Novas regras dos impostos estão a deixar confusos muitos agricultores - Economia - Notícias - RTP
No concelho de Vimioso, alguns dizem que vão mesmo desistir da agricultura por causa da burocracia. Os agricultores não sabem como apresentar o IRS, passar faturas e ainda pagar o IVA.
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
sábado, 30 de março de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
Ultrapassámos o Meio Milhão de Visitas
Obrigado a todos aqueles que me ajudaram, e ajudam, com as visitas e os comentários, a acreditar que, apesar de ser mais fácil desistir, é mais gratificante continuar...
VIVAM OS TRANSMONTANOS!
II Concílio do Vaticano: O ênfase ao mistério pascal
Nos anos 60, viveu-se o enorme entusiasmo da aplicação da reforma da liturgia surgida pelo II Concílio do Vaticano. Segundo o bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, esta aplicação destacou-se na abertura da liturgia às línguas vernáculas e o papel relevante atribuído às Conferências Episcopais; a restauração da concelebração e da comunhão sob as duas espécies; a simplificação do ofício divino; as perspectivas missionárias que as possíveis adaptações ofereceram; a preferência do termo unção dos doentes ao antigo de extrema unção; o anúncio de que é possível reformar toda a liturgia; o ênfase ao mistério pascal; a participação dos fiéis e a dignificação do culto.
Numa conferência proferida na Academia Internacional da Cultura portuguesa, em Lisboa, e subordinada ao tema «Do Movimento Litúrgico à Reforma Litúrgica em Portugal» o prelado de Trás-os-Montes sublinhou ainda que nos anos 70 (Note-se, porém que, em 1974, iniciam-se em Portugal as semanas de Pastoral litúrgica, que congregam milhares de pessoas em Fátima e muito têm contribuído para a formação litúrgica das dioceses portuguesas), assistiu-se a um “desencanto na receção da reforma, devido a uma renovação não suficientemente preparada, permanecendo a reforma no exterior”.
“Foram, no entanto, anos marcados pela: fixação das celebrações e a publicação dos livros litúrgicos; o crescimento rápido da secularização da sociedade; a crise dos sacerdotes. Nestes anos, ao ver que a liturgia não resolvia todos os problemas de fundo, a preocupação pastoral voltou-se para a evangelização”, disse.
A recuperação operou-se nos anos 80. Uma reorientação litúrgica favoreceu a procura de um novo estilo de celebração. A relação celebração-evangelização tornou-se mais dinâmica e conciliatória.
A pastoral litúrgica salientou-se nos anos 90. Existiu uma “plena sintonia com os novos Ordines e um renovado interesse pela Palavra de Deus” (Cf. SC 35.) Surgiram os novos Leccionários com um dinamismo vital e sublinhou-se o domingo como a festa primordial.
A nova evangelização tornou-se uma prioridade. O valor da Liturgia das Horas foi considerado com maior destaque, bem como a experiência do silêncio na oração. No limiar do terceiro milénio fez-se um apelo à espiritualidade litúrgica: participação mais ativa e consciente dos fiéis na liturgia; o enriquecimento doutrinal e catequético; o uso da língua vernácula; a abundância das leituras bíblicas; o aumento do sentido comunitário da vida litúrgica; os esforços bem sucedidos para eliminar o desacordo entre vida e culto, piedade litúrgica e piedade pessoal e liturgia e piedade popular.
“Restam, contudo, grandes trabalhos a realizar”, salientou D. José Cordeiro e acrescentou: O prosseguimento da séria investigação bíblica e teológica sobre os temas atinentes à liturgia (lex orandi) será, certamente, um apoio precioso para o desenvolvimento e a consolidação da mesma sempre a renovar no espírito e na prática concreta.
Todo o espaço da reforma litúrgica foi sustentado pelo «Consilium ad exsequendam Constituitionem de Sacra Liturgia (25.01.1964 – 09.05.1969), constituído para a aplicação da Sacrosanctum Concilium.
LFS
in: Agência Ecclesia
Cinema de regresso a Bragança por apenas um euro
Bragança está sem cinema há mais de um ano. Agora, uma galeria decidiu realizar ciclos de filmes temáticostodas as segundas-feiras, a preços simbólicos.
Por apenas um euro, a Galeria História e Arte permite, todas as segundas-feiras à noite, assistir a um filme e apreciar as exposições de pintura e escultura patentes numa neste espaço localizado na zona histórica de Bragança.
O projeto cultural sem fins lucrativos nasceu há seis anos, quando a responsável Emília Nogueiro, licenciada em História, notou que faltava quem guiasse os turistas pelo património do centro histórico de Bragança.
Começou por fazer visitas guiadas, seguiu-se a instalação da galeria parar dar espaço aos talentos locais e com o mesmo propósito de preencher lacunas na cidade e chamar públicos surge agora o cinema, como contou a própria à Lusa.
O mês de abril será dedicado ao cinema ligado ao teatro depois do ciclo inicial de filmes italianos.
As últimas duas salas de um centro comercial em Bragança encerraram em janeiro de 2012.
Lusa
O projeto cultural sem fins lucrativos nasceu há seis anos, quando a responsável Emília Nogueiro, licenciada em História, notou que faltava quem guiasse os turistas pelo património do centro histórico de Bragança.
Começou por fazer visitas guiadas, seguiu-se a instalação da galeria parar dar espaço aos talentos locais e com o mesmo propósito de preencher lacunas na cidade e chamar públicos surge agora o cinema, como contou a própria à Lusa.
O mês de abril será dedicado ao cinema ligado ao teatro depois do ciclo inicial de filmes italianos.
As últimas duas salas de um centro comercial em Bragança encerraram em janeiro de 2012.
Lusa
quinta-feira, 28 de março de 2013
Bragança: Bispo desafia padres a «servir» a Igreja a «tempo inteiro»
O bispo de Bragança-Miranda disse hoje na catedral da diocese que os padres são chamados a “servir” a Igreja “a tempo inteiro”.
“Presidir em nome de Cristo e em nome da Igreja significa servir. Bem sabemos que cresce o peso do nosso ministério pela diminuição do número dos presbíteros, pelo desgaste dos anos e do trabalho, mas não vos canseis de servir em todo o coração e a tempo inteiro o povo de Deus que vos é confiado”, afirmou D. José Cordeiro na homilia da missa crismal, que inicia as celebrações de Quinta-feira Santa.
Perante o clero diocesano, o bispo apelou à “comunhão” entre os padres, com “caridade fraterna”.
D. José Cordeiro, consultor da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (organismo da Santa Sé), apresentou uma reflexão sobre a “a arte de rezar e de celebrar” nas celebrações litúrgicas.
“A simplicidade dos gestos e a sobriedade dos sinais, situados na ordem e nos momentos previstos, comunicam e cativam mais do que o artificialismo de adições inoportunas”, observou.
Segundo o especialista, é importante que haja “respeito pelos livros litúrgicos e pela riqueza dos sinais e a atenção a todas as formas de linguagem previstas pela liturgia”.
“Com efeito, a liturgia, por sua natureza, possui uma tal variedade de níveis de comunicação que lhe permitem cativar o ser humano na sua totalidade”, sustentou D. José Cordeiro.
O prelado falou num “novo modelo” que “conduziu toda a Igreja a passar do assistir ao participar e depois do participar ao celebrar”.
“A liturgia é vivida como a primeira e fundamental escola da fé e experiência de oração?”, questionou.
D. José Cordeiro defendeu, por outro lado, que se inclua “entre as disciplinas importantes” na formação dos seminaristas e dos sacerdotes “a História da Arte (arte sacra e bens culturais) com especial referência aos edifícios de culto à luz das normas litúrgicas”.
A cerimónia desta manhã, que se repete nas catedrais de todo o mundo, incluiu a bênção dos óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o óleo do crisma, utilizado na celebração de vários sacramentos.
O azeite usado na Catedral de Bragança foi oferta da Paróquia de São Paulo, Cerejais.
Município de Carrazeda de Ansiães propõe a gastronomia e o património para atrair turistas neste fim-de-semana de Páscoa
O Turismo do Porto e Norte de Portugal promove mais uma edição dos Fins-de-Semana Gastronómicos 2013. Trata-se de uma promoção em escala que pretende salientar a importância que o produto "Gastronomia e Vinhos" tem para a afirmação do Porto e Norte de Portugal.
Dado o sucesso desta iniciativa em anos anteriores, o município de Carrazeda de Ansiães associou-se mais uma vez com novas sugestões para o seu fim-de-semana, podendo prolongar a sua estadia neste concelho numa das unidades de alojamento locais aderentes, à sua escolha e a preços convidativos.
O objetivo é promover gastronomicamente o concelho e, consequentemente, desenvolver a economia local.
No fim-de-semana de 29 a 31 de Março, pode visitar o concelho de Carrazeda de Ansiães e degustar pratos como o "Cabrito Assado" e Sobremesas como, por exemplo o "Leite-creme de Maçã ", nos restaurantes que aderiram a esta iniciativa.
De forma a dinamizar e a enriquecer culturalmente esta ação, o Município irá realizar durante esse fim-de-semana a tradicional Feira do Folar, organizando também visitas guiadas aos principais pontos turísticos do concelho, disponibilizando para isso um guia e transporte para os locais a visitar como o Centro Interpretativo do Castelo de Ansiães, o Moinho de Vento de Carrazeda, o Castelo de Ansiães, os Moinhos de Água de Vilarinho da Castanheira e a Anta de Vilarinho da Castanheira.
Nesta Semana Santa preparámos uma reportagem muito especial sobre o Folar da Páscoa de Trás-os-Montes. É uma espécie de pão, à base de água, ovos, farinha e, claro, enchidos. Em Bragança, o Museu do Abade de Baçal, a Associação entre famílias e o Colégio de Santa Clara uniram a curiosidade dos mais novos ao conhecimento dos mais crescidos para confecionar o verdadeiro e tradicional folar transmontano.
Sabores de Chaves | Feira do Folar - Dias 29 e 30 de março de 2013
Nos dias 29 e 30 de março, o Largo General Silveira da cidade flaviense vai ser palco de uma Feira do Folar, mais uma iniciativa de promoção e valorização dos produtos e da região, através da projeção da marca “Sabores de Chaves”.
Em conferência de imprensa, no passado dia 18, o Vice-presidente da Câmara, António Cabeleira apresentou o evento.
A realizar no fim-de-semana da Páscoa, o evento pretende dar especial relevo ao Folar de Chaves, cuja tradição como principal símbolo gastronómico da Páscoa se baseia num ritual de partilha, solidariedade e confraternização, profundamente carregado de significado simbólico e religioso.
A iniciativa é organizada pelo Município e EHATB - Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso, com o apoio da Associação Chaves Viva.
A criação da marca única “Sabores de Chaves”, já registada pelo Município no Instituto Nacional de Proteção Industrial, para ser utilizada pelos produtores de produtos agroalimentares, permite a introdução no mercado de uma marca ligada à promoção dos produtos regionais, sob a qual serão divulgados os produtos tradicionais de qualidade oriundos da região de Chaves.
A filosofia desta ação assenta na valorização de uma imagem de marca, capaz de dinamizar as atividades já instaladas e captar novos empreendedores, através de ganhos de competitividade no setor. Os certames “Sabores de Chaves” representarão uma das etapas fulcrais de todo o projeto.
A mostra realizada já em fevereiro, com o fumeiro como principal protagonista da festa, inaugurou um novo ciclo na promoção e valorização dos produtos e da região, com uma imagem renovada, assente na projeção da nova marca.
Em Chaves, a excelência deste Folar salgado acabou por criar um mercado que exige o fornecimento durante todo o ano. Em consequência, este produto deixou de ser um fenómeno sazonal e assumiu o papel de um produto regional de reconhecida reputação e qualidade que concentra em si pormenores históricos e culturais que vale a pena identificar e proteger.
A sua importância económica obriga, assim, à preservação da receita e dos métodos tradicionais, de modo a evitar usurpações da designação “Folar de Chaves”, pelo que autarquia tem vindo a desenvolver juntamente com a ACISAT – Associação Empresarial do Alto Tâmega o processo de pedido de Indicação Geográfica Protegida (IGP) para este produto.
Atento aos recursos endógenos e à tradição, este evento proporcionará também o contacto estreito com outros Sabores e Saberes locais - como outros produtos de panificação e pastelaria (entre eles o Pastel de Chaves, a bola de carne e o pão centeio), o vinho, o mel, os licores, as compotas e o artesanato -, dando uma noção ao visitante da importância da herança gastronómica e cultural.
Na sua essência, será um meio promocional turístico global da região e um motor do desenvolvimento económico local assumindo-se como um importante instrumento de requalificação territorial.
Refira-se que nos dias 02, 03 e 4 de agosto, em simultâneo com o Flaviaefest - Festival de Música Tradicional Folk, terá lugar o evento “Sabores de Chaves - Feira do Pastel” e em simultâneo com a Feira dos Santos o “Sabores de Chaves - Feira do Presunto, Vinho e Castanha”.
Programa
Local: Largo General Silveira - Chaves
29 sexta (14h00 – 20h00)
14h00 Cerimónia de abertura
14h30 Projecto Enraizarte - Animação
16h00 Grupo Cultural e Recreativo de Cela
17h30 Grupo de Concertinas / Trio Norte
18h30 Grupo de Cantares de Vilarelho da Raia
20h00 Encerramento
30 sábado (10h00 – 20h00)
10h30 Abertura da Feira
11h00 Associação Alegres Tradições de Vilela do Tâmega
15h00 Rancho Folclórico
do Grupo Desp. e Cultural - “Ases da Madalena”
16h30 Brass Band da Orquestra de Sopros da AAC
18h30 PROJECTO ENRAIZARTE - concerto
20h00 Encerramento
Organização do Município de Chaves
Diocese de Bragança/Miranda - Cresce percentagem de batismos e diminuem os casamentos
Em termos absolutos números refletem diminuição drástica da população, mas manutenção de práticas religiosas
O número de casamentos na diocese de Bragança-Miranda, cuja área corresponde ao distrito de Bragança, passou para menos de metade, entre 2003 e 2012. Em 2003 celebraram-se 611 casamentos, número que foi diminuindo ao longo dos últimos anos até atingir, o ano passado, os 300 casamentos. O número de batismos, entre 2001 e 2012 também diminuiu, embora 2012 não tenha registado o número mais baixo de batismos (966).
Esse número foi registado em 2009 (920). Em 2001 fizeram-se 1622 batismos e em 2011 foram 1516, pelo que a variação não segue a mesma curva sempre descendente que seguem os casamentos.
O mesmo se verifica com o número de confirmações. De sublinhar ainda que os números anuais de batismos ultrapassam, desde há algum tempo, o número de nados na região.
Primeiro Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro
Decorreu no passado dia 24 de Março, na livraria Traga-Mundos em Vila Real, o I.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A iniciativa partiu daquela mesma livraria, que lançou o desafio a que muitas outras responderam com o seu incentivo, sendo que dessas nem todas puderam marcar presença. Ainda assim, para além da Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, 5 livrarias da região – a saber, a Poética – livros, artes e eventos (Macedo de Cavaleiros), a Livraria Rosa d’ Ouro (Bragança, Livraria Aguiarense (Vila Pouca de Aguiar), a Livraria Dinis (Valpaços) e a Livraria Branco (Vila Real) – responderam afirmativamente ao convite para se sentarem à mesma mesa e debaterem preocupações comuns e sinergias possíveis para uma melhor estratégia de afirmação das livrarias ditas “tradicionais”.
Os livreiros deixaram o seu testemunho e algumas preocupações derivadas da própria conjuntura actual, mas do encontro saíram já algumas intenções de conciliação de esforços, nomeadamente ao nível da partilha de novidades editoriais de cada concelho, da cooperação na apresentação de livros de autores na região e da permuta de informação sobre eventos que cada uma realiza na sua região.
Para enriquecer o debate, foram também convidadas a escritora Hercília Agarez e a jornalista Patrícia Posse, que deixaram as suas perspectivas, inclusivamente enquanto leitoras e frequentadoras de livrarias. Hercília Agarez sublinhou os perigos da promiscuidade dos livros com artigos que pouco dignificam a literatura (como é o exemplo dos hipermercados), e a importância do atendimento personalizado e de proximidade nos espaços livreiros. Patrícia Posse referiu, entre outros aspectos, a importância da emergência de novos espaços multifuncionais vocacionados para o livro numa dimensão mais cultural.
No sentido de manter a continuidade do debate e de trazer cada vez mais livrarias para o mesmo, ficou já agendado para o dia 2 de Junho um novo encontro, que decorrerá, desta feita, na Livraria Poética, em Macedo de Cavaleiros.
Recordamos que esta iniciativa surge na sequência do Encontro-Livreiro nacional, que acontece uma vez por ano (sempre no último domingo de Março) em Setúbal, na Livraria Culsete. Este ano — excepcionalmente, porque o último domingo de Março coincide com a Páscoa — o IV Encontro Livreiro realiza-se na tarde do primeiro domingo de Abril, dia 7.
in:noticiasdonordeste.com
Indústrias tradicionais dão sinais positivos à economia regional
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) publicou ontem o boletim “Norte Conjuntura”, relativo ao 4º trimestre de 2012, com os dados disponíveis até 19 de março.
Destacam-se os indicadores relativos às indústrias tradicionais, nomeadamente, os aumentos, observados a nível nacional, no setor têxtil (+5%, em termos homólogos) e no vestuário, que assistiu a um aumento de 9% na produção e de 7,6% na faturação. Também o calçado, após vários trimestres em queda, viu aumentar a produção em 9% e o volume de negócios em 8,9%.
No domínio das exportações nortenhas, registou-se um crescimento, em valor, de cerca de 1,8% (face ao trimestre homólogo), ainda que mantendo a tendência de desaceleração, justificada, sobretudo, pelas quebras nas exportações de combustíveis e de metais preciosos.
No domínio do mercado de trabalho A taxa de desemprego na região atingiu os 17,8%. O emprego regional sofreu, assim, uma diminuição de 4,7% (em termos homólogos), para a qual contribuíram, sobretudo, a construção e as indústrias transformadoras.
Pela positiva, destacouse o sector primário, ao apresentar um acréscimo de 13 mil indivíduos empregados, bem como a continuação do aumento do emprego na população com habilitação ao nível do ensino superior e entre os trabalhadores isolados por conta própria.
Tanto o financiamento das empresas, como o das famílias, sofreram novas reduções. Mas, em contraciclo, o incumprimento bancário das empresas, que vinha a aumentar desde finais de 2010, registou uma ligeira diminuição.
O boletim "Norte Conjuntura” disponibiliza, trimestralmente, uma análise nos domínios do mercado de trabalho, endividamento das famílias e das empresas, comércio internacional, indústrias tradicionais, construção e habitação, turismo, preços no consumo e monitorização do QREN e encontra-se disponível aqui
in:noticiasdonordeste.com
O melhor do mundo rural está a ser inventariado pela associação Animar
Uma associação portuguesa, a Animar, recolheu por todo o país exemplos de boas práticas de desenvolvimento local no mundo rural que mostrou no passado dia 26, em Bragança, como modelos do que pode ser feito a partir dos recursos de cada território.
A cidade transmontana foi a escolhida para mais uma sessão de divulgação do trabalho realizado em 26 concelhos de Portugal denominado "À Descoberta do Mundo Rural", com o objetivo de identificar, inventariar e caracterizar as práticas e experiências inovadoras no domínio do desenvolvimento local em meio rural dinamizadas por atores locais, cidadãos e entidades.
A Animar - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local criou um sítio na Internet descobertadomundorural onde está a divulgar os diferentes projetos que encontrou pelo país que dinamizaram as comunidades locais a partir do aproveitamento do que é genuíno localmente seja na agricultura, património, artes ou tradições.
“Os Verdes” consideram um embuste o “Parque Natural Regional” do Vale do Tua
O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) considera que a criação do “Parque Natural Regional” do Vale do Tua é uma gigantesca operação de cosmética que visa camuflar o crime ambiental e patrimonial que a Barragem de Foz Tua constitui e os profundos danos que esta trás para o desenvolvimento desta região e desvirtua os propósitos deste estatuto de classificação que visam promover a conservação, proteção e valorização da natureza, da biodiversidade e do património, numa relação harmoniosa com o desenvolvimento.
Segundo o PEV, “o estatuto de ‘Parque Natural só pode ser entendido como uma afronta a todos os que pugnam pela preservação e conservação dos valores naturais e culturais e que acreditam no contributo que os instrumentos de classificação podem dar para o cumprimento desta missão”.
O PEV, em comunicado de imprensa distribuído à Comunicação Social considera que “a criação deste ‘Parque Natural’ é um uso abusivo e inadmissível dos instrumentos de classificação previstos na Lei e uma descredibilização total das entidades que dão cobertura a esta decisão, nomeadamente os organismos competentes do Ministério do Ambiente”.
No mesmo documento “Os Verdes” afirmam que “o descrédito em torno das razões e dos objetivos que levaram à criação deste ‘Parque Natural Regional’ é tanto maior quando o próprio responsável pela Agência do Vale do Tua, José Silvano, já veio a público afirmar que este ‘Parque Natural’ não será submetido às ‘regras ambientais’ dos outros Parques Naturais, deixando bem claro que estamos perante um mero rótulo com fim políticos e económicos e perante mais uma tentativa de iludir a UNESCO e não perante uma vontade de conservação, caso ainda haja algo para preservar”, lê-se no comunicado de imprensa.
“Os Verdes” dizem-se ainda “muito preocupados com outras consequências que advirão, para as populações e para a região, da constituição deste ‘Parque Natural Regional’ e que decorrem do facto da Agência do Vale do Tua, da qual a EDP é uma componente fundamental, através do novo regime de gestão das áreas protegidas e da Lei da Água, passar a ter um controlo determinante em toda a área de influência da albufeira, tanto a nível do leito, como das margens, não só em termos territoriais como a nível das outras atividades, nomeadamente as económicas”.
“Os Verdes” afirmam que vão continuar “empenhados em defender o Vale e a Linha do Tua e o Alto Douro Vinhateiro, a sua biodiversidade e as paisagens que a natureza e o homem demoraram séculos a desenhar, e a qualidade de vida das suas populações”.
in:noticiasdonordeste.com
NERBA incentiva empresários a apostar na internacionalização
“Estratégias de Sucesso para a Internacionalização de empresas” foi o mote da acção que decorreu ontem na Associação Empresarial do distrito de Bragança (NERBA).
O presidente da associação Eduardo Malhão assegura que o objectivo é sensibilizar os empresários para investirem em novos mercados. O representante dos empresários defende que a internacionalização das empresas deve ser vista como uma estratégia e não como uma obrigação.
Durante esta acção destinada a empresários da região, foram apresentadas algumas medidas de apoio ao investimento no estrangeiro.
Escrito por Brigantia
Empresários da região investem em Moçambique
Há cada vez mais empresários da região a procurar o continente africano para instalarem os seus negócios.
A constatação é do presidente da Associação Empresarial do Distrito de Bragança- o NERBA.
Eduardo Malhão diz que a actual conjuntura económica leva os empresários a apostar noutros mercados.Ontem o embaixador de Moçambique em Portugal visitou a cidade de Bragança. Jacob Nyambir recebeu alguns pedidos de empresários que querem instalar-se neste País africano e encontraram dificuldades.
O embaixador mostrou abertura para ajudar a resolver algumas situações e garantiu que Moçambique ainda tem espaço para receber mais empresas.
O embaixador de Moçambique visitou ainda o Instituto Politécnico de Bragança, que vai reforçar a cooperação com instituições de ensino africanas.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, adianta que Bragança vai assinar mais protocolos com universidades de Moçambique, para ajudar a qualificar docentes.
Bragança a estreitar relações com Moçambique, ao nível do ensino superior, mas também ao nível dos negócios.
Escrito por Brigantia
quarta-feira, 27 de março de 2013
Bragança: Associação "Animar" promove projecto de desenvolvimento local
A Animar, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local recolheu em 26 concelhos do país boas práticas para o desenvolvimento local no mundo rural, a partir dos recursos de cada território.
A Animar, em parceria com o ICE - Instituto das Comunidades Educativas, desenvolveram o Projecto “À Descoberta do Mundo Rural, com o objectivo de "identificar, inventariar e caracterizar as práticas e experiências inovadoras no domínio do desenvolvimento local em meio rural dinamizadas por actores locais, realizado em 26 concelhos "explica técnica de projectos da Animar, Raquel Gonçalves
Este projecto encontra-se já na fase final, "agora vamos colocar as conclusões no site www.descobertadomundorural.com.pt e vamos elaborar um manual das boas práticas".
A Animar pretende agora "fazer um observatório rural e contribuir para que os projectos inventariados impulsionem dinâmicas idênticas noutros territórios."
Esta é uma iniciativa comunitária co-financiada pelo Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território e pelo Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural , através do Programa para a Rede Rural Nacional.
in:rba.pt
Mogadouro: Confederação Nacional de Agricultura garante que o Governo quer acabar com os pequenos agricultores
A Confederação Nacional de Agricultura garante que o Governo quer acabar com os pequenos agricultores, ao aplicar a nova lei de fiscalidade para o setor, e que prevê a cobrança de IVA à taxa de 6% sobre os produtos agrícolas para explorações que faturem acima dos 10 mil euros.
A juntar a tudo isto, há ainda a obrigatoriedade do pagamento à Segurança Social por parte de agricultores que recebam subsídios de apoio à lavoura.
Para o dirigente nacional da CNA, Armando Carvalho, esta medida “é irrealista e condena a agricultura de subsistência em detrimento dos grandes produtores”
A Confederação não concorda com os pagamentos à Segurança Social, já que são entendidos, como uma forma de “eliminar” os pequenos agricultores.
O dirigente já fez contas e chegou à conclusão que a operação apenas segue o rumo da subtração aos rendimentos dos homens da terra.
A esta situação é ainda acrescida uma outra igualmente preocupante, garante a CNA
Face a esta situação a Confederação Nacional de Agricultura tem agendada, para o próximo dia 17 de abril, uma manifestação de protesto junto a à Assembleia da República contra as medidas anunciadas pelo Governo.
in:rba.pt
TDT não funciona em Mogadouro
Mais de 70 por cento da população do concelho de Mogadouro tem dificuldades em ver televisão.
O problema já se arrasta há cerca de um ano, altura em que o sinal deixou de ser analógico e a região passou a ser servida pela Televisão Digital Terrestre - a TDT.Horácio Sá, presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro, que também é empresário do ramo dos electrodomésticos, diz que recebe queixas diárias da população. E a situação agrava-se com o mau tempo. Horário Sá garante que é o que tem acontecido estes dias.
A Câmara de Mogadouro já tentou resolver o problema, com a instalação de um posto emissor. Mas o projecto foi chumbado pela ANACOM.
Escrito por Brigantia
Trás-os-Montes - Aldeias e vilas revivem tradições da Páscoa
Durante a semana que antecede a Páscoa, aldeias e vilas transmontanas revivem tradições cristãs e pagãs que remontam à época medieval, desde a procissão dos «sete passos», às vias-sacras, queima do Judas ou o enterro do bacalhau.
Alexandre Parafita, etnógrafo e professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), explica que «os autos da paixão, as endoenças e as vias-sacras traduzem cenários de luto, de reflexão dolorida, expressos dos tons roxos e negros das celebrações».
Em contrapartida, a «queima do Judas e o enterro do bacalhau representam impulsos eufóricos de catarse e libertação perante os constrangimentos quaresmais».
Alexandre Parafita salienta que a tradição dos «sete passos» mantém-se em Freixo de Espada à Cinta como «caso único no país».
Em plena escuridão e ao soarem as badaladas da meia-noite, dois homens encapuçados de negro arrastam pela calçada correntes de ferro, num ritual que prossegue com uma «velhinha» coberta por um negro manto e capuz, que transporta numa mão uma lamparina de azeite, um cajado e bota de vinho.
Mais comuns em Trás-os-Montes são, segundo o investigador, os autos da paixão, enquanto representações de teatro popular, que narram os últimos dias de Cristo, desde a traição até à morte e deposição na cruz, e envolvem dezenas de figurantes que representam, por exemplo, Cristo, Judas, Caifaz, Pilatos, Fariseu ou o Diabo.
Algumas aldeias, acrescentou, ainda conservam as 14 cruzes, ou cruzeiros, que representam as 14 estações que a via-sacra cumpre simbolizando o calvário de Cristo a caminho da crucificação.
No concelho de Vinhais, «a vida dos camponeses muda radicalmente a partir de Quinta-Feira Santa».
Segundo Alexandre Parafita, na aldeia de Espinhoso, ao meio-dia toca o sino e as pessoas param por completo de trabalhar mal ouvem soar a primeira badalada e, com excepção dos mínimos afazeres domésticos, ninguém trabalha na aldeia até sábado à mesma hora.
Em Vinhais está também «muito viva» a tradição das endoenças, um ritual que narra «a procura desesperada de Cristo por Nossa Senhora».
Em Montalegre, mantém-se a Queima de Judas, no sábado, 30 de Março, que antecede a Páscoa, uma tradição onde se representa o julgamento de Judas Iscariotes, por ter traído Cristo por «trinta dinheiros».
Já em Constantim, Vila Real, subsiste a tradição do «enterro do bacalhau», ritual que consiste em escoltar um «bacalhau enorme feito de cartão por militares, o qual, por sua vez, é julgado perante carrascos, juízes e advogados».
O castigo a incidir sobre o bacalhau simboliza a libertação dos constrangimentos da Quaresma, que não permitia o consumo de carne.
Por fim, no Domingo de Páscoa realiza-se o compasso, que se traduz num cortejo presidido pelo pároco que visita as casas dos fiéis dando a cruz a beijar e aspergindo com água benta os compartimentos.
Alexandre Parafita referiu ainda que a tradição gastronómica transmontana neste período incide sobre a confecção dos folares que, após o prolongado jejum da quaresma, aparecem recheados das melhores carnes.
Isto, apesar de se estarem a espalhar também pela região os novos hábitos «consumistas» dos ovos e coelhos da Páscoa.
Lusa
Apresentação de projetos turísticos e culturais em Sambade
Vai ser lançado, no dia 30 de março, pelas 16.30h, na Junta de Freguesia de Sambade, o livro “Os Marranos de Trás-os-Montes: judeus novos na diáspora: o caso de Sambade”.
Trata-se de uma obra da autoria de António Júlio Andrade e Maria Fernanda Guimarães, que se debruça sobre a presença judaica nesta aldeia, a sua dizimação, fuga provocada pela inquisição e a afirmação além-fronteiras.
O que é facto é que no século XVII, Sambade, albergava uma laboriosa comunidade de cristãos-novos que tornavam florescente a indústria de tecidos de linho, lã e seda, comunidade que foi desmantelada pela Inquisição em uma verdadeira operação de limpeza étnica. Fugidos de Sambade, os marranos fizeram-se judeus novos e na diáspora ajudaram à construção do mundo moderno. Em França, como professor da universidade de Paris e renomeado investigador do Centro de Estudos Espaciais, Jacques Blamont apresenta-se como descendente direto de uma das famílias fugidas de Sambade há 400 quase anos.
Em Vancouver, Canadá, o famoso arquiteto Richard Henriques, no museu que construiu de sua família, reclama a herança dessa gente que de Trás-os-Montes partiu e foi dar vida a chãos da Jamaica e outras terras das Índias Ocidentais. Acontecimentos e histórias retratadas no livro ““Os Marranos de Trás-os-Montes: judeus novos na diáspora: o caso de Sambade”.
A apresentação da obra assume-se como um ponto de partida para debater questões relacionadas com o turismo cultural e religioso no concelho/região. Até porque este lançamento pode ser entendido como uma oportunidade para começar a trabalhar as bases da criação de uma rota dos Judeus em Trás – os – Montes.
Esta intenção vai ao encontro de outros projetos que município quer desenvolver na freguesia. Está em marcha um projeto que visa promover a dinamização turística e cultural de Sambade, através do recurso às novas tecnologias e valorização das suas gentes, história e tradições. Trata-se do “Sambade, aldeia tecnológica e turística”, que vai permitir transformar a antiga Escola Primária num Centro de Interpretação do mundo rural e adaptar o atual edifício da Casa do Povo em Centro Cultural Tecnológico.
Um investimento no valor de cerca de 350 mil euros, financiados em 85% pelo PROVERE, que vai ser dado a conhecer no dia em que o turismo cultural e religioso vai estar em destaque na freguesia.
in:noticiasdonordeste.com
Seminário Final do Projecto OILCA
O Centro para a Valorização de Resíduos (CVR) promove no próximo dia 26 de Março o evento final do projeto OiLCA - Melhoria da competitividade e redução da pegada de carbono do setor do azeite, mediante a otimização da gestão de resíduos e implementação de uma ecoetiqueta, iniciativa cofinanciada pelo FEDER ao abrigo do Programa INTERREG IV B SUDOE.
A sessão decorrerá na Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais, em Mirandela, entre as 11h e as 17h.
O programa inclui duas sessões. A primeira dedicada ao teste de uma ferramenta informática e a segunda à exposição dos resultados alcançados durante a execução do projeto OiLCA.
A participação é gratuita mas de inscrição obrigatória, podendo as mesmas serem efetuadas para o endereço de correio eletrónico apedro@cvresiduos.pt, com a indicação das sessões em que se inscreve, incluindo almoço.
in:noticiasdonordeste.com
terça-feira, 26 de março de 2013
EXÉRCITO PORTUGUÊS - VIDA MILITAR - 1927
Serviços Cinematográficos do Exército - Companhia Produtora
Portugal, 1927
Género: documentário
Duração: 00:15:27, 16 fps
Formato: 35 mm, PB, sem som
AR: 1:1,33
ID CP-MC: 2002512-002-00.17.46.00
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - 1929
Empresa Nacional de Publicidade - Companhia Produtora
Portugal, 1929
Género: documentário
Duração: 00:35:38, 16 fps
Formato: 35 mm, PB, sem som
AR: 1:1,33
ID CP-MC: 2002505-001-00.02.00.00
Enquadrado nas oportunidades do novo quadro estratégico para 2014-2020, o Diretor da Associação Europeia das Agências de Desenvolvimento, EURADA, esteve em Bragança para, junto de empresários, técnicos e responsáveis empresariais, debater aquelas que podem ser as soluções para o futuro da região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Bragança - Juízo do Almoxarifado da Fazenda Real e Juízo dos Órfãos
Juízo do Almoxarifado da Fazenda Real
Bragança era sede de um almoxarifado, com um juiz dos direitos reais, encarregado de arrecadar o rendimento das sisas de Bragança e seus ramos, pertencentes à Fazenda Real, e que se encontrava sob a alçada do Tribunal dos Contos. Além do juiz, tinha este órgão, como oficiais, o escrivão e o meirinho.
A renda das sacadas pertencia à Casa de Bragança, e andava unida à do almoxarifado da cidade. Eram direitos reais que os lugares do termo eram obrigados a pagar, uma vez que a cidade estava isenta do seu pagamento.
Tributo medieval pago ao rei, no valor de 2 000 maravedis, tinha sido estabelecido aos moradores do termo em compensação de deixarem de sustentar um rico-homem; em 1721, o seu valor era de 97 000 réis, preço por que era arrematado, não excedendo os 20 réis por fogo.
O nome de “sacadas” tinha a ver com o facto de “tirar fora pela obrigação de que se eximiram do rico-homem”.
Juízo dos Órfãos
No juízo dos órfãos de Bragança e seu termo (existentes nos concelhos com mais de 400 vizinhos) processavam-se os inventários dos órfãos, ausentes e mentecaptos, e corriam as causas que lhes diziam respeito.
Além do juiz dos órfãos, eleito encarregado de velar pelos interesses de incapazes, dementes, ausentes, pobres, órfãos, pessoas coletivas e outros que careciam de proteção social, existiam também neste organismo quatro escrivães, todos com ofícios de propriedade.
in: Memórias de Bragança
Publicação da C.M.B.
Parque Natural do Vale do Tua com 900 mil euros/ano para financiar projetos
A barragem de Foz Tua deu origem a um novo parque natural em Trás-os-Montes que terá 900 mil euros por ano para distribuir por projetos para o desenvolvimento económico dos territórios abrangidos, anunciou hoje o responsável.
A iniciativa partiu da Agência para Desenvolvimento do Vale do Tua, um organismo criado como contrapartida pelo empreendimento hidroelétrico em construção no limite dos distritos de Bragança e Vila Real e que vai gerir o fundo que a EDP aprovisionará anualmente com 3% da faturação de energia.
A barragem só estará concluída em 2016, mas a empresa começou a fazer a transferências financeiras desde o início da construção, há dois anos, e a forma que a agência encontrou para aplicar as verbas foi a criação do parque, como explicou à Lusa José Silva, o diretor executivo.
Lusa
Instituições de solidariedade de Bragança avançam para a fusão - País - Notícias - RTP
Instituições de solidariedade de Bragança avançam para a fusão - País - Notícias - RTP
Em Bragança quatro instituições de solidariedade ligadas à Igreja ponderam avançar para uma fusão. A medida é uma forma de combater a crise e de fazer face às dificuldades de financiamento.
Em Bragança quatro instituições de solidariedade ligadas à Igreja ponderam avançar para uma fusão. A medida é uma forma de combater a crise e de fazer face às dificuldades de financiamento.
Almofadas térmicas orgânicas fabricadas em Miranda do Douro
Tecido, trigo e alfazema. São estes os materiais usados no fabrico das almofadas térmicas Pitica de Dius, expressão que significa Joaninha em mirandês. O objecto adapta-se tanto ao quente como ao frio e ajuda no alívio de alguns problemas de saúde e desconfortos. A marca é portuguesa e apoia a produção local do concelho de Miranda do Douro.
O trigo e a alfazema usados nestas almofadas são produzidos de forma tradicional por pequenos produtores locais. O cereal usado adapta-se a diferentes temperaturas e partes do corpo, atribuindo à peça uma função terapêutica. Pode ser útil para casos de dores musculares e abdominais, cólicas infantis, dores de cabeça, olheiras, sinusite, cansaço, fornecendo relaxamento e redução de stress, ou apenas aquecimento, substituindo o tradicional saco de água quente. Pode ainda funcionar como gelo, reduzindo assim os riscos de queimadura.
Sofia Ortega e Nuno Relvas são os impulsionadores deste projecto. O uso inicial de uma mola com a aplicação de uma joaninha nas almofadas deu origem ao nome da marca – Pitica de Dius. “Achámos tão engraçado o nome que foi adoptado de imediato – e, estando o negócio em Miranda do Douro, fazia todo o sentido”, explicou ao Green Savers Sofia Ortega.
A ideia de criar almofadas térmicas nasceu depois de ouvirem o testemunho de alguém que era fã deste objecto ligado ao bem-estar, mas nunca o conseguia encontrar à venda. A dupla pôs então mãos à obra e decidiu fazer-lhe uma almofada. A partir da primeira, nasceram outras. Testaram os exemplares com amigos e familiares e, a partir daí, deram início à produção.
A equipa pensa criar novos artigos no futuro, mas mantendo as almofadas térmicas como produto principal. A divulgação da marca e venda dos artigos tem sido feita através do contacto com particulares, pontos de venda, participação em feiras e presença na internet – página da marca no Facebook e página do Artemix, um portal dedicado ao comércio de artesanato. É assim que facilmente uma almofada térmica criada no Planalto Mirandês voa até outros pontos do país.
Da cidade para o campo
O projecto, agora com sede em Miranda do Douro, começou por nascer em Lisboa. Sofia, alfacinha de gema de 36 anos, saiu da capital há cerca de um ano, em Janeiro de 2012. A profissão de contabilista, que já exercia a partir de casa, facilitou a mudança. “O ter uma profissão altamente stressante, aliada ao viver numa grande cidade, fez com que chegasse ao ponto de ruptura e quis procurar uma vida melhor”, relata.
Demasiado stress, demasiada poluição, demasiada confusão e caos – são as causas que Sofia apresenta para o seu êxodo urbano, à semelhança de muitos outros que fazem este percurso. O destino foi a aldeia de Especiosa, com a ajuda da informação prestada pela associação Novos Povoadores.
Assim Sofia deslocou o seu escritório para uma nova casa, no meio rural. Continua a trabalhar como contabilista, mantendo os clientes que tinha em Lisboa, e angariou novos em Miranda do Douro. Apesar de todos os meses viajar até Lisboa para visitar família e clientes, não pensa regressar à capital num futuro próximo. “Estou a gostar muito desta vida de sossego e liberdade”, diz.
As tarefas profissionais saem facilitadas neste cenário. Sofia considera que é mais fácil aceder aos serviços públicos em Miranda do Douro e que o atendimento é muito mais rápido do que nas grandes cidades. “Por exemplo, para ir à Segurança Social em Lisboa perde-se um dia; aqui em 30 minutos resolve-se o mesmo assunto.”
Nuno continua a viver na capital, onde representa a Pitica de Dius. Ambos produzem as almofadas, ligadas à imagem de uma joaninha que ainda tem muitos voos para fazer. Como se pode ler em Mirandês na página online da marca: Pitica de Dius, cunta-me ls dedos i bola para Dius (Joaninha, conta-me os dedos e voa para Deus).
in: Diário de Trás-os-Montes
Sozinha em Tourém - «Eu queria morrer aqui, dentro de casa»
Metade da população de Tourém, em Trás-os-Montes, tem mais de 65 anos e a maioria dos idosos vive só, recusando-se a sair de casa.
Maria da Conceição tem 82 anos e vive sozinha em Tourém, uma das aldeias mais isoladas do concelho de Montalegre. Não tem sequer vizinhos por perto, mas recusa-se a sair de casa.
“Aqui não mora ninguém. Cá estou na minha casinha, tenho famílias que me vêm visitar, não é por eu estar doente, mas vêm-me ver. Por enquanto estou bem, doenças que a gente tem, mas, não é de estar acamada, ainda há mais. Há ali outras duas pessoas, que também estão mal, mas não querem sair de casa. A gente tem muito amor à casa”, diz Maria da Conceição.
A própria também não quer. “Eu queria morrer aqui, dentro de casa.”
Mais abaixo, Maria Elisa, 83 anos, vive sozinha e já sem grandes forças, mas também não quer abandonar o lar. “A gente é pouca, mas é quase todos velhos, de 70 para cima.”
Por isso, pouco se podem ajudar uns aos outros. “Nada! Nada. Antigamente havia situações que a gente fazia uns aos outros. Éramos novos! Agora somos todos de uma idade avançada. Já não dá para muitas coisas”, lamenta Maria Elisa.
50% da população de Tourém tem mais de 65 anos e a maioria dos idosos vive só, uma realidade que preocupa o presidente da junta de freguesia, Paulo Barroso.
“Sinto necessidade de ter essas pessoas debaixo do meu olho. São pessoas muito carenciadas, pessoas que não conseguem sair de casa. Há pessoas que vivem sozinhas todo o ano e essa gente precisa de muito apoio, precisa de carinho, essencialmente, mas precisa também de quem as ajude noutras tarefas.”
Tourém é apenas um exemplo entre as muitas aldeias transmontanas com idosos a viverem sozinhos e isolados.
Olímpia Mairos in Renascença
Festival teatral «Vinte e Sete» em Bragança e Vila Real
Os dramaturgos Gil Vicente, Molière e Carlo Goldoni vão estar em destaque no Festival Internacional de Teatro Vinte e Sete, que durante um mês apresenta 21 espectáculos em Bragança e Vila Real.
Com início na quarta-feira, Dia Mundial do Teatro (27 de Março), a nona edição do festival prolonga-se até ao dia 27 de Abril, com produções para todos os géneros de públicos e escalões etários.
Durante um mês, sobem aos palcos dos teatros municipais de Bragança e Vila Real 14 companhias nacionais e estrangeiros, que vão apresentar 21 espectáculos.
A organização anunciou hoje que o teatro clássico tem um lugar de destaque nesta edição, com peças de três autores marcantes da dramaturgia universal.
Os Artistas Unidos vão apresentar «A estalajadeira», do italiano Carlo Goldoni, enquanto o Teatro Nacional São João traz a Trás-os-Montes a peça «O doente imaginário», do dramaturgo francês Molière.
O Teatro Nacional D. Maria II apresenta «Gil Vicente na horta», produção inspirada em textos do autor português Gil Vicente. Esta produção vai ter sessões para o público escolar.
A organização destaca ainda a inclusão no programa de duas peças premiadas: «Três dedos abaixo do joelho», de Tiago Rodrigues/Mundo Perfeito, que ganhou o prémio SPA para o melhor espectáculo e nomeação para melhor texto 2012, e «O doente imaginário», prémio da crítica 2012 para a melhor encenação.
Numa vertente mais contemporânea, o «Vinte e Sete» apresenta peças de companhias e artistas como Teatro da Garagem, com o espectáculo «Finge», Mala Voadora com «Philatélie», Palmilha Dentada e «O medo que o general não tinha», Teatro do Bolhão com «Não tenho olhar mas mamilos que endurecem quando alguém me olha» e Mónica Garnel com a peça «(Sem título) carvão sobre tela».
A presença estrangeira é assegurada pelas companhias espanhola Elefante Elegante, com uma produção para a infância, e também pela brasileira Deborah Colker, cuja peça de dança «Tatyana» integra a programação complementar do festival e tem uma sessão para escolas.
Da programação complementar faz ainda parte a Companhia Olga Roriz, com a sua última produção coreográfica «A cidade».
Para a infância há ainda «O que vai na cabeça do menino Manuel», do Teatro Bruto, com texto de Manuel António Pina.
O festival Vinte e Sete decorre em Vila Real e Bragança, numa organização dos teatros municipais das duas cidades.
in:Diário de Trás-os-Montes
Autarca de Mirandela diz que "toda a gente foge" de soluções para a linha do Tua
O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, acusou hoje as entidades envolvidas de estarem a fugir do problema da linha do Tua, prolongando a indefinição sobre o futuro, o que pode deixar sem transporte as populações da zona.
Segundo o autarca social-democrata, a CP e a Refer alegam não ter mais responsabilidades depois de proposta a desclassificação da linha e o Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT) tarda em definir um novo modelo de gestão.
O comboio não circula há mais de quatro anos na maior parte desta ferrovia e a expectativa de regresso fixou-se no plano de mobilidade contrapartida da barragem do Tua, mas os responsáveis avisam agora que os carris só serão reabilitados se houver financiamento europeu.
Rotas do Douro desafiadas a agregarem-se para conquistar mercados internacionais
A chefe de Projeto de Missão do Douro, Célia Ramos, desafiou hoje os agentes das rotas turísticas da região a promoverem em conjunto os produtos que representam para criar valor e ir à procura de mercados internacionais.
Célia Ramos foi uma das intervenientes no Congresso Internacional Rotas Turísticas -- "Valorização e Posicionamento", em Mirandela, no distrito de Bragança, que juntou as Rotas do Azeite de Trás-os-Montes, anfitriã, do Vinho do Porto e das Vinhas de Cister. Os recursos estão identificados, segundo observou, mas falta "agregar os vários atores públicos, privados, as associações, universidades, no sentido de uma promoção conjunta, de ganhar massa crítica, visando a internacionalização e desta forma trabalhar a procura".produtos que representam para criar valor e ir à procura de mercados internacionais.
"É na agregação do conjunto dos nossos produtos que nós, de facto, podemos ser diferentes e porque todos eles têm qualidade, podem afirmar-se em conjunto", considerou.produtos que representam para criar valor e ir à procura de mercados internacionais.
Da mesma maneira que se conta a história do vinho do Porto a milhares de visitantes que entram em Gaia, muitos deles com destino ao Douro, "é contar-lhe também a história do azeite, dos enchidos, da castanha, da amêndoa, doçaria", considerou.produtos que representam para criar valor e ir à procura de mercados internacionais.
Célia Ramos constatou que "a oferta está trabalhada, com "uma grande aposta nas infraestruturas, nos equipamentos, na recuperação dos centros históricos, das aldeias, material publicitário, agora é preciso trabalhar o lado da procura".produtos que representam para criar valor e ir à procura de mercados internacionais.
"Tenho de trabalhar, fazer promoção, e ir buscar a internacionalização, outros mercados, de forma a podermos de facto criar valor a partir dos nossos recursos, do território", acrescentou.produtos que representam para criar valor e ir à procura de mercados internacionais.
Este é o caminho defendido também pelo anfitrião, Jorge Morais, presidente da Rota do Azeite de Trás-os-Montes, que apontou o congresso de hoje como espaço de reflexão e de partilha, em que deram também testemunho rotas turísticas de outras zonas de Portugal e de Espanha.produtos que representam para criar valor e ir à procura de mercados internacionais.
O congresso faz parte de um diálogo que as três rotas turísticas do norte de Portugal vêm desenvolvendo há dois anos.produtos que representam para criar valor e ir à procura de mercados internacionais.
A ambição de "venderem" juntos a região do Douro comum a todos poderá materializar-se no projeto de internacionalização da Rota do Azeite de Trás-os-Montes, que se prepara para ir à conquista dos mercados emergentes do Brasil, Moçambique e também Macau.
HFI // JGJ
Lusa/fim
Macedo de Cavaleiros já é a Capital Nacional da Apicultura
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial registou na última sexta-feira a marca Macedo de Cavaleiros – Capital Nacional da Apicultura.
Este processo promovido pela Câmara Municipal atribui a Macedo de Cavaleiros o reconhecimento pela sua tradição nesta atividade, que tem registado nos últimos anos um grande desenvolvimento, ao mesmo tempo que virá gerar visibilidade e notoriedade ao concelho.
A apicultura é o nome dado à arte de criação e exploração das abelhas, abrangendo uma atividade económica que vai muito além da “simples” extração do mel. Está presente nas indústrias de produtos de beleza, alimentar, vernizes, têxteis ou na produção de cera, já com unidade de moldagem no concelho macedense.
O impacto desta atividade em Macedo de Cavaleiros tem sido crescente, concelho que acolhe a Confraria do Mel, com membros de 10 distritos do país e alguns espanhóis, o único Museu do Mel e da Apicultura do país, e que de há 3 anos a esta parte é palco em fevereiro da Apiocasião, feira que em 2013 contou com 52 stands, sendo 12 ligados à apicultura. O interesse dos jovens, mesmo alguns licenciados, é também significativo “pois veem nesta atividade uma oportunidade de emprego”, diz Francisco Rogão, Grão-mestre da Confraria do Mel.
A componente formativa é, no entendimento do confrade, “muito importante dado que permitem a acumulação de conhecimentos essenciais para uma melhor exploração.” E nesta área também o concelho ganha destaque nacional, com uma oferta de formação sem comparação que aqui traz alguns dos melhores especialistas mundiais, “motivo pelo qual falar em Macedo de Cavaleiros é já um chamariz para atrair pessoas de todo o país, incluindo ilhas e mesmo estrangeiros.
Só o ano passado, por exemplo, na formação de Criação de Rainhas, estiveram aqui 450 pessoas, formando, na altura em que fomos para o terreno, aquele que foi com certeza um dos maiores grupos de apicultores fardados em todo o mundo.”
Este período de primavera é rico em formações, que vêm permitir tanto a expansão de conhecimentos, como a aprendizagem dos primeiros passos nesta atividade: Análises do mel – 6 e 7 de abril; Formação Inicial de Apicultura – 12, 13 e 14 de Abril (1ª formação) e 10,11 e 12 maio (2ª formação);Colheita de Pólen – 19 e 20 de abril; Desdobramentos – 21 abril e 18 de maio; Criação de Rainhas – 27 de abril; eFormação Total (apicultor acompanha desde o processo inicial até à colheita no fim da época) – a decorrer com duas turmas de 60 formandos no total, divididos em 8 sessões.
in:noticiasdonordeste.com
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