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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mapa Mundial Interactivo


Depois de abrires o Link acima, passa o rato por cima de cada país para o identificar.Em rodapé, além de indicar quantos nascem e morrem no mundo a cada instante, indica a população de cada país e as emissões de CO2, colocando o cursor em cima.
É impressionante o movimento na China e na Índia.Se verificares bem, constatarás que a população da Europa não se consegue substituir mas, em contrapartida, a África e a Ásia não param de aumentar: ou seja; não tarda que sejamos uma minoria...

Lenda Árabe


Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto

num determinado ponto da viagem discutiram.

O amigo ofendido, sem nada dizer,

escreveu na areia:

HOJE, O MEU MELHOR AMIGO BATEU-ME NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram tomar banho.

O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo.

Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:

HOJE, O MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

Por que depois que te bati, escreveste na areia e agora que te salvei, escrevestes na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento

do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar.

Porém quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória e do coração;

onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

Que possamos valorizar sempre esse sentimento.

Um grande abraço!!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Estádio Municipal de Bragança

Memórias de um Estádio: 
O Estádio Municipal de Bragança constituiu uma das grandes aspirações dos Bragançanos desde a década de 30 do séc. XX. É a partir de 1949 que se inicia um levantamento exaustivo começando por solicitar a outras Câmaras, como a de Lagos, Évora e Nelas os respectivos projectos dos seus estádios municipais.
Numa época em que obras desta natureza eram construídas em muitas terras do país, mesmo em algumas de categoria inferior, o sentido de justiça que orientava esta aspiração e a sua utilidade, leva a que Bragança não fosse excepção a estes propósitos.
Nas memórias em arquivo, Bragança é por diversas vezes tentada à construção de um campo de jogos por iniciativa particular. Dos esforços despendidos nunca resultou senão malogro, ou quando muito, pequenas obras provisórias, que estiveram sempre muito longe de satisfazer as aspirações pretendidas.
Mesmo assim, o pequeno campo cercado de pedaços de madeira velha e apodrecida, existente no Largo do Toural sem o mínimo de higiene e comodidade, limitava-se apenas a um rectângulo de futebol que, por força da expansão urbanística, tinha que ser utilizado para outros fins. Não fosse a boa vontade e compreensão da Câmara e a cidade ver-se-ia mais uma vez sem este espaço ansiado por todos. Embora precário, e segundo um dinâmico e arrojado plano de realizações, resolve a Câmara, executar o conjunto de trabalhos num terreno pertencente ao património municipal. O Estádio da cidade aparece-nos implantado no local conhecido pelo “ Cabeço das Beatas”, à saída da cidade, perto do Posto Hípico. O local escolhido era amplo, integrado numa plantação de pinheiros e com vistas sobre o vizinho vale da Coxa e para as serranias próximas. Com o plano de urbanização, estava prevista a criação da “ Praça da Maratona “.
Até então as actividades desportivas na cidade de Bragança tinham-se limitado ao futebol, jogo vivenciado de uma forma espectacular que emocionava as multidões e permitia o intercâmbio desportivo, social e até cultural.Eram frequentes os encontros com clubes de cidades vizinhas Espanholas, quer de um lado quer do outro da fronteira.
A par deste intercâmbio internacional, dão-se também dentro da escala da sua categoria, os encontros com grupos Nacionais que são orientados ao sabor do mais vivo bairrismo e desportivismo.
Considerando vital a prática do desporto como forma de propaganda turística da região, a Câmara Municipal de Bragança em reunião de 15 de Outubro de 1957 deliberou solicitar ao Ministério das Obras Públicas uma comparticipação do Estado para a construção de um Estádio.
Em 14 de Outubro de 1958 foi publicado em Diário do Governo a atribuição da verba para a construção do Estádio Municipal, orçado em 1.640.000$00. Para a execução dos respectivos trabalhos é fixado o prazo até 31 de Dezembro de 1960.
A Câmara Municipal deu início aos trabalhos de terraplanagem, a 18 de Novembro de 1958 sob a Presidência do DrºAdriano Augusto Pires. A execução do projecto é suspensa em 9 de Maio de 1959, tendo a Câmara solicitado ao Arquitecto Viana de Lima a elaboração de um novo projecto, que não poderia ultrapassar os 600.000$00. Este projecto teve de ser abandonado em consequência dos ajustamentos ao plano de urbanização, consequentes da reinstalação de uma unidade militar em Bragança.
Assim, teve esta Câmara Municipal a necessidade de encarar a execução do novo projecto de acordo com o arranjo urbanístico do plano de urbanização.
Em reunião de Câmara de 24 de Outubro de 1973, foi adjudicada a construção do Estádio Municipal, com o valor de 6.892.286$00. Esta empreitada não chegaria a bom termo devido à instabilidade política e económica existente no país, assim como aos problemas técnicos inerentes ao projecto.
Em Diário da República de 5 de Dezembro de 1979 foi aberto concurso para a construção da bancada central e balneários, com aprovação em reunião de Câmara de 22 de Fevereiro de 1980 .

Posteriormente várias intervenções e melhoramentos têm sido efectuados naquele recinto.

in:cm-braganca.pt

Igreja de Santa Maria

Sem que haja provas documentais, a edificação poderá remontar aos primórdios do burgo (da sua primitiva traça nada foi detetado). Nos meados do século XIII sabemo - lo pelas inquirições afonsinas -, a freguesia de Sta. Maria, sediada muito provavelmente na igreja com o mesmo nome, contava-se entre as quatro do aglomerado.
As alterações mais significativas ocorreram ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII: Erigido no terceiro quartel de quinhentos, o corpo do monumento apresenta um interior dividido em três naves por colunas poligonais (construídas em tijolo) que sustentam arcos de meio ponto, modelando o espaço desta igreja-salão; a capela-mor (que deve datar de 1580) e a capela dos Figueiredos (dedicada a N. Sra dos Prazeres) mandada executar, em 1585, por Pero de Figueiredo (alcaide-mor de Bragança); do séc. XVII, refira-se o retábulo dedicado a Sto Estevão e a preciosa e expressiva imagem de Sta. Maria Madalena (altar-mor),obra seiscentista do mestre Gregório Fernandez ou Pedro de Mena, das oficinas de Valladolid; do séc. XVIII provêm muitos elementos decorativos e alguns acrescentos arquitetónicos, como o retábulo barroco da capela-mor e o teto da nave central que apresenta uma pintura com cenografias de belo efeito, numa linguagem que se aproxima da que foi expressa nas igrejas de S. Clara, S. Bento, S. Francisco (capela de N. Sra. da Conceição) e na capela do antigo Paço Episcopal (hoje Museu do Abade de Baçal); a frontaria, de "tipo retabular", é animada por um portal de feição barroca (1690-1715),em que desempenham papel de relevo as colunas pseudo-salomónicas e os enrolamentos dos frontões. 
Pela mão dos canteiros, a talha dos altares materializou-se em pedra, para solenizar a entrada do espaço santo.

Fonte: Bragança Cidade (Publicação da CMB)

Igreja da Sé

Edifício construído em terrenos pertencentes ao Mosteiro Beneditino de Castro de Avelãs e destinado a convento de freiras Claras, acabaria por ser entregue aos padres da Companhia de Jesus, em 1562, onde, em instalações anexas, fundaram um colégio. Hoje recuperado para instalação do Centro Cultural Municipal, Biblioteca Municipal, Conservatório de Música e Espaço Memória da Cidade. Com a expulsão da Ordem (1759), aqui se estabeleceu (1766) o Seminário Diocesano que, nos fins de oitocentos, realiza importantes obras de ampliação.
A entrada principal da Igreja, localizada lateralmente, faz-se por um portal em que os valores renascentistas são interpretados livremente. 
Na construção que ampliou o templo, abre-se uma entrada secundária (um simples arco de volta perfeita); das janelas, a mais elaborada data de 1749; na face poente, aplicou-se um artístico e aparatoso janelão, datado de 1685 (para aqui removido no séc.XX). Em 1930/31, a Torre foi acrescentada com mais um piso, para instalar o relógio.
A igreja, de uma só nave, reflecte as reformas feitas pelos Jesuítas (séculos XVII e XVIII) e as intervenções realizadas a partir de 1768, aquando da atribuição de funções catedralícias ao templo (em 1764, a sede da Diocese é transferida de Miranda para Bragança). O tecto subdivide-se em três abóbadas com arcos de cruzaria e mísulas; o altar-mor apresenta talha dourada de estilo nacional; o coro balaustrado é do séc.XVIII. Merece visita atenta a Sacristia, do séc.XVII, pela beleza da decoração, pela riqueza das pinturas no tecto apainelado (narrando a vida de Santo Inácio) e pelos quadros que ladeiam o arcaz. Também o Claustro merece especial atenção.

Fonte:Bragança Cidade (Publicação da CMB)

APAM - Associação Protectora Amigos do Maças

A Associação Protectora AMIGOS DO MAÇÃS (APAM), aparece em 1990, como valência do Grupo Recreativo e Cultural de Quintanilha (GRCQ). Grupo esse, com uma história reportada a 1974, com actividades culturais, desportivas, recreativas e ambientais.


O rio maçãs, que passa a 500m da Aldeia de Quintanilha, com as suas águas límpidas e com zonas de lazer e desporto maravilhosas, levou a que um grupo de naturais da Aldeia de Quintanilha avançassem para a criação da citada associação, a fim de se evitar que essas excelentes condições desaparecessem do rio maças.

O aumento da pesca abusiva e destruidora, o desaparecimento do "Olmo" e outros condicionalismos, contribuíram acentuadamente para a criação da Associação Protectora AMIGOS DO MAÇÃS. Constituída por escritura pública em Julho de 1993 e atualmente com 345 sócios.

O rio Maçãs, nasce na sierra de la Culebra, provincia de Zamora (Espanha), por cima da aldeia de Manzanas, que lhe dá o mesmo nome.

Faz por duas vezes fronteira de Portugal com Espanha, primeiro entre os marcos de fronteira 415 e 416 e, mais a sul, entre os marcos 437 e 438, desde as aldeias de Manzanas e Petisqueira até Outeiro e Pinelo.
Passa pelas aldeias de Petisqueira, Deilão, São Julião, Quintanilha, Paradinha, Outeiro, Pinelo, Argozelo, Carção, Vimioso, Campo de Víboras, Santulhão, Algoso e Junqueira na parte portuguesa.
O rio Maçãs, é um afluente da margem esquerda do rio Sabor.

Visita a Associação em: APAM

Igreja de São Vicente

Diz a lenda que foi nela que casaram Dom Pedro e Dona Inês de Castro.

Tem sido enquadrada no estilo românico, embora outros autores a vejam como gótica.
Nos séculos XVI, XVII e XVIII foi alvo de remodelações e ampliações: pela sua degradação, pela sua localização numa praça usada para diversas funções, incluindo correr touros, e por nela ter sede a confraria do Santo Cristo.
Destaque, no exterior, para o portal maneirista e, no interior, para a capela do Santo Cristo (seiscentista); no período barroco, a talha dourada invade a capela-mor, numa manifestação artística que visava fazer do templo uma Domus Aurea.
De notar, também, o painel de azulejos de 1929, assinalando a proclamação do general Sepúlveda que lançou a insurreição popular contra a invasão francesa, em 1808.

Parque Natural de Montesinho

Com uma área de 75 mil hectares, o Parque Natural de Montesinho é o maior parque no território continental. Localizado no extremo nordeste de Portugal na "Terra Fria" fica entre a fronteira com Espanha e uma linha que une Bragança a Vinhais.
O Parque Natural de Montesinho foi criado em 1979, sendo uma das maiores áreas protegidas de Portugal.
Nos seus limites vivem cerca de 9 000 habitantes distribuídos por 92 aldeias.
O Parque é constituído por uma sucessão de elevações arredondadas e vales profundamente encaixados, com altitudes variando entre os 438m e os 1481 m onde as aldeias, aninhadas em pontos abrigados e discretos, passam facilmente despercebidas aos olhos do visitante ocasional.
A paisagem vegetal inclui matas de carvalhos e castanho. Amieiros, freixos e salgueiros povoam as margens ribeirinhas. O vidoeiro ocupa as paragens mais elevadas. Esteva, giesta e carrascais ocupam as encostas mais soalheiras. Os solos mais pedregosos são ocupados por matos de urze e carqueja. O verde dos lameiros enfeita a paisagem.
Fauna variada com destaque para o Lobo. Presença de mais de uma centena de aves nidificantes, entre as quais várias rapinas como a Águia-real. O grupo dos anfíbios e répteis está representado por algumas espécies endémicas.
Região povoada desde há milénios, conserva vestígios arqueológicos em muitas das suas aldeias. O que dá a este Parque características únicas no nosso país é precisamente a forma como ao longo dos séculos as populações souberam integrar-se harmoniosamente na paisagem, apesar das peculiaridades geoclimáticas.
Informações
Antes de entrar nos domínios do Parque Natural de Montesinho certifique-se de que tem o depósito do carro cheio, porque só encontra abastecimento em Bragança ou Vinhais. O Parque possui um Centro Hípico junto da aldeia de França, com aulas de equitação, passeios equestres e bicicletas todo-o-terreno para alugar. Informações e marcações pelo tel. 273 391 141, ou no local. Nas aldeias de Palácios, Caravela e Babe pode visitar os pequenos museus rurais, bastando para tal perguntar ali pela pessoa responsável. Para mais informações, contacte os seviços do Parque, tel. 273 381 444, a Região de Turismo, tel. 273 331 078, ou o posto de turismo, Av. Cidade de Zamora, Rotunda da Flor da Ponte, tel. 273 381 273, em Bragança.
A não perder
Esta é uma região gastronomicamente muito rica. Imperdível é o afamado fumeiro, com especial relevo para as alheiras, o palaio e o chouriço de mel. Dos pratos regionais, destacamos os rojões de redenho (na época da matança do porco), sopa das alheiras, caldo de cascas (no Inverno), presunto fresco assado no forno com castanhas, cabrito de Montesinho, trutas, cozido e feijoada à transmontana. O mel produzido na área do Parque é delicioso e tem Denominação de Origem "Mel do Parque de Montesinho", uma garantia de qualidade. Quanto a artesanato, pode encontrar bonitas peças de cestaria em palha, verga, vime ou casca de silva e, ainda, miniaturas decorativas de alfaias agrícolas e carros de bois. Em alguns pontos do Parque ainda se tece e trabalha o linho, o algodão e a lã.

Comunidade judaica de Bragança mostra elevada diversidade genética

Vila de Argozelo
Comunidades judaicas da região de Bragança apresentam uma elevada diversidade genética, apesar das vicissitudes da sua história, segundo um estudo inovador publicado numa revista norte-americana de antropologia física.
A conclusão constituiu uma surpresa para a equipa de investigadores, coordenada por António Amorim, do Instituto de Patologia e Imunologia da Universidade do Porto (IPATIMUP), tendo em conta o esperado isolamento das referidas comunidades, que viveram longos períodos de clandestinidade.
"Para nossa surpresa, a diversidade genética dessa amostra revelou-se mesmo superior à da população portuguesa em geral", disse e explica António Amorim.
As perseguições da Inquisição e, mais recentemente, o ambiente anti-semita vigente até ao final da Segunda Guerra Mundial fariam supor que essas comunidades mostrassem na actualidade uma diversidade genética muito baixa, resultante do seu pequeno efectivo e de uma reduzida interacção com a população circundante.
Vila de Argozelo foi uma das localidades estudadas.
Este estudo, o primeiro realizado em Portugal nessas comunidades com base no cromossoma Y, ou seja, de linhagens exclusivamente masculinas, incidiu em 57 indivíduos de origem judaica reconhecida, tanto por si próprios, como pela comunidade e, residentes em Carção, Vilarinho dos Galegos, Argozelo e nas cidades de Bragança e Mogadouro.
A diversidade é notável, "os tipos de linhagens que mostraram corresponde a uma relativa baixa frequência daquela que é típica da Ibéria e à abundância de linhagens típicas de populações do Próximo Oriente, nomeadamente de populações judaicas". Assim, "enquanto na população portuguesa em geral há 60 por cento de indivíduos pertencentes ao mesmo grupo de linhagens a que chamamos ibéricas, ou pelo menos típicas da Europa ocidental, no caso destas comunidades judaicas não chega a 30 por cento", assinalou.
António Amorim
Por outro lado, prosseguiu, "as linhagens referidas como típicas do Próximo Oriente, vestigiais na população portuguesa em geral, são dez vezes mais frequentes nestas comunidades". Segundo as conclusões do trabalho, publicado no American Journal of Physical Anthropology, "as comunidades estudadas conseguiram manter alguma identidade e não perder diversidade ao longo do tempo", graças a uma estratégia de cruzamentos que não teve efeito estrangulador na diversidade genética existente.

domingo, 29 de agosto de 2010

L Burro i L Gueiteiro


A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) e a Galandum Galundaina Associação Cultural (GGAC) pretendem com mais uma edição do Festival Itinerante de Cultura Tradicional “L Burro I L Gueiteiro” potenciar a música e os instrumentos tradicionais, os arraias e as danças mirandesas, a gastronomia local, a fauna, a flora e o quotidiano de quem resiste por Terras de Miranda. Valorizar outras formas de culturas, nomeadamente, as que se exprimem através do uso de antigos instrumentos e se conservam através da transmissão oral, de geração em geração, e que com o passar do tempo, tendem a correr o risco de desaparecer com os últimos depositários desta antiga sabedoria popular.

Um dos objectivos do Festival é também dar a conhecer o Burro de Miranda e os novos usos associados a este animal, entre os quais, a sua utilização em percursos/passeios ecoturísticos. Ao longo do Festival, iremos caminhar na companhia do Burro de Miranda por antigos caminhos, contemplando as belas paisagens transmontanas que nos irão conduzir ao encontro das aldeias das Terras de Miranda, do convívio com a população local e da imensa diversão concedida pela partilha dos antigos arraias tradicionais. O Festival pretende ainda reavivar a memória do Burro, que noutros tempos constituiu um dos meios de transporte mais utilizados na região, conciliando este facto com um antigo facto histórico em que os antigos gaiteiros faziam-se transportar para as romarias montados no seu dorso.
(http://www.aepga.pt/)

Gaiteiras :-)

Não, não é montagem :-).
Foi mesmo há um cachico no jogo com o Vitória de Setúbal.
No final do jogo, estavam tão eufóricas que até me disseram que já não tinham sangue azul...que era vermelho.
Fanáticas..tststststs.
E eu que me lixe...
Olha!!! tens bacalhau com natas na parte de cima do frigorífico...blá blá blá...tens bifes temperados na parte de baixo...blá blá blá...tens...tenho o tanas. :-), só depois da conversa é que me apercebi que já nem tenho frigorífico...levaram-mo para ajudar a pagar a crise e os subsídios aos que nunca foram agricultores mas, (que são finosssss), fingem que plantam floresta na terra que era dos pais e dos avós e, as quais nem conhecem e... levaram também o bacalhau com natas, para pagar o rendimento mínimo garantido aos parasitas que, todos vamos sustentando.
Vá lá...deixaram-me a última bejeca e uns amendoins...
Fanáticasssssssssssssssssssssssss!

sábado, 28 de agosto de 2010

CR 007

O mais recente James Bond do nosso futebol, parece-me, está a correr, em alta velocidade, para o abismo... O seu novo treinador terá uma palavra a dizer sobre isso, mas considero que há poucas probabilidades de aquela cabecinha conseguir perceber que há mais vida para além do futebol e dos milhões que ele proporciona a alguns (poucos). Não será, também, fácil, ele compreender que a dimensão do Homem vai muito para além do dinheiro e daquilo que ele pode proporcionar


O seu êxito, até ao momento, parece-me estar mais ligado à "repetição" do que ao seu talento e criatividade. Arriscando alguma grosseria, direi que, sem a bola nos pés, CR pouco vai além de um bronco...Infelizmente para a equipa Portuguesa no Mundial, CR não passou de um jogador vulgar, previsível, sem ser qualquer mais-valia...Mas isso nem é o mais grave... O que para mim é verdadeiramente preocupante é a imagem que passa para os nossos jovens e que, na minha opinião, constitui um péssimo exemplo, de menino caprichoso, mimado e irresponsável, transformado em ídolo.

O tempo que dedica ao "mundo sem bola"converteu-o num iletrado, prisioneiro de hotéis de luxo, noitadas, namoradas bonitas e famosas, representante de um novo-riquismo que, também, alimenta uma série de parasitas.

Não faço ideia de quem o meteu nesta "alhada" relacionada com o seu filho que anunciou há dias, como de uma mercadoria se tratasse, já prontinha para render milhões uns dias depois de nascer... O "mistério" acerca da mãe que o gerou serve para fazer render o peixe. Tudo há-de ser desvendado, mas a conta gotas, à medida que a "cotação" for subindo, provocada pela curiosidade mórbida de uma boa parte dos humanos.

CR, relativamente a este assunto pôs a nu a sua "maturidade" e sentido de responsabilidade. Mostrou o homem que não é, pois converteu em "mercadoria" um "filho?"que devia ser o seu maior bem deste mundo, a que não pediu, a ninguém, para vir

A criança, que já vale não sei quantos milhões, certamente trocaria esta "salsada" toda por uma vida tranquila com um pai e de uma mãe que o amassem e acarinhassem.

O mundo está a ficar muito complicado com as loucuras que o dinheiro permite e com a falta de ética na utilização da ciência. Estamos perto da ausência de limites, para o que quer que seja. Vale tudo desde que seja para converter em dinheiro...

A falta de ética está no top, o dinheiro é Deus, mesmo para os crentes no Deus Pai!

Antes que seja tarde, temos que fazer parar esta "moda" de desumanizar. A imprensa pode e deve desempenhar um papel relevante neste combate. Não poderá, para isso, deixar-se arrastar por sensacionalismos doentios que corroem as práticas sociais e contribuem para que a anormalidade se banalize, se torne normal...

Feitas em nome dos avanços da ciência, aquelas "trapalhadas" de brincar com a vida humana, em clínicas para gente rica, são sinal de uma falta de ética deplorável que, se continuarem, arrastarão a nossa Civilização para a decadência e morte.

A atitude de, por "capricho", obrigar um filho a viver sem mãe, é um forte indício de atraso mental.

Mesmo não sendo um fervoroso crente, ouso dizer: - Não lhes perdoeis Senhor, porque eles sabem o que fazem!









(Obs* O autor será o da foto mas desconheço o seu nome)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Museu Abade de Baçal

As principais colecções que integram o acervo do museu são Arqueologia, Epigrafia, Arte Sacra, Pintura, Ourivesaria, Numismática, Mobiliário e Etnografia. O espólio do museu tem sido gradualmente enriquecido através de doações, legados e aquisições.


O Museu foi criado por Decreto Lei em 13 de Novembro de 1915 sob a designação de Museu Regional de Obras de Arte, Peças Arqueológicas e Numismática de Bragança. Em 1935, data da jubilação do Abade de Baçal, passa a designar-se Museu do Abade de Baçal, em homenagem ao erudito, investigador e também Director do Museu entre 1925 e 1935.

Revestiu-se de grande importância para o Museu a acção do Dr. Raul Teixeira, Director do Museu do Abade de Baçal entre 1935 e 1955. Grande impulsionador da cultura da região e defensor do seu património, que desempenhou um papel decisivo na projecção do Museu e na angariação de parte significativa do seu acervo, visando as excelentes relações que tinha junto dos meios culturais e artísticos da época.

100 Anos de Monumentos Nacionais

Foi a 16 de Junho de 1910 que o rei D. Manuel II assinou o decreto que reconhece a importância de um conjunto de imóveis para a História e Identidade portuguesas. Assim, aqueles que, por natureza ou por destino, cuja preservação represente, pelo seu valor histórico, archeologico ou artistico, interesse nacional, serão classificados como monumentos nacionaes (1) .
O decreto régio é publicado no Diário do Governo n.º 136, de 23 de Junho de 1910. Do rol dos imóveis seleccionados, cinco pertencem ao património arqueológico e edificado do concelho de Bragança:
- Castro de Sacoias. Apesar da designação “castro” associada a este sítio arqueológico, implantado numa elevação sobranceira ao rio Igrejas, a nordeste da aldeia, não se distinguem, no terreno, vestígios de muralhas, nem sequer materiais da Idade do Bronze ou da Idade do Ferro, ainda que haja indícios do período calcolítico. Contudo, são numerosos os testemunhos de época romana – cerâmicas, objectos escultóricos e de adorno, moedas e inscrições – que indiciam uma ocupação entre a viragem da Era e o séc. IV d.C.
Em 1905, aquando das obras de construção da capela de N. Sr.ª da Assunção, foram identificados restos de um templo e necrópole medievais.
- Domus Municipalis. Monumento singular da arquitectura civil tardo-românica, pela dupla função que acolheu. Provavelmente da 2.ª metade do séc. XIV, a Domus Municipalis é constituída por uma cisterna, de planta rectangular e abóbada de berço, sobre a qual foi construído um piso, amplo, de planta pentagonal, cuja iluminação é feita pelas arcadas abertas em todas as fachadas, o que lhe confere uma singularidade decorativa. Adossado à face interior das paredes, corre, em toda a volta, um banco destinado aos homens-bons dos conselhos que aqui se reuniam, até ao séc. XIX. É também nesta centúria que este monumento passa a ser identificado pela designação latina que, em linguagem actual, significa Paços do Município.
- Castelo de Bragança. Monumento associado ao início da nacionalidade e à defesa do território português, datando do reinado de D. Sancho I as primeiras doações destinadas à fortificação bragançana. No entanto, foi a intervenção realizada ao tempo de D. João I que conferiu ao castelo o seu aspecto actual. Com figuração trapezoidal, o recinto, reforçado por 7 torreões, comportava a alcáçova (da qual fazia parte a torre da Princesa), e a torre de menagem, marca incontornável da paisagem urbana pela sua elegância e solidez, que, desde 1983, acolhe o Museu Militar de Bragança.
Uma cerca cordiforme, ameada, pontuada por torreões, moldada à morfologia do outeiro em que se implanta, envolve todo o conjunto edificado ainda hoje denominado Vila. Acede-se-lhe pela porta do Sol (reconstruída após a demolição do antigo quartel, na década de 40 do séc. XX) e pela porta de Santo António, antecedida pela porta da Vila, rasgada no que resta da barbacã.
- Pelourinho de Bragança. Símbolo do poder municipal, localizado no Jardim dos Oficiais, antiga Praça de São Tiago, para onde foi deslocado em 1860. Do Pelourinho de Bragança, de provável cronologia quinhentista, destaca-se o capitel, formado por quatro braços, em cruz grega, rematados com figuras zoomórficas, intervalados com cenas antropomórficas e zoomórficas, e encimado por figura sentada segurando um escudo; o fuste é liso, com mais de 6m de altura, de secção circular, encastrado num berrão (escultura, de cronologia pré-romana, representando um porco), com cerca de 2m de comprimento e 0,70m de altura, popularmente designado por Porca da Vila, que assenta num soco octogonal de quatro degraus.
- Igreja de Castro de Avelãs. Edificado em época medieval, o antigo mosteiro beneditino de S. Salvador de Castro de Avelãs teve grande influência no povoamento da região, aparecendo na documentação do séc. XIII como uma instituição detentora de grande riqueza. Em 1545, a mesma bula que cria a Diocese de Miranda do Douro extingue este cenóbio e, consequentemente, o edifício entra num processo de degradação e delapidação. Do que foi o mais importante estabelecimento monástico de Trás-os-Montes apenas restavam visíveis, até há pouco tempo, a abside e os absidíolos da cabeceira do templo, construídos em estilo mudéjar. De facto, o que distingue a arquitectura deste edifício é o uso do tijolo na sua edificação, sendo o único do Norte de Portugal construído com este material, certamente por influência do românico leonês.
Actualmente o concelho conta com 29 imóveis classificados, integrados nas categorias de Interesse Nacional (Monumentos Nacionais), de Interesse Público e de Interesse Municipal. Todos com inestimável valor, mas que não são eternos. Também o património é um recurso frágil, perecível e que uma vez destruído é impossível de recuperar na sua autenticidade, pelo que cabe a todos – para além da sua fruição – a sua defesa e preservação. Numa Era marcada pela globalização é, pois, no património histórico – material ou imaterial – que continuamos a encontrar a nossa identidade. Perdê-lo é perder a memória colectiva.


(1)- Artigo 1.º das Bases para a classificação dos immoveis que devam ser considerados monumentos nacionais (…), Diário do Governo n.º 153, de 12 de Julho de 1902.
(in:www.cm-braganca.pt/)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Hitler-Moutinho-Sporting

Amigos Sportinguistas, é apenas uma brincadeira.
Perdoai-me!

Cão Velho

Uma velha senhora foi a um safari em África e levou o seu velhinho rafeiro com ela.


Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta que estava perdido.

Vagueando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direcção,

com a firme intenção de conseguir um bom e farto almoço.

O velho cão pensa rápido (pois velho pensa rápido):

- Oh, ohuuuuuu! Estou mesmo enrascado! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão bem próximo dele. Em vez de se apavorar ainda mais , o velho cão, ajeitou-se junto ao osso mais próximo, e começou a roê-lo, dando as costas ao predador, fingindo que não o tinha visto antes.

Quando o leopardo estava a ponto de dar o salto afim de o abocanhar, o velho cão exclamou bem alto:

- Este leopardo estava delicioso!!! Será que há outros por aí??

Ouvindo isto, o jovem leopardo, com um terrível arrepio de espinha, suspendeu o seu ataque, já quase começado e esgueirou-se na direcção das árvores e pensou:

- Caramba!!! Es ta foi por pouco!!! O velho rafeiro quase me pegava.!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu a cena toda e logo imaginou como fazer bom uso do que vira. Em troca de protecção para si, informaria o predador que o cão não havia comido leopardo algum...

E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cão viu-o correndo na direcção do predador em grande velocidade, e pensou:

- Alí há marosca.

O macaco logo que alcançou o felino, cochichou-lhe o acontecido e fez um acordo com o leopardo.

O jovem leopardo ficou furioso por ter sido enganado e diz:

- Oh macaco, sobe nas minhas costas para veres o que vai acontecer com aquele cão abusador.

O velho cão vê o leopardo furioso, vindo na sua direcção, com um macaco nas costas, e pensa rápido novamente:

- E agora, o que é que eu faço?

Mas em vez de correr (pois sabia que as suas pernas doridas não o levariam longe...), senta-se mais uma vez de costas para os agressores, fazendo de conta que não os via. Quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:

- Mas onde é que anda aquele macaco? Estou a morrer de fome.!!! Disse que me traria outro leopardo e até agora nada.

Moral da história:
Não te metas com Cão Velho... Idade e habilidade sobrepõem-se à juventude e à intriga. A Sabedoria só vem com a idade e a experiência.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Nas Barraquitas das Festas...



Uma das músicas sempre presentes quando eu era criança e jovem, nas barracas das festas da cidade.
Nós a jogar matraquilhos, ou a dar uns tiritos às fitas e, esta música e, mais duas ou três sempre presentes.
Não contesto, porque nem posso nem devo, os gostos musicais de novas gerações mas, permiti-me gostar de MÚSICA!
Outra das músicas que as barraquitas tinham sempre presente era esta que coloco a seguir. Ouvi-a pela primeira vez, que me lembre, no Palácio de Cristal. Um dia em que, bem garoto, estáva a passar um dia menos bom...

TEE SET - Ma Belle Amie


As coisas, todas as coisas, só têm a importância que lhes quisermos dar.
Esta é uma das canções que, sem me aperceber, estou a cantarolar involuntariamente. Acordado e a sonhar.
Áh...querieis saber tudo? Nã nã...fica só para mim. :-). Estou a brincar, não tem segredo nenhum. Acho que todos temos uma ou duas canções que,...sem nos apercebermos...estamos a cantarolar, acordados ou a sonhar. E, para aqueles e aquelas que dormem mal, nada melhor que ter recordações.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Novo Sítio - Aldeia de Outeiro


O Sítio de Outeiro na internet, possui um novo layout, muito mais dinâmico e atractivo. A sua visita e colaboração, será de importância vital para a dinamização do mesmo. Colabore com imagens, textos, memórias e opiniões.

George Baker Selection - Little Green Back - Original

Little Green Bag (video)

Lookin' back on the track for a little green bag

Got to find just that kind or losin' my mind
Outta sight in the night, outta sight in the day
Lookin' back on the track, gonna do it my way

Outta sight in the night, outta sight in the day
Lookin' back on the track, gonna do it my way
Lookin' back
Lookin' for some happiness but there is only loneliness to find

Jump to the left, turn to the right
Lookin' upstairs, lookin' behind

Lookin' for some happiness but there is only loneliness to find
Jump to the left, turn to the right
Lookin' upstairs, lookin' behind

Yeah

Lookin' back on the track for a little green bag
Got to find just that kind or losin' my mind
Outta sight in the night, outta sight in the day

Lookin' back on the track, gonna do it my way
Lookin' back on the track for a little, little green bag

Got to find just that kind or losin' my mind

All right

Lookin' for some happiness but there is only loneliness to find
Jump to the left, turn to the right
Lookin' upstairs, lookin' behind

Bup bup bup ba bup bup be dup bup
Bup bup bup ba bup bup ba bup bup boop ba
Ba bup bap
Ba bup bup ba boo ba boo ba boo ba ...

Cat Stevens - Morning Has Broken - Live 1973

Morning Has Broken (video)

Morning has broken, like the first morning
Blackbird has spoken, like the first bird
Praise for the singing, praise for the morning
Praise for the springing fresh from the world

Sweet the rain's new fall, sunlit from heaven
Like the first dewfall, on the first grass
Praise for the sweetness of the wet garden
Sprung in completeness where his feet pass

Mine is the sunlight, mine is the morning
Born of the one light, eden saw play
Praise with elation, praise every morning
God's recreation of the new day

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

21 Escolas Primárias Encerram no Distrito de Bragança

São 21 as escolas do Ensino Básico do Distrito de Bragança que vão fechar.

O Ministério da Educação divulgou, ontem à noite a lista das escolas do primeiro ciclo que já não abrem, em Setembro.

No país são 701 escolas a fechar, sendo que a região Norte é a mais afectada com o encerramento de 384 estabelecimentos.

Na capital de distrito encerram cinco escolas, quatro delas na cidade.
A numero 1 e 2 de Santa Maria e 4 e 5 da Sé.
Há ainda a escola básica do Zoio.

No concelho de Carrazeda de Ansiães encerram sete escolas: a da vila, Castanheiros do Norte, Fonte Longa, Linhares, Pombal, Selores e Vilarinho da Castanheira.

Em Macedo de Cavaleiros fecham as quatro escolas da cidade.

No concelho de Mogadouro encerra a escola básica de Castro Vicente.

Em Torre de Moncorvo, a escola básica Cabanas de Baixo.

Em Vimioso, a de Argoselo.

Já no concelho de Vinhais fecham duas: Ervedosa e Penhas Juntas.

E...viva a república...
O que está a dar mesmo, é fechar Escolas tornando moribundas as nossas Aldeias e, gastar o dinheiro de todos, nos Tonys das Carreiras e em fogo de artifício...e, claro, vamos unir-nos todos para organizarmos um campeonato do mundo de futebol, a meias, com a Espanha. Isso sim é importante.

domingo, 22 de agosto de 2010

Uma Tarde na Varanda...Parte 3

Foto 11
Foto 12
Foto 13
Foto 14
Peço desculpa ao Exm.º Sr. Tony Carreira e aos Exm.ºs Srs. Organizadores das Festas da Cidade de Bragança, por não ter ido...às festas.  :-(
Sei que me perdoam porque, para o ano que vem há MAIS DO MESMO...CONSEQUENTEMENTE, NÃO PERDI NADA, APENAS ADIEI. EHEHHEHEHEHEH. Para o ano que vem e com muita imaginação dos organizadores, devem vir os mesmos mais o neto do Tony Carreira. O que importa é ter imaginação e, o resto é treta.
E já agora, em tempo de crise, poupou-se algum "Guito" (termo que odiava e ao qual agora acho graça), no fogo de artifício? Isso sim é maestria em queimar dinheiro que poderia ter utilidade.
Por quem Deus nos manda avisar...
Enquanto houver dinheiro para o "fogo de artifício" ninguém me convence que o País está em crise.
Se vos saisse directamente do bolso perdieis as peneiras e baixaveis a cerviz.
Óh homens!!! É preciso ser Ingenêro? Se há crise não pode haver dinheiro para queimar.
Alguém me explica esta contradição?
Quantos vencimentos, quanto postos de trabalho se criavam, com o dinheiro que foi queimado, este mês, no País, em FOGO DE ARTIFÍCIO?
Ou me explicam bem estas contradições, ou não contem comigo para os sacrifícios. Só se me apanharem sem estar prevenido...como de costume.
(H.M.)

Uma tarde na Varanda...Parte 2

Foto 6
Foto 7

Foto 8

Foto 9
Foto 10

Uma tarde na Varanda...Parte 1

Lanço um desafio ao Jaime e ao Adérito.


Identificai as espécies. Eu só vou numerar as fotos.
No dia 20 de Agosto de 2010, da parte de tarde e, sem sair da varanda de casa!!! só fizemos estas observações!
As fotos são do Paulo Rodrigues (Labouras para os amigos).
Sei bem o que valeis. Mostrai lá que a memória de tempos ainda não muito distantes, está bem viva.
Foto 2
Foto 3





Foto 4
Foto 5

Foto 1

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

E Assim se Comentem Crimes...a Prazo.

Fotografia de Paulo Rodrigues
Se eu fosse cidadão de um outro País qualquer, pelo menos daqueles que ao invés de se dizerem civilizados, o são efectivamente, saberia a quem pedir responsabilidades e que alguém iria ser responsável e responsabilizado, pela degradação do nosso património, neste caso o construído.
Poucas antigas escolas primárias da zona Rural, estariam alojadas em edifícios semelhantes e com a envergadura monumental da antiga escola primária de Outeiro no Concelho de Bragança.
A Escola, encerrada por decisão política, apesar de contestada, como são todos estes “modernos” encerramentos, não caiu do céu nem apareceu graças ao euro milhões de nenhum benemérito.
Foi construída com dinheiro de impostos, consequentemente, paga por todos os portugueses contribuintes, porque os que fogem ao pagamento de impostos não são portugueses mas sim apátridas.
Mas o facto é que, a Escola está a degradar-se dia após dia, ano após ano…
Uma parte, estará atribuída, através de protocolo com a autarquia, a uma “associação” de caçadores. Ora como essa associação só dá uns tiritos de quando em vez e como pretexto para uma jantarada, a Escola está abandonada, para regalo dos insectos rastejantes com muitas patas.
Como é que uma autarquia, a Junta de Freguesia, pode assistir IMPÁVIDA E SERENA, à degradação deste património?
Aponto uma possibilidade que, a curto prazo, permitiria a utilização regular daquele espaço.
Poucas serão as aldeias, as ruas ou os bairros que não tenham uma associação de âmbito cultural, desportivo, folclórico e outros, a funcionar com actividade permanente. Curiosamente, ou talvez não, Outeiro será a excepção.
Compete à Autarquia Local, através de trabalho efectivo no terreno, promover a reestruturação da antiga associação.
Como se faz?
QUERENDO! Falando com a população, apresentando um projecto ao POVO e às entidades oficiais que têm como dever instituído o apoio a este género de colectividades, como sejam a Câmara Municipal, o INATEL o I.P.J etc.
Posteriormente e com base de sustentação devidamente fundamentada, propor à Câmara Municipal, a cedência, (como sempre temporária e sujeita a condicionalismos), da antiga Escola Primária, à Associação então criada ou renascida.
Considero incúria, desleixo e falta de responsabilidade, daqueles que olham para aquele edifício e nada fazem para que seja desfrutado pela população, mesmo que com uma outra missão.
Outras possibilidades passariam, seguramente, pelo Turismo Rural de Habitação.
Fotografia de Paulo Rodrigues
Outras espécies de seres vivos, bem mais inteligentes, preservam com denodo o que é deles e dos seus, porque sabem bem, quanto custou a construir e, mais importante, querem que no ano seguinte, a casa, esteja em "ordem" e pronta a receber mais uma geração. Será que o ser humano não quer mesmo aprender nada com as outras espécies de seres vivos?
Será que a obrigação das autarquias acaba no dia das eleições? Ou deve ser ao contrário?
O Povo deu-nos o mandato e, agora, começa o nosso primeiro dia de 4 anos para darmos ao Povo o agradecimento por terem confiado em nós.
As Andorinhas voltam sempre ao ninho...a não ser que as matem, ou que alguém (um homem ou mulher), lhes destrua-a o lar.
E os inteligentes somos nós?
Obs* Esta foto foi tirada por cima da minha cabeça pouco antes de começar a escrever mais este devaneio. A parte baça, é uma tábua, onde ficam as caganitas...a casa é pequena mas cabem cá todos...
Uma de muitas tábuas e um dos muitos ninhos...


(H.M.)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Amigos...

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!


Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!


Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!


Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direcção.
Amigo é a base quando falta o chão!


Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!


Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
(Machado de Assis)

O Professor Martelo

O famoso comentador da TV, Marcelo Rebelo de Sousa, seguia a bordo de um avião, de Lisboa para o Porto.


O lugar a seu lado estava ocupado por um garoto de uns 10 anos, natural de Amarante, de óculos, com ar sério e compenetrado.

Assim que o avião descolou, o garoto abriu um livro, mas Marcelo Rebelo de Sousa puxou conversa.

- Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro do lado. Gostarias de conversar comigo?

O garoto fechou calmamente o livro e respondeu:

- Talvez seja interessante. Qual o tema que gostaria de discutir?

- Ah, que tal política? Achas que devemos reeleger Sócrates ou dar uma oportunidade à Manuela?

O garoto suspirou e replicou:

- Poderá ser um bom tema, mas, antes, gostaria de lhe colocar uma questão.

- Então manda! - encorajou o professor Marcelo.

- Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo? Pasto, ervas, rações. Concorda?

- Sim. - disse o professor.

- No entanto, os excrementos dos cabritos são umas bolinhas, as vacas largam placas de bosta e, os cavalos, umas bolas bem grandes... Qual é a razão para isto?

Marcelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas acabou por confessar que não sabia a resposta...

E o garoto concluiu:

- Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve governar Portugal se não entende de "merda" nenhuma?

Sinto Que Estou Velho!

"Eu ainda sou do tempo em que fumar era bonito e levar no cu era feio."

Engate à Portuga

José Silva, em viagem de negócios, longe da família... livre que nem um passarinho. Quarenta anos, executivo, senta-se na poltrona do avião com destino a New York e, maravilha-se com uma deusa sentada junto à janela.


Após 15 minutos de vôo ele não se contém :

- É a 1ª vez que vai a New York ?

- Não, é uma viagem habitual.

- Trabalha com moda?

- Não, viajo em função de minhas pesquisas. Sou sexóloga.

- Suas pesquisas dedicam-se a quê?

- No momento, pesquiso as características do pénis masculino.

- A que conclusão chegou?

- Que os Índios são os portadores de pénis com as dimensões mais avantajadas e os Árabes são os que permanecem mais tempo no coito. Logo, são eles que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Desculpe-me Senhor, eu estou aqui falando mas não sei o seu nome...

- Mohammed Ali Águia Branca da Silva!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Obras de Arte da Pré-História ao Século XX

Atingir novos públicos com projectos inovadores é um dos objectivos do Museu Abade de Baçal, que apresenta uma colecção rica e diversificada
Após as obras de requalificação, ampliação e adaptação do espaço a características museológicas, concluídas em 2006, o Museu Abade de Baçal pode finalmente apresentar todo o seu espólio que abrange a arte contemporânea (pintura e desenho, sobretudo), a arqueologia, a epigrafia, a etnografia, numismática, ourivesaria, arte sacra, escultura, mobiliário e faiança. Das esculturas zoomórficas pré-históricas, a marcos milenares romanos, até à pintura de Abel Salazar, no século XX, passando pela arte sacra, ourivesaria e paramentaria de séculos anteriores, este espaço, situado na zona histórica de Bragança, apresenta uma exposição que abrange um imenso período de tempo, e constituiu-se como um lugar incontornável de passagem, para quem pretenda conhecer um pouco melhor esta terra. 
Grande parte da exposição é um legado de ilustres bragançanos que, ao longo dos tempos contribuíram para esta reunião de peças. Uma outras peças fazem parte da história do próprio edifício, que foi Paço Episcopal até à implantação da Republica, em 1910. Entre os que mais terão contribuído para esta reunião de peças está o Abade de Baçal, director do museu de 1925 a 1935, e também Raul Teixeira, outro dos directores deste espaço, nas décadas seguintes. A designação actual, como “Museu Abade de Baçal”, foi conferida logo em 1935, pelo Ministério da Instrução Pública, como homenagem ao “eminente arqueólogo, testemunho ímpar de Trás-os-Montes na cultura portuguesa da primeira metade do Século XX”, pode ler-se numa nota informativa fornecida por Ana Maria Afonso, directora do Museu. 
Criado no âmbito do ideário da República, em 1915, o então Museu Regional de Obras de Arte, Peças Arqueológicas e Numismáticas de Bragança, este museu herdou o espólio do Museu Municipal de Bragança, criado em 1847, sob a direcção do coronel Albino Lopo. Funcionou, até 1015 nos paços do concelho e foi, entretanto, enriquecido com a participação da classe eclesiástica que correspondeu ao apelo do Bispo da época, D. José Alvez Mariz, no sentido de serem incorporadas no recheio do Museu obras de interesse artístico, histórico, ou arqueológico. Segundo Ana Maria Afonso, os visitantes, podem, assim encontrar o fundo mais antigo do Museu, constituído pelo espólio proveniente da igreja do antigo Paço Episcopal, constituído por mobiliário, pintura, esculturas e alfaias litúrgicas do século XIII. Também podem ser visualizados dois tectos de antigas igrejas, um deles pertencente à Igreja de S. Bento e outro à Igreja do Convento dos Jesuítas de Bragança. 
A colecção de arqueologia foi reunida pelo Coronel Albino Lopo, arqueólogo natural de Torre de D. Chama. Já a colecção de Epigrafia e a colecção Arqueológica do Neolítico da Idade do Bronze e Ferro devem-se ao Abade de Baçal. Na década de 40 foi incorporada no Museu uma importante colecção de pintura, por influência do director de então, Raul Teixeira, que tinha relações próximas com importantes artistas portugueses daquele tempo, como Joaquim Lopes, Henrique Tavares, Veloso Salgado, Marques Rodrigues, Ezequiel Pereira, Adolfo Marques, Túlio Vitorino, Justino Alves, Eduarda Lapa, Armando Lucena, Augusto Gomes e outros. Também sob a sua influência, foram incorporadas no Museu obras de Silva Porto, José Malhoa, António Carneiro, Aurélia de Sousa, Marques Oliveira e outros. O Museu dispõe ainda de colecções de Almada Negreiros e Abel Salazar. Este último deixou o legado ao Museu, também por influência de Raul Teixeira, de quem era amigo.
 Existem ainda outro importantes legados, como o legado de Sá Vargas, em ourivesaria e mobiliário, legado de Trindade Coelho, mobiliário e biblioteca, o legado de Guerra Junqueiro, mobiliário, documentos gráficos e pintura, o legado do Coronel Ramires, de 2000 moedas portuguesas, e o legado de Eduardo costa de mobiliário e pintura. Todos, è excepção de Abel Salazar são naturais do distrito de Bragança.


(in Mensageiro Notícias)