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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Bribanda - Concerto para Angariação de Fundos
A Bribanda, Banda Filarmónica de Bragança, tem reconhecidamente vindo a crescer em qualidade de execução nas diversas interpretações concretizadas, assim como em número de músicos ativos, esta última, condição essencial para atingir um novo patamar musical.
Sendo a necessidade de adquirir instrumentos musicais proporcional ao crescimento do efetivo da banda, confrontamo-nos atualmente com a pressa de suprir a carência de uma Tuba, instrumento que pelo seu valor, foge às possibilidades financeiras atuais desta Associação.
Por conseguinte pensamos num programa de atividades, no qual se insere um concerto para angariação de fundos, que nos permita reunir condições para adquirirmos os instrumentos que nos são tão necessários na prossecução do nosso objetivo – crescer em qualidade – podendo assim melhor representar a nossa Cidade, o nosso Distrito.
Vimos assim convidar V.Exª. para o concerto de angariação de fundos para compra de instrumentos a realizar no dia 30/08/2013 pelas 21H00.
Sendo a necessidade de adquirir instrumentos musicais proporcional ao crescimento do efetivo da banda, confrontamo-nos atualmente com a pressa de suprir a carência de uma Tuba, instrumento que pelo seu valor, foge às possibilidades financeiras atuais desta Associação.
Por conseguinte pensamos num programa de atividades, no qual se insere um concerto para angariação de fundos, que nos permita reunir condições para adquirirmos os instrumentos que nos são tão necessários na prossecução do nosso objetivo – crescer em qualidade – podendo assim melhor representar a nossa Cidade, o nosso Distrito.
Vimos assim convidar V.Exª. para o concerto de angariação de fundos para compra de instrumentos a realizar no dia 30/08/2013 pelas 21H00.
Exposição de Fotografia - Jorge Delfim
A casa da Cultura Mestre José Rodrigues vai receber no próximo dia 3 de Setembro a exposição fotográfica “Lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas”, da autoria de Jorge Delfim. Esta exposição é o resultado da dramatização realizada a 9 de Junho, inserida no cartaz da XXXI edição da Festa da Cereja 2013, que o Grupo de Teatro de Alfândega da Fé (TAFÉ) e em colaboração com a Filandorra Teatro do Nordeste recriou.
A “Lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas” explica a fundação e atual designação da localidade, relacionando-a com factos resultantes da reconquista Cristã da Península Ibérica.
Convidamo-lo a estar presente no dia da inauguração a partir das 18h00.
A “Lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas” explica a fundação e atual designação da localidade, relacionando-a com factos resultantes da reconquista Cristã da Península Ibérica.
Convidamo-lo a estar presente no dia da inauguração a partir das 18h00.
Questão financeira impede limpeza de matas e florestas
O especialista na área de engenharia florestal José Marques Aranha referiu hoje que a "questão financeira" impede a limpeza de matas e florestas, acção que considera ser fundamental para prevenir a ocorrência de incêndios.
José Marques Aranha, docente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e da Ordem dos Engenheiros - Região Norte, sublinhou à agência Lusa que "há legislação suficiente" em Portugal de defesa da floresta contra incêndios, mas assinalou que "não existe aplicação concreta no terreno".
O engenheiro da área florestal acentuou que "não há forma de aplicar directamente as medidas de limpeza, controlo e ordenamento florestal por uma questão financeira".
"Temos gabinetes técnicos, florestais e a Protecção Civil a preparar devidamente a época de incêndios, a fazer os planos municipais de defesa contra incêndios e a calcular o perigo de incêndio, mas, depois de estar tudo desenhado e programado, não existe aplicação concreta no terreno", vincou.
O especialista notou que se tem negligenciado a obrigação legal de fazer cumprir o Plano Municipal de Defesa das Florestas Contra Incêndios e asseverou que "vai ser muito difícil aplicar a lei".
"Enquanto não se valorizar a biomassa florestal, de forma a que o resultado das limpezas das matas e florestas tenha algum valor económico, e enquanto isto for só uma despesa que é atribuída à autarquia local, vai ser muito difícil fazer cumprir os planos de defesa da floresta que são feitos todos os anos", disse.
Por isso, José Marques Aranha considerou que é preciso "ter uma atitude mais física e responsável e programar atempadamente a limpeza dos terrenos urbanos no limite de confronto entre a situação urbana ou agro-urbana e a situação florestal e proceder a essas limpezas durante o inverno".
"O que acontece é que, muitas vezes, são feitas as limpezas no fim da primavera, por o tempo atmosférico estar melhor, e continua a haver acumulação de biomassa entre essa franja limite dessas zonas urbanas, no interior do país", observou.
Com o registo de ocorrência de mais de 3.400 incêndios em matas e florestas nos últimos 15 dias, e com a perda de cinco vidas humanas, José Marques Aranha admitiu que é primordial uma nova consciencialização para uma nova política de defesa da floresta.
"Era preciso que houvesse uma acção continuada entre as acções da protecção civil, do ponto de vista de fazer o ordenamento dessa franja, dos serviços florestais, para fazer o ordenamento das matas, e haver um efectiva frequência de operações para proteger as pessoas e bens e evitar que haja incêndios florestais", declarou o docente universitário.
O responsável da Ordem dos Engenheiros - Região Norte salientou que "faz falta uma política florestal adequada", porque, frisou, "uma percentagem considerável dos incêndios em Portugal poderia ser evitada se a floresta não tivesse sido relegada para segundo plano pelos vários governos que temos tido".
Acusou ainda a "falta de articulação entre os comandos locais, os distritais e a direcção nacional", sustentando que "os serviços estão demasiados centralizados e, depois, não há uma boa cadeia operativa eficiente desde a chefia máxima até à local".
Os incêndios florestais em Portugal durante o mês de Agosto já consumiram uma área superior a 60 mil hectares, segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).
Lusa/SOL
José Marques Aranha, docente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e da Ordem dos Engenheiros - Região Norte, sublinhou à agência Lusa que "há legislação suficiente" em Portugal de defesa da floresta contra incêndios, mas assinalou que "não existe aplicação concreta no terreno".
O engenheiro da área florestal acentuou que "não há forma de aplicar directamente as medidas de limpeza, controlo e ordenamento florestal por uma questão financeira".
"Temos gabinetes técnicos, florestais e a Protecção Civil a preparar devidamente a época de incêndios, a fazer os planos municipais de defesa contra incêndios e a calcular o perigo de incêndio, mas, depois de estar tudo desenhado e programado, não existe aplicação concreta no terreno", vincou.
O especialista notou que se tem negligenciado a obrigação legal de fazer cumprir o Plano Municipal de Defesa das Florestas Contra Incêndios e asseverou que "vai ser muito difícil aplicar a lei".
"Enquanto não se valorizar a biomassa florestal, de forma a que o resultado das limpezas das matas e florestas tenha algum valor económico, e enquanto isto for só uma despesa que é atribuída à autarquia local, vai ser muito difícil fazer cumprir os planos de defesa da floresta que são feitos todos os anos", disse.
Por isso, José Marques Aranha considerou que é preciso "ter uma atitude mais física e responsável e programar atempadamente a limpeza dos terrenos urbanos no limite de confronto entre a situação urbana ou agro-urbana e a situação florestal e proceder a essas limpezas durante o inverno".
"O que acontece é que, muitas vezes, são feitas as limpezas no fim da primavera, por o tempo atmosférico estar melhor, e continua a haver acumulação de biomassa entre essa franja limite dessas zonas urbanas, no interior do país", observou.
Com o registo de ocorrência de mais de 3.400 incêndios em matas e florestas nos últimos 15 dias, e com a perda de cinco vidas humanas, José Marques Aranha admitiu que é primordial uma nova consciencialização para uma nova política de defesa da floresta.
"Era preciso que houvesse uma acção continuada entre as acções da protecção civil, do ponto de vista de fazer o ordenamento dessa franja, dos serviços florestais, para fazer o ordenamento das matas, e haver um efectiva frequência de operações para proteger as pessoas e bens e evitar que haja incêndios florestais", declarou o docente universitário.
O responsável da Ordem dos Engenheiros - Região Norte salientou que "faz falta uma política florestal adequada", porque, frisou, "uma percentagem considerável dos incêndios em Portugal poderia ser evitada se a floresta não tivesse sido relegada para segundo plano pelos vários governos que temos tido".
Acusou ainda a "falta de articulação entre os comandos locais, os distritais e a direcção nacional", sustentando que "os serviços estão demasiados centralizados e, depois, não há uma boa cadeia operativa eficiente desde a chefia máxima até à local".
Os incêndios florestais em Portugal durante o mês de Agosto já consumiram uma área superior a 60 mil hectares, segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).
Lusa/SOL
Antigo aluno da Esproarte leva o seu talento a Moçambique
Ricardo Januário, antigo aluno da Esproarte e atual violoncelista da Orquestra do Norte, foi convidado pela Fundação de Artes e Cultura de Maputo para coordenar a primeira Orquestra Jovem de Moçambique.
O violoncelista e maestro mirandelense esteve desde o início ligado à Orquestra Geração da Escola Profissional de Arte de Mirandela, criada ao abrigo de um protocolo entre a Esproarte e a Fundação EDP com o objetivo de possibilitar a aprendizagem de música e aquisição de um instrumento musical a crianças provenientes de famílias mais carenciadas.
Este projeto tem-se revelado um sucesso, tendo a Orquestra Geração atuado já em diversos eventos.
Em Maputo, Ricardo Januário enfrenta idêntico desafio, o de ensinar e orientar crianças carenciadas com especial aptidão para a música, com o apoio da Fundação de Artes e Cultura de Maputo.
Além da coordenação da Orquestra de Jovens, o jovem mirandelense vai também participar nos festivais internacionais de música clássica e de jazz de Maputo e continuar a colaborar com uma agência Russa que lhe tem proporcionado atuações em vários países da Europa.
in:noticiasdonordeste.com
O violoncelista e maestro mirandelense esteve desde o início ligado à Orquestra Geração da Escola Profissional de Arte de Mirandela, criada ao abrigo de um protocolo entre a Esproarte e a Fundação EDP com o objetivo de possibilitar a aprendizagem de música e aquisição de um instrumento musical a crianças provenientes de famílias mais carenciadas.
Este projeto tem-se revelado um sucesso, tendo a Orquestra Geração atuado já em diversos eventos.
Em Maputo, Ricardo Januário enfrenta idêntico desafio, o de ensinar e orientar crianças carenciadas com especial aptidão para a música, com o apoio da Fundação de Artes e Cultura de Maputo.
Além da coordenação da Orquestra de Jovens, o jovem mirandelense vai também participar nos festivais internacionais de música clássica e de jazz de Maputo e continuar a colaborar com uma agência Russa que lhe tem proporcionado atuações em vários países da Europa.
in:noticiasdonordeste.com
Douro parte em missão transatlântica
De 4 a 10 de Setembro, uma comitiva parte do Douro com destino aos Estados Unidos da América para despertar o interesse dos principais mercados emissores de turistas. A iniciativa é do projecto “Douro e Estrela – In Tourism”, que continua na saga de elevar os níveis de notoriedade de uma região Património da Humanidade.
Durante esta missão técnica, denominada “O Douro no Mundo”, haverá encontros com mais de 50 operadores turísticos interessados no binómio Gastronomia e Vinhos, nos Patrimónios da Humanidade, na História, no Judaísmo, nas Aldeias Históricas e nas Aldeias Vinhateiras. O “Douro e Estrela – In Tourism” aproveitará essas reuniões para apresentar e comercializar propostas de circuitos turísticos e encontrar parceiros interessados em comercializar produtos da fileira agro-alimentar (como vinhos, azeites ou enchidos).
Co-promovido pela Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR) e pela Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), o “Douro e Estrela – In Tourism” convidou 25 prescritores, oriundos de 11 países, para visitar o território duriense em Junho. Agora, cruza o Atlântico para afirmar o Douro como um destino turístico apetecível para os mercados externos.
“O Douro no Mundo” inclui uma viagem às cidades de Washington, Nova Iorque e Newark [Nova Jérsia] para consolidar a imagem do Douro através dos seus produtos turísticos prioritários (touring cultural, Turismo de Natureza, Gastronomia e Vinhos).
Numa lógica de cooperação e de promoção alargada, o Museu do Douro junta-se a esta iniciativa do “Douro e Estrela – In Tourism”, apresentando a exposição itinerante “Douro Património Mundial”, que reúne duas dezenas de fotografias que consagram a beleza paisagística.
“O Douro no Mundo” conta ainda com o apoio da Estrutura de Missão do Douro, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), da Embaixada de Portugal em Washington, do Consulado Geral de Portugal em Newark, AICEP, Turismo de Portugal, Agências de Promoção Externa (Norte e Centro), TAP, Comunidade Portuguesa em Newark e, ainda, de operadores turísticos, opinion-makers, agentes e distribuidores norte-americanos.
in:noticiasdonordeste.com
Durante esta missão técnica, denominada “O Douro no Mundo”, haverá encontros com mais de 50 operadores turísticos interessados no binómio Gastronomia e Vinhos, nos Patrimónios da Humanidade, na História, no Judaísmo, nas Aldeias Históricas e nas Aldeias Vinhateiras. O “Douro e Estrela – In Tourism” aproveitará essas reuniões para apresentar e comercializar propostas de circuitos turísticos e encontrar parceiros interessados em comercializar produtos da fileira agro-alimentar (como vinhos, azeites ou enchidos).
Co-promovido pela Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR) e pela Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), o “Douro e Estrela – In Tourism” convidou 25 prescritores, oriundos de 11 países, para visitar o território duriense em Junho. Agora, cruza o Atlântico para afirmar o Douro como um destino turístico apetecível para os mercados externos.
“O Douro no Mundo” inclui uma viagem às cidades de Washington, Nova Iorque e Newark [Nova Jérsia] para consolidar a imagem do Douro através dos seus produtos turísticos prioritários (touring cultural, Turismo de Natureza, Gastronomia e Vinhos).
Numa lógica de cooperação e de promoção alargada, o Museu do Douro junta-se a esta iniciativa do “Douro e Estrela – In Tourism”, apresentando a exposição itinerante “Douro Património Mundial”, que reúne duas dezenas de fotografias que consagram a beleza paisagística.
“O Douro no Mundo” conta ainda com o apoio da Estrutura de Missão do Douro, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), da Embaixada de Portugal em Washington, do Consulado Geral de Portugal em Newark, AICEP, Turismo de Portugal, Agências de Promoção Externa (Norte e Centro), TAP, Comunidade Portuguesa em Newark e, ainda, de operadores turísticos, opinion-makers, agentes e distribuidores norte-americanos.
in:noticiasdonordeste.com
Uva/Vimioso - II Workshop de Construção de Adobes
A Palombar organiza o II Workshop de Introdução à Construção de Adobes – que terá lugar em Uva, nos dias 31 de Agosto e 1 de Setembro – no sentido de transmitir uma técnica de construção tradicional que tem vindo a cair em desuso, bem como as suas potencialidades aplicadas ao contexto actual. Os participantes terão a oportunidade de se familiarizar com as matérias-primas utilizadas, assim como de preparar, amassar e enformar o adobe.
Em Trás-os-Montes, bem como em outras regiões do país, os adobes eram tradicionalmente utilizados para construir as paredes interiores das casas. Já em Espanha, sobretudo em Castilha e Leão, são ainda hoje o material preferido para erigir os pombais tradicionais. Feitos a partir de uma mistura de terra e água, constituem-se como uma solução ecológica, resistente e duradoura que merece ser explorada pelas áreas da eco-construção e da arquitectura sustentável.
Campo de Trabalho em Atenor
A Palombar, em colaboração com a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA), organizou o XXXII Campo de Trabalho Internacional para recuperar os muros do antigo cemitério da aldeia de Atenor, entre os dias 21 e 30 de Agosto.
Os trabalhos consistiram em picar o reboco existente, reajustar a estrutura de pedra onde necessário, preparar e aplicar a argamassa e, finalmente, caiar os muros. Além de ter sido uma oportunidade para aprender técnicas de construção tradicionais que são cada vez menos utilizadas, foi uma reabilitação especialmente significativa, devido à importância que tem este cemitério centenário para os habitantes da aldeia.
Desde 2001 que a Palombar organiza campos de trabalho voluntário para reconstruir pombais tradicionais, não só no sentido de reabilitar estes edifícios, mas também de transmitir as técnicas de construção utilizadas tradicionalmente. No entanto, nos últimos anos, temos procurado enfatizar a importância da formação de um público jovem e interessado, de modo a dar continuidade a estes saberes que são cada vez menos postos em prática; é com esse objectivo que temos vindo a diversificar tanto as técnicas abordadas como os alvos das nossas acções, dando especial atenção à recuperação de estruturas já existentes que, pela sua importância cultural e paisagística, se afirmam como património rural.
in:jornalnordeste.com
Em Trás-os-Montes, bem como em outras regiões do país, os adobes eram tradicionalmente utilizados para construir as paredes interiores das casas. Já em Espanha, sobretudo em Castilha e Leão, são ainda hoje o material preferido para erigir os pombais tradicionais. Feitos a partir de uma mistura de terra e água, constituem-se como uma solução ecológica, resistente e duradoura que merece ser explorada pelas áreas da eco-construção e da arquitectura sustentável.
Campo de Trabalho em Atenor
A Palombar, em colaboração com a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA), organizou o XXXII Campo de Trabalho Internacional para recuperar os muros do antigo cemitério da aldeia de Atenor, entre os dias 21 e 30 de Agosto.
Os trabalhos consistiram em picar o reboco existente, reajustar a estrutura de pedra onde necessário, preparar e aplicar a argamassa e, finalmente, caiar os muros. Além de ter sido uma oportunidade para aprender técnicas de construção tradicionais que são cada vez menos utilizadas, foi uma reabilitação especialmente significativa, devido à importância que tem este cemitério centenário para os habitantes da aldeia.
Desde 2001 que a Palombar organiza campos de trabalho voluntário para reconstruir pombais tradicionais, não só no sentido de reabilitar estes edifícios, mas também de transmitir as técnicas de construção utilizadas tradicionalmente. No entanto, nos últimos anos, temos procurado enfatizar a importância da formação de um público jovem e interessado, de modo a dar continuidade a estes saberes que são cada vez menos postos em prática; é com esse objectivo que temos vindo a diversificar tanto as técnicas abordadas como os alvos das nossas acções, dando especial atenção à recuperação de estruturas já existentes que, pela sua importância cultural e paisagística, se afirmam como património rural.
in:jornalnordeste.com
Cultura aliada à Inovação e Tecnologia
Doze anos depois, está concluída a intervenção no Centro Cívico de Carrazeda de Ansiães, que agora alberga o Centro de Inovação Tecnológica - INOVARURAL.
O equipamento foi inaugurado anteontem, após “muitos problemas, muitas preocupações e dores de cabeça”, referiu o presidente da Câmara municipal de Carrazeda de Ansiães durante a cerimónia inaugural.
Além da divulgação cultural, científica e tecnológica do azeite, maçã e vinho, o centro vai funcionar como “montra de promoção e posto de venda de produtos regionais”, sublinhou José Luís Correia.
Além disso, acolherá uma exposição permanente de Alberto Carneiro, que coordenará, também, o Museu Internacional de Escultura ao Ar Livre de Carrazeda de Ansiães.
Outra das valências do Centro de Inovação Tecnológica é o auditório para realização de eventos culturais que, apesar de reunir boas condições técnicas ao nível cénico e acústico, não tem as dimensões ideais. “Pena é que o palco, devido à exiguidade do espaço, apesar das alterações, não seja o que gostava de ter”, reconhece José Luís Correia.
Em dia de estreia, por este palco passou a Associação Filarmónica Vilarinhense, um agrupamento renovado recentemente, cujo repertório inclui temas clássicos, mas também modernos, desde Queen a “My Heart Will Go On”, banda sonora do filme Titanic. Foi, por isso, o espectáculo mais aplaudido da tarde. A Academia Municipal de Música e o Rancho Folclórico de Ansiães também actuaram durante a inauguração, perante um auditório que foi pequeno para receber todos os convidados.
“A obra está concluída. Espero que seja uma grande alavanca sócio-cultural e económica para a vila e para o concelho”, salienta o autarca.
in:jornalnordeste.com
O equipamento foi inaugurado anteontem, após “muitos problemas, muitas preocupações e dores de cabeça”, referiu o presidente da Câmara municipal de Carrazeda de Ansiães durante a cerimónia inaugural.
Além da divulgação cultural, científica e tecnológica do azeite, maçã e vinho, o centro vai funcionar como “montra de promoção e posto de venda de produtos regionais”, sublinhou José Luís Correia.
Além disso, acolherá uma exposição permanente de Alberto Carneiro, que coordenará, também, o Museu Internacional de Escultura ao Ar Livre de Carrazeda de Ansiães.
Outra das valências do Centro de Inovação Tecnológica é o auditório para realização de eventos culturais que, apesar de reunir boas condições técnicas ao nível cénico e acústico, não tem as dimensões ideais. “Pena é que o palco, devido à exiguidade do espaço, apesar das alterações, não seja o que gostava de ter”, reconhece José Luís Correia.
Em dia de estreia, por este palco passou a Associação Filarmónica Vilarinhense, um agrupamento renovado recentemente, cujo repertório inclui temas clássicos, mas também modernos, desde Queen a “My Heart Will Go On”, banda sonora do filme Titanic. Foi, por isso, o espectáculo mais aplaudido da tarde. A Academia Municipal de Música e o Rancho Folclórico de Ansiães também actuaram durante a inauguração, perante um auditório que foi pequeno para receber todos os convidados.
“A obra está concluída. Espero que seja uma grande alavanca sócio-cultural e económica para a vila e para o concelho”, salienta o autarca.
in:jornalnordeste.com
Escola profissional oferece manuais a alunos
A Escola Profissional Prática Universal de Bragança vai oferecer os manuais escolares aos alunos.
A decisão da direcção da escola foi tomada tendo o contexto socioeconómico. “São os livros que os alunos precisam de comprar no primeiro ano, neste caso no 10º ano, a escola oferece a todos os alunos estes manuais, sabemos que os tempos não estão fáceis e é uma forma de os ajudar”, explica o director da escola, Luís dos Santos Pires.
O ano passado a instituição gastou cerca de 5 mil euros na oferta de manuais escolares.Este ano o gasto deve ser inferior pois os livros vão ser reaproveitados. “Contamos gastar cerca de três mil euros, há livros que estão em bom estado e que podem ser reutilizados, como é normal no universo de cem alunos é normal que alguns se estraguem e é esses que temos que repor, mas com o passar dos anos queremos usar o mais possível os usados”, refere.
Para além da oferta dos manuais escolares a Escola Profissional Práctica Universal garante ainda o subsídio de alimentação e de transporte ou alojamento.
Escrito por Brigantia
A decisão da direcção da escola foi tomada tendo o contexto socioeconómico. “São os livros que os alunos precisam de comprar no primeiro ano, neste caso no 10º ano, a escola oferece a todos os alunos estes manuais, sabemos que os tempos não estão fáceis e é uma forma de os ajudar”, explica o director da escola, Luís dos Santos Pires.
O ano passado a instituição gastou cerca de 5 mil euros na oferta de manuais escolares.Este ano o gasto deve ser inferior pois os livros vão ser reaproveitados. “Contamos gastar cerca de três mil euros, há livros que estão em bom estado e que podem ser reutilizados, como é normal no universo de cem alunos é normal que alguns se estraguem e é esses que temos que repor, mas com o passar dos anos queremos usar o mais possível os usados”, refere.
Para além da oferta dos manuais escolares a Escola Profissional Práctica Universal garante ainda o subsídio de alimentação e de transporte ou alojamento.
Escrito por Brigantia
Centro interpretativo de arte rupestre em Mazouco
Descentralizar os espaços museológicos a criar no concelho, evitando que estes canais de promoção e fluxo de visitantes se centrem exclusivamente na sede de concelho é um dos objectivos do actual executivo. “A câmara cedeu o espaço, neste caso a antiga Escola Primária, cedida para esse fim, mas decidimos ir mais longe, foi nossa intenção dentro da estratégia de promoção e da estratégia museológica, que este executivo têm para Freixo de Espada à Cinta em que deve existir uma descentralização dos espaços museológicos, não se devem concentrar apenas na sede de concelho mas sim levar esses espaços museológicos polinucleados para todas as freguesias do concelho”, explica o vice-presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta.
Pedro Mora lembra ainda que é com esse princípio que será instalado em Poiares, no edifício da Escola Primária, um centro interpretativo da Calçada de Alpajares.
Constituído por um espólio fotográfico adaptado à função museológica, cedido gratuitamente pelo Museu do Imaginário de Tabuaço ao Município de Freixo de Espada à Cinta, e que agora se encontra no Auditório Municipal, cumprirá a mesma missão de descentralizar os espaços museológicos”, conclui.
Desenvolvido para a Câmara Municipal de Freixo de Espada-à-Cinta este trabalho conta ainda com a colaboração da Direcção Regional de Cultura do Norte, da Junta de Freguesia do Mazouco e da Associação Desportiva e Cultural do Mazouco.
A remodelação da sede e a Aula Arqueológica do Cavalo do Mazouco custou cerca de 35 mil euros.
Escrito por Brigantia
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Tributo - Odores de Maria
Para que perdurem para sempre, hoje deixamo-vos esta humilde homenagem a uma das bandas mais carismáticas da nossa região.. Os bons podem partir mais cedo, mas nós nunca nos esqueceremos deles...Até sempre...
Estudios GrooveOn
Recordando
Completam-se hoje, 29/Agosto/2013, exactamente 50 anos, (meio século!!..), que subi, pela primeira vez, à Serra de Nogueira, a fim de assistir às Novenas, “as Novenas da Senhora da Serra”!!!.... consumava-se assim um sonho, um sonho de novidade, de ansiedade, que vinha acalentando desde que ouvia falar na Senhora da Serra e avistava a Capela a partir dos pontos mais altos da minha aldeia, Agrochão, designadamente do Cabeço do Senhor da Piedade, lugar também ele privilegiado!!..
E foi assim!!... a aurora ainda não tinha acordado e já nós partíamos, transportados em muares, que levavam também tudo o necessário para a nossa permanência naquele lugar longínquo, mais perto do Céu, durante aqueles dias de retiro, de oração, de sonho!!... volvidas que foram umas horas, chegava, enfim, à Senhora da Serra!!... creio que a sensação do momento já se me perde nas brumas da minha memória!!... mas foi fantástico!!!.... estava na Senhora da Serra!!... Incrível, estava na Senhora da Serra!!?...
Recordo hoje as aldeias que do alto da Serra pude enxergar, bem como as pessoas que me foram ensinando!!... Recordo o comboio, saído de Bragança a caminho do Tua, cujo fumo começava a aparecer, pela manhazinha, logo que ele passava a ponte do Remisquedo!!... (esta ainda lá se mantém, creio eu, mas a chorar pelo comboio!!....). Recordo pessoas que por lá vi e conheci, alguns dos quais vieram a ser meus colegas no saudoso Liceu Nacional de Bragança, que iria começar a frequentar logo em Outubro, quase à porta!!... Recordo também o Pregador, o Drº Ochôa, que viria a ser meu professor de Religião e Moral, logo nesse 1º Ano, no Liceu; já o conhecia, de vista, desde o Exame de Admissão ao Liceu, que havia feito em Julho desse ano, de 1963!!... Recordo todos aqueles penedos, as linhas do horizonte, o vento, o nevoeiro, a chuva, às vezes, os pequenos almoços de cacau líquido, a água daquela fonte que brotava na encosta a cair para Lanção e Viduedo… Recordo a Capela da Senhora da Serra e a da Santa Teresinha!... Recordo o belo hino que é cantado, a Santa Teresinha, no decurso da procissão da novena!!.... um cântico que sobe no ar puro e o torna ainda mais cristalino!!... Recordo, enfim, aquela curva fatídica, que jamais devia ter sido construída, (mas não foi dela a culpa!!!...), aquela curva que insistentemente me invade a memória e me faz humedecer os olhos e muito mais a alma!!!... foi o meu Tio Zé, tio avô, que me disse…. “vês além aquela curva…..”!!!....
Mas, como é Tempo de Senhora da Serra, quero recordar tudo e todos, e deixo aqui uma saudação, uma saudade, um abraço a todos…
Por: Fins, José Agostinho
E foi assim!!... a aurora ainda não tinha acordado e já nós partíamos, transportados em muares, que levavam também tudo o necessário para a nossa permanência naquele lugar longínquo, mais perto do Céu, durante aqueles dias de retiro, de oração, de sonho!!... volvidas que foram umas horas, chegava, enfim, à Senhora da Serra!!... creio que a sensação do momento já se me perde nas brumas da minha memória!!... mas foi fantástico!!!.... estava na Senhora da Serra!!... Incrível, estava na Senhora da Serra!!?...
Recordo hoje as aldeias que do alto da Serra pude enxergar, bem como as pessoas que me foram ensinando!!... Recordo o comboio, saído de Bragança a caminho do Tua, cujo fumo começava a aparecer, pela manhazinha, logo que ele passava a ponte do Remisquedo!!... (esta ainda lá se mantém, creio eu, mas a chorar pelo comboio!!....). Recordo pessoas que por lá vi e conheci, alguns dos quais vieram a ser meus colegas no saudoso Liceu Nacional de Bragança, que iria começar a frequentar logo em Outubro, quase à porta!!... Recordo também o Pregador, o Drº Ochôa, que viria a ser meu professor de Religião e Moral, logo nesse 1º Ano, no Liceu; já o conhecia, de vista, desde o Exame de Admissão ao Liceu, que havia feito em Julho desse ano, de 1963!!... Recordo todos aqueles penedos, as linhas do horizonte, o vento, o nevoeiro, a chuva, às vezes, os pequenos almoços de cacau líquido, a água daquela fonte que brotava na encosta a cair para Lanção e Viduedo… Recordo a Capela da Senhora da Serra e a da Santa Teresinha!... Recordo o belo hino que é cantado, a Santa Teresinha, no decurso da procissão da novena!!.... um cântico que sobe no ar puro e o torna ainda mais cristalino!!... Recordo, enfim, aquela curva fatídica, que jamais devia ter sido construída, (mas não foi dela a culpa!!!...), aquela curva que insistentemente me invade a memória e me faz humedecer os olhos e muito mais a alma!!!... foi o meu Tio Zé, tio avô, que me disse…. “vês além aquela curva…..”!!!....
Mas, como é Tempo de Senhora da Serra, quero recordar tudo e todos, e deixo aqui uma saudação, uma saudade, um abraço a todos…
Por: Fins, José Agostinho
Escritora Teresa Almeida é destaque no Divulga Escritor
Maria Teresa de Jesus Almeida Vaz Rodrigues nasceu em Trás-os-Montes, na aldeia de Lagoaça, conselho de Freixo de espada à Cinta.
Estudou na Escola do Magistério Primário de Vila Real e Instituto superior de Educação e Trabalho do Porto. Exerceu a sua atividade profissional nos concelhos do Porto e Miranda do Douro. Dedicou a sua vida à causa da educação, ora no ensino, ora na área da gestão e administração escolar, ao nível do 1º CEB.
Ao desligar-se da sua atividade profissional encontrou, na poesia, naturalmente, um apelo, uma chama, um caminho que percorre com indomável vontade. Nas palavras desafia o tempo, solidifica os afetos, apura a sensibilidade e revive os estados de alma que na sua vida foram chama, luz e caminho. A poesia, a pintura e a dança são atividades que a apaixonam.
“É na educação o investimento que considero prioritário. É desejável que as escolas e as bibliotecas escolares continuem a desenvolver projetos, tendo em vista a formação literária dos educandos e o gosto pela leitura.
Gostaria que em cada localidade houvesse tertúlias, saraus, teatros com a participação de autores e o envolvimento da comunidade...”
Boa Leitura!
SMC - Escritora Maria Teresa para nós é um prazer tê-la conosco no projeto “Divulga Escritor’. Conte-nos o que a motivou a ter o gosto pela escrita? Quando começou a escrever?
TERESA ALMEIDA - O meu voo nas palavras começou muito cedo através da leitura. A leitura foi, de facto, a grande motivação. Pela leitura rasguei caminhos, abri horizontes, viajei por espaços de enorme encantamento. O mundo abria-se para mim de maneira surpreendente e percebi que a vida é a ideia que dela fazemos. Penso que quem tem o prazer intenso de ler, acaba por sentir necessidade de comunicar as suas próprias emoções, acaba por descobrir o prazer de escrever. O que seria a vida sem emoção?
Creio que comecei a organizar a minha afetividade às palavras no meu pequeno baú de recordações: as cartas dos amigos, os postais ilustrados, as declarações de amor, os aerogramas... Nesse mundo fechado eu sentia o encantamento e a evasão.
Encaminhar os meus alunos pelo mundo da leitura e da escrita, ajudando-os a abrir janelas de mais claros rasgados e promissores horizontes, foi uma experiência muito enriquecedora.
SMC - O que mais lhe inspira a escrever?
TERESA ALMEIDA - É a força do amor que me leva a escrever. O poema nasce espontaneamente e nunca sei em que figurino se desenvolve.
Devo dizer que tenho um espírito otimista e creio que a alegria e a esperança são perceptíveis nos meus escritos. Em qualquer caso mal sucedido deixo sempre à mostra uma centelha de luz.
A natureza é uma inspiração permanente com nuances poéticas incomensuráveis. Recordo-me do meu deslumbramento quando em menina descia as arribas do Douro. Sentia que a poesia me rodeava, como se uma felicidade espititual descesse, vinda não sei donde e de mim se apossasse.
SMC - Reparo que o seu blogue é bilingue. Que importância tem a língua mirandesa na sua vida?
TERESA ALMEIDA - Tomei contacto com esta língua quando fui colocada como professora numa aldeia em que o Mirandês se falava fluentemente (e ainda se fala) - Aldeia Nova. Lembro-me de tomar nota dos vocábulos e pedir explicações aos meus alunos e colegas. Sempre senti a sonoridade e o encanto desta língua. Ser raiano, no planalto mirandês, é andar abraçado a três línguas: o Português, o Castelhano e o Mirandês. A mistura é quase inevitável. Diversos fatores se conjugaram para que o mirandês mantivesse a sua autenticidade e em 1998 a Língua Mirandesa (património linguístico notável) foi oficializada na Assembleia de República.
Sinto necessidade e gosto em escrever, também nesta língua, com a qual me sinto identificada, procurando beber a sabedoria dos que, no berço, a mamaram.
É com este objetivo que integro o grupo de blogueiros "Froles Mirandesas" onde se partilha e se vive esta riquíssima e ancestral cultura.
SMC - Conte-nos como foi escrever seu livro “Ousadia”? A quem você indica a leitura desta maravilhosa obra literária?
TERESA ALMEIDA - Como o fogo precisa de rastilho, assim eu preciso de chama para escrever e nesse primeiro livro verti as minhas emoções mais profundas, desde os meus tempos de menina. Direi que a minha escrita tem um cunho sensível e intimista.
Não posso deixar de referir que o feedback de pessoas de família e de escritores que muito prezo foi decisivo para vencer a timidez e ousar responder a um anúncio de concurso publicitado pela Corpus Editora.
A capa do livro foi escolhida pela editora e constituiu para mim uma enorme e bela surpresa porque me sugere musicalidade, movimento, ritmo e alegria - creio que - sem falsas modéstias - naquele corpo estou eu.
Sou aficionada das novas tecnologias mas não me dispenso de andar acompanhada, folhear e sentir o livro da minha preferência. Escrever um livro é um acto de amor.
Dedico a minha obra aos amantes da poesia, aos que gostam de levantar os pés do chão, aos que vivem por amor e aos que comigo se alegram.
SMC - Onde podemos comprar o seu livro?
TERESA ALMEIDA - Online- http://www.worldartfriends.com/store/1385-maria-teresa-almeida-ousadia.html;
- Casa da Cultura de Miranda do Douro.
- Pelo correio, autografado;
o pedido pode ser feito por email:teresalmeida9@gmail.com
SMC - Como é o dia-a-dia da escritora Maria Teresa? Conte-nos como concilia a escrita, a pintura e a dança?
TERESA ALMEIDA - A escrita, a pintura e a dança são grandes paixões que cultivo, se interligam e me identificam nos meus escritos.
Desde os tempos no colégio da Imaculada Conceição - em Lamego - que despertei para a arte, através da dança, do teatro e da musica.
De tal modo as sinto entrecruzadas que fiz o lançamento do meu livro em simultâneo com uma exposição de pintura da minha autoria. A ideia de movimento, enquanto arte, acompanha o pincel, o corpo e a palavra.
Tendo trabalhado no nordeste transmontano sempre me envolvi nas danças regionais que, para além de serem ensinadas nas escolas, têm levado o nome e a cultura de Miranda do Douro a todos os continentes. Miranda do Douro é uma terra musical, é palco das mais vivas emoções em lhaços de pauliteiros, em danças mistas e cantares. Sinto a melodia quando danço, pinto ou escrevo.
No grupo de danças dos professores do planalto mirandês, do qual faço parte como membro da direcção, encontrei a alegria da camaradagem, a suavidade, o ritmo e a alma do espírito mirandês. São lhaços que poetizam os nossos passos.
Como refere Fernando Subtil: a dança, a pintura e a poesia conjugam-se nela em rasgos de carácter e grandeza que dão expressão e força ao seu sentir.
SMC - Quais são as suas referências literárias? Que autores influenciaram em sua formação como escritora?
TERESA ALMEIDA - Sou de muitas leituras e de muitos autores. Há, no entanto, alguns que passam a fazer parte de nós como se tratasse de um perfume íntimo. Milan Kundera, por exemplo, levava-me com arte e leveza de página em página. Eça de Queiroz, Alçada Batista, Gabriel Garcia Marques, Saramago, Patrik Suskind, Lance Horner, Margueritte Duras, Miguel Cervantes. Miguel Torga, o poeta do meu rio e dos meus montes e das minhas gentes: o meu poeta. Florbela Espanca, Maria Teresa Horta, Fernando Pessoa, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner Andresen, Pablo Neruda e tantos outros. Gosto da forma com José Rodrigues dos Santos lança luz sobre a passado e a atualidade. Gosto da forma como Amadeu Ferreira nos leva ao coração do planalto mirandês.
A Biblioteca itinerante Gulbenkian foi, na aldeia, a luz da minha adolescência. No Porto, nas feiras do livro, perdia-me. O Círculo de leitores também me acompanhou. Pelos jornais comecei a ver as publicações, as críticas e ia sempre adquirindo o que mais se identificava com o meu gosto.
Na minha escrita há, como é óbvio, uma mistura de influências, mas ouso entregar-me inteira.
SMC - De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?
TERESA ALMEIDA - A apresentação pública do livro é, desde logo, o primeiro momento marcante. Divulguei trabalhos meus no Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, tendo integrado o programa da semana de leitura. Gosto de deixar o meu livro e as antologias em que participo nas bibliotecas do agrupamento e na biblioteca municipal.
Participo, com prazer, em saraus e tertúlias de poesia. Já participei em concursos como o Poetry Slam. Sou muito grata aos escritores que me abriram a portas do Porto poético, incluindo as de Vila nova de Gaia e Matosinhos..
Publico na minha página de facebook, no meu blogue e em grupos poéticos.
Também já participei em seis antologias. Para além de ser uma boa forma de divulgarmos o nosso trabalho, temos a oportunidade de conhecer outros autores, percebemos melhor a relação entre o autor e o editor e as diversas formas de trabalho das editoras.
A minha primeira publicação foi na Antologia "Poetas Luso-Brasileiros (editora Sapere - Rio de Janeiro).
Também gosto de trocar livros com outros autores. É a prenda que me dá mais gozo oferecer.
Sou, também, membro da Associação Portuguesa de Poetas.
SMC- Escritora Maria Teresa, quais os seus principais objetivos como escritora? Pretende publicar novos livros?
TERESA ALMEIDA - Sem dúvida. Pretendo continuar a trabalhar a palavra e a suas inesgotáveis potencialidades, como se elas pudesse chispar feitas estrelas. Temos direito ao nosso pedaço de céu.
Sinto-me integrada neste mundo fascinante e tenho material para um novo livro, mas procuro a melhor maneira de o publicar.
Gostaria que a minha escrita fosse uma provocação e um envolvimento.
Uma provocação que despertasse o desejo e a inquietude e a vontade de escrever, porque cada olhar é único e há sempre novos e extraordinários caminhos.
Um envolvimento no mundo dos afetos, na alegria de viver, no sentido estético e profundo da palavra.
SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?
TERESA ALMEIDA - É na educação o investimento que considero prioritário. É desejável que as escolas e as bibliotecas escolares continuem a desenvolver projetos, tendo em vista a formação literária dos educandos e o gosto pela leitura.
Gostaria que em cada localidade houvesse tertúlias, saraus, teatros com a participação de autores e o envolvimento da comunidade. Que os novos autores tivessem visibilidade através dos média. Que as editoras procurassem divulgar, com mais eficácia, as obras dos novos autores. Que se Intensificasse o intercâmbio entre autores de vários países - como, de resto, se começa já a praticar em alguns grupos poéticos.
Gosto de divulgar o trabalho de autores cujas obras valorizo, tendo já feito apresentações de alguns livros na minha cidade, cidade que continua a valorizar e a promover a cultura.
"Divulga Escritor" é um voo oceânico que se insere bem nesta rúbrica.
SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto “Divulga Escritor”, muito bom conhecer melhor a escritora Maria Teresa Almeida, que mensagem você deixa para nossos leitores?
TERESA ALMEIDA - Agradeço a oportunidade e o prazer que tive em refletir convosco sobre a minha escrita. Uma autoanálise leva-nos a questionarmo-nos e a procurarmos ir cada vez mais longe.
A poesia é, para mim, um desafio, do qual não sei sair. A minha perceção, o meu encontro com o universo, a minha forma de me encantar, a fidelidade a mim mesma, mais pura do que a que consigo controlar, o meu traje de gala, como refere Alfredo Cameirão. Como se a minha alma se vestisse de madrugada e a palavra nascesse.
Ler é um dos caminhos para o enriquecimento e satisfação pessoal, com reflexos no progresso e no desenvolvimento do país.
A leitura e a escrita poderão proporcionar-nos momentos de intenso prazer e ser verdadeiros instrumentos ao serviço da defesa dos valores humanos.
Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Maria Teresa Almeida.
in:liberarti.com
Estudou na Escola do Magistério Primário de Vila Real e Instituto superior de Educação e Trabalho do Porto. Exerceu a sua atividade profissional nos concelhos do Porto e Miranda do Douro. Dedicou a sua vida à causa da educação, ora no ensino, ora na área da gestão e administração escolar, ao nível do 1º CEB.
Ao desligar-se da sua atividade profissional encontrou, na poesia, naturalmente, um apelo, uma chama, um caminho que percorre com indomável vontade. Nas palavras desafia o tempo, solidifica os afetos, apura a sensibilidade e revive os estados de alma que na sua vida foram chama, luz e caminho. A poesia, a pintura e a dança são atividades que a apaixonam.
“É na educação o investimento que considero prioritário. É desejável que as escolas e as bibliotecas escolares continuem a desenvolver projetos, tendo em vista a formação literária dos educandos e o gosto pela leitura.
Gostaria que em cada localidade houvesse tertúlias, saraus, teatros com a participação de autores e o envolvimento da comunidade...”
Boa Leitura!
SMC - Escritora Maria Teresa para nós é um prazer tê-la conosco no projeto “Divulga Escritor’. Conte-nos o que a motivou a ter o gosto pela escrita? Quando começou a escrever?
TERESA ALMEIDA - O meu voo nas palavras começou muito cedo através da leitura. A leitura foi, de facto, a grande motivação. Pela leitura rasguei caminhos, abri horizontes, viajei por espaços de enorme encantamento. O mundo abria-se para mim de maneira surpreendente e percebi que a vida é a ideia que dela fazemos. Penso que quem tem o prazer intenso de ler, acaba por sentir necessidade de comunicar as suas próprias emoções, acaba por descobrir o prazer de escrever. O que seria a vida sem emoção?
Creio que comecei a organizar a minha afetividade às palavras no meu pequeno baú de recordações: as cartas dos amigos, os postais ilustrados, as declarações de amor, os aerogramas... Nesse mundo fechado eu sentia o encantamento e a evasão.
Encaminhar os meus alunos pelo mundo da leitura e da escrita, ajudando-os a abrir janelas de mais claros rasgados e promissores horizontes, foi uma experiência muito enriquecedora.
SMC - O que mais lhe inspira a escrever?
TERESA ALMEIDA - É a força do amor que me leva a escrever. O poema nasce espontaneamente e nunca sei em que figurino se desenvolve.
Devo dizer que tenho um espírito otimista e creio que a alegria e a esperança são perceptíveis nos meus escritos. Em qualquer caso mal sucedido deixo sempre à mostra uma centelha de luz.
A natureza é uma inspiração permanente com nuances poéticas incomensuráveis. Recordo-me do meu deslumbramento quando em menina descia as arribas do Douro. Sentia que a poesia me rodeava, como se uma felicidade espititual descesse, vinda não sei donde e de mim se apossasse.
SMC - Reparo que o seu blogue é bilingue. Que importância tem a língua mirandesa na sua vida?
TERESA ALMEIDA - Tomei contacto com esta língua quando fui colocada como professora numa aldeia em que o Mirandês se falava fluentemente (e ainda se fala) - Aldeia Nova. Lembro-me de tomar nota dos vocábulos e pedir explicações aos meus alunos e colegas. Sempre senti a sonoridade e o encanto desta língua. Ser raiano, no planalto mirandês, é andar abraçado a três línguas: o Português, o Castelhano e o Mirandês. A mistura é quase inevitável. Diversos fatores se conjugaram para que o mirandês mantivesse a sua autenticidade e em 1998 a Língua Mirandesa (património linguístico notável) foi oficializada na Assembleia de República.
Sinto necessidade e gosto em escrever, também nesta língua, com a qual me sinto identificada, procurando beber a sabedoria dos que, no berço, a mamaram.
É com este objetivo que integro o grupo de blogueiros "Froles Mirandesas" onde se partilha e se vive esta riquíssima e ancestral cultura.
SMC - Conte-nos como foi escrever seu livro “Ousadia”? A quem você indica a leitura desta maravilhosa obra literária?
TERESA ALMEIDA - Como o fogo precisa de rastilho, assim eu preciso de chama para escrever e nesse primeiro livro verti as minhas emoções mais profundas, desde os meus tempos de menina. Direi que a minha escrita tem um cunho sensível e intimista.
Não posso deixar de referir que o feedback de pessoas de família e de escritores que muito prezo foi decisivo para vencer a timidez e ousar responder a um anúncio de concurso publicitado pela Corpus Editora.
A capa do livro foi escolhida pela editora e constituiu para mim uma enorme e bela surpresa porque me sugere musicalidade, movimento, ritmo e alegria - creio que - sem falsas modéstias - naquele corpo estou eu.
Sou aficionada das novas tecnologias mas não me dispenso de andar acompanhada, folhear e sentir o livro da minha preferência. Escrever um livro é um acto de amor.
Dedico a minha obra aos amantes da poesia, aos que gostam de levantar os pés do chão, aos que vivem por amor e aos que comigo se alegram.
SMC - Onde podemos comprar o seu livro?
TERESA ALMEIDA - Online- http://www.worldartfriends.com/store/1385-maria-teresa-almeida-ousadia.html;
- Casa da Cultura de Miranda do Douro.
- Pelo correio, autografado;
o pedido pode ser feito por email:teresalmeida9@gmail.com
SMC - Como é o dia-a-dia da escritora Maria Teresa? Conte-nos como concilia a escrita, a pintura e a dança?
TERESA ALMEIDA - A escrita, a pintura e a dança são grandes paixões que cultivo, se interligam e me identificam nos meus escritos.
Desde os tempos no colégio da Imaculada Conceição - em Lamego - que despertei para a arte, através da dança, do teatro e da musica.
De tal modo as sinto entrecruzadas que fiz o lançamento do meu livro em simultâneo com uma exposição de pintura da minha autoria. A ideia de movimento, enquanto arte, acompanha o pincel, o corpo e a palavra.
Tendo trabalhado no nordeste transmontano sempre me envolvi nas danças regionais que, para além de serem ensinadas nas escolas, têm levado o nome e a cultura de Miranda do Douro a todos os continentes. Miranda do Douro é uma terra musical, é palco das mais vivas emoções em lhaços de pauliteiros, em danças mistas e cantares. Sinto a melodia quando danço, pinto ou escrevo.
No grupo de danças dos professores do planalto mirandês, do qual faço parte como membro da direcção, encontrei a alegria da camaradagem, a suavidade, o ritmo e a alma do espírito mirandês. São lhaços que poetizam os nossos passos.
Como refere Fernando Subtil: a dança, a pintura e a poesia conjugam-se nela em rasgos de carácter e grandeza que dão expressão e força ao seu sentir.
SMC - Quais são as suas referências literárias? Que autores influenciaram em sua formação como escritora?
TERESA ALMEIDA - Sou de muitas leituras e de muitos autores. Há, no entanto, alguns que passam a fazer parte de nós como se tratasse de um perfume íntimo. Milan Kundera, por exemplo, levava-me com arte e leveza de página em página. Eça de Queiroz, Alçada Batista, Gabriel Garcia Marques, Saramago, Patrik Suskind, Lance Horner, Margueritte Duras, Miguel Cervantes. Miguel Torga, o poeta do meu rio e dos meus montes e das minhas gentes: o meu poeta. Florbela Espanca, Maria Teresa Horta, Fernando Pessoa, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner Andresen, Pablo Neruda e tantos outros. Gosto da forma com José Rodrigues dos Santos lança luz sobre a passado e a atualidade. Gosto da forma como Amadeu Ferreira nos leva ao coração do planalto mirandês.
A Biblioteca itinerante Gulbenkian foi, na aldeia, a luz da minha adolescência. No Porto, nas feiras do livro, perdia-me. O Círculo de leitores também me acompanhou. Pelos jornais comecei a ver as publicações, as críticas e ia sempre adquirindo o que mais se identificava com o meu gosto.
Na minha escrita há, como é óbvio, uma mistura de influências, mas ouso entregar-me inteira.
SMC - De que forma você, hoje, divulga o seu trabalho?
TERESA ALMEIDA - A apresentação pública do livro é, desde logo, o primeiro momento marcante. Divulguei trabalhos meus no Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, tendo integrado o programa da semana de leitura. Gosto de deixar o meu livro e as antologias em que participo nas bibliotecas do agrupamento e na biblioteca municipal.
Participo, com prazer, em saraus e tertúlias de poesia. Já participei em concursos como o Poetry Slam. Sou muito grata aos escritores que me abriram a portas do Porto poético, incluindo as de Vila nova de Gaia e Matosinhos..
Publico na minha página de facebook, no meu blogue e em grupos poéticos.
Também já participei em seis antologias. Para além de ser uma boa forma de divulgarmos o nosso trabalho, temos a oportunidade de conhecer outros autores, percebemos melhor a relação entre o autor e o editor e as diversas formas de trabalho das editoras.
A minha primeira publicação foi na Antologia "Poetas Luso-Brasileiros (editora Sapere - Rio de Janeiro).
Também gosto de trocar livros com outros autores. É a prenda que me dá mais gozo oferecer.
Sou, também, membro da Associação Portuguesa de Poetas.
SMC- Escritora Maria Teresa, quais os seus principais objetivos como escritora? Pretende publicar novos livros?
TERESA ALMEIDA - Sem dúvida. Pretendo continuar a trabalhar a palavra e a suas inesgotáveis potencialidades, como se elas pudesse chispar feitas estrelas. Temos direito ao nosso pedaço de céu.
Sinto-me integrada neste mundo fascinante e tenho material para um novo livro, mas procuro a melhor maneira de o publicar.
Gostaria que a minha escrita fosse uma provocação e um envolvimento.
Uma provocação que despertasse o desejo e a inquietude e a vontade de escrever, porque cada olhar é único e há sempre novos e extraordinários caminhos.
Um envolvimento no mundo dos afetos, na alegria de viver, no sentido estético e profundo da palavra.
SMC - Quais as melhorias que você citaria para o mercado literário em Portugal?
TERESA ALMEIDA - É na educação o investimento que considero prioritário. É desejável que as escolas e as bibliotecas escolares continuem a desenvolver projetos, tendo em vista a formação literária dos educandos e o gosto pela leitura.
Gostaria que em cada localidade houvesse tertúlias, saraus, teatros com a participação de autores e o envolvimento da comunidade. Que os novos autores tivessem visibilidade através dos média. Que as editoras procurassem divulgar, com mais eficácia, as obras dos novos autores. Que se Intensificasse o intercâmbio entre autores de vários países - como, de resto, se começa já a praticar em alguns grupos poéticos.
Gosto de divulgar o trabalho de autores cujas obras valorizo, tendo já feito apresentações de alguns livros na minha cidade, cidade que continua a valorizar e a promover a cultura.
"Divulga Escritor" é um voo oceânico que se insere bem nesta rúbrica.
SMC - Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista, agradecemos sua participação no projeto “Divulga Escritor”, muito bom conhecer melhor a escritora Maria Teresa Almeida, que mensagem você deixa para nossos leitores?
TERESA ALMEIDA - Agradeço a oportunidade e o prazer que tive em refletir convosco sobre a minha escrita. Uma autoanálise leva-nos a questionarmo-nos e a procurarmos ir cada vez mais longe.
A poesia é, para mim, um desafio, do qual não sei sair. A minha perceção, o meu encontro com o universo, a minha forma de me encantar, a fidelidade a mim mesma, mais pura do que a que consigo controlar, o meu traje de gala, como refere Alfredo Cameirão. Como se a minha alma se vestisse de madrugada e a palavra nascesse.
Ler é um dos caminhos para o enriquecimento e satisfação pessoal, com reflexos no progresso e no desenvolvimento do país.
A leitura e a escrita poderão proporcionar-nos momentos de intenso prazer e ser verdadeiros instrumentos ao serviço da defesa dos valores humanos.
Jornalista Shirley M. Cavalcante (SMC) entrevista escritora Maria Teresa Almeida.
in:liberarti.com
Destino Portugal - Bragança - Luiz Plácido
A cidade de Bragança muito me surpreendeu, sempre vi Bragança como uma cidade fria, pensava que era meio semelhante a Guarda ou coisa do tipo, e quando cheguei lá, achei Bragança bem mais parecida é com Coimbra, muitos estrangeiros, muitos brasileiros, muita vida noturna e uma das melhores universidades do país, de todas as cidades que visitei, Bragança com certeza foi a surpresa mais agradável que tive, com certeza ainda lá voltarei.
Castro de Avelãs, uma pequena e pacata aldeia, pertinho da cidade, com velhinhos muito simpáticos, a senhora que cuida da igreja abriu a mesma para tocar o sino e me deixou filmar a igreja por dentro, apesar de toda a desconfiança que gerei por ser um desconhecido com uma câmera na mão em uma aldeia.
Na cidade a parte nova bem bacana, o shopping bem localizado, só o pessoal do Teatro que foi muito burocrático e não me deixou filmar por dentro, a parte do centro histórico, muito bonita com vários largos, muitas igrejas, aquela coisa bem típica portuguesa, muito gostosa a cidade, e a parte entre muralhas que é charmosa, lembro de ter passado uma madrugada sentado lá nas muralhas bebendo vinho e admirando a cidade, gostei muito de Bragança e tenho certeza de que você também irá gostar desta bela cidade desse imenso país.
Castro de Avelãs, uma pequena e pacata aldeia, pertinho da cidade, com velhinhos muito simpáticos, a senhora que cuida da igreja abriu a mesma para tocar o sino e me deixou filmar a igreja por dentro, apesar de toda a desconfiança que gerei por ser um desconhecido com uma câmera na mão em uma aldeia.
Na cidade a parte nova bem bacana, o shopping bem localizado, só o pessoal do Teatro que foi muito burocrático e não me deixou filmar por dentro, a parte do centro histórico, muito bonita com vários largos, muitas igrejas, aquela coisa bem típica portuguesa, muito gostosa a cidade, e a parte entre muralhas que é charmosa, lembro de ter passado uma madrugada sentado lá nas muralhas bebendo vinho e admirando a cidade, gostei muito de Bragança e tenho certeza de que você também irá gostar desta bela cidade desse imenso país.
Pauliteiras e Pauliteiros de Sendim
Grupo de Pauliteiros e Pauliteiras de Sendim no II Encontro Ibérico de Pauliteiros. Domingo: 4 de Agosto de 2013 - Largo da Igreja Actividade integrada no 14º Festival Intercéltico de Sendim, em colaboração com a Associação de Pauliteiros de Sendim e a Comissão de Festas de Santa Bárbara Sendim 2013.
Visão classifica Picote como um “cachico” do Céu
A aldeia de Picote, concelho de Miranda do Douro, que integra a rede de “Aldeias de Portugal”, mereceu especial destaque numa reportagem da Revista Visão, que apelida esta localidade como um “cachico” de céu. “Em Picote, olha-se para baixo e vê-se um Douro que é fronteira: olha-se para cima e observa-se abutres a planar. Entre o céu e a terra, há uma gente hospitaleira, cheia de tradições para contar. Em mirandês ou não estivéssemos nós no Planalto.”, lê-se na referida reportagem.
Picote é, precisamente, uma das quatro aldeias da Terra Fria Transmontana que já integram a Rede “Aldeias de Portugal”, um projeto que tem ajudado a preservar património e tradições, que ajuda a promover turisticamente estas localidades, que valoriza todos os elementos que, efetivamente, contribuem para a distinção destas terras.
A integração nesta rede permite às aldeias e aos agentes económicos locais, beneficiarem de ações de promoção conjuntas, nomeadamente a participação em Feiras de Turismo, a divulgação através de um portal na internet, edição de livros, brochuras e diverso material promocional. Para além disso as entidades públicas ou os privados que pretendam desenvolver projetos na área do turismo no espaço das localidades classificadas beneficiam de uma majoração nas candidaturas que possam efetuar a Fundos Comunitários.
A Corane está a desenvolver algumas iniciativas de promoção do projeto e ações de melhoria nas próprias aldeias. “Temos em curso um projeto de sinalização, para identificar os equipamentos existentes, serviços, património, percursos pedestres e outros locais de interesse”, refere Luísa Pires, coordenadora da Corane, referindo-se precisamente à aldeia de Picote.
O objetivo principal do projeto é reforçar a oferta de produtos e serviços complementares, ligados a uma experiência turística em contato com o mundo rural e conseguir atrair novos investidores que dinamizem e projetem as aldeias classificadas como uma mais-valia turística do território.
Esta “atenção” atribuída a Picote pela Visão vem reconhecer que a Corane fez “a aposta certa”. Esta é uma aldeia modelo, onde existe uma enorme iniciativa privada e também nesta área a Corane tem estado do lado dos investidores.
“É um orgulho para a região que uma aldeia nossa seja destacada desta maneira”, acrescentou.
O título do artigo é bem sugestivo: “Três aldeias ideais para fugir da confusão”, assim como é o lead principal: “Em contracorrente, rumámos por estradas quase desertas, trocámos as praias a abarrotar de gente pelo cantar do galo e as buzinas do trânsito pela da carrinha do pão. É mesmo verdade: está-se muito bem no campo”.
in:corane.pt
Picote é, precisamente, uma das quatro aldeias da Terra Fria Transmontana que já integram a Rede “Aldeias de Portugal”, um projeto que tem ajudado a preservar património e tradições, que ajuda a promover turisticamente estas localidades, que valoriza todos os elementos que, efetivamente, contribuem para a distinção destas terras.
A integração nesta rede permite às aldeias e aos agentes económicos locais, beneficiarem de ações de promoção conjuntas, nomeadamente a participação em Feiras de Turismo, a divulgação através de um portal na internet, edição de livros, brochuras e diverso material promocional. Para além disso as entidades públicas ou os privados que pretendam desenvolver projetos na área do turismo no espaço das localidades classificadas beneficiam de uma majoração nas candidaturas que possam efetuar a Fundos Comunitários.
A Corane está a desenvolver algumas iniciativas de promoção do projeto e ações de melhoria nas próprias aldeias. “Temos em curso um projeto de sinalização, para identificar os equipamentos existentes, serviços, património, percursos pedestres e outros locais de interesse”, refere Luísa Pires, coordenadora da Corane, referindo-se precisamente à aldeia de Picote.
O objetivo principal do projeto é reforçar a oferta de produtos e serviços complementares, ligados a uma experiência turística em contato com o mundo rural e conseguir atrair novos investidores que dinamizem e projetem as aldeias classificadas como uma mais-valia turística do território.
Esta “atenção” atribuída a Picote pela Visão vem reconhecer que a Corane fez “a aposta certa”. Esta é uma aldeia modelo, onde existe uma enorme iniciativa privada e também nesta área a Corane tem estado do lado dos investidores.
“É um orgulho para a região que uma aldeia nossa seja destacada desta maneira”, acrescentou.
O título do artigo é bem sugestivo: “Três aldeias ideais para fugir da confusão”, assim como é o lead principal: “Em contracorrente, rumámos por estradas quase desertas, trocámos as praias a abarrotar de gente pelo cantar do galo e as buzinas do trânsito pela da carrinha do pão. É mesmo verdade: está-se muito bem no campo”.
in:corane.pt
Bragança: Verbas para bombeiros
A Unidade Local de Saúde do Nordeste anunciou que vai pagar, nos próximos 15 dias, uma quantia que ronda entre os 200 mil a 300 mil euros para amortizar uma dívida de 500 mil euros às corporações de bombeiros do distrito de Bragança pelo transporte de doentes.
Entre Margens promove workshop “Narrativas Fotográficas”
Deixar que as palavras de um livro sirvam de inspiração a uma narrativa fotográfica. Eis o desafio de mais um workshop do Entre Margens – O Douro em Imagens, projecto promovido pelo Museu do Douro. Esta formação decorrerá entre os dias 6 e 8 de Setembro, no Museu do Douro [Peso da Régua].
Com uma duração de 18 horas, o workshop de Narrativas Fotográficas desdobra-se numa componente teórica, seguida de um trabalho de campo para conseguir cumprir o seu objectivo: construir uma história em imagens. Alexandre Souto e Armanda Bastos, formadores do Instituto Português de Fotografia, vão desafiar os formandos a desenvolver um projecto fotográfico criativo baseado numa obra literária, testando o relacionamento entre conceitos visuais e literários.
O workshop é gratuito, mas tem um limite máximo de 20 participantes. As inscrições podem ser feitas até 4 de Setembro, através do e-mail producao@procurarte.org (enviar dados biográficos e contactos).
Para participar é necessário ter mais de 17 anos, possuir bons conhecimentos de técnica fotográfica e uma câmara digital que permita o controlo manual da exposição, focagem, sensibilidade e temperatura de cor.
O Entre Margens tem como promotor a Fundação Museu do Douro, autoria e produção da Procur.arte Associação Cultural, e conta com oito municípios da região duriense (Amarante, Lamego, Mirandela, Peso da Régua, Porto, Santa Marta de Penaguião, Vila Nova de Gaia e Vila Real) como parceiros. Este é um projecto apoiado no âmbito do QREN ON.2 - Grandes Eventos Culturais.
in:noticiasdonordeste.com
Com uma duração de 18 horas, o workshop de Narrativas Fotográficas desdobra-se numa componente teórica, seguida de um trabalho de campo para conseguir cumprir o seu objectivo: construir uma história em imagens. Alexandre Souto e Armanda Bastos, formadores do Instituto Português de Fotografia, vão desafiar os formandos a desenvolver um projecto fotográfico criativo baseado numa obra literária, testando o relacionamento entre conceitos visuais e literários.
O workshop é gratuito, mas tem um limite máximo de 20 participantes. As inscrições podem ser feitas até 4 de Setembro, através do e-mail producao@procurarte.org (enviar dados biográficos e contactos).
Para participar é necessário ter mais de 17 anos, possuir bons conhecimentos de técnica fotográfica e uma câmara digital que permita o controlo manual da exposição, focagem, sensibilidade e temperatura de cor.
O Entre Margens tem como promotor a Fundação Museu do Douro, autoria e produção da Procur.arte Associação Cultural, e conta com oito municípios da região duriense (Amarante, Lamego, Mirandela, Peso da Régua, Porto, Santa Marta de Penaguião, Vila Nova de Gaia e Vila Real) como parceiros. Este é um projecto apoiado no âmbito do QREN ON.2 - Grandes Eventos Culturais.
in:noticiasdonordeste.com
Parque do Tua começa a financiar projectos em Outubro
O parque natural que vai nascer em torno da barragem de Foz Tua, em construção em Trás-os-Montes, poderá começar a receber candidaturas para financiar projetos a partir de Outubro, anunciou hoje a responsável pelo processo.
A Agência para o Desenvolvimento do Vale do Tua é a promotora da criação do Parque natural Regional do Vale do Tua que se encontra em discussão pública até 16 de setembro.
O direto executivo da agência, José Silvano, adiantou à Lusa que no mês imediatamente a seguir, em outubro, estarão reunidas condições para “começar a receber candidaturas de projetos públicos e privados para o desenvolvimento desta zona”.
O parque tem 70 milhões de euros para a conservação da natureza e biodiversidade e para projetos de desenvolvimento turístico do Vale do Tua, nos próximos 12 anos.
O montante resulta do Fundo da Biodiversidade, financiado pela EDP com três por cento do valor líquido anual da produção de energia da barragem e pode ser aumentado com candidaturas complementares a fundos comunitários.
O diretor executivo da agência, criada também no âmbito das contrapartidas da concessionária pela construção do empreendimento, lembrou que “este parque distingue-se das restantes áreas classificadas em Portugal porque não obedece às mesmas regras ambientais e foi criada para delimitar geograficamente a área de intervenção para o desenvolvimento local com os fundos da barragem”.
A criação da marca “Tua” faz também parte dos objetivos dos promotores.
O Parque Natural Regional do Vale do Tua estende-se por 25 mil hectares dos cinco concelhos da área de influência da barragem, nomeadamente Mirandela, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães, no Distrito de Bragança, e Murça e Alijó, no Distrito de Vila Real.
Os estudos que sustentam a criação do novo parque, estimam que nos doze anos correspondes ao projeto-base sejam geradas receitas no valor de três milhões de euros e criados 35 postos de trabalho, “apesar da incerteza associada à atual conjuntura económico-financeira”.
A criação do parque regional faz parte das três principais contrapartidas da barragem e encontra-se já em execução, assim como a recuperação do património cultural do Vale do Tua e as medidas de incentivo ao empreendedorismo local.
A última contrapartida a ser executada, segundo José Silvano, será o plano de mobilidade que só poderá avançar quando a barragem estiver concluída, em 2016.
Este plano inclui a linha do Tua, cuja reativação para a vertente turística está dependente da disponibilização de fundos comunitários para os 40 milhões de euros de investimento necessário para concretizar todo o plano de mobilidade.
Silvano explicou à Lusa que estão assegurados pela EDP 25 por cento desta verba e os restantes dependem do êxito da candidatura que está a ser elaborada a verbas comunitárias. Se a candidatura não for aprovada, o presidente da agência de desenvolvimento admite que a recuperação da linha do Tua, entre a Brunheda e o Cachão, estará em causa.
A proposta de criação do parque encontra-se em discussão pública e pode ser consultado em www.valetua.pt.
Fonte: Agência Lusa
A Agência para o Desenvolvimento do Vale do Tua é a promotora da criação do Parque natural Regional do Vale do Tua que se encontra em discussão pública até 16 de setembro.
O direto executivo da agência, José Silvano, adiantou à Lusa que no mês imediatamente a seguir, em outubro, estarão reunidas condições para “começar a receber candidaturas de projetos públicos e privados para o desenvolvimento desta zona”.
O parque tem 70 milhões de euros para a conservação da natureza e biodiversidade e para projetos de desenvolvimento turístico do Vale do Tua, nos próximos 12 anos.
O montante resulta do Fundo da Biodiversidade, financiado pela EDP com três por cento do valor líquido anual da produção de energia da barragem e pode ser aumentado com candidaturas complementares a fundos comunitários.
O diretor executivo da agência, criada também no âmbito das contrapartidas da concessionária pela construção do empreendimento, lembrou que “este parque distingue-se das restantes áreas classificadas em Portugal porque não obedece às mesmas regras ambientais e foi criada para delimitar geograficamente a área de intervenção para o desenvolvimento local com os fundos da barragem”.
A criação da marca “Tua” faz também parte dos objetivos dos promotores.
O Parque Natural Regional do Vale do Tua estende-se por 25 mil hectares dos cinco concelhos da área de influência da barragem, nomeadamente Mirandela, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães, no Distrito de Bragança, e Murça e Alijó, no Distrito de Vila Real.
Os estudos que sustentam a criação do novo parque, estimam que nos doze anos correspondes ao projeto-base sejam geradas receitas no valor de três milhões de euros e criados 35 postos de trabalho, “apesar da incerteza associada à atual conjuntura económico-financeira”.
A criação do parque regional faz parte das três principais contrapartidas da barragem e encontra-se já em execução, assim como a recuperação do património cultural do Vale do Tua e as medidas de incentivo ao empreendedorismo local.
A última contrapartida a ser executada, segundo José Silvano, será o plano de mobilidade que só poderá avançar quando a barragem estiver concluída, em 2016.
Este plano inclui a linha do Tua, cuja reativação para a vertente turística está dependente da disponibilização de fundos comunitários para os 40 milhões de euros de investimento necessário para concretizar todo o plano de mobilidade.
Silvano explicou à Lusa que estão assegurados pela EDP 25 por cento desta verba e os restantes dependem do êxito da candidatura que está a ser elaborada a verbas comunitárias. Se a candidatura não for aprovada, o presidente da agência de desenvolvimento admite que a recuperação da linha do Tua, entre a Brunheda e o Cachão, estará em causa.
A proposta de criação do parque encontra-se em discussão pública e pode ser consultado em www.valetua.pt.
Fonte: Agência Lusa
Douro vai receber 90 obras de artistas de 60 países
O Núcleo de Gravura de Alijó realiza a Global Print 2013, entre 31 de agosto e 30 de outubro, que vai espalhar 390 obras de arte gráfica, de artistas de 60 países, por quatro concelhos durienses.
Nuno Canelas, responsável pela organização, disse hoje à agência Lusa que a Global Print se apresenta como um evento intermédio à Bienal Internacional de Gravura do Douro, que se repete em 2014.
A iniciativa arranca a 31 de agosto e prolonga-se até 30 de outubro.
Por Alijó, Peso da Régua, Lamego e Tarouca vão espalhar-se 390 obras, de 390 artistas de 60 países. Nuno Canelas referiu que a abertura da mostra ocorre no Mosteiro de Salzedas, em Tarouca, onde se vão por a dialogar as obras de arte antiga com as de gravura contemporânea.
“As gravuras foram colocadas de propósito para estabelecer um choque e diálogo pela harmonia e pelo contraste com as peças existentes no mosteiro”, salientou o responsável.
Haverá ainda exposições no Museu de Lamego, Teatro Ribeiro da Conceição e Museu do Douro.
Nuno Canelas salientou ainda as dificuldades em realizar o evento nesta época de crise, em que o “apoio financeiro é quase inexistente”.
“Consegue-se fazer isto através do esforço e dedicação das pessoas que quiseram arrancar com este projeto”, frisou.
Nuno Canelas destacou ainda o apoio dos municípios envolvidos e algumas instituições.
Para o responsável, a Global Print e a Bienal de Gravura são uma “resposta à crise económica, que teima em acabar com tudo o que simplesmente mexe ou resiste”.
A Bienal de Gravura do Douro, que se realiza desde 2001, tem como objetivo principal "promover, através das artes plásticas, a região duriense", classificada pela UNESCO como Património da Humanidade.
Durante as suas edições, foram realizadas exposições de homenagem a artistas mundialmente reconhecidos como Antoni Tàpies, Paula Rego, Vieira da Silva, Octave Landuyt, Nadir Afonso, Gil Teixeira Lopes ou David de Almeida.
A organização diz que se trata do maior evento cultural e artístico de toda a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, que tem conseguido vencer os “desafios da interioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea”.
Fonte: Agência Lusa
Nuno Canelas, responsável pela organização, disse hoje à agência Lusa que a Global Print se apresenta como um evento intermédio à Bienal Internacional de Gravura do Douro, que se repete em 2014.
A iniciativa arranca a 31 de agosto e prolonga-se até 30 de outubro.
Por Alijó, Peso da Régua, Lamego e Tarouca vão espalhar-se 390 obras, de 390 artistas de 60 países. Nuno Canelas referiu que a abertura da mostra ocorre no Mosteiro de Salzedas, em Tarouca, onde se vão por a dialogar as obras de arte antiga com as de gravura contemporânea.
“As gravuras foram colocadas de propósito para estabelecer um choque e diálogo pela harmonia e pelo contraste com as peças existentes no mosteiro”, salientou o responsável.
Haverá ainda exposições no Museu de Lamego, Teatro Ribeiro da Conceição e Museu do Douro.
Nuno Canelas salientou ainda as dificuldades em realizar o evento nesta época de crise, em que o “apoio financeiro é quase inexistente”.
“Consegue-se fazer isto através do esforço e dedicação das pessoas que quiseram arrancar com este projeto”, frisou.
Nuno Canelas destacou ainda o apoio dos municípios envolvidos e algumas instituições.
Para o responsável, a Global Print e a Bienal de Gravura são uma “resposta à crise económica, que teima em acabar com tudo o que simplesmente mexe ou resiste”.
A Bienal de Gravura do Douro, que se realiza desde 2001, tem como objetivo principal "promover, através das artes plásticas, a região duriense", classificada pela UNESCO como Património da Humanidade.
Durante as suas edições, foram realizadas exposições de homenagem a artistas mundialmente reconhecidos como Antoni Tàpies, Paula Rego, Vieira da Silva, Octave Landuyt, Nadir Afonso, Gil Teixeira Lopes ou David de Almeida.
A organização diz que se trata do maior evento cultural e artístico de toda a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, que tem conseguido vencer os “desafios da interioridade, da crise económica, da crise cultural, da própria crise da gravura e tem sabido manter vivos os pressupostos da arte e a autonomia da gravura no contexto da arte contemporânea”.
Fonte: Agência Lusa
Emigrantes animam comércio de Bragança
Emigrantes enchem as ruas e aproveitam a visita à terra natal para fazer algumas compras.
Os comerciantes sabem que já não são meses de venda como eram há vinte anos, mas continuam a considerar crucial a vinda destes filhos da terra
Mês de Agosto é sinónimo de emigrantes e movimento nas ruas da cidade de Bragança. A região muda completamente nesta altura do ano e as aldeias, quase despovoadas, ganham a alegria de outros tempos. Os corredores dos supermercados ficam mais cheios, os restaurantes têm mais clientes e os cabeleireiros não têm mãos a medir. O Jornal Nordeste foi à rua saber qual é o impacto do regresso destes filhos da terra no consumo, em comparação com o Verão passado.
Victor Cordeiro, responsável do Restaurante Emiclau, mostra-se satisfeito com o negócio e diz que a crise não se sente nestes dias. Servem-se mais refeições e o movimento duplica, garantidamente. “Não me posso de todo queixar. Têm sido óptimas estas primeiras semanas de Agosto. Temos servido muitas refeições, mais do dobro. No meu entender há cada vez mais portugueses a ir lá para fora e isso já se sente. Logo, nesta altura mexe mais do que o resto do ano”, afirma o responsável.
Cidade viva
E em relação a vestuário, Sandra Fernandes, da Loja Imagem, em Bragança considera que os emigrantes dão mais vida à cidade e fazem algumas compras. Mesmo assim, menos do que o ano passado, diz a lojista. “O mês de Agosto é sempre uma altura que há mais movimento. Os emigrantes ajudam-nos neste mês, mas este ano compram menos, seleccionam o mais barato e também me parece que há menos. Claro que os que vieram dão muita vida e movimento à cidade”, refere Sandra Fernandes.
Além dos restaurantes e lojas de pronto-a-vestir, nos cabeleireiros também não há mãos a medir. Maria João têm um salão em Bragança e garante que este ano tem tido mais trabalho do que no anterior. “Tenho mais emigrantes do que o ano passado, não perguntam preços, não temos parado. A mim parece-me que este ano ficaram mais por cá e não rumaram ao sul como era costume fazerem noutros anos”, explica a cabeleireira.
Numa altura em que as praias do Litoral estão cheias de gente, são ainda muitos os emigrantes transmontanos que preferem ficar na terra natal a passar férias. São estes que conferem um impulso momentâneo ao comércio local.
Destaque
Os corredores dos supermercados ficam mais cheios, os restaurantes têm mais clientes e os cabeleireiros não têm mãos a medir
Vozes
Sérgio Gonçalves
Proprietário do Café Goalkeeper
“Há menos gente e nota-se menos consumo. Acrise está reflectir-se, também, nos emigrantes. É sempre um mês de mais movimento, mas consomem bem menos. Tenho esta casa aberta há anos e não há comparação possível. Agora é uma ajuda para nos aguentarmos, mas antigamente era um mês em que se ganhava dinheiro”.
Victor Pêra
Construções Nordestinas
“Não me posso queixar. Este mês já vendi a um apartamento a um emigrante. O País anima sempre nesta altura, pois são muitos os portugueses que residem lá fora e quando regressam animam estes meses de Verão”.
Isabel Relvas
Foto Académico
“Há mais afluência do que no resto do ano, sem dúvida. Os emigrantesn nesta alturan são mesmo uma mais-valia. Para além de cerimónias, pedem muito o restauro de fotografias antigas e ajudam no negócio”.
in:jornalnordeste.com
Os comerciantes sabem que já não são meses de venda como eram há vinte anos, mas continuam a considerar crucial a vinda destes filhos da terra
Mês de Agosto é sinónimo de emigrantes e movimento nas ruas da cidade de Bragança. A região muda completamente nesta altura do ano e as aldeias, quase despovoadas, ganham a alegria de outros tempos. Os corredores dos supermercados ficam mais cheios, os restaurantes têm mais clientes e os cabeleireiros não têm mãos a medir. O Jornal Nordeste foi à rua saber qual é o impacto do regresso destes filhos da terra no consumo, em comparação com o Verão passado.
Victor Cordeiro, responsável do Restaurante Emiclau, mostra-se satisfeito com o negócio e diz que a crise não se sente nestes dias. Servem-se mais refeições e o movimento duplica, garantidamente. “Não me posso de todo queixar. Têm sido óptimas estas primeiras semanas de Agosto. Temos servido muitas refeições, mais do dobro. No meu entender há cada vez mais portugueses a ir lá para fora e isso já se sente. Logo, nesta altura mexe mais do que o resto do ano”, afirma o responsável.
Cidade viva
E em relação a vestuário, Sandra Fernandes, da Loja Imagem, em Bragança considera que os emigrantes dão mais vida à cidade e fazem algumas compras. Mesmo assim, menos do que o ano passado, diz a lojista. “O mês de Agosto é sempre uma altura que há mais movimento. Os emigrantes ajudam-nos neste mês, mas este ano compram menos, seleccionam o mais barato e também me parece que há menos. Claro que os que vieram dão muita vida e movimento à cidade”, refere Sandra Fernandes.
Além dos restaurantes e lojas de pronto-a-vestir, nos cabeleireiros também não há mãos a medir. Maria João têm um salão em Bragança e garante que este ano tem tido mais trabalho do que no anterior. “Tenho mais emigrantes do que o ano passado, não perguntam preços, não temos parado. A mim parece-me que este ano ficaram mais por cá e não rumaram ao sul como era costume fazerem noutros anos”, explica a cabeleireira.
Numa altura em que as praias do Litoral estão cheias de gente, são ainda muitos os emigrantes transmontanos que preferem ficar na terra natal a passar férias. São estes que conferem um impulso momentâneo ao comércio local.
Destaque
Os corredores dos supermercados ficam mais cheios, os restaurantes têm mais clientes e os cabeleireiros não têm mãos a medir
Vozes
Sérgio Gonçalves
Proprietário do Café Goalkeeper
“Há menos gente e nota-se menos consumo. Acrise está reflectir-se, também, nos emigrantes. É sempre um mês de mais movimento, mas consomem bem menos. Tenho esta casa aberta há anos e não há comparação possível. Agora é uma ajuda para nos aguentarmos, mas antigamente era um mês em que se ganhava dinheiro”.
Victor Pêra
Construções Nordestinas
“Não me posso queixar. Este mês já vendi a um apartamento a um emigrante. O País anima sempre nesta altura, pois são muitos os portugueses que residem lá fora e quando regressam animam estes meses de Verão”.
Isabel Relvas
Foto Académico
“Há mais afluência do que no resto do ano, sem dúvida. Os emigrantesn nesta alturan são mesmo uma mais-valia. Para além de cerimónias, pedem muito o restauro de fotografias antigas e ajudam no negócio”.
in:jornalnordeste.com
Criadores aplaudem Centro de Valorização de Raças Autóctones
As associações de criadores de gado aplaudem a abertura de um centro de valorização de raças autóctones em Bragança e a realização de uma feira mensal de gado.
A câmara municipal inaugurou esta infra-estrutura para apoiar a lavoura transmontana. O secretário técnico do livro genealógico da Associação de Criadores de Bovinos da Raça Mirandesa enaltece a iniciativa para promover a manutenção do efectivo. “Se a ideia é fazer uma feira mensal de gado só tenho que louvar, pois desde que o gado seja proveniente de efectivos sem doenças, as feiras são sempre boas no sentido de proporcionar as trocas entre os criadores e dessa forma valorizar os animais”, refere António Pimentel.
Além das condições que o espaço oferece, os criadores que participaram no concurso concelhio confessam que com a nova infra-estrutura se sentem mais motivados para permanecer na actividade.
“É um espaço muito bonito e agradável com condições para os concursos e lutas. Isto dá-nos mais energia para participar e nota-se que este ano o número de animais nunca foi tão grande”, refere Licínio Rodrigues, criador de Donai. Neste concurso participaram cerca de 100 exemplares da raça mirandesa.
O presidente da Câmara de Bragança salienta que tem sido uma prioridade do executivo valorizar o sector agrícola do concelho.
“Damos à agricultura uma importância significativa pois este concelho é predominantemente rural ainda que o peso na actividade económica do sector primário seja reduzido”, afirma Jorge Nunes, acrescentando que “mesmo em termos de empregabilidade anda na ordem dos 5%, mas tem um valor estratégico na economia e na preservação dos bens ambientais”.
Neste centro de valorização das raças autóctones deverá realizar-se uma feira mensal de gado. O certame vai realizar-se uma vez por mês no recinto de valorização de raças autóctones que vai ser inaugurado amanhã em Bragança e que representa um investimento de um milhão e duzentos mil euros.
in:jornalnordeste.com
A câmara municipal inaugurou esta infra-estrutura para apoiar a lavoura transmontana. O secretário técnico do livro genealógico da Associação de Criadores de Bovinos da Raça Mirandesa enaltece a iniciativa para promover a manutenção do efectivo. “Se a ideia é fazer uma feira mensal de gado só tenho que louvar, pois desde que o gado seja proveniente de efectivos sem doenças, as feiras são sempre boas no sentido de proporcionar as trocas entre os criadores e dessa forma valorizar os animais”, refere António Pimentel.
Além das condições que o espaço oferece, os criadores que participaram no concurso concelhio confessam que com a nova infra-estrutura se sentem mais motivados para permanecer na actividade.
“É um espaço muito bonito e agradável com condições para os concursos e lutas. Isto dá-nos mais energia para participar e nota-se que este ano o número de animais nunca foi tão grande”, refere Licínio Rodrigues, criador de Donai. Neste concurso participaram cerca de 100 exemplares da raça mirandesa.
O presidente da Câmara de Bragança salienta que tem sido uma prioridade do executivo valorizar o sector agrícola do concelho.
“Damos à agricultura uma importância significativa pois este concelho é predominantemente rural ainda que o peso na actividade económica do sector primário seja reduzido”, afirma Jorge Nunes, acrescentando que “mesmo em termos de empregabilidade anda na ordem dos 5%, mas tem um valor estratégico na economia e na preservação dos bens ambientais”.
Neste centro de valorização das raças autóctones deverá realizar-se uma feira mensal de gado. O certame vai realizar-se uma vez por mês no recinto de valorização de raças autóctones que vai ser inaugurado amanhã em Bragança e que representa um investimento de um milhão e duzentos mil euros.
in:jornalnordeste.com
Brigantinos passam férias perto de casa
O mês de férias preferido dos portugueses está a chegar ao fim. Já se sabe que o contexto é difícil, que os orçamentos familiares são cada vez mais reduzidos e que a confiança dos consumidores diminui na hora de planear as férias.
Muitos brigantinos optaram por ficar em casa, uns por questões profissionais, outros financeiras. “Não ainda não fui, este ano estou a trabalhar, com o é o primeiro ano não tenho direito a férias, só vou ter dois ou três dias mas isso não dá para nada”, lamenta Cátia Ferreira. “Ainda não fui de férias mas gostaria de ir, mas não posso e se fosse era mesmo apara Bragança, com o IVA para pagar não é possível”, disse Victor Cordeiro.“Já não sei o que é isso há muitos anos, tenho muito trabalho nesta altura de praia, o que é ótimo, confesso”, salienta isabel Relvas.
Com a crise há quem opte por passar férias mais perto de casa, uma solução económica que muitas vezes leva à descoberta de pequenos paraísos que muitas famílias desconheciam. “Este ano fui para o Porto, mas por opção, gosto muito do nosso País”, diz Paulo Ribeiro. “Este ano já fui de férias, fui até à costa alentejana, fiquei por cá é mais barato e ajudamos o país”, conta Sandra Fernandes. “Fui para a Nazaré, adorei é lindíssimo as praias são muito boas, temos sítios maravilhosos no nosso país, poupamos e passamos férias bem relaxadas”, garante Vanessa Martins.
Os brigantinos a optarem por destinos mais próximos de casa e mais baratos.
Escrito por Brigantia
Muitos brigantinos optaram por ficar em casa, uns por questões profissionais, outros financeiras. “Não ainda não fui, este ano estou a trabalhar, com o é o primeiro ano não tenho direito a férias, só vou ter dois ou três dias mas isso não dá para nada”, lamenta Cátia Ferreira. “Ainda não fui de férias mas gostaria de ir, mas não posso e se fosse era mesmo apara Bragança, com o IVA para pagar não é possível”, disse Victor Cordeiro.“Já não sei o que é isso há muitos anos, tenho muito trabalho nesta altura de praia, o que é ótimo, confesso”, salienta isabel Relvas.
Com a crise há quem opte por passar férias mais perto de casa, uma solução económica que muitas vezes leva à descoberta de pequenos paraísos que muitas famílias desconheciam. “Este ano fui para o Porto, mas por opção, gosto muito do nosso País”, diz Paulo Ribeiro. “Este ano já fui de férias, fui até à costa alentejana, fiquei por cá é mais barato e ajudamos o país”, conta Sandra Fernandes. “Fui para a Nazaré, adorei é lindíssimo as praias são muito boas, temos sítios maravilhosos no nosso país, poupamos e passamos férias bem relaxadas”, garante Vanessa Martins.
Os brigantinos a optarem por destinos mais próximos de casa e mais baratos.
Escrito por Brigantia
Cooperativa de Alfândega da Fé quer melhorar amendoal
A Cooperativa de Alfândega da Fé vai apostar na melhoria da qualidade da amêndoa produzida no concelho.
Para tal vai desenvolver um projecto de investigação em parceria com o Instituto Politécnico de Bragança para estudar as melhores variedades que se adaptam à região.
O campo experimental vai avançar no Outono e desenvolver-se durante cinco anos. “Queremos potenciar a plantação de novos amendoais para fazer a renovação dos pomares tradicionais com variedades bem adaptadas à nossa região”, explica o presidente da direcção da cooperativa. Para tal “surgiu a ideia de criar um campo de investigação selecionando variedades novas e podermos ver o seu desenvolvimento”. Eduardo Tavares acrescenta que para desenvolver este estudo vão ser plantados novos amendoais em áreas de sequeiro e de regadio.“
A área ainda não está definida mas pode ir até aos cinco hectares e fazemos fazer o estudo das variedades em regime de sequeiro e de regadio, com vários tipos de poda e as fertilizações adequadas para ver a evolução da produção no nosso clima”, afirma.
O docente do IPB responsável pelo projecto adianta que além deste estudo também vai ser dada formação aos agricultores sobre as melhores técnicas de cultivo. “Assim que formos tendo informação vamos disponibilizando aos agricultores”, refere José Alberto Pereira, acrescentando que “vamos tentar fazer alguma formação aos agricultores, no próximo ano, sobre fertilidade do solo e irrigação”.
Um estudo experimental só deverá ter resultados dentro de cinco anos para melhorar a qualidade da amêndoa produzida em Alfândega da Fé.
Escrito por Brigantia
Para tal vai desenvolver um projecto de investigação em parceria com o Instituto Politécnico de Bragança para estudar as melhores variedades que se adaptam à região.
O campo experimental vai avançar no Outono e desenvolver-se durante cinco anos. “Queremos potenciar a plantação de novos amendoais para fazer a renovação dos pomares tradicionais com variedades bem adaptadas à nossa região”, explica o presidente da direcção da cooperativa. Para tal “surgiu a ideia de criar um campo de investigação selecionando variedades novas e podermos ver o seu desenvolvimento”. Eduardo Tavares acrescenta que para desenvolver este estudo vão ser plantados novos amendoais em áreas de sequeiro e de regadio.“
A área ainda não está definida mas pode ir até aos cinco hectares e fazemos fazer o estudo das variedades em regime de sequeiro e de regadio, com vários tipos de poda e as fertilizações adequadas para ver a evolução da produção no nosso clima”, afirma.
O docente do IPB responsável pelo projecto adianta que além deste estudo também vai ser dada formação aos agricultores sobre as melhores técnicas de cultivo. “Assim que formos tendo informação vamos disponibilizando aos agricultores”, refere José Alberto Pereira, acrescentando que “vamos tentar fazer alguma formação aos agricultores, no próximo ano, sobre fertilidade do solo e irrigação”.
Um estudo experimental só deverá ter resultados dentro de cinco anos para melhorar a qualidade da amêndoa produzida em Alfândega da Fé.
Escrito por Brigantia
Escolas com funcionários a menos temem início do ano lectivo
O início do ano lectivo pode estar comprometido em algumas escolas do distrito de Bragança. Tudo por causa do número de funcionários excedentários nos agrupamentos.
Ao todo são 122 os trabalhadores que podem vir a integrar a mobilidade interna.
O Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, em Bragança, é o que apresenta mais funcionários nesta situação. De acordo com a portaria do Ministério da Educação que estabelece os rácios de pessoal auxiliar e administrativo foi considerado que havia 32 trabalhadores a mais.
A presidente da direcção não tem dúvidas que esta situação “vai causar graves constrangimentos na abertura do ano lectivo e no funcionamento do agrupamento, pois este agrupamento tem várias escolas e 32 funcionários a menos é muita coisa para as termos a funcionar o dia todo”. Teresa Sá Pires acrescenta que a limpeza das escolas vai ficar em causa com a falta de funcionários. “Tudo faremos para que pelo menos na cantina não haja constrangimentos de maior, mas poderá haver alguma dificuldade na limpeza diária das escolas nomeadamente os ginásios que são espaços muito grandes”, refere a responsável.
Também o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro tem 30 funcionários excedentários. O director do estabelecimento de ensino diz que esta situação é uma consequência da fusão de escolas.“Temos alguns excedentários ao nível dos assistentes técnicos porque fizemos duas fusões, primeiro com a EB2 e depois com o agrupamento de Sendim e todas as escolas tinham serviços administrativos, por isso é natural que quando se manda juntar escolas depois haja funcionários a mais”, afirma.
António Santos adianta que já contestou esta situação junto do ministério mas acredita que os funcionários vão manter-se. “Aqui à volta não há escolas com carência de funcionários por isso não se perspectiva a necessidade de haver mobilidade”, refere.
Ainda assim, as escolas esperam que, até ao início do ano lectivo, o Ministério da Educação clarifique a situação.
Escrito por Brigantia
Ao todo são 122 os trabalhadores que podem vir a integrar a mobilidade interna.
O Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, em Bragança, é o que apresenta mais funcionários nesta situação. De acordo com a portaria do Ministério da Educação que estabelece os rácios de pessoal auxiliar e administrativo foi considerado que havia 32 trabalhadores a mais.
A presidente da direcção não tem dúvidas que esta situação “vai causar graves constrangimentos na abertura do ano lectivo e no funcionamento do agrupamento, pois este agrupamento tem várias escolas e 32 funcionários a menos é muita coisa para as termos a funcionar o dia todo”. Teresa Sá Pires acrescenta que a limpeza das escolas vai ficar em causa com a falta de funcionários. “Tudo faremos para que pelo menos na cantina não haja constrangimentos de maior, mas poderá haver alguma dificuldade na limpeza diária das escolas nomeadamente os ginásios que são espaços muito grandes”, refere a responsável.
Também o Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro tem 30 funcionários excedentários. O director do estabelecimento de ensino diz que esta situação é uma consequência da fusão de escolas.“Temos alguns excedentários ao nível dos assistentes técnicos porque fizemos duas fusões, primeiro com a EB2 e depois com o agrupamento de Sendim e todas as escolas tinham serviços administrativos, por isso é natural que quando se manda juntar escolas depois haja funcionários a mais”, afirma.
António Santos adianta que já contestou esta situação junto do ministério mas acredita que os funcionários vão manter-se. “Aqui à volta não há escolas com carência de funcionários por isso não se perspectiva a necessidade de haver mobilidade”, refere.
Ainda assim, as escolas esperam que, até ao início do ano lectivo, o Ministério da Educação clarifique a situação.
Escrito por Brigantia
Fogo dominado em Vila Flor
Já foi dominado o incêndio que lavrava há mais de 48 horas no concelho de Vila Flor.
As chamas deflagraram na madrugada de terça-feira em Samões e evoluíram em direcção ao concelho de Carrazeda de Ansiães, onde ontem algumas aldeias estiveram cercadas pelo fogo. O incêndio chegou a ter quatro frentes activas. Esta manhã só já apresentava uma frente de fogo.
O incêndio foi dado como dominado à hora de almoço. Os meios permanecem no local para as operações de rescaldo.
Apesar do susto, não houve prejuízos de maior para além da floresta dizimada, num incêndio que se aproximou também das aldeias de Samorinha, Zedes e Pereiros.
Escrito por Brigantia
As chamas deflagraram na madrugada de terça-feira em Samões e evoluíram em direcção ao concelho de Carrazeda de Ansiães, onde ontem algumas aldeias estiveram cercadas pelo fogo. O incêndio chegou a ter quatro frentes activas. Esta manhã só já apresentava uma frente de fogo.
O incêndio foi dado como dominado à hora de almoço. Os meios permanecem no local para as operações de rescaldo.
Apesar do susto, não houve prejuízos de maior para além da floresta dizimada, num incêndio que se aproximou também das aldeias de Samorinha, Zedes e Pereiros.
Escrito por Brigantia
«Fraudes pontuais no azeite contaminam todo o sector» - Confraria do Azeite
Na sequência do estudo da Associação de Defesa do Consumidor (Deco), alertando para irregularidades em cinco marcas de azeite (25 analisadas) presentes no mercado nacional, Francisco de Almeida Lino, chanceler da Confraria do Azeite, reconhece que estas «fraudes pontuais contaminam todo o sector». E alerta para os perigos de, eventualmente, «não se responsabilizar toda a cadeia, desde a produção, aos embaladores, até ao consumidor final».
Francisco de Almeida Lino, da Confraria do Azeite, instado pelo Café Portugal a analisar o estudo divulgado recentemente pela Deco, que alerta para irregularidades em algumas marcas de azeite comercializadas no nosso país, começa por realçar que Portugal produz azeites «absolutamente sublimes com reconhecimento internacional no top dez, ou seja, na categoria dos melhores do mundo».
O responsável salienta, nesta medida, que «são exactamente casos destes que depois são trabalhados até pela concorrência internacional e que agarra neste tipo de informação e a tenta deteriorar, ao ponto de elevar o estigma que temos lá fora de sermos aldrabões».
Por esta razão, o chanceler da Confraria do Azeite, diz que a falta de confiança, «a base de negócio» do sector, «não pode ser abalada. E para reconquistar essa confiança junto do consumidor isso demora depois muito tempo. É inadmissível que, por causa de dois ou três produtores, toda a fileira saia prejudicada».
Quanto ao estudo em concreto, efectuado pela DECO, o dirigente não coloca em causa a seriedade do mesmo. Contudo, realça que «o pressuposto é que pode não ser, na nossa óptica, o mais correcto». E exemplifica: «quando se afirma que um determinado azeite é o mais bem classificado, a questão que o consumidor deve colocar é só uma: mais bem classificado para que tipo de utilização?».
Contudo, «pelos vistos estamos perante uma fraude, e aí deve ser o Estado português a utilizar os instrumentos ao seu dispor e agir», defende.
Acrescenta também que o facto de a rotulagem conter uma designação, «no caso azeites extra virgem, isto significa que são azeites que não têm qualquer defeito organoléptico e que têm parâmetros químicos que vão até 0,8 de acidez».
«Acontece que, em minha opinião, o pressuposto não é o mais acertado. Por vezes, o produtor tem no armazém, azeites extra virgem. Ao serem embalados estão sujeitos a toda uma a logística posterior que surge depois até ao consumidor final – a distribuição. Sai fora do controlo do produtor», sublinha.
Francisco de Almeida Lino adianta que «quando alertamos para os cuidados na distribuição e para o consumidor final, toda esta cadeia de pessoas deve ter os cuidados específicos, como agir de forma a que o azeite não apanhe luz, estar guardado em espaços frescos, etc., já que o azeite é muito sensível e tudo isto foge ao controlo do produtor».
O responsável da Confraria do Azeite diz, por isso, que de acordo com o que sabe, «em algumas amostras deste estudo, que têm origem no supermercado, pode haver aqui uma adulteração de alguns atributos positivos que passam a negativos, embora toleráveis para o consumo humano. E tem de se ter isso em conta».
Alerta por isso para eventuais «irregularidades» que «é preciso ter em atenção para não serem depois imputadas responsabilidades a quem pode estar totalmente alheio, no caso o produtor».
Por fim, reforça a ideia de «ser essencial chamar a atenção à cadeia de distribuição e também às suas responsabilidades».
Deco defende maior fiscalização:
Ao Café Portugal, Dulce Ricardo, do Departamento de Alimentação e Saúde da Deco, garante que os resultados agora conhecidos, «foram enviados para os fabricantes em Maio passado».
No trabalho de campo que depois levou às conclusões do documento, «a análise foi efectuada sempre do ponto de vista do consumidor e tratada como tal» a partir de colheitas anónimas em cadeias e pontos de venda.
A responsável garante que, «a legislação do azeite está muito bem definida e, através desta, existem parâmetros que estão legalmente definidos e nos dão ideia sobre a qualidade e a frescura do azeite, como a acidez, por exemplo. A prova de degustação - também efectuada - serve para ter uma ideia geral do produto».
A prova de degustação, acrescenta, «fez depois a diferenciação que levou à não conformidade das quatro marcas entre azeite virgem e azeite virgem extra».
As análises foram feitas por um laboratório credenciado para o efeito, nas provas físico-químicas e na análise sensorial, informa a técnica da Deco.
A Deco adianta que os casos de fraude e de desrespeito da denominação de venda do rótulo foram denunciados à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) para agir em conformidade. Contudo, Dulce Ricardo defende uma maior fiscalização de todo processo da cadeia, desde o lagar até ao ponto de venda.
«Os próprios embaladores e produtores têm de estar conscientes de que é fundamental colocar no mercado produtos de qualidade», vinca a responsável.
Recorde-se que o estudo em causa foi efectuado a 25 marcas de azeite e publicado na edição de Setembro da revista PROTESTE.
Foram detectadas cinco marcas em situação ilegal: a marca Alfandagh, Azeite Biológico, descrita no rótulo como azeite virgem extra, nem sequer azeite é, ten-do as análises comprovado a presença de outros óleos vegetais refinados que não o originário da azeitona.
Em relação a outras quatro marcas [«Auchan» (DOP Moura), «É» (Continente), «Grão Mestre» e «Naturfoods»], o azeite estava mal rotulado. Nos rótulos, apresentam-se como "azeite virgem extra”, quando deveriam «ser classificadas como “azeite virgem”, apenas».
Ana Clara
in:cafeportugal.pt
Francisco de Almeida Lino, da Confraria do Azeite, instado pelo Café Portugal a analisar o estudo divulgado recentemente pela Deco, que alerta para irregularidades em algumas marcas de azeite comercializadas no nosso país, começa por realçar que Portugal produz azeites «absolutamente sublimes com reconhecimento internacional no top dez, ou seja, na categoria dos melhores do mundo».
O responsável salienta, nesta medida, que «são exactamente casos destes que depois são trabalhados até pela concorrência internacional e que agarra neste tipo de informação e a tenta deteriorar, ao ponto de elevar o estigma que temos lá fora de sermos aldrabões».
Por esta razão, o chanceler da Confraria do Azeite, diz que a falta de confiança, «a base de negócio» do sector, «não pode ser abalada. E para reconquistar essa confiança junto do consumidor isso demora depois muito tempo. É inadmissível que, por causa de dois ou três produtores, toda a fileira saia prejudicada».
Quanto ao estudo em concreto, efectuado pela DECO, o dirigente não coloca em causa a seriedade do mesmo. Contudo, realça que «o pressuposto é que pode não ser, na nossa óptica, o mais correcto». E exemplifica: «quando se afirma que um determinado azeite é o mais bem classificado, a questão que o consumidor deve colocar é só uma: mais bem classificado para que tipo de utilização?».
Contudo, «pelos vistos estamos perante uma fraude, e aí deve ser o Estado português a utilizar os instrumentos ao seu dispor e agir», defende.
Acrescenta também que o facto de a rotulagem conter uma designação, «no caso azeites extra virgem, isto significa que são azeites que não têm qualquer defeito organoléptico e que têm parâmetros químicos que vão até 0,8 de acidez».
«Acontece que, em minha opinião, o pressuposto não é o mais acertado. Por vezes, o produtor tem no armazém, azeites extra virgem. Ao serem embalados estão sujeitos a toda uma a logística posterior que surge depois até ao consumidor final – a distribuição. Sai fora do controlo do produtor», sublinha.
Francisco de Almeida Lino adianta que «quando alertamos para os cuidados na distribuição e para o consumidor final, toda esta cadeia de pessoas deve ter os cuidados específicos, como agir de forma a que o azeite não apanhe luz, estar guardado em espaços frescos, etc., já que o azeite é muito sensível e tudo isto foge ao controlo do produtor».
O responsável da Confraria do Azeite diz, por isso, que de acordo com o que sabe, «em algumas amostras deste estudo, que têm origem no supermercado, pode haver aqui uma adulteração de alguns atributos positivos que passam a negativos, embora toleráveis para o consumo humano. E tem de se ter isso em conta».
Alerta por isso para eventuais «irregularidades» que «é preciso ter em atenção para não serem depois imputadas responsabilidades a quem pode estar totalmente alheio, no caso o produtor».
Por fim, reforça a ideia de «ser essencial chamar a atenção à cadeia de distribuição e também às suas responsabilidades».
Deco defende maior fiscalização:
Ao Café Portugal, Dulce Ricardo, do Departamento de Alimentação e Saúde da Deco, garante que os resultados agora conhecidos, «foram enviados para os fabricantes em Maio passado».
No trabalho de campo que depois levou às conclusões do documento, «a análise foi efectuada sempre do ponto de vista do consumidor e tratada como tal» a partir de colheitas anónimas em cadeias e pontos de venda.
A responsável garante que, «a legislação do azeite está muito bem definida e, através desta, existem parâmetros que estão legalmente definidos e nos dão ideia sobre a qualidade e a frescura do azeite, como a acidez, por exemplo. A prova de degustação - também efectuada - serve para ter uma ideia geral do produto».
A prova de degustação, acrescenta, «fez depois a diferenciação que levou à não conformidade das quatro marcas entre azeite virgem e azeite virgem extra».
As análises foram feitas por um laboratório credenciado para o efeito, nas provas físico-químicas e na análise sensorial, informa a técnica da Deco.
A Deco adianta que os casos de fraude e de desrespeito da denominação de venda do rótulo foram denunciados à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) para agir em conformidade. Contudo, Dulce Ricardo defende uma maior fiscalização de todo processo da cadeia, desde o lagar até ao ponto de venda.
«Os próprios embaladores e produtores têm de estar conscientes de que é fundamental colocar no mercado produtos de qualidade», vinca a responsável.
Recorde-se que o estudo em causa foi efectuado a 25 marcas de azeite e publicado na edição de Setembro da revista PROTESTE.
Foram detectadas cinco marcas em situação ilegal: a marca Alfandagh, Azeite Biológico, descrita no rótulo como azeite virgem extra, nem sequer azeite é, ten-do as análises comprovado a presença de outros óleos vegetais refinados que não o originário da azeitona.
Em relação a outras quatro marcas [«Auchan» (DOP Moura), «É» (Continente), «Grão Mestre» e «Naturfoods»], o azeite estava mal rotulado. Nos rótulos, apresentam-se como "azeite virgem extra”, quando deveriam «ser classificadas como “azeite virgem”, apenas».
Ana Clara
in:cafeportugal.pt
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
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