Aldeia Pedagógica recebe prémio Entregerações.
A Azimute (Associação de Desporto Aventura e Ambiente) foi premiada pela Fundação Calouste Gulbenkian com o projecto “Aldeia Pedagógica”, que se propõe transformar uma aldeia, Portela, no concelho de Bragança, num local onde se podem aprender saberes ancestrais, onde o trabalho artesanal é uma realidade, nomeadamente a confecção de pão, compotas, pequenas hortas, capoeiras, a produção manual de queijos segundo métodos tradicionais. A localidade está num processo acentuado de despovoamento, mas continua a ser residência de muitos idosos que ali nasceram e viveram. Muitos deles vivem sós e em situação de isolamento. A Azimute lançou-lhes um repto no sentido de transmitiram esses conhecimentos às gerações mais jovens e visitantes urbanos, transformando-se nos “professores da vida rural”. O contacto com a natureza, com a origem dos alimentos, a vida animal (domésticos e selvagens) e a floresta podem proporcionar às crianças aprendizagens concretizadoras dos conhecimentos adquiridos nos manuais escolares, para além de aprenderem a conhecer e a proteger a natureza. As visitas, que devem ser programadas, destinam-se sobretudo a escolas e a famílias.
O projecto foi bem aceite pela comunidade, que desta forma abre as suas portas aos forasteiros. Antes de avançar para o terreno a Azimute realizou um inquérito na aldeia para indagar a disponibilidade dos idosos para participar na iniciativa. Os seniores não só aceitaram o convite, como deixaram claro que a única coisa que desejam em troca “é carinho e atenção”, contou João Cameira, responsável pela associação.
Para a população, esta nova actividade “professores da vida rural”, trará mais-valias que poderão melhorar a sua qualidade de vida, aumentar a sua auto-estima, reduzir o sentimento de solidão. Os ‘professores da vida rural’ tiveram oportunidade para frequentar três workshops de fotografia ministrados pelo conhecido fotógrafo António Sá, que explicou as primeiras noções de fotografia a pessoas que na maioria nunca tinham pegado numa máquina. “Numa perspectiva de fazer um trabalho intergeracional e de uso das novas tecnologias, surgiu a ideia da fotografia digital”, referiu o fotógrafo. Pegando em algumas imagens feitas por todo o mundo, António Sá transmite o amor que tem pela imagem e dá dicas de como a câmara fotográfica se pode tornar num bom passatempo. “É o nós gozarmos a vida e registarmos as coisas de que gostamos através da fotografia. Os alunos são aplicados e acho que agora vão aplicar-se ainda mais”, sublinhou. João Cameira adiantou que vão ser realizados mais workshops, nomadamente de informática.
“É uma forma de os idosos fazerem uma reciclagem de conhecimentos e de tomarem conhecimento com temas que desconhecem, mas que os mais novos dominam. Desta maneira pode, comunicar mais facilmente”, afirmou. A Azimute conta com a colaboração de dois jovens estagiários, que ajudam a dinamizar as actividades. A “aldeia pedagógica” está pronta para receber as primeiras visitas. Foi tudo testado num ensaio “que correu muito bem”, garantiu João Cameira. Infância Gonçalves, quase a chegar aos 80 anos, é uma das “professoras da vida rural” que neste caso passou para o outro lado e aprendeu a mexer numa máquina fotográfica digital. “Vamos lá ver o que dá. Nunca tinha mexido numa máquina”, confessou. Perante a surpresa da captação e visualização rápida da imagem, a idosa fartou-se de rir de alegria. “Afinal nunca é tarde para aprender”, disse.
Quanto ao galardão que o projecto recebeu foi atribuído no âmbito do Programa Envelhecimento e Coesão Social. A Fundação Calouste Gulbenkian lançou o Prémio EntreGerações , em Portugal e no Reino Unido, com vista ao desenvolvimento de projectos-piloto intergeracionais para enfrentar um desafio do século XXI. Com este programa, a Fundação Calouste Gulbenkian pretende testar uma série de abordagens ao nível do trabalho intergeracional, através do apoio a projectos em Portugal e no Reino Unido, que serão acompanhados, monitorizados e avaliados em todas as etapas. Os resultados desta análise serão partilhados e disseminados a nível nacional e transnacional, para benefício das práticas de governos centrais e locais, do sector do voluntariado e das organizações locais. A primeira fase do concurso em Portugal terminou a 26 de Março de 2010, tendo sido recepcionadas mais de 300 candidaturas a nível nacional. Para a segunda fase foram seleccionadas 20 candidaturas.
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
Máscaras de Bragança
Nesta região, do Natal até ao Dia de Reis celebram-se a Festa dos Rapazes e o Ritual das Loas. Nas localidades de Varge, Aveleda, Parada e Erijó de Parada, de 25 a 28 de Dezembro têm lugar as festas de culto a Santo Estêvão. É nestas festividades, realizadas no solestício, com elementos religiosos, mágicos e profanos, que estas máscaras são utilizadas. Noutras localidades do concelho de Freixo de Espada à Cinta, como Miranda do Douro e Bragança, têm lugar as festas de Natal com as Máscaras Diabólicas. As máscaras são confeccionadas utilizando diversos materiais, tais como a madeira, cartão, e o couro.
O Valor de Uma Dona de Casa
Um homem chegou a casa, após o trabalho, e encontrou os seus três filhos a brincar do lado de fora, ainda com os pijamas vestidos.
Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.
A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cão tinha desaparecido pois não veio a correr recebê-lo.
Enquanto ia entrando em casa, encontrava mais e mais confusão.
A lâmpada da sala estava fundida, o tapete estava enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia estava a transbordar de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, o frigorífico estava aberto, havia comida do cão no chão e até um copo partido em cima do balcão.
Assustado, ele subiu as escadas a correr, desviando-se dos brinquedos espalhados e das peças de roupa suja.
'Será que a minha mulher passou mal?' pensou ele.
'Será que alguma coisa grave aconteceu?'
Viu um fio de água a correr pelo chão, vindo da casa de banho.
Na casa de banho encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiénico no lavatório.
A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordava com água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou a sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada e a ler uma revista.
Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou: Que diabos aconteceu aqui em casa?
Porquê toda esta confusão?
Ela sorriu e disse:
- Todos os dias, quando regressas do trabalho e chegas a casa, me perguntas:
'- Afinal de contas, o que fizeste o dia inteiro dentro de casa?'
'Bem... Hoje eu não fiz nada, FOFO !!!!
Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.
A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cão tinha desaparecido pois não veio a correr recebê-lo.
Enquanto ia entrando em casa, encontrava mais e mais confusão.
A lâmpada da sala estava fundida, o tapete estava enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia estava a transbordar de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, o frigorífico estava aberto, havia comida do cão no chão e até um copo partido em cima do balcão.
Assustado, ele subiu as escadas a correr, desviando-se dos brinquedos espalhados e das peças de roupa suja.
'Será que a minha mulher passou mal?' pensou ele.
'Será que alguma coisa grave aconteceu?'
Viu um fio de água a correr pelo chão, vindo da casa de banho.
Na casa de banho encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiénico no lavatório.
A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordava com água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou a sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada e a ler uma revista.
Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou: Que diabos aconteceu aqui em casa?
Porquê toda esta confusão?
Ela sorriu e disse:
- Todos os dias, quando regressas do trabalho e chegas a casa, me perguntas:
'- Afinal de contas, o que fizeste o dia inteiro dentro de casa?'
'Bem... Hoje eu não fiz nada, FOFO !!!!
Marcha Luso-Espanhola pela A – 11
No dia 27 de Março, decorreu, sob o tema “Rasgar Fronteiras, Unir os Povos”, a Marcha Luso-Espanhola reivindicativa da construção da Auto-Estrada A-11 Zamora / Quintanilha, organizada pela Câmara Municipal de Bragança e pela Mancomunidade “Terras de Aliste”, que teve como objectivo sensibilizar o Governo espanhol para a importância desta via estruturante, essencial ao desenvolvimento sócio-económico desta região fronteiriça.
Na iniciativa participaram cerca de 300 cidadãos anónimos, bem como o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, e os restantes elementos do Executivo e alguns Presidentes de Juntas de Freguesia do Concelho de Bragança, o Presidente da Diputación de Zamora, D. Fernando Maíllo, a Alcaldesa de Zamora, D. Rosa Valdeón, e Alcaldes, deputados e senadores da Província de Zamora (Espanha), que, depois de percorrerem mais de dez quilómetros a pé, sob condições climatéricas instáveis, se encontraram na antiga Ponte Internacional sobre o rio Maçãs.
No final, foi subscrito um manifesto, a ser enviado ao Presidente do Governo de Espanha e ao Primeiro-Ministro Português, em que é peticionado o seguinte:
- Que o Governo de Espanha considere o interesse internacional da Auto-estrada A-11, desde Zamora até à Fronteira com Portugal, visto integrar a Rede Europeia de Auto-estradas (E82)
- Que o Governo de Espanha dê prioridade à construção desta Auto-estrada dentro dos Planos de Infra-estruturas do Ministério de Fomento;
- Que a construção da Auto-estrada A-11 se inclua, sem escusas, na ordem do dia dos assuntos urgentes a tratar na próxima Cimeira Ibérica para que, durante o ano de 2011, se licitem e se adjudiquem os quatro lanços do traçado da Auto-estrada A-11 pela província de Zamora.
- Que o Governo de Portugal isente de pagamento de portagens a utilização da Auto-estrada Transmontana A4, entre Vila Real/Bragança/fronteira de Quintanilha, considerando que estamos em territórios muito fragilizados economicamente, necessitando de medidas de excepção até melhorarem os indicadores socioeconómicos.
Recorde-se que os participantes da Marcha Luso-Espanhola partiram de Rio Frio (Portugal) e de Alcañices (Espanha) até se encontrarem na antiga fronteira.
Pode ler o Manifesto em: http://www.cm-braganca.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=38506¬iciaId=46427&pastaNoticiasReqId=45209
Na iniciativa participaram cerca de 300 cidadãos anónimos, bem como o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, e os restantes elementos do Executivo e alguns Presidentes de Juntas de Freguesia do Concelho de Bragança, o Presidente da Diputación de Zamora, D. Fernando Maíllo, a Alcaldesa de Zamora, D. Rosa Valdeón, e Alcaldes, deputados e senadores da Província de Zamora (Espanha), que, depois de percorrerem mais de dez quilómetros a pé, sob condições climatéricas instáveis, se encontraram na antiga Ponte Internacional sobre o rio Maçãs.
No final, foi subscrito um manifesto, a ser enviado ao Presidente do Governo de Espanha e ao Primeiro-Ministro Português, em que é peticionado o seguinte:
- Que o Governo de Espanha considere o interesse internacional da Auto-estrada A-11, desde Zamora até à Fronteira com Portugal, visto integrar a Rede Europeia de Auto-estradas (E82)
- Que o Governo de Espanha dê prioridade à construção desta Auto-estrada dentro dos Planos de Infra-estruturas do Ministério de Fomento;
- Que a construção da Auto-estrada A-11 se inclua, sem escusas, na ordem do dia dos assuntos urgentes a tratar na próxima Cimeira Ibérica para que, durante o ano de 2011, se licitem e se adjudiquem os quatro lanços do traçado da Auto-estrada A-11 pela província de Zamora.
- Que o Governo de Portugal isente de pagamento de portagens a utilização da Auto-estrada Transmontana A4, entre Vila Real/Bragança/fronteira de Quintanilha, considerando que estamos em territórios muito fragilizados economicamente, necessitando de medidas de excepção até melhorarem os indicadores socioeconómicos.
Recorde-se que os participantes da Marcha Luso-Espanhola partiram de Rio Frio (Portugal) e de Alcañices (Espanha) até se encontrarem na antiga fronteira.
Pode ler o Manifesto em: http://www.cm-braganca.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=38506¬iciaId=46427&pastaNoticiasReqId=45209
terça-feira, 29 de março de 2011
Conselho Paterno
- Pai, vou divorciar-me da minha mulher.. Há seis meses que ela não fala comigo.O pai fica em silêncio durante uns momentos, bebe mais um gole da cerveja e diz:
- Pensa melhor nisso meu Filho, mulheres assim são difíceis de arranjar...
- Pensa melhor nisso meu Filho, mulheres assim são difíceis de arranjar...
domingo, 27 de março de 2011
Conta-me Como Foi...
Estou a ver a série "Conta-me como foi"...
As lágrimas caiem-me teimosas pela face...
Como ficavam os corações dos Pais quando os Filhos partiam para a guerra do ultramar...
Como ficam os corações dos Pais que vêem os Filhos partir para qualquer guerra...
As lágrimas caiem-me teimosas pela face...
Como ficavam os corações dos Pais quando os Filhos partiam para a guerra do ultramar...
Como ficam os corações dos Pais que vêem os Filhos partir para qualquer guerra...
Engenho, Arte e...
Vejam só a imaginação destes malucos, para fazerem um espectáculo assim !
Grande imaginação, muito engenho e …
Joãozinho e as vendedoras de prazer
Joãozinho está dentro do carro do seu pai, quando avista 2 prostitutas na rua
- Pai, quem são aquelas senhoras?
O pai meio embaraçado, responde:
- Não interessa filho... Olha antes para esta loja... Já viste os portáteis que ali estão?
- Sim, sim, já vi. Mas... quem são as senhoras e o que é que estão fazendo ali paradas?
- São... são... São senhoras que vendem na rua.
- Ah, sim?! Mas vendem o quê? - Pergunta admirado o garoto.
- Vendem... vendem... Sei lá... Vendem um pouco de prazer.
O garoto começa a reflectir sobre o que o pai lhe disse, e quando chega em casa, abre o mealheiro com a intenção de ir comprar prazer àquelas senhoras.
Estava com sorte! Podia comprar 50 euros de prazer!
No dia seguinte, abeira-se de uma prostituta e pergunta-lhe:
- Desculpe, minha senhora, mas pode-me vender 50 euros de prazer, por favor?
A mulher fica admirada, e por momentos não sabe o que dizer, mas como a vida está difícil, aceita. Porém, como não poderia agir de forma normal com o garotinho, leva-o para casa dela e prepara-lhe seis pequenas tortas bem gostosas, de morango e chocolate.
Já era tarde quando o rapaz chega a casa.
O seu pai, preocupado pela demora do filho, perguntou-lhe onde tinha estado e o garoto respondeu-lhe:
- Fui ver uma das senhoras que nós vimos ontem, para lhe comprar um pouco de prazer!
O pai fica amarelo:
- E... e então... como é que se passou?
- Bom, as quatro primeiras não tive dificuldade em comer, a quinta levei quase uma hora e a sexta foi com muito sacrifício. Tive quase que empurrar para dentro com o dedo, mas consegui comê-la mesmo assim. Ao final, estava todo lambuzado, pinguei o chão, e a senhora convidou-me a para voltar amanhã, mas para ser sincero, só tive prazer nas três primeiras; só comi as outras para mostrar que sou homem!... Posso ir amanhã, novamente, pai?
O pai desmaiou !!!
- Pai, quem são aquelas senhoras?
O pai meio embaraçado, responde:
- Não interessa filho... Olha antes para esta loja... Já viste os portáteis que ali estão?
- Sim, sim, já vi. Mas... quem são as senhoras e o que é que estão fazendo ali paradas?
- São... são... São senhoras que vendem na rua.
- Ah, sim?! Mas vendem o quê? - Pergunta admirado o garoto.
- Vendem... vendem... Sei lá... Vendem um pouco de prazer.
O garoto começa a reflectir sobre o que o pai lhe disse, e quando chega em casa, abre o mealheiro com a intenção de ir comprar prazer àquelas senhoras.
Estava com sorte! Podia comprar 50 euros de prazer!
No dia seguinte, abeira-se de uma prostituta e pergunta-lhe:
- Desculpe, minha senhora, mas pode-me vender 50 euros de prazer, por favor?
A mulher fica admirada, e por momentos não sabe o que dizer, mas como a vida está difícil, aceita. Porém, como não poderia agir de forma normal com o garotinho, leva-o para casa dela e prepara-lhe seis pequenas tortas bem gostosas, de morango e chocolate.
Já era tarde quando o rapaz chega a casa.
O seu pai, preocupado pela demora do filho, perguntou-lhe onde tinha estado e o garoto respondeu-lhe:
- Fui ver uma das senhoras que nós vimos ontem, para lhe comprar um pouco de prazer!
O pai fica amarelo:
- E... e então... como é que se passou?
- Bom, as quatro primeiras não tive dificuldade em comer, a quinta levei quase uma hora e a sexta foi com muito sacrifício. Tive quase que empurrar para dentro com o dedo, mas consegui comê-la mesmo assim. Ao final, estava todo lambuzado, pinguei o chão, e a senhora convidou-me a para voltar amanhã, mas para ser sincero, só tive prazer nas três primeiras; só comi as outras para mostrar que sou homem!... Posso ir amanhã, novamente, pai?
O pai desmaiou !!!
Verdades e fronteiras...
-Se atravessares a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, és condenado a 12 anos de trabalhos forçados.
-Se atravessares a fronteira iraniana ilegalmente, és detido sem limite de prazo.
-Se atravessares a fronteira afegã ilegalmente, és alvejado.
-Se atravessares a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, serás preso.
-Se atravessares a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar de ti.
-Se atravessares a fronteira venezuelana, serás considerado um espião e o teu destino está traçado.
-Se atravessares a fronteira cubana ilegalmente, serás atirado para dentro de um navio para os E.U.A.
Mas, se entrares por alguma fronteira da União Europeia ilegalmente...
SERÁS OBRIGADO A TER:
-Um abrigo ...
-Um trabalho ...
-Carta de Condução...
-Cartão Europeu de Saúde...
-Segurança Social ...
-Crédito Familiar ...
-Cartões de Crédito ...
-Renda de casa subsidiada ou empréstimo bancário para a sua compra ...
-Escolariedade gratuita ...
-Serviço Nacional de Saúde gratuito ...
-Um representante no Parlamento ...
-Podes votar, e mesmo concorrer a um cargo público ...
-Ou mesmo fundares o teu próprio partido político !
E por último, mas não menos importante:
-Podes manifestar-te nas ruas e até queimar a nossa bandeira!
E... SE EU TE QUISER IMPEDIR, SEREI CONSIDERADO RACISTA!
SEM DÚVIDA QUE PARECE IRREAL, MAS É A MAIS PURA DAS VERDADES!
Será que António Aleixo, tinha razão quando dizia...
"Há tantos burros mandando
em homens de inteligência,
que às vezes fico pensando,
se a burrice não será uma ciência."
-Se atravessares a fronteira iraniana ilegalmente, és detido sem limite de prazo.
-Se atravessares a fronteira afegã ilegalmente, és alvejado.
-Se atravessares a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, serás preso.
-Se atravessares a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar de ti.
-Se atravessares a fronteira venezuelana, serás considerado um espião e o teu destino está traçado.
-Se atravessares a fronteira cubana ilegalmente, serás atirado para dentro de um navio para os E.U.A.
Mas, se entrares por alguma fronteira da União Europeia ilegalmente...
SERÁS OBRIGADO A TER:
-Um abrigo ...
-Um trabalho ...
-Carta de Condução...
-Cartão Europeu de Saúde...
-Segurança Social ...
-Crédito Familiar ...
-Cartões de Crédito ...
-Renda de casa subsidiada ou empréstimo bancário para a sua compra ...
-Escolariedade gratuita ...
-Serviço Nacional de Saúde gratuito ...
-Um representante no Parlamento ...
-Podes votar, e mesmo concorrer a um cargo público ...
-Ou mesmo fundares o teu próprio partido político !
E por último, mas não menos importante:
-Podes manifestar-te nas ruas e até queimar a nossa bandeira!
E... SE EU TE QUISER IMPEDIR, SEREI CONSIDERADO RACISTA!
SEM DÚVIDA QUE PARECE IRREAL, MAS É A MAIS PURA DAS VERDADES!
Será que António Aleixo, tinha razão quando dizia...
"Há tantos burros mandando
em homens de inteligência,
que às vezes fico pensando,
se a burrice não será uma ciência."
sábado, 26 de março de 2011
Teste do Verdadeiro Amor
Para saberes quem te ama de verdade, faz o seguinte teste:
1 - Tranca o teu cão e a tua mulher na bagageira do carro.
2 - Aguarda exactamente uma hora...
3 - Abre a bagageira...
4 - Vê quem está feliz por te ver novamente.
...É impressionante!
O filme em 35 mm mais antigo do mundo!
O filme em 35 mm mais antigo do mundo(?!); rodado em San Francisco, USA, a partir de uma câmara montada na frente de um eléctrico em 1906, poucos meses antes do grande terramoto que destruiu virtualmente toda a cidade!
Neste fascinante vídeo que é numa autêntica viagem no tempo, poder-se-á observar a grande avenida e o seu tráfego de eléctricos, automóveis, carroças, cavalos e peões que se moviam de forma caótica por não existirem ainda regras de trânsito.
Neste fascinante vídeo que é numa autêntica viagem no tempo, poder-se-á observar a grande avenida e o seu tráfego de eléctricos, automóveis, carroças, cavalos e peões que se moviam de forma caótica por não existirem ainda regras de trânsito.
Apanhado
Isto não se faz, podiam ter morto o tipo com um ataque cardíaco.
Programa de 'Apanhados'. A História é a seguinte: um tipo é "contratado" para ser babysitter por algumas horas de uma menina que diz falar com a irmã mais velha que "morreu electrocutada".
Vejam o que acontece quando a mãe vai embora...
Programa de 'Apanhados'. A História é a seguinte: um tipo é "contratado" para ser babysitter por algumas horas de uma menina que diz falar com a irmã mais velha que "morreu electrocutada".
Vejam o que acontece quando a mãe vai embora...
sexta-feira, 25 de março de 2011
Geração à Rasca
Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,
nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm
direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no
que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.
(Mia Couto)
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,
nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm
direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no
que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.
(Mia Couto)
Escola Superior Agrária de Bragança cede terrenos para Hortas de Lazer
Estão disponíveis 30 hortas no campus do IPB que podem ser plantadas pelo preço simbólico de 20 euros anuais.
A Associação Cultural e Recreativa do Pessoal do Instituto Politécnico de Bragança (ACRPIPB) acabou de lançar a iniciativa "Hortas de Lazer". Trata-se de uma espécie de ‘Farmville’ real, em que a comunidade é convidada a meter as mãos na terra e a criar a sua própria horta. A actividade conta com a colaboração da Escola Superior Agrária (ESA), e através dela serão disponibilizadas cerca 30 hortas com aproximadamente 50 m2 de área cada, situadas no terreno contíguo ao edifício da Pousadinha, junto à ESA, no campus de Stª Apolónia do IPB. “As hortas destinam-se a ser usufruídas não só na sua finalidade mais óbvia e importante mas também como espaço de lazer e bem-estar, de experiência, aprendizagem e de certa forma de distracção saudável e em comunidade”, revelou uma fonte da ACRPIPB.
A proposta é a de formar grupos de interessados, que podem envolver alunos do IPB ou pessoas externas ao mesmo, desde que exista sempre um responsável/proponente pertencente à Instituição (funcionário, docente ou não docente) e associado da ACRPIPB. Estes últimos poderão também usufruir desta iniciativa individualmente. Os interessados podem propor-se à atribuição de uma horta preenchendo a ficha de inscrição em anexo entregando-a depois nas secretarias das Escolas. Posteriormente a ACRPIPB, caso as inscrições superem o número de hortas disponíveis, seleccionará as propostas com base na ordem de chegada, o número de proponentes e a predisposição que demonstrem para a iniciativa. O programa de Hortas de Lazer visa estimular e promover o interesse por práticas agrícolas sustentáveis, pela saúde, bem-estar e qualidade de vida em geral. Esta acção é uma forma interdisciplinar e participada, onde a natureza possa ser compreendida como um todo dinâmico, e o ser humano como parte integrante e agente de transformação do ambiente em que vive. Pretende-se ainda desenvolver competências, que permitam a todos os interessados compreenderem a importância de uma alimentação de qualidade; bem como desenvolver de forma lúdica e interdisciplinar, conteúdos das diversas áreas de conhecimento afectas à iniciativa proposta. Por último as Hortas de Lazer podem também contribuir para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis. O custo de exploração anual de cada horta será de uns simbólicos 20 euros e o depósito de uma caução de 10 euros. Os utensílios de trabalho estarão a cargo dos utilizadores, sendo destinado um espaço próprio para o seu armazenamento no local. Água e adubos serão disponibilizados gratuitamente dentro das possibilidades existentes.
Por: Glória Lopes
Foto: Glória Lopes |
A proposta é a de formar grupos de interessados, que podem envolver alunos do IPB ou pessoas externas ao mesmo, desde que exista sempre um responsável/proponente pertencente à Instituição (funcionário, docente ou não docente) e associado da ACRPIPB. Estes últimos poderão também usufruir desta iniciativa individualmente. Os interessados podem propor-se à atribuição de uma horta preenchendo a ficha de inscrição em anexo entregando-a depois nas secretarias das Escolas. Posteriormente a ACRPIPB, caso as inscrições superem o número de hortas disponíveis, seleccionará as propostas com base na ordem de chegada, o número de proponentes e a predisposição que demonstrem para a iniciativa. O programa de Hortas de Lazer visa estimular e promover o interesse por práticas agrícolas sustentáveis, pela saúde, bem-estar e qualidade de vida em geral. Esta acção é uma forma interdisciplinar e participada, onde a natureza possa ser compreendida como um todo dinâmico, e o ser humano como parte integrante e agente de transformação do ambiente em que vive. Pretende-se ainda desenvolver competências, que permitam a todos os interessados compreenderem a importância de uma alimentação de qualidade; bem como desenvolver de forma lúdica e interdisciplinar, conteúdos das diversas áreas de conhecimento afectas à iniciativa proposta. Por último as Hortas de Lazer podem também contribuir para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis. O custo de exploração anual de cada horta será de uns simbólicos 20 euros e o depósito de uma caução de 10 euros. Os utensílios de trabalho estarão a cargo dos utilizadores, sendo destinado um espaço próprio para o seu armazenamento no local. Água e adubos serão disponibilizados gratuitamente dentro das possibilidades existentes.
Por: Glória Lopes
quinta-feira, 24 de março de 2011
Visita ao Filho...na Prisão
O amor dos animais é inexplicável. Sabem reconhecer quem os protege, ama e cuida e são gratos por isso, nunca traindo o ser humano. Os animais não abandonam os donos, mas o contrário acontece, infelizmente.
Hora do Planeta
No dia 26 de Março (Sábado), entre as 20:30 e as 21:30 horas, apela-se a todos os Bragançanos que desliguem as luzes das suas residências, no âmbito da iniciativa “A Hora do Planeta”.
O Município de Bragança adere, também, a esta campanha ao cortar a energia em alguns dos edifícios públicos mais emblemáticos, como o edifício dos Paços do Concelho, o Castelo, a Domus Municipalis, Igreja de Santa Maria, bem como a respectiva área envolvente.
A iniciativa “A Hora do Planeta”, da rede World Wildlife Found e levada a cabo um pouco por todo o Mundo, visa sensibilizar as populações e os decisores políticos para a problemática das alterações climáticas.
Para mais informações aceda a http://www.wwf.pt/.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Julgamentos Rápidos
"É extremamente comum para nós fazer julgamentos rápidos sobre outras pessoas, mesmo em questão de segundos. E uma vez que esses julgamentos são feitos, é difícil de mudá-los."
Participe na Marcha Luso-Espanhola pela A-11 Zamora-Quintanilha
Realiza-se, no dia 27 de Março, a Marcha Luso-Espanhola reivindicativa da construção da Auto-estrada A-11 Zamora – Quintanilha.
Ao organizar esta iniciativa, em conjunto com a Diputación de Zamora, o Município de Bragança pretende alertar e sensibilizar as autoridades espanholas para a importância da construção da Auto-Estrada A-11 Zamora-Quintanilha, dando continuidade à Auto-Estrada Transmontana – A4, que se configura como uma via estruturante para a ligação do Norte de Portugal ao Centro e Norte da Europa e um instrumento importante para o desenvolvimento deste Município e de toda a região fronteiriça.
Da parte de Espanha, farão parte cerca de 300 pessoas, compreendendo Alcaldes da região, entidades e associações sociais, culturais, desportivas e sociedade civil.
De modo a ter o impacto esperado, o Município de Bragança apela à participação e envolvimento de todos os cidadãos.
Face à extensão e ao tempo do percurso, que apresenta alguma exigência física, dá-se nota da necessidade de usar calçado e vestuário adequados e, quem tiver, colete reflector, para além de levar uma peça de fruta ou sandes para retemperar as energias.
No sentido de promover a melhor organização poderá ser contactado o Gabinete de Apoio do Município (273 304216/273 304217/273 304279), de forma a indicar o número de participantes previstos.
A Marcha Luso-Espanhola decorrerá de acordo com o seguinte Programa:
09:40 horas - Concentração Parque de Estacionamento da Câmara Municipal de Bragança (ou, para quem utilize meio de transporte próprio, pelas 10:10 horas, no Largo N.ª Sra. Das Dores, em Rio Frio), para o início da marcha com entrada na EN 218, continuação pela EN 218-1;
12:40 horas - Encontro dos dois grupos e concentração no tabuleiro da antiga ponte internacional do Rio Maçãs, em Quintanilha, seguido de leitura de Manifesto;
13:00 horas - Regresso em autocarro.
Ao organizar esta iniciativa, em conjunto com a Diputación de Zamora, o Município de Bragança pretende alertar e sensibilizar as autoridades espanholas para a importância da construção da Auto-Estrada A-11 Zamora-Quintanilha, dando continuidade à Auto-Estrada Transmontana – A4, que se configura como uma via estruturante para a ligação do Norte de Portugal ao Centro e Norte da Europa e um instrumento importante para o desenvolvimento deste Município e de toda a região fronteiriça.
Da parte de Espanha, farão parte cerca de 300 pessoas, compreendendo Alcaldes da região, entidades e associações sociais, culturais, desportivas e sociedade civil.
De modo a ter o impacto esperado, o Município de Bragança apela à participação e envolvimento de todos os cidadãos.
Face à extensão e ao tempo do percurso, que apresenta alguma exigência física, dá-se nota da necessidade de usar calçado e vestuário adequados e, quem tiver, colete reflector, para além de levar uma peça de fruta ou sandes para retemperar as energias.
No sentido de promover a melhor organização poderá ser contactado o Gabinete de Apoio do Município (273 304216/273 304217/273 304279), de forma a indicar o número de participantes previstos.
A Marcha Luso-Espanhola decorrerá de acordo com o seguinte Programa:
09:40 horas - Concentração Parque de Estacionamento da Câmara Municipal de Bragança (ou, para quem utilize meio de transporte próprio, pelas 10:10 horas, no Largo N.ª Sra. Das Dores, em Rio Frio), para o início da marcha com entrada na EN 218, continuação pela EN 218-1;
12:40 horas - Encontro dos dois grupos e concentração no tabuleiro da antiga ponte internacional do Rio Maçãs, em Quintanilha, seguido de leitura de Manifesto;
13:00 horas - Regresso em autocarro.
terça-feira, 22 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Rotina
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
(Eugénio de Andrade)
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
(Eugénio de Andrade)
domingo, 20 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
Mel de Montesinho
O Mel do Parque de Montesinho, Trás-os-Montes, é um mel que provém de várias flores, destacando-se as do castanheiro bravo (castanea sativa), urze (ericáceas) e rosmaninho (lavandula pedunculata), flores que se encontram a grande altitude. Tratando-se de altitudes de 500 a 1470m, as abelhas que fabricam o Mel do Parque de Montesinho, são apenas alimentadas pela vegetação e rios das próprias serras, sujeitas a uma pureza de atmosfera invejável, não sendo necessária a participação do homem na sua alimentação, reprodução ou introdução de raças de abelhas estranhas.
Histórias da Castanha
O Sr. Ouriço
que é muito castiço
chegado o Outono
sorriu para o dono
que ia a passar
mostrando a castanha
que era tamanha.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Portugueses
Um amigo meu comprou um frigorífico novo e, para se livrar do velho, colocou-o em frente do prédio, no passeio, com o aviso: "Grátis e a funcionar. Se quiser, pode levar".
O frigorífico ficou três dias no passeio, sem receber um olhar dos passantes. Ele chegou à conclusão que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom de mais para ser verdade e mudou o aviso: "Frigorífico à venda por 50,00"
No dia seguinte, tinha sido roubado!
Cuidado! Este tipo de gente vota!
______________________________
Ao visitar uma casa para alugar, o meu irmão perguntou à agente imobiliária para que lado era o Norte, porque não queria que o sol o acordasse todas as manhãs.
A agente perguntou: "O sol nasce no Norte?"
Quando o meu irmão lhe explicou que o sol nasce a Nascente (aliás, daí o nome) e que há muito tempo que isso acontece, ela disse: "Eu não estou actualizada a respeito destes assuntos".
Ela também vota!
____________________________________________
Trabalhei uns anos num centro de atendimento a clientes em Ponta Delgada - Açores. Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu respondi: "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana."
Ele então perguntou: "Pelo horário de Lisboa ou pelo horário de Ponta Delgada?"
Para acabar logo com o assunto, respondi: "Horário do Brasil."
Ele vota!
_______________________________________
Um colega e eu estávamos a almoçar no self-service da empresa, quando ouvimos uma das assistentes administrativas falar a respeito das queimaduras de sol com que tinha ficado, por ter ido de carro para o litoral.
Estava num descapotável, por isso, "não pensou que ficasse queimada, pois o carro estava em movimento."
Ela também vota!
_____________________________________
A minha cunhada tem uma ferramenta salva-vidas no carro, para cortar o cinto de segurança, no caso de ficar presa nele. Mas guarda a ferramenta no porta-bagagens !
A minha cunhada também vota!
_____________________________________
Uns amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa e notámos que as grades tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, comprámos 2 grades.
O caixa multiplicou 10% por 2 e fez um desconto de 20% ...
Ele também vota!
_______________________________________
Saí com um amigo e vimos uma rapariga com uma argola no nariz, ligada a um brinco por meio de uma corrente. O meu amigo disse: "Será que a corrente não dá um puxão no nariz, cada vez que ela vira a cabeça?"
Expliquei-lhe que o nariz e a orelha de uma pessoa permanecem à mesma distância, independentemente da pessoa virar a cabeça ou não.
O meu amigo também vota!
________________________________________
Ao chegar de avião, as minhas malas nunca mais apareciam na área de recolha da bagagem. Fui então ao sector da bagagem extraviada e disse à funcionária que as minhas malas não tinham aparecido.
Ela sorriu e disse-me para não me preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em boas mãos. "Agora diga-me uma coisa, perguntou ... o seu avião já chegou?"
Ela também vota!
_______________________________________
Numa pizzaria, quando estava à espera de ser atendido, vi um homem a pedir uma pizza para levar para casa. Estava sozinho, e o empregado perguntou se ele preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6.
Ele pensou algum tempo, e respondeu: "Corte em 4 pedaços; acho que não estou com fome suficiente para comer 6 pedaços."
Isso mesmo, ele também vota!
___________________________________
Agora já sabes QUEM elege os políticos !
O frigorífico ficou três dias no passeio, sem receber um olhar dos passantes. Ele chegou à conclusão que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom de mais para ser verdade e mudou o aviso: "Frigorífico à venda por 50,00"
No dia seguinte, tinha sido roubado!
Cuidado! Este tipo de gente vota!
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Ao visitar uma casa para alugar, o meu irmão perguntou à agente imobiliária para que lado era o Norte, porque não queria que o sol o acordasse todas as manhãs.
A agente perguntou: "O sol nasce no Norte?"
Quando o meu irmão lhe explicou que o sol nasce a Nascente (aliás, daí o nome) e que há muito tempo que isso acontece, ela disse: "Eu não estou actualizada a respeito destes assuntos".
Ela também vota!
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Trabalhei uns anos num centro de atendimento a clientes em Ponta Delgada - Açores. Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu respondi: "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana."
Ele então perguntou: "Pelo horário de Lisboa ou pelo horário de Ponta Delgada?"
Para acabar logo com o assunto, respondi: "Horário do Brasil."
Ele vota!
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Um colega e eu estávamos a almoçar no self-service da empresa, quando ouvimos uma das assistentes administrativas falar a respeito das queimaduras de sol com que tinha ficado, por ter ido de carro para o litoral.
Estava num descapotável, por isso, "não pensou que ficasse queimada, pois o carro estava em movimento."
Ela também vota!
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A minha cunhada tem uma ferramenta salva-vidas no carro, para cortar o cinto de segurança, no caso de ficar presa nele. Mas guarda a ferramenta no porta-bagagens !
A minha cunhada também vota!
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Uns amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa e notámos que as grades tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, comprámos 2 grades.
O caixa multiplicou 10% por 2 e fez um desconto de 20% ...
Ele também vota!
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Saí com um amigo e vimos uma rapariga com uma argola no nariz, ligada a um brinco por meio de uma corrente. O meu amigo disse: "Será que a corrente não dá um puxão no nariz, cada vez que ela vira a cabeça?"
Expliquei-lhe que o nariz e a orelha de uma pessoa permanecem à mesma distância, independentemente da pessoa virar a cabeça ou não.
O meu amigo também vota!
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Ao chegar de avião, as minhas malas nunca mais apareciam na área de recolha da bagagem. Fui então ao sector da bagagem extraviada e disse à funcionária que as minhas malas não tinham aparecido.
Ela sorriu e disse-me para não me preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em boas mãos. "Agora diga-me uma coisa, perguntou ... o seu avião já chegou?"
Ela também vota!
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Numa pizzaria, quando estava à espera de ser atendido, vi um homem a pedir uma pizza para levar para casa. Estava sozinho, e o empregado perguntou se ele preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6.
Ele pensou algum tempo, e respondeu: "Corte em 4 pedaços; acho que não estou com fome suficiente para comer 6 pedaços."
Isso mesmo, ele também vota!
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Agora já sabes QUEM elege os políticos !
65 Anos de Casados
Um casal de velhotes faziam 65 anos de casado e foram a um restaurante festejar.
Diz o velhote:
- Minha Rainha, onde te queres sentar?
- Aqui, diz a velhota.
- Princesa, queres um aperitivo?
- Sim, obrigado.
- Meu anjo, o que te apetece comer?
Ela pede a ementa e faz o seu pedido.
- Meu doce, que vinho preferes?
O empregado mal podia acreditar no que ouvia.
A velhota vai ao WC e ele aproveita para falar com o velhinho:
- Como consegue chamar à sua esposa esses nomes tão lindos ao fim de tantos anos? Rainha, Princesa, Anjo, Doce... Estou verdadeiramente admirado.
O velhote olha o empregado nos olhos e responde:
- Sabe, é que não me consigo lembrar do nome da gaja!
Diz o velhote:
- Minha Rainha, onde te queres sentar?
- Aqui, diz a velhota.
- Princesa, queres um aperitivo?
- Sim, obrigado.
- Meu anjo, o que te apetece comer?
Ela pede a ementa e faz o seu pedido.
- Meu doce, que vinho preferes?
O empregado mal podia acreditar no que ouvia.
A velhota vai ao WC e ele aproveita para falar com o velhinho:
- Como consegue chamar à sua esposa esses nomes tão lindos ao fim de tantos anos? Rainha, Princesa, Anjo, Doce... Estou verdadeiramente admirado.
O velhote olha o empregado nos olhos e responde:
- Sabe, é que não me consigo lembrar do nome da gaja!
quinta-feira, 17 de março de 2011
Imagens de satélite (antes e depois) - JAPÃO
São imagens impressionantes. Talvez a maior catástrofe que tenhamos visto depois de HIROSHIMA.
Podes, em cada imagem, arrastar com o rato para ver o antes e o depois.
Podes, em cada imagem, arrastar com o rato para ver o antes e o depois.
Cozer o Pão
Segundo os historiadores o pão teria surgido juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde atualmente está situado o Iraque. Supõe-se que no princípio o trigo fosse apenas mastigado.
Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada ao fruto do carvalho a que se chama bolota, landes ou noz. Seriam alimentos achatados, duros, secos e que também não poderiam ser comidos logo depois de prontos por serem bastante amargos. Assim, talvez fosse necessário lavá-los em água a ferver por diversas vezes antes de se fazer as broas que eram expostas ao sol para secar. Tais broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pedras quentes ou em baixo de cinzas.
Google Maps já era...
Se vocês acham o Google Maps uma aplicação interessante, então vejam o que a Microsoft (Bing Maps) está a preparar.
Olhem só o que vem por aí........... .!!!!!
Embora seja uma coisa fantástica, também assusta...!!!!!!O Big Brother cada vez mais BIG.....!!!!!!
Olhem só o que vem por aí........... .!!!!!
Embora seja uma coisa fantástica, também assusta...!!!!!!O Big Brother cada vez mais BIG.....!!!!!!
(tem legendas em português escolhendo a língua no botão "21 languages (off) ")
quarta-feira, 16 de março de 2011
Adoro andar de comboio...
QUANDO ME TORNEI INVISÍVEL.....que se passa com a nossa sociedade?
Já não sei em que data estamos. Lá em casa não há calendários e na minha memória as datas estão todas misturadas.
Recordo-me daquelas folhinhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos santos que colocávamos no lado da penteadeira.
Já não há nada disso.
Todas as coisas antigas foram desaparecendo.
E sem que ninguém desse conta, eu me fui apagando também...
Primeiro me trocaram de quarto, pois a família cresceu.
Depois me passaram para outro menor ainda com a companhia de minhas bisnetas.
Agora ocupo um desvão, que está no pátio de trás.
Prometeram trocar o vidro quebrado da janela, porém se esqueceram, e todas as noites por ali circula um ar gelado que aumenta minhas dores reumáticas. Mas tudo bem...
Desde há muito tempo tinha intenção de escrever, porém passava semanas procurando um lápis.
E quando o encontrava, eu mesma voltava a esquecer onde o tinha posto.
Na minha idade as coisas se perdem facilmente:
claro, não é uma enfermidade delas, das coisas, porque estou segura de tê-las, porém sempre desaparecem.
Noutra tarde dei-me conta que minha voz também tinha desaparecido. Quando eu falo com meus netos ou com meus filhos não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse com eles, escutando atenta o que dizem.
As vezes intervenho na conversação, segura de que o que vou lhes dizer não ocorrera a nenhum deles, e de que lhes vai ser de grande utilidade.
Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem.
Então cheia de tristeza me retiro para meu quarto e vou beber minha xícara de café.
E faço assim, de propósito, para que compreendam que estou aborrecida, para que se dêem conta que me entristecem, venham me buscar e me peçam perdão.
Porém, ninguém vem.
Quando meu genro ficou doente, pensei ter a oportunidade de ser-lhe útil. Levei-lhe um chá especial que eu mesma preparei.
Coloquei-o na mesinha e me sentei a esperar que o tomasse, só que ele estava vendo televisão e nem um só movimento me indicou que se dera conta da minha presença.
O chá pouco a pouco foi esfriando e junto com ele, meu coração.
Então, noutro dia disse-lhes que quando eu morresse todos iriam se arrepender.
Meu neto menor disse:
“Ainda estás viva vovó? “.
Eles acharam tanta graça,que não pararam de rir.
Três dias estive chorando no meu quarto, até que numa manhã entrou um dos rapazes para retirar umas rodas velhas e sequer um bom dia me deu.
Foi aí que me convenci de que sou invisível.
Parei no meio da sala para ver, se me tornando um estorvo me olhavam. Porém minha filha seguiu varrendo sem me tocar, os meninos correram em minha volta, de um lado para o outro, sem tropeçar em mim.
Um dia, os meninos se agitaram e vieram me dizer que no dia seguinte todos nós iríamos passar um dia no campo.
Fiquei muito contente.
Fazia tanto tempo que não saía e mais ainda ia ao campo!
No sábado fui a primeira a me levantar.
Quis arrumar as coisas com calma.
Nós os velhos tardamos muito em fazer qualquer coisa.
Assim, adiantei meu tempo para não atrasá-los.
Rápido entravam e saíam da casa correndo e levavam as bolsas e brinquedos para o carro.
Eu já estava pronta e muito alegre.
Permaneci no saguão a esperá-los.
Quando me dei conta, eles já tinham partido e o auto desapareceu envolto em algazarra.
Compreendi que eu não estava convidada.
Talvez porque não coubesse no carro...
Quem sabe?
Ou quem sabe, porque meus passos tão lentos impediriam que todos os demais caminhassem a seu gosto pelo bosque.
Senti claro como meu coração se encolheu e a minha face ficou tremendo como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar.
Eu até entendo.
Eles vivem o mundo deles.
Riem, gritam, sonham, choram, se abraçam, se beijam.
E eu, já nem sinto mais o gosto de um beijo.
Antes beijava os pequeninos, era um prazer enorme tê-los em meus braços,como se fossem meus.
Sentia sua pele tenrinha e sua respiração doce bem perto de mim.
A vida nova me produzia um alento e até me dava vontade de cantar canções que nunca acreditara me lembrar.
Porém um dia minha neta Laura, que acabava de ter um bebê disse que não era bom que os anciãos beijassem aos bebês, por questões de saúde.
Desde então já não me aproximo deles, não quero lhes passar algo mal por minhas imprudências.
Tenho tanto medo de contagiá-los!
Eu os bendigo a todos, todos os dias e lhes perdôo, porque..."
“Que culpa têm eles de que eu me tenha tornado INVISIVEL ?”
Silvia Castillejon Peral
Recordo-me daquelas folhinhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos santos que colocávamos no lado da penteadeira.
Já não há nada disso.
Todas as coisas antigas foram desaparecendo.
E sem que ninguém desse conta, eu me fui apagando também...
Primeiro me trocaram de quarto, pois a família cresceu.
Depois me passaram para outro menor ainda com a companhia de minhas bisnetas.
Agora ocupo um desvão, que está no pátio de trás.
Prometeram trocar o vidro quebrado da janela, porém se esqueceram, e todas as noites por ali circula um ar gelado que aumenta minhas dores reumáticas. Mas tudo bem...
Desde há muito tempo tinha intenção de escrever, porém passava semanas procurando um lápis.
E quando o encontrava, eu mesma voltava a esquecer onde o tinha posto.
Na minha idade as coisas se perdem facilmente:
claro, não é uma enfermidade delas, das coisas, porque estou segura de tê-las, porém sempre desaparecem.
Noutra tarde dei-me conta que minha voz também tinha desaparecido. Quando eu falo com meus netos ou com meus filhos não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse com eles, escutando atenta o que dizem.
As vezes intervenho na conversação, segura de que o que vou lhes dizer não ocorrera a nenhum deles, e de que lhes vai ser de grande utilidade.
Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem.
Então cheia de tristeza me retiro para meu quarto e vou beber minha xícara de café.
E faço assim, de propósito, para que compreendam que estou aborrecida, para que se dêem conta que me entristecem, venham me buscar e me peçam perdão.
Porém, ninguém vem.
Quando meu genro ficou doente, pensei ter a oportunidade de ser-lhe útil. Levei-lhe um chá especial que eu mesma preparei.
Coloquei-o na mesinha e me sentei a esperar que o tomasse, só que ele estava vendo televisão e nem um só movimento me indicou que se dera conta da minha presença.
O chá pouco a pouco foi esfriando e junto com ele, meu coração.
Então, noutro dia disse-lhes que quando eu morresse todos iriam se arrepender.
Meu neto menor disse:
“Ainda estás viva vovó? “.
Eles acharam tanta graça,que não pararam de rir.
Três dias estive chorando no meu quarto, até que numa manhã entrou um dos rapazes para retirar umas rodas velhas e sequer um bom dia me deu.
Foi aí que me convenci de que sou invisível.
Parei no meio da sala para ver, se me tornando um estorvo me olhavam. Porém minha filha seguiu varrendo sem me tocar, os meninos correram em minha volta, de um lado para o outro, sem tropeçar em mim.
Um dia, os meninos se agitaram e vieram me dizer que no dia seguinte todos nós iríamos passar um dia no campo.
Fiquei muito contente.
Fazia tanto tempo que não saía e mais ainda ia ao campo!
No sábado fui a primeira a me levantar.
Quis arrumar as coisas com calma.
Nós os velhos tardamos muito em fazer qualquer coisa.
Assim, adiantei meu tempo para não atrasá-los.
Rápido entravam e saíam da casa correndo e levavam as bolsas e brinquedos para o carro.
Eu já estava pronta e muito alegre.
Permaneci no saguão a esperá-los.
Quando me dei conta, eles já tinham partido e o auto desapareceu envolto em algazarra.
Compreendi que eu não estava convidada.
Talvez porque não coubesse no carro...
Quem sabe?
Ou quem sabe, porque meus passos tão lentos impediriam que todos os demais caminhassem a seu gosto pelo bosque.
Senti claro como meu coração se encolheu e a minha face ficou tremendo como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar.
Eu até entendo.
Eles vivem o mundo deles.
Riem, gritam, sonham, choram, se abraçam, se beijam.
E eu, já nem sinto mais o gosto de um beijo.
Antes beijava os pequeninos, era um prazer enorme tê-los em meus braços,como se fossem meus.
Sentia sua pele tenrinha e sua respiração doce bem perto de mim.
A vida nova me produzia um alento e até me dava vontade de cantar canções que nunca acreditara me lembrar.
Porém um dia minha neta Laura, que acabava de ter um bebê disse que não era bom que os anciãos beijassem aos bebês, por questões de saúde.
Desde então já não me aproximo deles, não quero lhes passar algo mal por minhas imprudências.
Tenho tanto medo de contagiá-los!
Eu os bendigo a todos, todos os dias e lhes perdôo, porque..."
“Que culpa têm eles de que eu me tenha tornado INVISIVEL ?”
Silvia Castillejon Peral
Palestra na Madrugada
Um homem com andar cambaleante anda pela rua de madrugada, lá pelas quatro da manhã, quando é parado pela polícia que resolve interrogá-lo e lhe pergunta para onde está indo.
- tôu indo ouvir uma palestra sobre os efeitos do álcool no corpo humano.O policia pergunta:
- Sério? E quem vai dar uma palestra a esta hora da madrugada? Ele diz:
- A minha Mulher...
- tôu indo ouvir uma palestra sobre os efeitos do álcool no corpo humano.O policia pergunta:
- Sério? E quem vai dar uma palestra a esta hora da madrugada? Ele diz:
- A minha Mulher...
Toda a Biblioteca de Fernando Pessoa online
Os livros da Biblioteca Particular de Fernando Pessoa estão disponíveis gratuitamente online desde ontem à tarde no site da Casa Fernando Pessoa. Até agora, só uma visita à Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, permitia consultar este acervo que é "riquíssimo", mas com o site, bilingue (português e inglês, e disponível em ( CASA FERNANDO PESSOA (Clica Aqui) em qualquer lugar do mundo, com uma ligação à Internet é possível consultar, página a página, os cerca de 1140 volumes da biblioteca, mais as anotações - incluindo poemas - que Fernando Pessoa foi fazendo nas páginas dos livros.
terça-feira, 15 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Há Professores e Educadores
Num liceu no Porto estava a acontecer uma coisa muito fora do comum.
Um "bando" de miúdas de 12 anos andava a pôr batom nos lábios, todos
os dias, e para remover o excesso beijavam o espelho da casa de banho.
O Cons.Exec. andava bastante preocupado, porque a funcionária da
limpeza tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao fim do dia e
no dia seguinte lá estavam outra vez as marcas de batom.
Um dia, um professor juntou as miúdas e a funcionária na casa de banho
e explicou que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas
marcas que elas faziam e, para demonstrar a dificuldade, pediu à
empregada para mostrar como é que ela fazia para limpar o espelho.
A empregada pegou numa "esfregona", molhou-a na sanita e passou-a
repetidamente no espelho até as marcas desaparecerem.
Nunca mais houve marcas no espelho...
Há professores e educadores...
Um "bando" de miúdas de 12 anos andava a pôr batom nos lábios, todos
os dias, e para remover o excesso beijavam o espelho da casa de banho.
O Cons.Exec. andava bastante preocupado, porque a funcionária da
limpeza tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao fim do dia e
no dia seguinte lá estavam outra vez as marcas de batom.
Um dia, um professor juntou as miúdas e a funcionária na casa de banho
e explicou que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas
marcas que elas faziam e, para demonstrar a dificuldade, pediu à
empregada para mostrar como é que ela fazia para limpar o espelho.
A empregada pegou numa "esfregona", molhou-a na sanita e passou-a
repetidamente no espelho até as marcas desaparecerem.
Nunca mais houve marcas no espelho...
Há professores e educadores...
Clube de Bragança - 100 Anos de Vida
O edifício, designado como "Redondo", foi ocupado em 1911 pelo Centro Republicano Emídio Garcia (fusão do Centro Republicano com o Clube de Caçadores). Só em 1935 viu o seu nome alterado para Clube de Bragança, após a revisão dos estatutos. Destaca-se no r/c o café Chave d'Ouro, a funcionar neste espaço desde os anos 20.
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sábado, 12 de março de 2011
Porque sabes que eu estou aqui. Porque eu sei que me sabes ler no silêncio.
...Bata-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde:
- Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancara-se a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva.
Nos códigos e no catecismo o pecado de orgulho é dos piores. Talvez que os códigos e o catecismo tenham razão. Resta saber se haverá coisa mais bela nesta vida do que o puro dom de se olhar um estranho como se ele fosse um irmão bem-vindo, embora o preço da desilusão seja às vezes uma facada.
...A autoridade emana da força interior que cada qual traz do berço. Dum berço que oficialmente vai de Vila Real a Chaves, de Chaves a Bragança, de Bragança a Miranda, de Miranda a Régua.
Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição...
Miguel Torga - Um Reino Maravilhoso (Trás-os-Montes)
- Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancara-se a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva.
...A autoridade emana da força interior que cada qual traz do berço. Dum berço que oficialmente vai de Vila Real a Chaves, de Chaves a Bragança, de Bragança a Miranda, de Miranda a Régua.
Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição...
Miguel Torga - Um Reino Maravilhoso (Trás-os-Montes)
Museu Militar de Bragança
A sua fundação remonta a 1929, (na prevalência do Regimento de Infantaria 10 aqui aquartelado e, posteriormente, o Batalhão de Caçadores 3). Sob o pretexto da recuperação do Castelo e a consequente extinção do Batalhão também o Museu Militar partiu, regressando em 1983 com o acervo original enriquecido por peças de armamento ligeiro desde o séc. XII até à 1ª Guerra Mundial.
O Museu Militar de Bragança ocupa todo o interior da Torre impondo-se como espaço memória das vivências militares da cidade, porquanto a maioria das peças originais foram doadas pelos habitantes, participantes nas Campanhas de África e 1ª Guerra Mundial.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Deus Acende-me a Luz
Um velhote com 90 anos fez o seu check-up anual e o médico disse-lhe:
- Amigo, para a sua idade, está numa forma que eu nunca vi!
O velhote respondeu:
- Sim. Porque sei levar uma vida cuidada, simples e espiritual!
- Que quer dizer com isso?
- Se não levasse uma vida cuidada e simples, Deus não me acendia a luz da casa de banho cada vez que me levanto a meio da noite!
O médico estranhou a resposta...
- Quer dizer que cada vez que se levanta a meio da noite para ir à casa de banho, é Deus quem lhe acende a luz!!?
- Sim! Cada vez que vou à casa de banho durante a noite, Deus acende-me a luz!
O médico calou-se mas, quando foi a vez da esposa do velhote ir à consulta, sentiu a necessidade de a informar sobre o que o marido lhe tinha dito.
- Eu quero que saiba que, o seu marido está em óptima forma física mas estou preocupado com o estado mental dele! Ele disse-me que, todas as noites, quando vai à casa de banho, Deus acende-lhe a luz!!!
- Ele disse-lhe o quê???
- Ele disse-me que, todas as noites, quando se levanta para ir à casa de banho, Deus acende-lhe a luz...
- Ahhh!!! - exclamou a velhota. Então é ele que tem andado a urinar dentro do frigorífico...!
- Amigo, para a sua idade, está numa forma que eu nunca vi!
O velhote respondeu:
- Sim. Porque sei levar uma vida cuidada, simples e espiritual!
- Que quer dizer com isso?
- Se não levasse uma vida cuidada e simples, Deus não me acendia a luz da casa de banho cada vez que me levanto a meio da noite!
O médico estranhou a resposta...
- Quer dizer que cada vez que se levanta a meio da noite para ir à casa de banho, é Deus quem lhe acende a luz!!?
- Sim! Cada vez que vou à casa de banho durante a noite, Deus acende-me a luz!
O médico calou-se mas, quando foi a vez da esposa do velhote ir à consulta, sentiu a necessidade de a informar sobre o que o marido lhe tinha dito.
- Eu quero que saiba que, o seu marido está em óptima forma física mas estou preocupado com o estado mental dele! Ele disse-me que, todas as noites, quando vai à casa de banho, Deus acende-lhe a luz!!!
- Ele disse-lhe o quê???
- Ele disse-me que, todas as noites, quando se levanta para ir à casa de banho, Deus acende-lhe a luz...
- Ahhh!!! - exclamou a velhota. Então é ele que tem andado a urinar dentro do frigorífico...!
Cascas e Butelo em Pinelo - Bragança
«Confraria Gastronómica das Cascas e do Butelo»
Centro Cultural e Recreativo da aldeia organizou um almoço este prato regional através da sua Confraria Gastronómica.Mais de meia centena de pessoas participaram num almoço, anteontem, em Pinelo, no concelho de Vimioso. Por ocasião do Carnaval, a «Confraria Gastronómica das Cascas e do Butelo» convidou a população a desfrutar de boa música, tocada ao som de bombos e gaita-de-foles e de uma excelente refeição. O almoço, confeccionado pelos sócios e compadres da confraria, foi recheado de produtos da terra, tipicamente regionais, como o enchido de carne com ossos, acompanhado por feijão seco na própria vagem.
“A confraria foi a forma que encontrámos de conseguir reunir os nossos sócios, porque metade deles estão fora, em cidades como Bragança, Lisboa ou Porto”, afirmou o presidente da direcção do Centro Cultural e Recreativo de Pinelo (CCRP), João Amado. Aliás, foi nesta colectividade que se integrou a Confraria, que funciona como motivo de convívio que se repete há três Invernos, apesar da Confraria só ter sido fundada há quatro anos. “Foi a anterior direcção, no seu último ano de mandato, que fundou a confraria e inseriu o butelo e as cascas, pelo facto de achar por bem fazer essa união dos sócios”, informou o responsável máximo. E nada melhor do que um delicioso butelo para reconfortar o estômago em pleno Entrudo transmontano.
O CCRP foi fundado em 1984, mas esteve parado entre 1991 a 1998, altura em que Carmina Amado Pires e as restantes colaboradoras o reactivaram. “O objectivo que me moveu, inicialmente, foi restaurar a escola da aldeia que estava em péssimo estado e que é, agora, a sede do Centro”, conta a aposentada professora do ensino básico.
Carmina explica aquilo que a motivou: «trata-se de manter os usos e costumes da nossa terra e não deixar que eles caiam no esquecimento. Hoje em dia já se faz menos, mas, antigamente, toda a gente criava o seu porco e fazia o seu fumeiro».
O butelo era, precisamente, considerado o elemento mais importante por causa da tradição do roubar do pote no Carnaval. Enquanto ia uma pessoa de cada casa, normalmente, um homem, a limpar caminhos ou a arranjar qualquer coisa que tivesse sido destruído durante esse Inverno, num dia de trabalho comunitário, as mulheres ficavam em casa a preparar o almoço. “Quando os homens chegavam, a pensar que iam comer um grande repasto, muitas vezes tinham no pote as coisas mais estapafúrdias que pudesse haver, desde tamancos velhos a cebola ou batatas com casca.
É uma tradição que já se perde no tempo, mas que, hoje, com menos frequência, ainda se faz”, conta Carmina, que esteve oito anos na direcção do CCRP e que é, actualmente, “uma” dos 12 confrades. “Tem tudo a ver com o butelo porque falamos do Domingo Gordo. A partir de agora não se pode comer carne. Então, aproveitava-se o dia de Carnaval para acabar orelhas, pés e butelos para as pessoas, depois, não terem a tentação, durante a Quaresma, de comer o fumeiro”, concluiu Carmina, que também foi uma das cozinheiras de serviço.
Bruno Filena:
quinta-feira, 10 de março de 2011
Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007), teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos ...
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !
quarta-feira, 9 de março de 2011
As Cunhas
QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE
NÃO É "PURA" COINCIDÊNCIA.
NÃO É "PURA" COINCIDÊNCIA.
Ministro: Olha, olha, está tudo bem?!
Empresário: Eh pá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo.
Ministro: E que habilitações ele tem?!
Empresário: Tem o 12.º completo.
Ministro: O que ele sabe fazer?!
Empresário: Nada, sabe ir para a Discoteca e deitar-se às tantas da manhã!
Ministro: Posso arranjar-lhe um lugar como Assessor, fica a ganhar cerca de 4000, agrada-te?!
Empresário: Isso é muito dinheiro, com a cabeça que ele tem era uma desgraça não arranjas algo com um ordenado mais baixo?!
Ministro: Sim, um lugar de Secretario já se ganha 3000 !...
Empresário: Ainda é muito dinheiro, não tens nada por volta dos 600/700 ???
Ministro: Eh pá, isso não, para esse ordenado tem de ser Licenciado, falar Inglês , dominar Informática e tem de ir a concurso!!!...
À Descoberta das Antigas Minas
Um pouco da história e do que está a ser feito para reabilitar as explorações de Ervedosa, Agrochão e Murçós.
Longe vão os tempos em que a exploração mineira vivia momentos áureos. Temos de recuar a meados do século XIX, em que a recuperação de minério conheceu um forte impulso, na época das duas Guerras Mundiais, em que Portugal fornecia os dois lados da batalha. Mas mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e, neste momento, são poucas as minas que ainda se encontram em funcionamento. O Mensageiro partiu à descoberta daquelas que contam uma história passada, aquelas que já não mais colocam em rodopio as terras que, querendo ou não, distavam a poucos metros. As Minas de Ervedosa e de Agrochão, situadas no concelho de Vinhais, e as Minas de Murçós, já no concelho de Macedo de Cavaleiros, foram as escolhidas, numa viagem colectiva, com peritos e curiosos que quiseram conhecer as especificidades e as características singulares de uma região tão rica, como a transmontana. Num roteiro científico organizado à “medida de todos”, conheceu-se um pouco da história que fizeram destas minas uma referência para as localidades próximas. A Mina de Ervedosa, situada na freguesia com o mesmo nome, é acompanhada pela passagem do rio Tuela. Para atravessar de uma ponta à outra, só quem não tiver problemas de coração ou vertigens. Uma ponte suspensa, de madeira, sobre o rio obriga a uma cautelosa passagem. O grupo estava ansioso por querer explorar a mina, tal como o Mensageiro, mas o ajuntamento de água tornou impossível tal exploração. Gorado o primeiro objectivo, partiu-se para o cimo do monte, ao pé de uma das cortas. O percurso a pé cansa, mesmo o mais treinado, mas a paisagem de que se pode desfrutar compensa o esforço, sobrepondo-se até à tristeza de ver uma zona à beira da desertificação.
“Área mineira desactivada”: o passado...
As Minas de Ervedosa começaram a ser exploradas por volta de 1908, ano em que uma empresa belga começou com um “misto de subterrâneo e a céu aberto”, onde se construiu uma lavaria, na zona direita do rio. No entanto, nove anos volvidos, a exploração fora abandonada, sendo retomada em 1920 por uma empresa inglesa. Os trabalhos recomeçaram com a construção de uma outra lavaria, na margem esquerda, sendo, logo de seguida, novamente encerrada. Só a partir de 1928 que a exploração mineira conheceu novo fôlego, com o seu reinício através de antigos funcionários. Entre 1938 e 1965, as Minas de Ervedosa conheceram outro auge, tendo sido retirados, de acordo com a docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Elisa Preto Gomes, cerca de “seis mil toneladas de estanho e idêntica quantidade de óxido de arsénio”. “Esta mina de Ervedosa é uma mina onde se explorou o estanho e o arsénio, e onde existe uma mineralogia muito específica, como sejam o zinco, o cobre e o ferro. Desde 1969 que a mina está encerrada. “As explorações subterrâneas acarretam muitos mais custos e problemas, por isso começou-se a entrar numa fase de falência quase técnica, à qual a gestão financeira não ajudou”, avançou o geólogo, Nuno Figueiredo. Percorridos mais alguns quilómetros, entre poeira e estradas esburacadas, visitaram-se as Minas de Monte Agrochão e de Murçós. Com presença maioritária de estanho e volfrâmio, a primeira mina, de acordo com documentação existente, situa-se na encosta Sul do monte, abençoado com a presença do santuário do Senhor da Piedade que, por coincidência ou não, está também em “situação de abandono”. “Aqui, há várias antigas minas, com uma minerologia complexa, desde minerais portadores de volfrâmio, que tiveram picos de exploração associados à guerra”, esclareceu a também responsável pela acção, Elisa Preto Gomes. Já a segunda mina, a de Murçós, possui uma beleza fora do comum, com três lagoas com água, cuja cor verde capta, num segundo, a atenção dos visitantes. “Existem ainda pequenas zonas que já estão camufladas na paisagem, como a antiga lavaria ou a zona oeste das cortas”, reforçou a docente.
... o presente
Actualmente, as antigas minas estão a ser alvo de uma “campanha de prospecção e pesquisa”, desde 27 de Maio de 2007. A empresa americana Mining Technology Investiments (MTI) é a responsável pelos “trabalhos de projecção mineira”, cujo objectivo centra-se na sua reactivação. “Dentro do grupo existem duas empresas. A MTI Mineira de Vinhais é a que detém a concessão Rebordelo-Murçós”, adiantou o geólogo responsável, Nuno Figueiredo. O estado em que se encontravam os acessos às minas foi um entrave ao início dos trabalhos. “Quando chegámos estava tudo abandonado, pelo que tivemos de reabilitar caminhos e determinar entradas a todas as cortas”, sustentou. A empresa concessionária começou por, numa primeira instância, fazer uma “leitura bibliográfica” de todas as obras e documentos sobre o assunto para, depois, poder avançar com os trabalhos. “Prosseguimos com uma campanha de geoquímica táctica, em que cobrimos toda a zona com uma malha de solos para sabermos quais os elementos que existem.” Assim que a equipa tiver a certeza que consegue implementar o projecto a longo prazo, para que se evitem cenários como os do passado, a empresa avançará para a sua reactivação. Nuno Figueiredo frisou, no entanto, que este tipo de trabalho “vive de ciclos que duram entre dez a 15 anos”. A quantidade de arsénio presente nas minas poderá também ser um entrave. “É proibido utilizar este produto, pelo que, se começarmos a explorar, vamos ter alguns problemas, mas nada que não se resolva com cuidado ambiental”, realçou. “Os antigos exploradores não tiveram essa preocupação, pois colocaram as escombreiras a drenar directamente para as linhas de água.” Agora, os trabalhos estão em “stand-by”, mas está prevista a realização de “galerias técnicas” para determinar a “mineralização e os teores”.
Exploração: boa ou má?
A vontade do grupo de trabalho é “reactivar a mina”, porque acreditam que trará “mais-valias”. “Queremos explorá-la, dar um pouco de desenvolvimento a uma região que está tão esquecida, aborrecida e envelhecida.” Também a professora da UTAD vê com bons olhos a sua possível reabertura. “Numa zona com poucos recursos e despovoada, como são as do Interior, qualquer exploração mineira seria uma mais-valia, em termos de emprego e rendimento. E hoje, com as regras ambientais, a exploração deve garantir o mínimo de impacto ambiental.” Nuno Figueiredo não ignora “alguns problemas” que ainda estão associados às minas, nem a conotação negativa patente na sociedade. “Não se pode ignorar as pessoas que morreram com problemas relacionados com a mina. Muitos padeceram de silicose e outros por causa de explosões ou abatimentos.” Mas o geólogo asseverou ainda que o chamado “bairro das minas”, apesar de incluído na aldeia de Nuzedo de Baixo, “foi construído graças às minas”. “Estas não são assim tão más quanto isso, basta também relembrar que esta foi a primeira população a ter energia eléctrica e água canalizada num raio de bastantes quilómetros. As minas também trazem desenvolvimento, embora também tragam alguns problemas, mas estes têm que ser e serão todos minimizados.”
Actividades de Verão:
Numa organização da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva -, estas iniciativas apresentam-se como uma alternativa pedagógica e de lazer, para todos os públicos. “A Ciência Viva lança o repto às instituições universitárias para organizar as visitas e, neste caso, escolhemos este percurso para mostrar os diferentes tipos de minas, para realçar a importância que tiveram no passado e o que está a ser feito no presente”, avançou a docente Elisa Preto Gomes. Com uma adesão de cerca duas dezenas de pessoas, este evento tem cativado o interesse, porque a “maioria das visitas tem esgotado pouco tempo depois de abertas as inscrições”.
Por: Ana Teixeira:
Foto: Ana Teixeira |
“Área mineira desactivada”: o passado...
As Minas de Ervedosa começaram a ser exploradas por volta de 1908, ano em que uma empresa belga começou com um “misto de subterrâneo e a céu aberto”, onde se construiu uma lavaria, na zona direita do rio. No entanto, nove anos volvidos, a exploração fora abandonada, sendo retomada em 1920 por uma empresa inglesa. Os trabalhos recomeçaram com a construção de uma outra lavaria, na margem esquerda, sendo, logo de seguida, novamente encerrada. Só a partir de 1928 que a exploração mineira conheceu novo fôlego, com o seu reinício através de antigos funcionários. Entre 1938 e 1965, as Minas de Ervedosa conheceram outro auge, tendo sido retirados, de acordo com a docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Elisa Preto Gomes, cerca de “seis mil toneladas de estanho e idêntica quantidade de óxido de arsénio”. “Esta mina de Ervedosa é uma mina onde se explorou o estanho e o arsénio, e onde existe uma mineralogia muito específica, como sejam o zinco, o cobre e o ferro. Desde 1969 que a mina está encerrada. “As explorações subterrâneas acarretam muitos mais custos e problemas, por isso começou-se a entrar numa fase de falência quase técnica, à qual a gestão financeira não ajudou”, avançou o geólogo, Nuno Figueiredo. Percorridos mais alguns quilómetros, entre poeira e estradas esburacadas, visitaram-se as Minas de Monte Agrochão e de Murçós. Com presença maioritária de estanho e volfrâmio, a primeira mina, de acordo com documentação existente, situa-se na encosta Sul do monte, abençoado com a presença do santuário do Senhor da Piedade que, por coincidência ou não, está também em “situação de abandono”. “Aqui, há várias antigas minas, com uma minerologia complexa, desde minerais portadores de volfrâmio, que tiveram picos de exploração associados à guerra”, esclareceu a também responsável pela acção, Elisa Preto Gomes. Já a segunda mina, a de Murçós, possui uma beleza fora do comum, com três lagoas com água, cuja cor verde capta, num segundo, a atenção dos visitantes. “Existem ainda pequenas zonas que já estão camufladas na paisagem, como a antiga lavaria ou a zona oeste das cortas”, reforçou a docente.
... o presente
Actualmente, as antigas minas estão a ser alvo de uma “campanha de prospecção e pesquisa”, desde 27 de Maio de 2007. A empresa americana Mining Technology Investiments (MTI) é a responsável pelos “trabalhos de projecção mineira”, cujo objectivo centra-se na sua reactivação. “Dentro do grupo existem duas empresas. A MTI Mineira de Vinhais é a que detém a concessão Rebordelo-Murçós”, adiantou o geólogo responsável, Nuno Figueiredo. O estado em que se encontravam os acessos às minas foi um entrave ao início dos trabalhos. “Quando chegámos estava tudo abandonado, pelo que tivemos de reabilitar caminhos e determinar entradas a todas as cortas”, sustentou. A empresa concessionária começou por, numa primeira instância, fazer uma “leitura bibliográfica” de todas as obras e documentos sobre o assunto para, depois, poder avançar com os trabalhos. “Prosseguimos com uma campanha de geoquímica táctica, em que cobrimos toda a zona com uma malha de solos para sabermos quais os elementos que existem.” Assim que a equipa tiver a certeza que consegue implementar o projecto a longo prazo, para que se evitem cenários como os do passado, a empresa avançará para a sua reactivação. Nuno Figueiredo frisou, no entanto, que este tipo de trabalho “vive de ciclos que duram entre dez a 15 anos”. A quantidade de arsénio presente nas minas poderá também ser um entrave. “É proibido utilizar este produto, pelo que, se começarmos a explorar, vamos ter alguns problemas, mas nada que não se resolva com cuidado ambiental”, realçou. “Os antigos exploradores não tiveram essa preocupação, pois colocaram as escombreiras a drenar directamente para as linhas de água.” Agora, os trabalhos estão em “stand-by”, mas está prevista a realização de “galerias técnicas” para determinar a “mineralização e os teores”.
Exploração: boa ou má?
A vontade do grupo de trabalho é “reactivar a mina”, porque acreditam que trará “mais-valias”. “Queremos explorá-la, dar um pouco de desenvolvimento a uma região que está tão esquecida, aborrecida e envelhecida.” Também a professora da UTAD vê com bons olhos a sua possível reabertura. “Numa zona com poucos recursos e despovoada, como são as do Interior, qualquer exploração mineira seria uma mais-valia, em termos de emprego e rendimento. E hoje, com as regras ambientais, a exploração deve garantir o mínimo de impacto ambiental.” Nuno Figueiredo não ignora “alguns problemas” que ainda estão associados às minas, nem a conotação negativa patente na sociedade. “Não se pode ignorar as pessoas que morreram com problemas relacionados com a mina. Muitos padeceram de silicose e outros por causa de explosões ou abatimentos.” Mas o geólogo asseverou ainda que o chamado “bairro das minas”, apesar de incluído na aldeia de Nuzedo de Baixo, “foi construído graças às minas”. “Estas não são assim tão más quanto isso, basta também relembrar que esta foi a primeira população a ter energia eléctrica e água canalizada num raio de bastantes quilómetros. As minas também trazem desenvolvimento, embora também tragam alguns problemas, mas estes têm que ser e serão todos minimizados.”
Actividades de Verão:
Numa organização da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva -, estas iniciativas apresentam-se como uma alternativa pedagógica e de lazer, para todos os públicos. “A Ciência Viva lança o repto às instituições universitárias para organizar as visitas e, neste caso, escolhemos este percurso para mostrar os diferentes tipos de minas, para realçar a importância que tiveram no passado e o que está a ser feito no presente”, avançou a docente Elisa Preto Gomes. Com uma adesão de cerca duas dezenas de pessoas, este evento tem cativado o interesse, porque a “maioria das visitas tem esgotado pouco tempo depois de abertas as inscrições”.
Por: Ana Teixeira:
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