamto mandamos que nunca em nemhuum tempo se leve. Pena do foral [ E qualquer pessoa que for contra este nosso foral levando mais direitos dos aquy nomeados ou levando destes mayores contias das aquy decraradas ho avemos por degradado por huum anno fora da villa e termo e mais pague trinta reaes por huum da cadea de todo o que asi mais levar pera a parte a quem os levou e se a non quyser levar seja a metade pera quem ho acusar e a outra pera os cativos. E damos poder a qualquer justiça omde acontecer asi juyzes como vintaneiros ou quadrilheiros que sem mais processo nem ordem de juizo sumariamente sabida a verdade condene os culpados no dito caso de degredo a asi do direito ate contia de dous myl mil reaes sem apellaçam nem agravo e sem diso poder conhecer almoxarife nem contador nem outro oficial nosso nem de nossa fazenda em caso que ho hi aja. E se o senhorio dos ditos direitos o dito foral quebrantar per si ou per outrem seja logo sospenso delles e da jurdiçam do dito lugar se a tever em quanto nossa merce for e mais as pessoas que em seu nome ou por elle o fezerem emcorrerem nas ditas penas. E os almoxerifes, scripvaes e oficiaaes dos ditos direitos que ho asi non comprirem perderam logo os ditos oficios e non averam mais outros; e por tamto mandamos que todallas cousas contheudas neste foral que nos poemos por ley se cumpram pera sempre; do teor do qual mandamos fazer tres: huum delles pera a camara do dito lugar e outro pera o senhorio dos ditos direitos e outro pera a nossa torre do tombo pera em todo o tempo se poder tirar qualquer duvyda que sobre iso possa sobrevir. Dada em a nossa muy nobre e sempre leal cidade de Lixboa x dias de Março de quynhentos e treze; e eu Fernam de Pyna a fiz escrepver e concertey e vay escripto em quatro folhas e mea] ". Observação: Na transcrição quando aparece um ~ antes de uma letra, significa que no original está em cima dessa letra, é uma abreviatura. Por motivos técnicos tornou-se-nos impossível fazer a sua colocação correcta. 
Incorporação: Outro - Fundo Antigo do Museu

Direção Geral do Património Cultural

Ti Zé Maria Fernandes - Tema desconhecido

Instrumento - Gaita de Fole
Gravado em Urrós, Mogadouro, Bragança, Norte (Alto Trás-os-Montes), a 11 de Março de 2011
Realização: Tiago Pereira
Som: Sara Morais
Descrição do(s) instrumento(s) - A gaita-de-fole que Zé Maria Fernandes toca é uma réplica, construída por Célio Pires, do instrumento original, que já não é tocado mas ainda existe. Por vários motivos, a gaita-de-fole de Zé Maria Fernandes foi vendida e recuperada entre a família do gaiteiro. Sabe-se que chegou a andar pelo Brasil até regressar a Urrós.
Dados biográficos e percurso do(s) intérprete(s) – Zé Maria Fernandes foi ensinado pelo pai, que também era gaiteiro. Apesar de gostar do instrumento e do contexto onde o instrumento aparece (como bailes), quando Zé Maria Fernandes era jovem e tocava para bailes, sentia-se ameaçado pelos outros homens da aldeia, que dançavam com a namorada quando ele só podia tocar. Assim, Zé Maria Fernandes começou a propositadamente tocar mal para que o pai não o obrigasse a tocar. Assim, ele podia dançar com a namorada. Zé Maria Fernandes esteve mais de 40 anos sem tocar, até que retomou o instrumento e o reportório.

Pedro Almeida - "Toma lá dá cá"

O "Toma lá dá cá" é um vira para o qual foi criada uma coreografia especifica. Esta pode variar conforme o grupo que a dança. Também há quem a dance ao som de um mandador que vai dizendo os passos ou as figuras a fazer durante a dança.
Instrumentos
Castanholas, fraita
Bailadores
Ana Ferreira
André Viegas
Catarina Ascensão
Rita
Sofia Matias
Suzana Ruano
Gravado em Duas Igrejas, Bragança, Norte (Alto Trás-os-Montes)
19 de Janeiro de 2014
Realização: Tiago Pereira
Som: Telma Morna
Assistentes: Rui Quina e Carla Pinto
Informante: Ana Ferreira

Três armas e uma espada apreendidas em Mirandela

Três armas e uma espada foram apreendidas, em Mirandela.

As apreensões aconteceram na sequência de uma buscar domiciliária, levada a cabo pelo Destacamento Territorial da GNR de Mirandela, realizada durante a investigação de um crime de violência doméstica.

Uma pistola de salva calibre 8mm, Uma arma de ar comprimido de calibre 5,5mm, pistola de ar comprimido calibre 4,5mm, um sabre com uma lâmina de um metro e ainda Três munições de salva e três cartuchos de calibre 12 ficaram na posse na GNR.

Para já, prossegue o inquérito sobre a suspeita de violência doméstica.

Escrito por ONDA LIVRE

“Não há qualquer contradição” – José Silvano fala sobre o ultimato do Ministério do Ambiente à EDP

O Ministério do Ambiente dá à EDP, até ao próximo sábado para apresentar o plano de mobilidade do Tua e projeto de execução.

Uma decisão que acontece, uma semana depois do diretor da agência de Desenvolvimento do Vale do Tua ter referido que contava avançar com a candidatura do plano de mobilidade do Tua a fundos comunitários já em Março.

José Silvano refere agora que não há qualquer contradição. O projeto já existe, mas a EDP só ainda não tinha dado conhecimento dele ao Ministério do Ambiente, porque esperava primeiro saber se o plano de mobilidade do Tua seria aprovado por fundos comunitários

José Silvano volta a explicar que plano de mobilidade do Tua foi aprovado pela agência

Aliás, o diretor da agência de desenvolvimento do vale do Tua até considera que esta espécie de ultimato à EDP, até pode ter a virtude de acelerar o processo

José Silvano esclarece que o plano de mobilidade do Tua já existe, mas a estratégia passava por candidatá-lo aos fundos comunitários e só depois apresentar ao Governo. O procedimento tem de ser alterado por exigência do Ministério do Ambiente que obriga a EDP a entregar o plano e o projeto de execução até ao próximo sábado.

Informação CIR (Rádio Terra Quente)

Alfândega da Fé recebe o escritor Tiago Patrício

A Biblioteca Municipal de Alfândega da Fé promove, no dia 27 de fevereiro, pelas 12.00h, a apresentação do romance “Mil Novecentos e Setenta e Cinco”, de Tiago Patrício.

Trata-se de uma sessão inserida nas ações de promoção do livro e da leitura destinadas, principalmente, ao público escolar. Uma forma de promover o contacto deste público com a obra e os autores, dando a conhecer as caras e as histórias de quem está por trás do livros. Iniciativas que querem conquistar novos leitores, estimulando os hábitos de leitura e promovendo também a escrita como forma de expressão artística.

Estes encontros têm também procurado divulgar autores que de alguma forma estejam relacionados com a região, quer seja através dos temas que abordam ou pelo facto das suas raízes se encontrarem em Trás-os -Montes. Este é o caso de Tiago Patrício, que aos 9 anos vem residir com a família para Carviçais, Torre de Moncorvo, onde vive até aos 19 anos, altura em que começou a escrever o seu primeiro romance Trás-os-Montes, distinguido com o prémio Agustina Bessa Luís em 2011. 

Com este romance “Mil Novecentos e Setenta e Cinco” Tiago Patrício “regressa” a Trás-os-Montes, numa “viagem improvável a uma aldeia imaginária do nordeste transmontano no ano de viragem de 1975, representada num romance por várias personagens que tentam recuperar formas de vida que estão a desaparecer, em contraste com um novo mundo que se impõe. “ 

Recorde-se que Tiago Patrício é licenciado em farmácia, em 2000 começou a trabalhar em teatro e foi um dos fundadores do Grupo Com-Siso. Escreveu peças para as companhias Teatromosca, de Sintra, Estaca Zero e Ponto Teatro, do Porto. Os seus primeiros poemas e contos foram publicados entre 2007 e 2010 nas coletâneas Jovens Escritores do Clube Português de Artes e Ideias. 

Para além do Agustina Bessa Luís, venceu os prémios Jovens Escritores, Daniel Faria e Natércia Freire de poesia, e a sua peça Checoslováquia recebeu uma menção honrosa no prémio António José da Silva. 

Sónia Lavrador

Loja online vai vender alheira transmontana pela internet

D’Alheira é o nome de uma loja online de venda exclusiva de alheiras de produtores do nordeste transmontano. A alheira transmontana passa, a parir de agora, a ser distribuída para todo mundo mediante encomendas online.

Portugal é muito conhecido pela sua gastronomia de excelência. Tal deve-se, em muito, à enorme qualidade dos nossos produtos e também devido à herança do “saber fazer” de outros tempos. O nordeste Transmontano é muito rico em tradição e qualidade de produtos regionais, dos quais a famosa alheira, muito apreciada e que nem sempre é possível alcança-la com a qualidade tradicional, feita por produtores de fabrico original e com a técnica e gosto dos seus antepassados.

Assim, surge a plataforma online de venda de alheiras tradicionais " D’Alheira". Esta  pequena empresa pretende levar os sabores regionais de qualidade e de produção tradicional, característicos do nordeste, de pequenos e médios produtores com fabrico próprio, a todo o pais e mesmo ao estrangeiro.

O negócio consiste na criação de uma empresa de gestão ao nível de logística, análise financeira e recursos humanos que dê suporte aos produtores, potenciando a utilização de recursos locais com acréscimo de valor, como as casas tradicionais de produção de alheiras, contribuindo para o aprofundamento da especialização regional e potenciação, dinamizando desta forma o nordeste.

Esta é uma iniciativa que ambiciona aumentar as receitas, chegar a novos mercados, posicionando estratégicamente os produtos em países que não tenham conhecimento dos mesmos e, principalmente, criar uma ponte entre os produtores e os consumidores.

in:noticiasdonordeste.pt

Observatório do Direito e da Interioridade vai ser criado em Bragança

Bragança vai acolher o Observatório do Direito e da Interioridade. Vai ser instalado provisoriamente no Auditório Paulo Quintela, enquanto o município recupera o edifício das antigas Finanças no centro histórico da cidade.
O primeiro passo para a criação do Observatório já foi dado, com a assinatura de um protocolo entre o Município de Bragança e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. 
Um dos objectivos com a criação deste espaço em Bragança é a criação de um estatuto jurídico para as regiões do Interior, como explica Eduardo Vera-Cruz, da direcção do Observatório. “Vai procurar reunir toda a informação que está dispersa sobre Interioridade. Vamos fazer isso como um instrumento de quem tem que decidir, diminuindo o tempo do processo decisório e vamos tentar situar-nos em alguns temas que estão mais abandonados, por exemplo conjugar tradição, urbanismo e ecologia. Tratar um bocadinho daquilo que tem sido o poder local e a importância do poder local nas terras do Interior e tentar construir uma categoria jurídica de interioridade, como existe a da insularidade e conseguir que ela tenha projecção constitucional”, explica o Professor. 
O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, espera que este espaço contribua para resolver questões relacionadas com a coesão territorial. “Por exemplo questões que têm a ver com a coesão territorial, nomeadamente aquela ideia que se tem vindo a defender de haver para as regiões do Interior algum tipo de medidas positivas não discriminatórias, que possam ser aplicadas quer pelos índices de desenvolvimento da região e que possa haver um beneficio próprio concedido a estas regiões pelo facto de ainda não terem atingido um nível de desenvolvimento como acontece com outras regiões do País. E isso poderia e deveria ser trabalhado juridicamente para que não seja apenas uma reivindicação mas seja constituída e entendida também como um direito destes territórios menos desenvolvidos”, salienta o edil. 
O Observatório do Direito e da Interioridade vai funcionar inicialmente no Auditório Paulo Quintela, em Bragança, e depois vai passar para o edifício das antigas Finanças, na zona histórica, que vai ser recuperado pelo Município para acolher o Observatório e também uma Biblioteca Jurídica. 

Escrito por Brigantia

Morreu criança de Miranda do Douro vítima de acidente na semana passada

Morreu a criança que ficou gravemente ferida num acidente, na passada quarta-feira, na Estrada Nacional 102, no concelho de Torre de Moncorvo.
 Francisco, de 10 anos, seguia no carro que se despistou e embateu violentamente contra uma árvore próximo da Quinta da Terrincha, em que seguiam mais duas mulheres de 64 e 72 anos. 
Os três ocupantes, residentes no concelho de Miranda do Douro, não eram familiares directos e regressavam de um passeio à Serra da Estrela. No local do acidente, a criança chegou a entrar em paragem cardiorespiratória, mas os meios de socorro conseguiram revertê-la, sendo depois evacuada, já com sinais vitais, no helicóptero do INEM para o Hospital de São João. 
Francisco não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu ontem à tarde naquela Unidade Hospitalar, no Porto. 
O rapaz de 10 anos era guarda-redes da equipa de Benjamins do Mirandês. 
O funeral é amanhã em Miranda do Douro. 

Escrito por Brigantia

Quatro escolasdo distrito de Bragança são finalistas no Hinos da Fruta

Quatro escolas do distrito de Bragança fazem parte dos 60 finalistas do concurso Hinos da Fruta, para o qual realizaram vídeos. O Centro Social Paroquial dos Santos Mártires,  o Jardim de Infância da Estação(Agrupamento de Escolas Abade de Baçal), o Centro Escolar da Sé e a EB1,2 Torre de Dona Chama (Mirandela) apresentaram as suas canções e foram selecionados.
Ao todo compareceram 378 “Hinos da Fruta”, disponíveis no site www.heroisdafruta.com, desenvolvidos por alunos dos 2 aos 12 anos de escolas do 1º ciclo e jardins de infância, de todo o país, no âmbito da 4ª edição do projeto «Heróis da Fruta - Lanche Escolar Saudável» promovido pela APCOI - Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil.

in:mdb.pt

Bragança // Missão Sorriso contempla duas instituições do distrito

A Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual  (APADI), em Bragança, com o projeto “REDE - Reabilitar, Estimular, Desenvolver, Educar”, e a Liga dos Amigos do Centro de Saúde de Alfândega da Fé, com o projeto “Sorriso Sénior Mais”, foram duas das instituições contempladas com os apoios da Missão Sorriso do Continente.

Câmara de Bragança injeta 370 mil euros nas freguesias do concelho

A Câmara de Bragança vai transferir este ano mais de 370 mil euros para as 38 freguesias do concelho.

O montante é segundo o presidente do Município, Hernâni Dias, igual ao do ano passado e a este valor ainda acrescem transferências solicitadas pelas freguesias para concretizar algumas obras.

Em relação à possibilidade de transferir competências do Município para as freguesias, Hernâni Dias diz que no concelho de Bragança não existem acordos de execução, porque não é essa a vontade dos presidentes de Junta do concelho.

A transferência de verbas para as freguesias foi um dos assuntos que esteve ontem em cima da mesa na Assembleia Municipal de Bragança, onde a Câmara também deu conhecimento aos deputados municipais da renovação das taxas de isenção dos equipamentos municipais para instituições sociais do concelho.

Informação CIR (Rádio Brigantia)

“Os Verdes” fazem declaração política sobre a inspeção à Barragem de Foz Tua

A Deputada do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), Heloísa Apolónia, proferiu ontem na Assembleia da República uma declaração política [com vídeo] sobre o relatório da inspeção à Barragem de Foz Tua, depois do Ministério do Ambiente ter lançado uma nota de imprensa sobre a questão.

“Os Verdes” referem ter insistido “continuadamente para a divulgação dos resultados dessa inspeção, designadamente nos dois últimos debates quinzenais com o Primeiro Ministro, e não fora esta insistência do PEV, muito provavelmente o relatório continuaria fechado na gaveta do Ministro do Ambiente, tal como tem estado desde setembro do ano passado”. 

Segundo o PEV “este relatório demonstra inequivocamente que a EDP violou de forma grosseira as suas obrigações contratuais e a Declaração de Impacte Ambiental (DIA), designadamente quando falhou na apresentação do plano de mobilidade, que constituía condição central para a construção da barragem”, lê-se num comunicado distribuído à imprensa. 

“O Ministério do Ambiente podia e devia, sem custos significativos, ter parado as obras da Barragem do Tua, uma vez que a EDP não cumpriu a sua parte de obrigações contratuais. Em vez disso, o Governo tudo fez para que as obras avançassem a velocidade de cruzeiro. A Barragem do Tua podia ter parado pela mão do Ministro Jorge Moreira da Silva, mas este optou por ceder aos grandes interesses económicos” defende o PEV. 

Na sua declaração política a deputada ecologista Heloísa Apolónia ao dirigir-se ao Ministro do Ambiente afirmou “o Sr. Ministro não parou a construção da Barragem do Tua porque não quis, porque a quis ver crescer, porque quis fazer favores à EDP, porque a verdade é que quer tanto aquela Barragem, com a consequente destruição do Vale do Tua e da Linha Ferroviária do Tua, como queria o anterior Governo do PS”.

in:noticiasdonordeste.pt

" O Amor a Criar Beleza", jantar juntou enamorados no Convento de Balsamão

No passado Sábado dia 21 de Fevereiro, realizou-se no Santuário e Convento de Balsamão, o Jantar de Enamorados subordinado ao tema: “Felizes… os que amam”, onde se celebrou a Fé, a cultura do compromisso e a família, a organização deste jantar esteve a cargo do grupo de Jovens MIC.

À entrada uma fogueira que acolhia... O evento contou com a presença de cerca de 40 casais, e teve início por volta das 19:30 na Igreja do Santuário, com as bênçãos de namorados/casais e de duas grávidas, durante a celebração exaltou-se o amor nas suas diferentes vertentes, o Amor a Deus e o Amor aos outros em particular os respetivos cônjuges.

Como de um banquete se tratava, os casais foram posteriormente encaminhados para a sala de jantar, onde tudo, desde a decoração, o serviço, até á musica ambiente, passando pela ementa meticulosamente preparada, apelavam ao Amor, à força e luz com que este inunda todos sempre de forma tão particular, estando a música ambiente a cargo do trio João Faria, Jéssica e Gabriel. 

Os momentos de interlúdio não se ficaram por aí, tendo durante o jantar os convivas sido surpreendidos por diversos momentos, como o bailado executado pela Raquel e pela Sara que a todos deixou arrebatados, os apontamentos de poesia foram diversos, tornando a vivência do Amor quase palpável, foi também agradável ver alguns dos participantes declamar poesia e mesmo interpretar algumas musicas. 

Assim de forma tranquila o convívio desaguou numa despedida afável e onde esta Alegria do serviço, de partilha e do testemunho ajudam os jovens e todos, a descobrir o verdadeiro Amor que vence todas as dificuldades, porque a “alma que vive no Amor não cansa nem se cansa". 

O Pe. Eduardo Novo terminou dando os parabéns a todos os envolvidos das diferentes facetas da organização que um evento como este acarreta e, também e muito especialmente agradecendo a presença de todos “Convosco esta noite foi uma celebração maior. Amor, Entrega, Emoções mútuas que nos roubámos na ternura da partilha...Hoje fomos, uma vez mais uma família, deixando curtas as palavras para devolver o tanto que connosco partilhais. Fique sempre convosco a nossa gratidão.”

in:noticiasdonordeste.pt

AEPGA vai ensinar a castrar burros

A AEPGA vai ensinar a castrar burros no Centro de Valorização do Burro de Miranda, aldeia de Atenor , Concelho de Miranda do Douro. O Workshop de Castração de Asininos realiza-se nos dias 7 e 8 de Março e é direccionado a todos os estudantes de medicina veterinária e médicos veterinários que pretendam experimentar e familiarizar-se com a castração de asininos.

A crescente diversidade de utilizações dadas aos burros – que vão da terapia ao ensino, passando pelo lazer e, tão simplesmente, pela companhia - obriga a que o temperamento destes animais seja o mais dócil possível, para que possam desempenhar as tarefas que lhes estão destinadas, o que nem sempre é fácil, particularmente em machos reprodutores, cuja natureza muitas vezes dificulta o maneio e põe em causa não só os objectivos propostos mas também a segurança do próprio animal, de outros da mesma espécie e dos seres humanos em redor. 

Além disso, os burros castrados podem ser soltos no pasto juntamente com outros animais, sem que haja grandes problemas de agressão, proporcionando-lhes a oportunidade de socializarem e realizar exercício físico, ao ar livre. Acresce ainda a vantagem de se eliminarem todos os problemas associados à patologia testicular, como traumatismos, tumores ou torções do cordão espermático. 

Assim, e não desconsiderando a função de reprodução indispensável para a preservação da espécie e para o desenvolvimento da raça asinina de Miranda, a castração assume-se como um procedimento essencial, não só para garantir o bem-estar dos animais, mas também para melhorar a conservação e gestão da raça. 

Este workshop realiza-se nos dias 7 e 8 de Março, no Centro de Valorização do Burro de Miranda, situado na aldeia de Atenor e direcciona-se a todos os estudantes de medicina veterinária e médicos veterinários que pretendam experimentar e familiarizar-se com a castração de asininos em condições de campo. E ainda a todos os estudantes de enfermagem veterinária e enfermeiros veterinários que ambicionem familiarizar-se com anestesia em condições de campo e com o apoio a esta técnica cirúrgica. Todos os participantes terão a oportunidade de pôr esses mesmos conhecimentos em prática.

Flor da amendoeira atrasada cerca de 20 dias nas variedades mais precoces

O diretor Regional de Agricultura do Norte anunciou hoje que a floração das amendoeiras na região trasmontana poderá estar atrasada cerca de 20 dias nas variedades mais precoces, prevendo-se o seu pico para meados de março.

Em declarações à agência Lusa, Manuel Cardoso, disse que as baixas temperaturas prolongadas que se fizeram sentir na região provocaram um atraso na floração das variedades de amendoeiras mais temporãs.

"A floração das variedades mais precoces está no seu início, podendo juntar-se aos amendoais de floração mais tardia, proporcionado assim um espetáculo natural único", frisou.

O tempo de floração será "provavelmente" mais curto do que em anos anteriores, contudo, o espetáculo natural da flor da amendoeira de em tons de rosa e branco será mais "acentuado" devido às espécies que povoam os amendoais das paisagens trasmontanas, beirãs e durienses e que poderão florir quase em "simultâneo"

Segundo o responsável, os agricultores transmontanos estão apostar na produção de amêndoa com investimentos de 33 milhões de euros na expansão de amendoal na maior região produtora nacional deste fruto seco, devido ao seu potencial económico

Segundo dados da Direção Regional de Agricultura do Norte (DRAN), até 2009 registou-se um decréscimo do número de hectares de amendoal na região, valor que agora vive um aumento traduzido no número de pedidos de apoio financeiro ao PRODER (Programa de Desenvolvimento Regional).

No Nordeste Transmontano, sobretudo nas zonas da Terra Quente e do Douro Superior, mais para o sul do Distrito de Bragança, concentra-se a maior parte do amendoal português, 16 mil dos cerca de 24 mil hectares, e daqui sai 67 por cento da produção nacional de amêndoa.

FYP(HFI)// MSP
Lusa/fim