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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

GNR esclarece troca de tiros em Calvelhe, no concelho de Bragança

 A GNR, em comunicado, avisou que afinal foram dois militares que ficaram feridos, no âmbito da troca de tiros desta tarde. Um militar ficou gravemente ferido numa perna, mas sem correr risco de vida, e o companheiro ficou ferido de forma leve.


A GNR de Izeda foi chamada a intervir às 16h20, numa denúncia, em que um indivíduo estaria a efetuar disparos contra trabalhadores num estaleiro.

A esta ocorrência foram destacados seis militares ao local, que quando chegaram o suspeito já não se encontrava. 

Pelo que se dirigiram à sua residência, que foram recebidos com disparos de arma de fogo, vindos de um casebre anexo, tendo os militares ripostado. O suspeito acabou por ser morto. 

A Polícia Judiciária está a proceder à investigação e os factos foram comunicados ao Ministério Público.

A Guarda Nacional Republicana no comunicado, refere que “está a acompanhar a evolução dos seus militares feridos e lamenta profundamente a perda de uma vida humana.

O homem baleado de 60 anos, é um ex-presidiário, já conhecido por ser agressivo e conflituoso. 

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo

𝐀𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚çã𝐨 𝐝𝐨 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐞𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐜𝐞𝐝𝐞𝐧𝐬𝐞, 𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨 𝐏𝐢𝐬𝐜𝐨.

 𝐀𝐬 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐢𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐞𝐱𝐩𝐨𝐬𝐢çã𝐨 𝐞 𝐝𝐚 𝐯𝐞𝐧𝐝𝐚 𝐝𝐨 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫𝐭𝐞𝐦 𝐚 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫 𝐝𝐚 𝐂𝐄𝐑𝐂𝐈𝐌𝐀𝐂 𝐞 𝐝𝐨𝐬 𝐁𝐨𝐦𝐛𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐕𝐨𝐥𝐮𝐧𝐭á𝐫𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐜𝐞𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐯𝐚𝐥𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬.

𝐀 𝐞𝐱𝐩𝐨𝐬𝐢çã𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐫á 𝐩𝐚𝐭𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐭é 𝟑𝟎 𝐝𝐞 𝐍𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨.

Junta de Freguesia Macedo de Cavaleiros

𝗣𝗮𝗿𝘁𝗶𝗹𝗵𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗶𝗴𝗼 𝘂𝗺 𝗿𝗲𝘀𝘂𝗺𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝟮° 𝗱𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 "𝗦𝗮𝗯𝗼𝗿𝗲𝘀 & 𝗧𝗿𝗮𝗱𝗶çõ𝗲𝘀" 𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗙𝗿𝗲𝗶𝘅𝗼 𝗱𝗲 𝗘𝘀𝗽𝗮𝗱𝗮 à 𝗖𝗶𝗻𝘁𝗮 (𝟮 𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘃𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟰)

Homem ameaçou várias pessoas com arma de fogo em Calvelhe e acabou baleado

 Um homem deslocou-se à empresa onde trabalha e ameaçou vários funcionários com uma arma de fogo, na aldeia de Calvelhe, no concelho de Bragança

Perante as ameaças, a GNR terá sido chamada ao local e numa situação de confronto, o homem terá sido atingido com um tiro, estando em estado grave.

Quando os bombeiros de Izeda chegaram ao local, o homem estava em paragem cardiorrespiratória, mas os profissionais conseguiram reverter a situação e será encaminhado para o hospital de Bragança.

Ao que conseguimos apurar, um militar da GNR também está ferido, depois de ter sido atingido com um tiro.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

Ambria Ardena As Ambria Ardena participaram no programa da RTP “Estrelas ao Sábado” e avançaram para as semifinais da competição

EXPOSIÇÃO | "Pare Escute e Olhe: O Ramal Ferroviário do Sabor"

Homem detido por roubo e ameaça na via pública

 A Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou esta terça-feira a detenção de um homem por roubo na via pública, em Bragança, na noite do passado domingo. “Por volta das 23h55, a PSP foi chamada para intervir numa ocorrência de roubo na via pública. Para ameaçar as vítimas, o suspeito declarou ter na sua posse uma arma de fogo, afirmação que, mais tarde, se verificou ser falsa”, explicou a Polícia numa nota de imprensa.


Ainda segundo a PSP o suspeito ameaçou uma das vítimas, “subtraindo-lhe uma quantia monetária de 10 euros, e tentou, de seguida, praticar o mesmo acto ilícito com as restantes duas vítimas. A ação das vítimas e a rápida intervenção dos polícias que se encontravam de serviço, permitiu a recuperação do valor roubado e a detenção do suspeito, que foi prontamente conduzido às instalações do Comando Distrital de Bragança, onde foram cumpridas todas as formalidades processuais”, acrescenta a mesma informação.

O detido permanece sob custódia da PSP e será presente à autoridade judiciária competente. O suspeito já se encontrava referenciado por uma tentativa de roubo semelhante ocorrida no fim-de- semana, cuja ocorrência foi devidamente comunicada às autoridades judiciais, tendo também sido possível correlacionar o suspeito com a prática dos factos.

Glória Lopes

Vinhais

Dia Mundial do Fado com espetáculo "ALFAMA, UMA HISTÓRIA DE FADO"

 Sendo Alfama o mais tradicional e pitoresco bairro de Lisboa, o objetivo é trazer a Vila Flor um espetáculo com várias formas de arte (teatro, música e dança) que nos relata a história deste estilo musical, Património Cultural Imaterial da Humanidade, numa comemoração que visa também homenagear Amália Rodrigues, ela que também cantava Alfama, no ano em que se assinalam 25 anos da sua morte.

🗓 16 de novembro
⏰ 21h30
📍Auditório Adelina Campos
🎟️ Entrada livre!

Concursos para a direção de vários museus

 Os concursos internacionais para a direção de museus e monumentos nacionais em Braga, Bragança, Miranda do Douro, na região oeste, em Beja e Lisboa, abrem esta terça-feira, dia 5 de novembro, indicou a entidade pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP).


O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e o Museu dos Biscainhos são os equipamentos em Braga que terão concursos abertos para a direção, a partir de dia 5 de novembro, na sequência da reorganização orgânica da antiga Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), que entrou em vigor em janeiro deste ano.

Os restantes museus com concursos abertos para a direção são o Museu do Abade de Baçal, em Bragança, o Museu da Terra de Miranda, em Miranda do Douro, os Museu José Malhoa/Museu de Cerâmica/Museu Etnográfico e Etnológico Dr. Joaquim Manso, na região Oeste, o Museu Rainha D. Leonor e a Igreja de Santo Amaro, em Beja, e a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, em Lisboa.

De acordo com um comunicado divulgado por aquela entidade pública empresarial, o prazo para submissão de candidaturas decorre até 04 de dezembro e os mandatos serão exercidos em regime de comissão de serviço com a duração de três anos, entre 2024 e 2027, renovável por iguais períodos.

Com a constituição da MMP – a par do instituto público Património Cultural – tinham cessado as comissões de serviço de todos os museus e monumentos geridos pela antiga DGPC.

O decreto-lei que criou a MMP previa a abertura dos concursos até ao final do primeiro semestre deste ano.

Atualmente, encontram-se a decorrer concursos para a seleção dos novos diretores do Museu Nacional de Arte Contemporânea, do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, do Museu Nacional Grão Vasco, do Museu Nacional de Conímbriga, do Museu Nacional de Soares dos Reis/Casa-Museu Fernando de Castro, e do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo/Igreja das Mercês.

O prazo para submissão destas candidaturas, que abriram em 15 de outubro, decorre até 13 de novembro.

Os júris dos concursos, designados pelo conselho de administração da MMP com homologação da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, integram elementos nacionais e estrangeiros, incluindo académicos, investigadores e especialistas nas áreas da cultura, património e museologia, assim como representantes de associações profissionais do setor.

A escolha dos jurados, a quem competirá a avaliação dos candidatos, “resulta de um trabalho de colaboração” entre a MMP, a Associação Portuguesa de Museologia (APOM), o Conselho Internacional de Museus, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios e a Associação Profissional de Conservadores-restauradores de Portugal.

A fase de seleção prévia inicia-se após o encerramento do período de candidaturas e decorre no prazo de 30 dias corridos, sendo admitidos, no máximo, cinco candidatos à fase de entrevistas.

A MMP tem como objetivos definidos na sua criação a “gestão dos museus, monumentos e palácios nacionais, a execução da política museológica nacional e a proteção, conservação e restauro, proteção, investigação e valorização das coleções nacionais e do património cultural móvel”.

Sendim: Cooperativa olivícola começa a laborar a 14 de novembro

 Em Sendim, a Cooperativa Olivícola “A Sendinense” vai começar a laborar a partir de 14 de novembro, anunciou a direção no decorrer da recente assembleia geral, durante a qual solicitou aos olivicultores associados a elaboração de uma lista para entrega das colheitas, de modo a evitar evitar filas e longos períodos de espera.


A reunião dos olivicultores realizou-se no Domingo, dia 3 de novembro, no pavilhão multiusos, em Sendim, onde a atual direção da cooperativa olivícola “A Sendinense”, liderada por José António Rodrigues, informou que vai começar a laborar a partir de 14 de junho.

Tendo em consideração a crescente mecanização na apanha da azeitona, os dirigentes da cooperativa propuseram aos olivicultores associados a elaboração de uma lista para entrega das colheitas, de modo a evitar filas e longos tempos de espera à porta da cooperativa, em Sendim.

“Futuramente e para acompanhar a celeridade da apanha da azeitona, a cooperativa pretende instalar outra linha de transformação em azeite, de modo a responder às exigências dos olivicultores associados”, indicou o presidente da cooperativa.

De acordo com a direção da cooperativa, na campanha deste ano, os valores pagos aos olivicultores são de 0,06€/quilo de azeitona, para quem entrega a sua colheita na cooperativa; 0,07€/quilo para os olivicultores que pretendem fazer o próprio azeite; e aos olivicultores que não são sócios, o valor pago pelo quilo de azeitona é de 0,12€.

“Este ano, o valor da maquia, isto é, a porção de azeite que a cooperativa retêm dos olivicultores, como remuneração pela transformação da azeitona é de 4,5%. Ou seja, por cada 100 litros de azeite fabricado, a cooperativa retêm 4,5 litros”, explicou.

Atualmente, a cooperativa olivícola “A Sendinense” conta com 505 associados, oriundos da vila de Sendim, mas também de localidades vizinhas, como Urrós, Trabanca (Espanha), Cércio, Atenor, Teixeira, entre várias outras localidades.

Na campanha deste ano, o olivicultor, Manuel Marcos Aleixo, de Sendim, prevê “uma boa colheita de azeitona, na ordem das seis toneladas”.

Por sua vez, Manuel Santiago, associado da cooperativa há 24 anos, adiantou que no seu olival há menos quantidade de azeitona, nas variedades de negrinha e cobrançosa, comparativamente com o anterior.

Outro olivicultor sendinês, Luís Peres, indicou que nos seus quatro hectares de olivais, perspetiva uma boa colheita em quantidade e qualidade de azeitona (negrinha e cobrançosa).

“Estimo colher entre 10 a 15 mil quilos de azeitona. No transporte da colheita, vou entregar uma parte à cooperativa e com outra parte da colheita vou fazer o meu próprio azeite”, disse.

A Sendinense – Cooperativa Olivícola, C.R.L., produz a marca de azeite “Arribas em Flor”, que é comercializado em garrafão ou garrafa e pode ser adquirido na cooperativa, em Sendim.

Para além do azeite, a cooperativa dispõe de uma máquina descaroçadora, o que permite reutilizar o caroço da azeitona.

Segundo a direção, as vantagens de ser associado da Cooperativa Olivícola “A Sendinense” são a prioridade na entrega da azeitona (relativamente aos não sócios); o custo de produção do azeite também é inferior; a maior facilidade na comercialização do azeite; e o acesso a apoios e incentivos na plantação de novos olivais.

HA

Amantes e técnicos de micologia apelam à necessidade de criar lei na apanha de cogumelos silvestres, que só traria “vantagens económicas a Portugal”

 Esta foi uma das conclusões das Jornadas Micológicas que juntou cerca de 300 pessoas, vindas um pouco de todo o país, e também da vizinha Espanha, que participaram na 10º edição das Jornadas Micológicas e na “ Maior Açorda de Cogumelos do Mundo”, duas iniciativas paralelas, que “transformaram Vale Pradinhos, no concelho de Macedo de Cavaleiros num verdadeiro centro micológico”, garante a organização.


Uma das participantes foi Conceição Vilariça, que veio de Amarante, apesar de ser natural de Peredo de Bemposta, no concelho de Mogadouro, também um habitat propício para o desenvolvimento de cogumelos silvestres. O que fez participar foi a componente científica que acompanha este tipo de atividade, porque considera importante distinguir as diferentes espécies:

“Eu já tinha alguma informação porque é um tema que me interessa e porque gosto. Adoro cogumelos selvagens e como tenho muito receio e muito respeito por aquilo que existe na natureza, como é lógico. Tenho que aprender alguma coisa. E este tipo de eventos vai-me ensinando bastante. Mesmo que seja pouca pouca, aprende-se sempre alguma coisa. Hoje tivemos um guia que nos elucidou bastante, o Pedro que nos deu muita informação.

Foi um dia gratificante, e ainda por cima esteve um dia agradável.

Também Marco Bordelo, emigrante, mas a residir em Macedo de Cavaleiros, conta que foi a primeira vez que participou, na apanha de cogumelos, numa combinação perfeita entre a ruralidade e os diferentes sabores:

Foi uma experiência muito boa. Conhecer algumas espécies de cogumelos.

Já Carlos Cardoso, engenheiro que representa a empresa Motivos Campestres, de Mirandela, reconhece que a sua mais recente paixão é o mundo dos fungos. O interesse surgiu pelos cogumelos micorrízicos, sobretudo porque acredita que podem ajudar a minimizar os efeitos das alterações climáticas, como explica:

“Eu estou muito interessado nos cogumelos micorrízicos, porque nós temos uma empresa que damos assessoria a agricultores e produtores de castanha. Assistimos cada vez mais às alterações climáticas, que é um dos problemas que nos assola. Como a irregularidade do período das chuvas e grandes situações de stress hídrico. E os cogumelos podem-nos ajudar a minimizar o stress hídrico. Para além disso, existe uma doença nos castanheiros, que é a doença da tinta, que quando temos os castanheiros micorrizados, vamos ter plantas muito mais resistentes ao fungo. Por isso, foram estas duas vertentes que me levaram a participar, nestas jornadas e conhecer o mundo dos fungos.

Um dos guias na saída de campo foi Gonçalo Martins, que possui uma empresa que produz pleurotus ostreatus, em Bragança, que se chama Ostras do Campo e faz parte da associação Chicorra. Salientou que há novas possibilidades de negócio por explorar, por exemplo, em quem possui castanheiros:

Pode ser mais um valor económico, para quem tem castanheiros, e outras culturas. Isto porque podem usufruir de outros produtos na terra, que não usufruem. No caso de quem tem castanheiros, poderá ter outra rentabilidade equivalente à castanha, mas de cogumelos. Em Portugal, não existe regulamentação. Há muita gente a apanhar cogumelos para vender aos vizinhos espanhóis. Isto sem fatura, sem documentação. Ao contrário de Espanha. Já há muitos anos que se pede, mas ainda não foi regulamentado.

Carlos Guerra, biólogo técnico e formador nacional micológico, reitera a necessidade de legislar a apanha de cogumelos, como acontece, na vizinha Espanha, uma vez que são muitos os compradores vizinhos que se aproveitam desta atividade:

“Para mim este assunto, é muito simples. O nosso país é de muitas inércias, e quando se trata de sector público mais ainda. Já sugeri a regulamentação, em vários simpósios, com técnicos e formadores de micologia a nível nacional. Mas nunca nada foi feito. Em Espanha, a política neste campo não é como a nossa. Se quiser apanhar cogumelos tem de tirar uma licença, que também limita as quantidades que se podem recolher. Para além disso, tem de conhecer as espécies e frequentar formações.

Fico muito triste, por exemplo, na zona em que trabalho, em Vimioso, uma zona transfronteiriça. Quando atravesso a fronteira, até tenho medo de andar, porque a fiscalização é feita, até com drones, e do lado português, vemos muitos carros com espanhóis a comprar estes cogumelos, sem documentação.

Se o nosso país, fosse diferente, vamos implementar custos na apanha de cogumelos. Vamos implementar à semelhança da lei da caça e da pesca, um tipo de licença. E se calhar, e conseguimos ter engenheiros e guardas florestais que podiam fazer a prevenção de fogos, entre outras atividades.

O presidente de Junta de Freguesia de Vale Pradinhos, Jorge Pinto, salienta que há um aumento de participantes, fazendo um balanço muito positivo desta edição:

Esta é a décima edição e tem crescido de ano, para ano, com muitos participantes de várias zonas do país e do estrangeiro. Este ano, tivemos um dia muito bom enquanto condições climatéricas, pelo menos não choveu, que nos beneficiou na saída de campo. Tivemos uma afluência significativa de pessoas nas jornadas. Para além disso, existe uma dinâmica na aldeia interessante.

A atividade dividiu-se em duas partes, uma que decorreu de manhã, com uma saída de campo, com a identificação das mais 80 espécies. Houve uma palestra que decorreu à tarde, depois de um almoço comunitário. Já à noite, foi tempo de provar a açorda no pote, com direito à queimada dos druídas acompanhada por um espectáculo de fogo e ainda houve tempo de cantar os parabéns aos 10 anos comemorativos das jornadas.

As duas atividades “A Maior açorda de cogumelos do mundo” e as Jornadas Micológicas foram organizadas pela Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Vale Pradinhos, com o apoio da autarquia local e a Junta de Freguesia da aldeia.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

CIM TTM promove alimentação saudável com projeto destinado aos alunos do 3º ciclo básico

 O objetivo é claro: promover uma alimentação saudável, mais económica e sustentável baseada no consumo de produtos regionais e locais.


São estes os princípios demonstrados no workshop, que decorreu esta segunda-feira, no Auditório do Mercado Municipal de Macedo de Cavaleiros, com o projeto “Alimentação Saudável e Sustentável” nas Terras de Trás-os-Montes.

O público alvo do projeto são os alunos do 3º ciclo básico dos 11 agrupamentos escolares dos 9 municípios que integram a CIM TTM – CIM Terras de Trás-os-Montes, num total de 15 sessões de sensibilização.

A sessão de abertura, em Macedo, contou com as boas vindas, de Benjamim Rodrigues, presidente da autarquia macedense que destacou as boas práticas da dieta mediterrânica e que o objetivo é dotar os jovens destes princípios:

O objetivo é sensibilizar a comunidade para a utilização correta da alimentação e do privilégio que temos enquanto, podermos utilizar frutos, leguminosas, hortícolas de época e com a maior qualidade de sempre. Sem estarmos a usar produtos manofacturados e já alterados. E que de facto, não ajudam muito à saúde alimentar. Neste caso são boas práticas, que são transmitidas de várias formas, às pessoas que estão a participar, mas principalmente aos jovens, que são o nosso público alvo, deste projeto. Para termos uma alimentação saudável e equilibrada.

Na tarde de ontem também aconteceu uma sessão destinada às alunos. O também médico salientou a herança inatingível de Trás-os-Montes, com a dieta mais rica do mundo, mas que ainda importante é promover:

A nossa alimentação transmontana é muito rica e saudável. Temos este tipo de alimentação durante todo o ano, deste janeiro a dezembro. Podemos falar de laranja, pêssegos, pavias, uvas, cereja, castanhas e amêndoa e saladas.

Estamos a falar das dietas mais ricas do mundo, que isto é uma herança intangível, que vem dos nossos ancestrais.

Para além disso, foi realizado um inquérito de diagnóstico aos alunos para avaliar o nível de adesão à dieta mediterrânica e o conhecimentos dos produtos locais e de época.

No estudo que foi realizado, apenas 11% admitiu que adere à dieta mediterrânica, enquanto que em Macedo a percentagem está um pouco mais acima nos 13%. E 51 % admite comer produtos de pastelaria ao pequeno-almoço.

O projeto está a ser implementado nos 9 municípios da CIM Terras de Trás-os-Montes, em consórcio com três grupos de Ação Local, a Corane (Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina), a Desteque (Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente) e a Douro Superior (Associação de Desenvolvimento), em parceira com a SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação e o IPB – Instituto Politécnico de Bragança.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

Misericórdias aumentam mensalidade de Novembro devido a Governo dar suplemento de pensão a idosos

 As misericórdias vão aumentar a mensalidade cobrada aos idosos, este mês, uma vez que os utentes receberam um suplemento extraordinário de pensões em Outubro


A circular publicada pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP) a 10 de Outubro dá conta desta decisão que está a ser contestada pelas associações de reformados.

É o caso da presidente da APRE, Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados, Maria do Rosário Gomes, que afirmou ser uma decisão “desumana”. “Este suplemento é pago só em Outubro e aquilo que está acontecer é que aquilo que devia ser devido à população idosa devia ficar com eles, porque é uma situação pontual e aquilo que estamos a assistir é que vai haver uma cobrança pontual sobre estes valores e isto parece-nos desumano, principalmente porque as misericórdias têm o seu orçamento feito, portanto não estavam a contar com estes valores quando foram estipulados e portanto parece-nos que não havia necessidade de se recorrer a este mecanismo”, apontou.

Já o presidente da União das Misericórdias Portuguesas de Bragança, Adérito Gomes, afirma que o aumento é legítimo, uma vez que se o “valor da pensão sobe, a mensalidade sobe também”. “Quem decide é a misericórdia em si. O que fazemos é não mexer nas pensões durante todo o ano relativamente ao valor contratualizado. Se está contratualizado pelo valor da pensão, a pensão sobe, a mensalidade sobe. Cada misericórdia é livre de fazer o que entender. Se a instituição recebe o idoso pelo valor da pensão e a família não tem despesas relativamente a isso, é lógico que esse valor não pode ser para a família”, vincou.

O Governo aprovou em Agosto, em Conselho de Ministros, o suplemento extraordinário aos pensionistas, que varia entre 100 e 200 euros, a ser pago em Outubro.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Cindy Tomé

União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo e o município de Bragança requalificam casas de famílias carenciadas

 Muitas habitações não têm condições condignas de habitabilidade


A União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo e o município de Bragança estão a requalificar a casa de famílias carenciadas sinalizadas.

Muitas habitações não têm condições condignas de habitabilidade.

Recentemente, uma família com uma criança foi contemplada com o apoio. O presidente da união das freguesias, Telmo Afonso, adiantou que foi feito um investimento de 8 mil euros. “Foram realizadas obras na entrada, com uma porta nova, com a colocação de forro, arranjo das paredes e no pavimento e construímos uma casa de banho, que a habitação não tinha. Foi ainda colocado um termoacumulador para o aquecimento das águas”, explicou, salientando que estas “pequenas” obras nestas famílias fazem “muita diferença”, porque “tornam as habitações mais condignas”.

Está também a ser financiada a requalificação de uma outra casa, de uma família, com dois filhos, no valor de 9 mil euros. “Só têm um quarto para as quatro pessoas. Neste caso está a ser feito mais um quarto, mais uma casa de banho e também requalificação da habitação. O senhor está a fazer a casa durante os tempos livres e nós e o município fornecemos o material de construção”, disse.

Para as famílias serem beneficiárias do apoio, têm de ser proprietárias da casa.

As obras são financiadas pelo município e pela União de Freguesias. O presidente da Câmara de Bragança, Paulo Xavier, salientou que a habitação é uma prioridade. “Para o município a habitação é um dos pilares fundamentais para a qualidade de vida pessoas. A qualidade das habitações tem um impacto directo, quer na saúde, quer na segurança, quer no bem-estar. Infelizmente muitas habitações carecem de condições adequadas”, referiu.

Na última Assembleia Municipal de Bragança foi aprovado a reabilitação de mais sete habitações de famílias carenciadas que vivem no concelho.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

INEM demora uma hora a socorrer idoso, de Bragança, que acabou por morrer

A exposição "Fé nos Burros" está patente no Mercado do Bolhão até ao final do mês de fevereiro de 2025.

𝗥𝗔𝗗𝗔𝗥 𝗦𝗢𝗖𝗜𝗔𝗟 - 𝗦𝗲𝘀𝘀ã𝗼 "𝗔 𝘀𝗮ú𝗱𝗲 𝘀𝗮𝗶 à 𝗿𝘂𝗮" 𝗲𝗺 𝗟𝗮𝗴𝗼𝗮ç𝗮 - 𝗱𝗶𝗮 𝟭𝟮 𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘃𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼, à𝘀 𝟭𝟰𝗵𝟯𝟬

 O Município de Freixo de Espada à Cinta, através da sua equipa do programa RADAR SOCIAL, promove a sessão "A saúde sai à rua", que se realiza no próximo dia 12 de novembro, pelas 14h30, no Salão da Junta de Freguesia de Lagoaça.
Esta sessão dirige-se à população da freguesia de Lagoaça, tem como objetivo esclarecer dúvidas sobre gripe e vacinação, e será orientada pelas Técnicas do RADAR SOCIAL, pela Dr.ª Margarida Almeida da Farmácia Guerra e pela Enf.ª Maria João Fernandes do Centro de Saúde.

Esta sessão "A saúde sai à rua" é organizada pelo Município de Freixo de Espada à Cinta com o apoio da União das Freguesias de Lagoaça e Fornos, da Unidade Local de Saúde do Nordeste e da Farmácia Guerra.

🍁🎼 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐎𝐮𝐭𝐨𝐧𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟒

 Com o clima de Outono no horizonte, o município de Miranda do Douro volta a levar até si, ao longo dos meses de novembro e dezembro, um ciclo de concertos que irão percorrer várias freguesias do nosso concelho.
➡ O primeiro é já no domingo, dia 10 de novembro, pelas 16h00, com o "De l Praino à Estrela", na Igreja Paroquial da Especiosa, com entrada gratuita

𝐒𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨 𝐠𝐫𝐮𝐩𝐨: Um projeto de Julieta Silva e Suzana Ruano, duas músicas que se cruzaram no grupo Las Çarandas e que têm partilhado muitos palcos ao longo dos últimos anos. DE L PRAINO À ESTRELA é o ponto de encontro do trabalho a solo das duas músicas dedicado às raízes musicais de cada uma: a Suzana traz a Lhéngua e as cantigas do Planalto Mirandês e a Julieta as da Serra da Estrela e fazem com que se fundam em palco, cruzando os universos culturais das duas geografias.

📲 Saiba mais AQUI.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Botafogo: o Galeão Português que foi o mais poderoso navio da sua época

 
Portugal dominou em tempos os mares com os seus imponentes navios, tendo um deles, o “Botafogo”, ficado para a história pelo seu poder de fogo, impressionante para a época. Esta embarcação era um galeão, que se distingue dos restantes navios por ter quatro mastros, de alto bordo, armado em guerra, e que eram frequentemente utilizados para transporte de cargas de alto valor, entre os séculos XVI e XVIII. 
O galeão São João Batista, conhecido como o “Botafogo”, foi o navio de guerra mais poderoso do mundo na sua época. Foi construído em 1534, tinha um deslocamento de cerca de 1000 toneladas e estava armado com 366 bocas de fogo de bronze, o que lhe dava um tremendo poder (e lhe deu também o seu nome popular). Este navio destacou-se em inúmeras batalhas, entre elas a conquista de Tunes, em que Carlos V solicitou apoio naval aos portugueses e requisitou especificamente o “Botafogo”.
Nessa batalha, o “Botafogo” foi comandado pelo infante D. Luís, irmão de D. João III e cunhado do imperador Carlos V. Este navio liderou o ataque a Tunes e foi o seu esporão que acabou por quebrar as correntes do porto de La Goleta, permitindo que a armada cristã entrasse na cidade. 
Ligado à história e nome do galeão “Botafogo”, está um nobre da cidade de Elvas, João Pereira de Sousa, famoso por ser o responsável pela artilharia do navio. Ficou para a história com a alcunha de “Botafogo”, tendo a alcunha sido incluída no seu apelido e passada aos seus descendentes. Mais tarde, esse nobre estabeleceu-se no Brasil, tendo recebido da Coroa Portuguesa terras junto à Baía de Guanabara, tendo a área ficado igualmente conhecida por “Botafogo”.
Com a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, na sequência da primeira invasão francesa a Portugal, o bairro de “Botafogo” mudou radicalmente, passando de um bairro rural ao local preferido dos nobres, que aí construíram as suas residências. É por essa razão que ainda hoje existe um famoso bairro nobre da zona sul do Rio de Janeiro com o nome de “Botafogo”.
Ainda hoje, em alguns lugares da China, perto de Macau, existe uma velha lenda sobre o poderoso navio Botafogo, que voltará do fundo do mar para vingar os comerciantes portugueses assassinados. A Lenda surgiu quando os portugueses derrotaram os temíveis piratas Singh, que eram inimigos do imperador chinês e, como recompensa por esta vitória, o imperador permitiu que os portugueses ocupassem Macau.
Mas apesar de o Botafogo ter sido o mais famoso e o mais poderoso dos galeões portugueses, existiram outros, construídos mais ou menos na mesma época, que em quase nada lhe ficaram atrás: no tamanho, na capacidade de carga e no poder de fogo. Afinal de contas, Portugal tinha um Império vastíssimo e precisava de um conjunto enorme de navios (naus, caravelas e galeões) para proteger as suas possessões e para transportar mercadorias.

𝐈𝐗 𝐄𝐝𝐢çã𝐨 𝐝𝐚 𝐅𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐂𝐚𝐬𝐭𝐚𝐧𝐡𝐚 𝐞𝐦 𝐂𝐨𝐫𝐮𝐣𝐚𝐬 𝐧𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐜𝐞𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐯𝐚𝐥𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬. 𝐎 𝐛𝐚𝐥𝐚𝐧ç𝐨 𝐝𝐨 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐚𝐦𝐞 é 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐩𝐨𝐬𝐢𝐭𝐢𝐯𝐨, 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐨𝐫𝐠𝐚𝐧𝐢𝐳𝐚çã𝐨.

"Caminhada Interpretatva da Natureza e da Paisagem"

 Nos dias 15 e 16 de novembro, a AEPGA e o Centro de Acolhimento do Burro (CAB), em parceria com a Freguesia de Miranda do Douro, irão realizar o evento "Caminhada Interpretatva da Natureza e da Paisagem", que celebra a cultura transmontana através da promoção da língua mirandesa, e da interpretação da paisagem dos pontos de interesse do Passaporte Natura 2000, próximos de Miranda do Douro e Aldeia Nova.
As atividades vão decorrer em Miranda do Douro, Pena Branca e Aldeia Nova. Da programação fazem parte o Seminário "Geologia e Arqueologia: A História Escrita na Paisagem" ("Geologie i Arqueologie: la Stória screbida de la paisaige"); a visita aos Pontos de Interesse do Passaporte Natura 2000, integrados no projeto VISITEC | PNDI, no Castro do Castrilhouço e no miradouro de S. João das Arribas; e uma caminhada interpretativa desde a aldeia de Pena Branca até ao miradouro de São João das Arribas, acompanhada do teatro ambulante "Ervilha no Topo do Bolo", com o espetáculo “ALEXANDRIA no Planalto”, que será um veículo de sensibilização para as tradições destes lugares, enfatizando a importância da paisagem e dos animais na cultura mirandesa.

Todas as atividades são gratuitas mas de inscrição obrigatória. Consulte o programa do evento em detalhe e inscreva-se AQUI.

Cores de Outono - @fernando.pimparel fotografia

M𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝟭° 𝗱𝗶𝗮 𝗱𝗮 𝗜𝗩 𝗲𝗱𝗶çã𝗼 𝗱𝗼𝘀 "𝗦𝗮𝗯𝗼𝗿𝗲𝘀 & 𝗧𝗿𝗮𝗱𝗶çõ𝗲𝘀" 𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗙𝗿𝗲𝗶𝘅𝗼 𝗱𝗲 𝗘𝘀𝗽𝗮𝗱𝗮 à 𝗖𝗶𝗻𝘁𝗮 (𝟭 𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘃𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟰)

Lagos do Sabor voltam a ser palco da maior Prova da Europa de Pesca ao Achigã

Avelanoso: Feira da Castanha com emigrantes, turistas, espanhóis e caçadores

 A IX Feira da Castanha e Produtos da Terra, que decorreu em Avelanoso, nos dias 1 e 2 de novembro, registou a afluência de emigrantes, turistas, espanhóis e caçadores, que visitaram o certame para conhecer e adquirir alguns produtos locais e conviver com a população.


A aberura do certame ao público, contou a presença do presidente do município de Vimioso, António Santos, que mais uma vez explicou que a organização destas feiras nas várias localidades do concelho de Vimioso, têm a finalidade de promover os produtos endógenos e simultaneamente incentivar a fixação da população no mundo rural.

A seu lado, Fernando Rodilhão, presidente da Freguesia de Avelanoso, destacou e agradeceu a participação de 36 produtores locais e regionais, que expuseram produtos como a castanha, os produtos hortícolas, o mel, o fumeiro, a doçaria tradicional, os licores, os cogumelos, o artesanato, entre outros produtos e artigos.

A IX Feira da Castanha e Produtos da Terra, em Avelanoso, contou com a participação de muitos emigrantes, vindos sobretudo de França e de Espanha. Nesta estadia, os emigrantes aproveitaram para gozar alguns dias de férias, ajudar na apanha da castanha e celebrarem o Dia de Todos os Santos e a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos.

O emigrante, Bruno Miguel, vive e trabalha em Marselha (França) há seis anos. Todos os anos, aproveita esta altura do ano, para gozar alguns dias de férias e regressar a Avelanoso. Sobre a Feira da Castanha e Produtos da Terra, o jovem emigrante afirmou que está bem organizada e tem muita variedade de produtos e peças de artesanato.

“No regresso a França gostaria de levar um pouco de tudo, como o pão, os folares e o licor”, disse.

De passeio pelo nordeste transmontano, o casal de turistas ingleses, Henry e Saly Richette, aproveitaram para visitar a IX Feira da Castanha e Produtos da Terra, em Avelanoso.

“Aprecio muito estas feiras locais, onde é possível adquirir produtos autênticos e de muita qualidade. Nesta visita a Avelanoso, vamos aproveitar também para almoçar na feira e conviver um pouco com a população”, disse.

De Espanha, da localidade de Villardiegua de la Ribera, veio um grupo de amigos, para assistir às chegas de touros mirandeses. Entre eles, Fernando, disse apreciar a doçaria tradicional e o artesanato.

Este ano, as tradicionais chegas de touros de raça mirandesa na feira da Castanha de Avelanoso foram canceladas, devido ao incidente provocado pelo ataque de um touro, ao proprietário, um homem de 60 anos que ficou ferido e teve que ser transportado para o hospital de Bragança.

Na época do outono/inverno, outros visitantes das feiras nas aldeias do concelho de Vimioso são os caçadores vindos de outras regiões do país. Foi o caso de Carlos Pinto, natural de Amarante e que há 20 anos se desloca para o nordeste transmontano para caçar à perdiz.

“Nos meses de caça, eu e um grupo de caçadores amigos ficamos alojados em Vale de Frades. Hoje, durante a manhã fomos caçar. E depois do almoço decidimos visitar a IX Feira da Castanha e Produtos da Terra, em Avelanoso, onde comprei amêndoas e encomendei alguns quilos de castanhas e nozes”, disse.

Em Avelanoso, o primeiro dia da feira encerrou com o concerto da “Banda Nova Geração”.

No dia seguinte, os destaques foram a montaria ao javali, o passeio pedestre, a atuação do Rancho Folclórico de Vimioso, a palestra sobre os castanheiros, o magusto e o concerto do grupo “LMC Band”.

HA

Projecto musical “Ambria Ardena” é semifinalista do programa “Estrelas ao Sábado” da RTP

 O grupo Ambria Ardena, de Macedo de Cavaleiros, participou no Programa “Estrelas ao Sábado” da RTP, e é semifinalista, no âmbito da terceira temporada do programa de Isabel Silva.


As cinco cantoras transmontanas, levaram ao programa apresentado por Isabel Silva, as canções “Rosinha” e “A Feiticeira Transmontana”, e conseguiram passar à segunda fase, com o voto do júri, composto por Mónica Sintra, CC, Fernando Pereira e Cláudia Martins, como convidada especial.

Os dois grupos mais votados do público foram “Os Dois d’Odemira” e TAUTAD, Tuna Académica da UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com 16%, esta última.

O júri escolheu Ambria Ardena e o grupo Coral da Amareleja para passarem à semi final

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

Magusto 2024 - Vale de Lamas

Prospeção de minério na Serra da Nogueira mobiliza populares contra o projeto

 São já centenas os populares que se têm manifestado contra o projeto de prospeção de cobre, níquel, cobalto e platinóides previsto para a Serra da Nogueira, nos concelhos de Bragança e Vinhais, com uma área de 105 km2, cuja fase de consulta pública termina esta segunda-feira.


Apontando aquilo que dizem ser “falta de transparência no projeto”, centenas de pessoas estão já mobilizadas em grupos nas redes sociais.

O projeto, que mereceu o parecer negativo do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), abrange as localidades de Vila Boa de Ousilhão, Vila Verde, Vinhais, União das Freguesias de Nunes e Ousilhão, União das Freguesias de Soeira, Fresulfe e Mofreita, no concelho de Vinhais, e Castro de Avelãs, Gostei, Nogueira, Rebordãos, Zoio e União das Freguesias de Castrelos e Carrazedo, no concelho de Bragança.

O processo já registou, até esta segunda-feira à tarde, quase 800 participações.

A situação gera preocupação nas comunidades, que, em comunicado, se dizem sentir “excluídas do debate”, pelo que temem “pelos efeitos irreversíveis que podem recair sobre o seu ambiente”.

“A partir do Zoio, um grupo de cidadãos preocupados solicitou à DGEG o prolongamento do prazo da consulta pública para que os cidadãos possam pronunciar-se sobre o projeto Valongo 2, visto que, no concelho de Bragança, todas as sessões foram agendadas para depois do encerramento oficial da consulta pública. Além disso, destacam falhas num processo que se apresenta como participativo, mas que exclui, pela sua natureza exclusivamente digital, a participação de pessoas mais idosas, sem e-mail ou com dificuldades em aceder autonomamente à plataforma participa.pt. Além, destaca-se que o parecer do ICNF apenas foi incluído na documentação da plataforma tardiamente, dia 24 de outubro”, lê-se no documento.

O mesmo grupo de cidadãos lembra que “a área abrangida pelo Valongo 2 engloba zonas de elevado valor ecológico, incluindo a Rede Natura 2000, e a Serra da Nogueira, incluída na Iniciativa Territorial Integrada (ITI) Montesinho/Nogueira”.

“As comunidades locais alertam para os potenciais impactos devastadores que tal projeto poderá trazer, afetando seriamente a rede hidrográfica local, as florestas, habitats naturais e ecossistemas que sustentam a biodiversidade da região”, lê-se ainda.

Adorinda Gonçalves, professora de Educação Ambiental do IPB, salienta que a prospeção mineira “ameaça diretamente áreas protegidas da Rede Natura 2000 e da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica, reconhecida pela UNESCO”. “Mesmo na fase inicial, a prospeção pode fragmentar habitats críticos, ameaçando espécies como o corço, e outras espécies cinegéticas e várias espécies de aves e borboletas raras que dependem das florestas e dos lameiros.

Além de comprometer o turismo sustentável e o desenvolvimento regional, a mineração exige grandes quantidades de água – até 65% do consumo local em algumas regiões – e traz riscos de contaminação dos cursos de água com metais pesados e outros produtos químicos tóxicos, o que é especialmente preocupante numa região já afetada pela seca, em que as comunidades são obrigadas a uma gestão apertada dos regadios. De realçar que, na área abrangida pelo projeto se situam as nascentes que abastecem muitas das comunidades locais e as cabeceiras de muitas das linhas de água que desaguam na Barragem de Castanheira e nos rios Baceiro e Tuela”, pode ler-se no documento.

Os Baldios das aldeias afetadas veem neste projeto “uma ameaça direta à gestão comunitária de recursos”. Em nome dos Baldios de Carrazedo, o conselho de compartes assinala que a área que gerem “é considerada pelo ICNF uma das mais importantes e bem conservadas do país”. “Este projeto pode colocar em risco projetos sustentáveis de exploração de águas minerais e gestão florestal, com prejuízos financeiros para a comunidade”, defendem. Além disso, criticam a ausência, na proposta de Valongo 2, de um plano de mitigação ambiental e de uma estratégia justa para repartição de benefícios com as comunidades locais.

Ao Mensageiro, o presidente da Câmara de Bragança, Paulo Xavier, frisa que o “Município não está contra nem a favor, está na expetativa”. “Vamos aguardar que haja uma informação do que é ou não é. Se for uma riqueza incalculável, teremos de avaliar”, frisou.

António G. Rodrigues

Homem detido por caçar a menos de 100 metros da estrada no concelho de Vila Flor

 A GNR deteve, ontem, um homem, de 60 anos, por caçar numa área de protecção, no concelho de Vila Flor


O homem foi apanhado a caçar a menos de 100 metros de uma estrada nacional, uma zona considerada área de protecção.

Foi-lhe apreendida a arma de fogo e 17 munições.

O detido foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Flor.

Escrito por Brigantia

Milhares de pessoas foram até Cidões dar as boas vindas à estação escura

 A aldeia do concelho de Vinhais acolheu mais de 4 mil pessoas na Festa da Cabra e do Canhoto


“Quem da cabra comer e ao canhoto se aquecer, um ano de sorte irá ter” é o Lema da Festa da cabra e do canhoto que decorreu no sábado em Cidões, concelho de Vinhais.

Esta festa ancestral de origem Celta conta com vários rituais. As pessoas despedem-se da estação clara e dão as boas-vindas à estação escura. É feita uma grande fogueira, o canhoto, come-se cabra e queima-se o cabrão, um bode, de grandes dimensões.

Esta festa tradicional tem vindo a despertar curiosidade e por isso muitas pessoas, de vários cantos do país, não quiseram faltar.

Foi o caso de Isabel Gomes de Oliveira de Azeméis, que já tinha estado em Trás-os-Montes, mas foi a primeira vez que foi até Cidões. “Já tinha estado em Podence, mas aqui nunca. Vim porque são coisas diferentes, são tradições e eu gosto das tradições”, disse.

Já Nuno Pratas veio passar o fim de semana a casa de alguns familiares com a namorada. Ambos são de Coimbra e decidiram pela primeira vez festejar o Halloween de forma diferente. “É tudo um bocado demorado, para conseguirmos comer e beber, mas estou a gostar. Gosto muito da tradição popular, da cultura, que são coisas diferentes, que não são normais. É um Halloween português, um Halloween americano”

A Associação Raízes da Aldeia de Cidões é quem está a cargo de organizar este ano novo celta Samhain. Maria João Rodrigues, explica-nos que a Festa da Cabra e do canhoto é das mais importantes para o Nordeste transmontano, mas não só.

“É uma das festas de inverno mais importantes. É o início das festividades de inverno no Nordeste Transmontano. Este ano é uma loucura, estão aqui acima de 4 mil pessoas, numa aldeia que não comporta, num dia normal, 30 carros. Hoje, se calhar, estão mais de 2 mil. Portanto, veja a importância que ela passou a ter para todo o Nordeste, para todo Portugal. Esta festa é tão distinta de todas as outras, é tão diferente. Todos os elementos que compõem a Festa da Cabra e do Canhoto são diferenciados de todas as festividades. Ela é única e por isso traz tanta gente”, disse.

Para Maria João Rodrigues, o misticismo da festa é o que atrai os visitantes e nem as filas longas os impedem de desfrutar.

“O misticismo da festa, o envolvimento, o carinho como as pessoas são recebidas e o à vontade como se sentem aqui, é o que traz estas pessoas até cá.  Nesta festa qualquer pessoa está à vontade. Há pessoas que estão duas horas, três horas na fila para comer um crepe. Nós tínhamos uma fila para as comidas de 600 metros. As pessoas, mesmo estando na fila tanto tempo, estão felizes e querem voltar”, rematou.

A festa da Cabra e do canhoto é a primeira de oito festas do concelho de vinhais e milhares de pessoas foram até à pequena aldeia de Cidões experienciar um Halloween diferente.

Escrito por Brigantia 
Jornalista: Cindy Tomé

A feira dos sabores e tradições esteve de regresso a Freixo de Espada à Cinta

 Esta feira anual contou com mais de 20 expositores e aconteceu pela quarta vez consecutiva em Freixo de Espada à Cinta entre sexta-feira e domingo


Artesanato, enchidos, vinho, mel e azeite foram expostos e vendidos na feira. Todos os expositores eram do concelho de Freixo de Espada à Cinta, que fazem questão de participar. É o caso de catarina que traz à feira, pelo secundo ano consecutivo, sabões, cremes entre outros produtos naturais produzidos com produtos endógenos de Freixo de Espada à Cinta. Para catarina Costa, “não faria sentido” exportar e não mostrar no conselho de origem.

“A mim não me faz sentido estar a exportar o meu produto para a Holanda e não mostrar na terra onde eu sou. Então, o vir aqui à Feira dos Sabores e Tradições é isso, é mostrar no Conselho o que é possível fazer com os nossos produtos. Então faz-me todo sentido dar a conhecer também este produto, que corre um bocadinho Portugal inteiro e a Europa, dá-lo a conhecer aqui no Conselho, onde ele tem a sua origem”, disse.

“É uma feira diferente, mais pequena aqui na vila e lá está, expõe os produtos daqui, atrai pessoas e vemos pessoas novas, que aqui é uma coisa que não estamos muito habituadas”, contou também Maria Branco, outra das expositoras do certame.

Apesar de recente, este é um certame que se tem vindo a afirmar e a crescer. Quem o diz é o presidente da vila, Nuno Ferreira.

“Está a crescer e o que contribui justamente para esse crescimento é são as pessoas. E sempre pelas pessoas, pelos nossos munícipes, isso é que faz crescer. E desde logo com uma forte planificação, uma boa organização, com os funcionários da autarquia e também, principalmente, a nossa população estar de braços abertos para acolher todos aqueles que nos visitam”.

Esta feira anual contou com mais de 20 expositores e aconteceu pela quarta vez consecutiva em Freixo de Espada à Cinta entre sexta-feira e domingo. Quem por ali passou pode ver como é trabalhada a seda, pode provar produtos endógenos, como o vinho e aproveitar para se divertir.

Escrito por Brigantia 
Jornalista: Cindy Tomé

A castanha esteve em destaque na festa organizada pela União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo

 União de freguesias organizou a Festa da Castanha que tem como objectivo promover a castanha e sensibilizar para os problemas que os produtores têm vindo a enfrentar


Trás-os-Montes é o maior produtor de castanha do país, sendo responsável por 80% da produção nacional. É por isso importante divulgar o fruto e alertar os governantes dos problemas que atingem a produção. Foi o que salientou o presidente da União de Freguesias, Sé, Santa Maria e Meixedo, Telmo Afonso, durante a segunda edição da Festa da Castanha que decorreu no Santuária de Santa Rita e São Joaquim em Meixedo, este fim de semana.

Telmo Afonso alerta que se nada for feito pelas entidades competentes a cultura da castanha na região tende a desaparecer.

“Nós há 20 anos atrás tínhamos menos de 20 mil hectares de plantação de castanheiros no nosso país e o nosso país produzia mais castanhas do que produz agora em 2024. Portanto, alguma coisa está mal e aquilo que está mal é as pragas. Porque as pessoas tratam bem dos soutos e dos castanheiros. Portanto nós queremos realçar e fazer chegar às entidades competentes que esta franja do setor primário tem que ter mais atenção, tem que ter mais apoio por quem de direito. O ministério da agricultura tem de estar mais atento aos nossos soutos, porque se nada for feito, provavelmente nos próximos 15, 20 anos nós vamos ficar reduzidos residualmente com muitos poucos castanheiros”, disse o presidente e também produtor de castanhas.

Quem também esteve presente na festa foi o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Paulo Xavier, tendo destacado a importância destas festas para valorizar o fruto e os produtores

O certame contou, este ano, com 18 expositores e diversas actividades, nomeadamente uma palestra sobre como valorizar a castanha na gastronomia, um passeio em BTT, a montaria ao Javali e um concurso de castanhas. Apesar de recente, o certame tem como objectivo promover a castanha e sensibilizar para os problemas que os produtores têm vindo a afrontar.

Escrito por Brigantia 
Jornalista: Cindy Tomé

Vai nascer em Mirandela a primeira Residência em Saúde Mental do Distrito de Bragança

 PROJETO DA ASSOCIAÇÃO MATIZ EM PARCERIA COM O MUNICÍPIO DE MIRANDELA É FINACIADO PELO PRR EM 350 MIL EUROS E PREVÊ A REQUALIFICAÇÃO DE EDIFÍCIO DEVOLUTO. OBRA DEVE ESTAR PRONTA ATÉ FINAL DE 2026.


Vai ser criada no concelho de Mirandela, a primeira residência em saúde mental do distrito de Bragança integrada na rede nacional de cuidados continuados em saúde mental.

O projeto é da Matiz (Associação para a Promoção da Saúde Mental) em parceria com o Município de Mirandela. “Estamos muito entusiasmados com esta ideia, embora seja uma fase de muito trabalho e muito exigente para nós”, confessa Sara Araújo, a presidente da Matiz.

Este é o resultado de uma candidatura aprovada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Vai financiar, em cerca de 350 mil euros, a reconstrução de um edifício devoluto, na aldeia de Passos, cedido pelo Município de Mirandela, que deve estar pronto, se tudo correr bem, no prazo e de um ano e meio a dois anos e vai poder albergar 14 pessoas com problemas relacionados com a saúde mental”, revela Sara Araújo. Para além da cedência do edifício, a autarquia também financiou o IVA do projeto.

Esta residência destina-se a pessoas com reduzido ou moderado grau de incapacidade psicossocial, resultante de doença mental, que se encontrem clinicamente estáveis e funcionais.

Entretanto, a Associação Matiz - criada em 2017 e que recebeu o estatuto de IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) - tem a funcionar uma outra resposta social e de saúde que “é uma equipa multidisciplinar de apoio domiciliário em saúde mental para pessoas com experiência de saúde mental e que está inserida na rede nacional de cuidados continuados integrados”, conta a presidente da Matiz, acrescentando que “quem tiver essa experiência ou tenha um familiar que precise de ajuda, podem recorrer à intervenção desta equipa e a forma de chegar ate nós é falando com o médico de família sobre esta circunstância para poderem ser encaminhados para as respostas da nossa equipa”, diz.

A Matiz com sede em Vila Nova das Patas, na freguesia de Carvalhais (Mirandela), tem outras ações isoladas e projetos mais estruturados na área da prevenção e da promoção da saúde mental, com destaque para o projeto “Aproximar Mirandela” com oficinas de estimulação cognitiva, criativa e digital, em parceria com o Município, junta de freguesia e a Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo do IPB.

Artigo escrito por Fernando Pires (jornalista)