SÓ PARA OS COTAS COMO EU!
Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Portugal tem dos salários médios anuais mais baixos da Europa, mesmo...
O primeiro-ministro e o ministro da Presidência abriram, esta semana, a porta ao corte definitivo dos subsídios de férias e de Natal. Ambos disseram que, na Europa, há vários países com este modelo. Só que Portugal tem um dos salários médios brutos, por ano, mais baixos da Europa. Fica distante de países como Holanda ou a Noruega, onde não existem 14 meses de salários.
Portuense apresentou livro sobre Rio de Onor
Preservar a memória e as tradições de Rio de Onor foi o objectivo de um portuense, que se apaixonou por esta aldeia comunitária na fronteira entre Portugal e Espanha.
Por isso, escrever um livro de saberes e sabores, apresentado no último sábado.
“Cada vez há menos pessoas e isso reflecte-se na vivência da comunidade. É uma grande diferença que noto, mas a afabilidade das pessoas mantém-se”, diz.
Fernando Costa descobriu esta aldeia fronteiriça há mais de 30 anos e, por isso, decidiu avançar para a escrita deste livro.
“Sou do Porto e há 33 anos vim aqui e deixei-me encantar. Rio de Onor tem uma organização especial, que é um factor ao qual não nos podemos furtar”, sublinhou.
Ainda no sábado, e à margem da apresentação deste livro de saberes e sabores, foi ainda assinado o acto de Fronteira, entre Portugal e Espanha.
O presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, diz que se trata de um mero acto administrativo.
“É uma exigência legal, competência atribuída aos municípios e Ayuntamientos, verificar se os 347 marcos fronteiriços ao longo da fronteira entra Bragança e Espanha.”
A fronteira entre Portugal e Espanha a manter-se intacta, pelo menos durante mais um ano.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
Por isso, escrever um livro de saberes e sabores, apresentado no último sábado.
“Cada vez há menos pessoas e isso reflecte-se na vivência da comunidade. É uma grande diferença que noto, mas a afabilidade das pessoas mantém-se”, diz.
Fernando Costa descobriu esta aldeia fronteiriça há mais de 30 anos e, por isso, decidiu avançar para a escrita deste livro.
“Sou do Porto e há 33 anos vim aqui e deixei-me encantar. Rio de Onor tem uma organização especial, que é um factor ao qual não nos podemos furtar”, sublinhou.
Ainda no sábado, e à margem da apresentação deste livro de saberes e sabores, foi ainda assinado o acto de Fronteira, entre Portugal e Espanha.
O presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, diz que se trata de um mero acto administrativo.
“É uma exigência legal, competência atribuída aos municípios e Ayuntamientos, verificar se os 347 marcos fronteiriços ao longo da fronteira entra Bragança e Espanha.”
A fronteira entre Portugal e Espanha a manter-se intacta, pelo menos durante mais um ano.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
Castanhas podem ajudar a fixar população nos meios rurais de Portugal e Espanha
Aproveitar a castanha e os castanheiros para fixar população no mundo rural. Uma missão possível na opinião de diversos especialistas que participaram no sábado nas jornadas internacionais do castanheiro, em Hermisende, Espanha.
Israel Gomes acredita que tanto a castanha como o castanheiro não estão a ser aproveitados da melhor forma.
“Pode gerar um tecido produtivo de pequenas empresas, que ajudem a fixar população”, frisa.
Este técnico florestal pede mais apoios para os empreendedores e para as pequenas e médias empresas.
Angel Martin conhece mesmo alguns casos de sucesso.
“É uma experiência na serra de Bejar, em Salamanca, de uma empresa que fazem coisas diferentes, conservas, farinhas e produtos pré-cozinhados da castanha. Não é apenas vender a castanha mas transformá-la.”
Foi ainda apresentado um receituário transfronteiriço da castanha.
Foram recolhidas cerca de 30 receitas de pratos que utilizem a castanha nos meios rurais dos dois lados da fronteira.
Noelia Sanchez é a coordenadora.
“Das entradas às sobremesas e também as castanhas como acompanhamento, como pratos. E alguns pratos diferentes, como javali com castanhas, ou flan de castanha.”
Ao todo foram impressos mais de dois mil exemplares, pagos pela Junta de Hermisende.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
Israel Gomes acredita que tanto a castanha como o castanheiro não estão a ser aproveitados da melhor forma.
“Pode gerar um tecido produtivo de pequenas empresas, que ajudem a fixar população”, frisa.
Este técnico florestal pede mais apoios para os empreendedores e para as pequenas e médias empresas.
Angel Martin conhece mesmo alguns casos de sucesso.
“É uma experiência na serra de Bejar, em Salamanca, de uma empresa que fazem coisas diferentes, conservas, farinhas e produtos pré-cozinhados da castanha. Não é apenas vender a castanha mas transformá-la.”
Foi ainda apresentado um receituário transfronteiriço da castanha.
Foram recolhidas cerca de 30 receitas de pratos que utilizem a castanha nos meios rurais dos dois lados da fronteira.
Noelia Sanchez é a coordenadora.
“Das entradas às sobremesas e também as castanhas como acompanhamento, como pratos. E alguns pratos diferentes, como javali com castanhas, ou flan de castanha.”
Ao todo foram impressos mais de dois mil exemplares, pagos pela Junta de Hermisende.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
Quinze mil pessoas passaram pela Norcaça de Bragança
A crise também se faz sentir nas feiras de produtos da terra do Nordeste Transmontano. Apesar de o número de visitantes até ter estabilizado, o volume de compras dos clientes é que baixou cerca de 20 por cento, pelo menos na décima edição da Norcaça, Norpesca e Norcastanha, que ontem terminou em Bragança.
Entre os expositores, a resignação começa a instalar-se.
“Foi um pouco abaixo das nossas expectativas mas, de qualquer maneira, conseguimos vender o nosso produto [castanhas]. Estávamos à espera de maior afluência mas, mediante o panorama actual, já era de esperar, até por causa das obras do IP4”, diz Ana Tomás. Rui Simão diz que não se pode “queixar” porque o stock “escoou-se praticamente todo”, apesar de as vendas terem baixado cerca de “20 por cento”.
Mas outros expositores ficaram desagradados com a distribuição do espaço dos stands dentro da feira.
“Tem mesmo a ver com a disposição dos stands. As pessoas vêm à procura de produtos tradicionais, grandes quantidades e variedades e muito do espaço está desperdiçado com stands de informação”, critica Carla Reis. “As pessoas dispersaram-se um bocado. Há muitos stands de informação e os expositores que vendem realmente alguma coisa estão muito para o fundo”, diz Anabela Fernandes.”
Este ano, a contenção obrigou a menos expositores, eram cerca de 75, e menos orçamento. Dos 105 mil do ano passado, gastaram-se este ano 80 mil.
Nada que interfira com o sucesso do certame, segundo o vice-presidente da câmara de Bragança, Rui Caseiro.
“Faço um balanço muito positivo. A feira correu da maneia que pretendíamos. As actividades correram como planeado e muitas superaram as expectativas na afliência de participantes. Em termos de distribuição de espaço foi das melhores”, disse, explicando que a feira já está “consolidada”.
Rui Caseiro considerou também a aposta nas exibições de cozinha, com alguns chefes de renome, um sucesso.
Ao todo, terão passado pela Norcaça, Norpesca e Norcastanha durante quatro dias, cerca de 15 mil pessoas.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
Entre os expositores, a resignação começa a instalar-se.
“Foi um pouco abaixo das nossas expectativas mas, de qualquer maneira, conseguimos vender o nosso produto [castanhas]. Estávamos à espera de maior afluência mas, mediante o panorama actual, já era de esperar, até por causa das obras do IP4”, diz Ana Tomás. Rui Simão diz que não se pode “queixar” porque o stock “escoou-se praticamente todo”, apesar de as vendas terem baixado cerca de “20 por cento”.
Mas outros expositores ficaram desagradados com a distribuição do espaço dos stands dentro da feira.
“Tem mesmo a ver com a disposição dos stands. As pessoas vêm à procura de produtos tradicionais, grandes quantidades e variedades e muito do espaço está desperdiçado com stands de informação”, critica Carla Reis. “As pessoas dispersaram-se um bocado. Há muitos stands de informação e os expositores que vendem realmente alguma coisa estão muito para o fundo”, diz Anabela Fernandes.”
Este ano, a contenção obrigou a menos expositores, eram cerca de 75, e menos orçamento. Dos 105 mil do ano passado, gastaram-se este ano 80 mil.
Nada que interfira com o sucesso do certame, segundo o vice-presidente da câmara de Bragança, Rui Caseiro.
“Faço um balanço muito positivo. A feira correu da maneia que pretendíamos. As actividades correram como planeado e muitas superaram as expectativas na afliência de participantes. Em termos de distribuição de espaço foi das melhores”, disse, explicando que a feira já está “consolidada”.
Rui Caseiro considerou também a aposta nas exibições de cozinha, com alguns chefes de renome, um sucesso.
Ao todo, terão passado pela Norcaça, Norpesca e Norcastanha durante quatro dias, cerca de 15 mil pessoas.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
Castanhas precisam de um clique
O negócio da castanha precisa de um clique como aconteceu com o do vinho. Quem o defende é o presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, que falava no encerramento do Fórum da Castanha e do Castanheiro, à margem da Norcaça, Norpesca e Norcastanha.
“O que me pareceu é que houve um conjunto de factores que permitiu ao vinho ter a expansão que teve. Houve um programa de apoio, o Ruris, e a nível de ensino superior apostou-se na formação. A qualidade acabou por afirmar-se. Acho que falta esse clique de conjugação de esforços a nível dos diversos sectores, do aumento da produção e da investigação as instituições de ensino superior, que têm de investigar mais o controlo das pragas e doenças.” Sobrinho Teixeira defende mesmo um aumento de produção para que possa aparecer mercado para a castanha.
“Se tivermos um aumento da produção teremos uma abertura dos mercados.”
Presente no encerramento deste fórum esteve o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, que defendeu um maior envolvimento das instituições de ensino superior e do próprio consumidor português.
“A comunidade científica, liderada pelo IPB e pela UTAD, dão mais segurança às pessoas que querem investir. E tenho feito um esforço para convencer não apenas os agricultores mas também os consumidores, para consumirem o que é português e é bom.”
Ideias defendidas no IX Fórum da castanha.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
“O que me pareceu é que houve um conjunto de factores que permitiu ao vinho ter a expansão que teve. Houve um programa de apoio, o Ruris, e a nível de ensino superior apostou-se na formação. A qualidade acabou por afirmar-se. Acho que falta esse clique de conjugação de esforços a nível dos diversos sectores, do aumento da produção e da investigação as instituições de ensino superior, que têm de investigar mais o controlo das pragas e doenças.” Sobrinho Teixeira defende mesmo um aumento de produção para que possa aparecer mercado para a castanha.
“Se tivermos um aumento da produção teremos uma abertura dos mercados.”
Presente no encerramento deste fórum esteve o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, que defendeu um maior envolvimento das instituições de ensino superior e do próprio consumidor português.
“A comunidade científica, liderada pelo IPB e pela UTAD, dão mais segurança às pessoas que querem investir. E tenho feito um esforço para convencer não apenas os agricultores mas também os consumidores, para consumirem o que é português e é bom.”
Ideias defendidas no IX Fórum da castanha.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Juntas de freguesia devem colocar rivalidades de lado
Os cerca de 100 alunos presentes no X Encontro Nacional de Alunos de Administração Publica, que este ano decorreu em Mirandela, elaboraram um documento onde tipificam as consequências que a extinção de juntas de freguesia poderá acarretar. Este documento será entregue à delegação do distrito de Bragança da ANAFRE. Miguel Ângelo Rodrigues, director do curso de Gestão e Administração Publica da ESACT – Mirandela, pretende que este documento seja também uma chamada de atenção para os presidentes de junta colocarem de parte algumas rivalidades e apostarem no associativismo.“Permite que os presidentes de junta tenham consciência que se nada fizerem em termos do associativismo das freguesias em termos do associativismo vão ser agregadas noutra freguesia” afirma, acrescentando que “o concelho de Mirandela só tem seis freguesias em condições de continuar a subsistir porque só essas é que cumprem os critérios. As outras podem associar-se de maneira a criar uma nova identidade”. Por isso, “aquela questão de uma junta não se querer juntar com outra porque algumas realidades são históricas, este documento permite que eles tenham consciência que se nada fizerem vão ser aglomeradas por outras”. O curso de Gestão e administração pública da ESACT de Mirandela tem tido uma diminuição de alunos nos últimos anos. No entanto, Miguel Ângelo Rodrigues desdramatiza a situação com a taxa de empregabilidade. Cerca de 90% dos alunos têm conseguido colocação no mercado de trabalho.“Nota-se um decréscimo na procura do curso mas que é transversal a todos os institutos sobretudo do interior. A única satisfação que eu tenho é ter visto alunos, ao longo destes oito anos, saírem para as mais diversas posições, quer ocupando cargos da função publica quer trabalhando para o sector privado. Pelos últimos dados que tenho a taxa de empregabilidade ronda os 90%”.Terminou, em Mirandela, o X Encontro Nacional de Alunos de Administração Publica, que reuniu alunos da ESACT, Universidade Técnica de Lisboa, Universidade de Aveiro e Universidade Minho.
O próximo encontro ficou marcado para Lisboa, em 2012.
Escrito por CIR
in:brigantia.pt
O próximo encontro ficou marcado para Lisboa, em 2012.
Escrito por CIR
in:brigantia.pt
Língua mirandesa devia ser obrigatória
O actual modelo de ensino de mirandês é insuficiente.A opinião é do presidente da associação de língua Mirandesa que aponta diversos problemas para justificar o insucesso do ensino da língua nas escolas portuguesas. “É certo que as crianças mirandesas têm aderido fortemente às aulas e a maioria deles tem-se matriculado mas pensamos que era necessário ir mais longe” afirma Amadeu Ferreira. Além disso “é atribuído ao mirandês uma aula por semana mas deviam ser pelo menos três e era necessário que a língua fosse integrada nos curricula porque se não acaba por ser uma disciplina marginal e atirada para os piores horários” Por outro lado, “sendo uma disciplinar curricular devia estar sujeita a avaliação como as outras porque assim não se lhe dá tanta importância. E por último era necessário que os professores de mirandês fossem integrados na carreira de professores”. Por isso, sugere que a portaria relativa ao ensino do mirandês seja alterada pelo Ministério da Educação transformando-o em disciplina obrigatória.“Quando a actual portaria surgiu em 1999 não havia nenhuma experiencia de ensino do mirandês mas neste momento já é possível recolher uma experiência de uma dúzia de anos e com base nela alterar essa portaria transformando a língua em disciplina obrigatória, aumentar a componente lectiva, dignificar a carreira dos professores a aprovar oficialmente os programas de mirandês” refere Amadeu Ferreira.Declarações feitas hoje, no Instituto Politécnico de Bragança, à margem de um congresso internacional intitulado “Línguas 2011 – Comunicação sem fronteiras” e organizado pela Associação dos Centros de Línguas do Ensino Superior em Portugal.A presidente da comissão executiva defende que as instituições deviam apoiar mais a língua mirandesa.“Infelizmente só é possível apoiar através de associações e pessoas locais mas era bom poder ter mais apoio das instituições para tornar a língua vitalícia pois ela é das pessoas e as pessoas merecem esse apoio” refere Maria Del Carmen Ribeiro.
Ao todo, em Portugal existem cerca de 12 professores a leccionar a língua mirandesa.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
Ao todo, em Portugal existem cerca de 12 professores a leccionar a língua mirandesa.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
Grupo-Delgadinha (canção da Segada) - Caçarelhos/Vimioso
Adélia Augusta, Maria Falcão e Maria Lopes
in:memoriamedia.net
Grupo-Milagre N. Senhor do Bonfim - Caçarelhos/Vimioso
Maria Falcão e Maria Lopes
in:memoriamedia.net
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Pedro Passos Coelho -- Best of 2010-2011
Estimo muito que se lixem os partidos políticos e peço-vos desculpa por abrir este precedente que, prometo, não se repetirá. Só coloco aqui este video para que pensemos TODOS, de que adianta andarmos a dar milho a esta tropa toda. São todos uns "queridinhos" antes de sentarem o cú e o focinho dentro do tacho. Falam tão bem quando andam na caça ao voto...
O desafio que vos lanço é:
O desafio que vos lanço é:
ENCONTREM UMA ÚNICA DIFERENÇA, entre o que tinhamos e o que temos.
Sabeis que mais? EHEHEHEHHHEEHE
verdade verdadinha só mesmo o ditado:
- "Quando o mar bate na rocha, quem se fo.. é o mexilhão"...e mais não digo.
São Pedro dos Serracenos - Viver 100 anos
Quando Aurora da Conceição Canadas nasceu, fez 100 anos, ainda não havia troika mas a crise era uma realidade profunda e entranhada na sociedade pós-implantação da República, pouco antes de estourar a Primeira Grande Guerra.
Nascida em S. Paulo, no Brasil, veio para Portugal aos quatro anos, depois da separação dos seus pais. Viveu os 82 anos seguintes na Cardanha, Torre de Moncorvo. Agora, com cinco filhos, 13 netos e outros tantos bisnetos, mantém a mesma alegria de sempre na casa de repouso de S. Pedro dos Sarracenos. No sábado, a família juntou-se aos outros utentes do lar e 13 técnicas para festejar. Afinal, não é todos os dias que se comemora um século de existência. Parabéns.
in:jornalnordeste.com
Nascida em S. Paulo, no Brasil, veio para Portugal aos quatro anos, depois da separação dos seus pais. Viveu os 82 anos seguintes na Cardanha, Torre de Moncorvo. Agora, com cinco filhos, 13 netos e outros tantos bisnetos, mantém a mesma alegria de sempre na casa de repouso de S. Pedro dos Sarracenos. No sábado, a família juntou-se aos outros utentes do lar e 13 técnicas para festejar. Afinal, não é todos os dias que se comemora um século de existência. Parabéns.
in:jornalnordeste.com
Vocês são Doidos ou são Ricos?
Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
A tradição ainda é o que era...
Manda a tradição, que na noite de consoada em Portugal se coma, bacalhau com couves e batatas. Outros, preferem o peru.
No resto do mundo, como será a tradição?
ArgentinaPor terras argentinas, el asado é o prato natalício. Várias carnes essencialmente de vaca e respectivas entranhas são postas no grelhador, onde cozinham de duas a três horas. As carnes fazem-se acompanhar de saladas. A mais típica é uma mistura de batata, ovo e maionese mas também se fazem as saladas mais comuns: de alface, tomate e cebola.
AustráliaComo o Natal na Austrália coincide com o início do Verão, os pratos preferem-se frios. Apesar de o peru recheado com puré de batata ser o prato mais comum, também se comem frutos do mar ou saladas. Para sobremesa, a pavlova costuma ser o doce eleito. Uma tarte com base de merengue, barrada com creme e coberta por fruta fresca - yumi.
Brasil
Toda a gente sabe que o Natal no Brasil é bem bom: com muito sol e calor. Quanto à comida, essa é saborosa e fresca. No prato principal estão assados de todos os tipos como leitão ou frango. O mais comum é o frango recheado com farofa. Quanto aos doces, o panettone italiano é o favorito, além de existir sempre uma variedade alargada de fruta.
Cabo VerdeDjagacida é o prato que normalmente está na mesa dos cabo-verdianos em épocas festivas. Durante os festejos natalícios, na Ilha do Fogo casa sim-casa sim há Djagacida na mesa. Consiste numa mistela de arroz, feijão, carne e paprika. Pode também servir--se com carnes assadas como leitão ou cabrito.
Canadá
Neste país norte-americano, os pratos de Natal receberam algumas influências, nomeadamente a portuguesa. Pode dizer-se que peru recheado é tradição apesar de também se poder comer lavagante ou caranguejo. No Quebeque existe ainda a tortière, uma torta típica com carne de porco, cebola e especiarias.
Dinamarca
O andesteg (ou pato assado) é um dos pratos eleitos. De preferência que seja cheio e bem gordinho, dos que crescem no campo. O pato pode ser recheado com maçã e acompanhado por uma salada de couve roxa. Os pebernødder são o doce mais comum. Biscoitos típicos, ligeiramente picantes, que nunca faltam à mesa.
Finlândia
Joulukinkku pode ser uma expressão estranha mas a sua tradução tem tudo para ser deliciosa. A perna de porco que vai ao forno é acompanhada por pasta de mostarda e puré de batata adocicado. E porque na Finlândia o frio mete respeito, todas as mesas têm glögg, uma bebida quente que pode ter vinho tinto ou sumo de frutos silvestres.
Grécia
Principalmente no Norte do país são comuns os lahanodolmades, que são pequenos embrulhos de couve com arroz e carne picada dentro – simbolizam o Menino Jesus deitado na manjedoura. O christópsomo é o doce mais requisitado. É um pão grande, de mel, canela, sementes de sésamo e de anis coberto com amêndoas e nozes.
México
Os pratos mais importantes nesta época são o bacalao a la vizcaína, que consiste em postas de bacalhau em molho de tomate e pimentos vermelhos, e tamales verdes de pollo, pequenos embrulhos de verdura recheados de frango. Para beber, o ponche de frutas é fundamental, para dançar e cantar como só os mexicanos sabem.
No resto do mundo, como será a tradição?
ArgentinaPor terras argentinas, el asado é o prato natalício. Várias carnes essencialmente de vaca e respectivas entranhas são postas no grelhador, onde cozinham de duas a três horas. As carnes fazem-se acompanhar de saladas. A mais típica é uma mistura de batata, ovo e maionese mas também se fazem as saladas mais comuns: de alface, tomate e cebola.
AustráliaComo o Natal na Austrália coincide com o início do Verão, os pratos preferem-se frios. Apesar de o peru recheado com puré de batata ser o prato mais comum, também se comem frutos do mar ou saladas. Para sobremesa, a pavlova costuma ser o doce eleito. Uma tarte com base de merengue, barrada com creme e coberta por fruta fresca - yumi.
Brasil
Toda a gente sabe que o Natal no Brasil é bem bom: com muito sol e calor. Quanto à comida, essa é saborosa e fresca. No prato principal estão assados de todos os tipos como leitão ou frango. O mais comum é o frango recheado com farofa. Quanto aos doces, o panettone italiano é o favorito, além de existir sempre uma variedade alargada de fruta.
Cabo VerdeDjagacida é o prato que normalmente está na mesa dos cabo-verdianos em épocas festivas. Durante os festejos natalícios, na Ilha do Fogo casa sim-casa sim há Djagacida na mesa. Consiste numa mistela de arroz, feijão, carne e paprika. Pode também servir--se com carnes assadas como leitão ou cabrito.
Canadá
Neste país norte-americano, os pratos de Natal receberam algumas influências, nomeadamente a portuguesa. Pode dizer-se que peru recheado é tradição apesar de também se poder comer lavagante ou caranguejo. No Quebeque existe ainda a tortière, uma torta típica com carne de porco, cebola e especiarias.
Dinamarca
O andesteg (ou pato assado) é um dos pratos eleitos. De preferência que seja cheio e bem gordinho, dos que crescem no campo. O pato pode ser recheado com maçã e acompanhado por uma salada de couve roxa. Os pebernødder são o doce mais comum. Biscoitos típicos, ligeiramente picantes, que nunca faltam à mesa.
Finlândia
Joulukinkku pode ser uma expressão estranha mas a sua tradução tem tudo para ser deliciosa. A perna de porco que vai ao forno é acompanhada por pasta de mostarda e puré de batata adocicado. E porque na Finlândia o frio mete respeito, todas as mesas têm glögg, uma bebida quente que pode ter vinho tinto ou sumo de frutos silvestres.
Grécia
Principalmente no Norte do país são comuns os lahanodolmades, que são pequenos embrulhos de couve com arroz e carne picada dentro – simbolizam o Menino Jesus deitado na manjedoura. O christópsomo é o doce mais requisitado. É um pão grande, de mel, canela, sementes de sésamo e de anis coberto com amêndoas e nozes.
México
Os pratos mais importantes nesta época são o bacalao a la vizcaína, que consiste em postas de bacalhau em molho de tomate e pimentos vermelhos, e tamales verdes de pollo, pequenos embrulhos de verdura recheados de frango. Para beber, o ponche de frutas é fundamental, para dançar e cantar como só os mexicanos sabem.
Bragança - Jovem Grupo de Cantares do Instituto Politécnico
Não são uma tuna, o que lhes impossibilita a participação em determinados festivais académicos, mas, por outro lado, apresentam um repertório diversificado, que vai das músicas populares à música litúrgica
Não são uma tuna, o que lhes impossibilita a participação em determinados festivais académicos, mas, por outro lado, apresentam um repertório diversificado, que vai das músicas populares à música litúrgica
No próximo dia vinte e nove de Outubro o Grupo de Cantares do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), o mais jovem agrupamento musical desta instituição de Ensino Superior, vai fazer dois anos de idade. Para comemorar o aniversário, este grupo misto, constituído por elementos de ambos os sexos, tem previstas uma série de iniciativas, alguma internas, destinadas a celebrar o acontecimento entre os elementos que fazem parte, ou já fizeram parte do grupo, e outras destinadas a divulgar, junto da comunidade brigantina, a sua existência, bem como o seu diversificado repertório musical. Além de ser misto, este grupo tem alguma particularidades que o distinguem, como o facto de a ele poderem pertencer não apenas alunos, como também ex-alunos, funcionários e professores. Está aberto, também, a outros interessados, que queiram participar neste espírito musical e académico. “E porque Portugal é um país de tradições e costumes requintados, tentamos com este projecto dar corpo a uma associação que transporte para as gerações vindouras o espírito e cariz de toda uma academia, bem como o gosto e o cultivo pela música tradicional portuguesa”, afirmam os seus elementos, numa nota de apresentação. Segundo indicam, o “Grupo de Cantares do IPB encontra-se em franco crescimento e conta com um reportório cuidado, tentando ir buscar o melhor de dois mundos, o académico e o tradicional”.
Por: Ana Preto
in:mdb.pt
Não são uma tuna, o que lhes impossibilita a participação em determinados festivais académicos, mas, por outro lado, apresentam um repertório diversificado, que vai das músicas populares à música litúrgica
No próximo dia vinte e nove de Outubro o Grupo de Cantares do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), o mais jovem agrupamento musical desta instituição de Ensino Superior, vai fazer dois anos de idade. Para comemorar o aniversário, este grupo misto, constituído por elementos de ambos os sexos, tem previstas uma série de iniciativas, alguma internas, destinadas a celebrar o acontecimento entre os elementos que fazem parte, ou já fizeram parte do grupo, e outras destinadas a divulgar, junto da comunidade brigantina, a sua existência, bem como o seu diversificado repertório musical. Além de ser misto, este grupo tem alguma particularidades que o distinguem, como o facto de a ele poderem pertencer não apenas alunos, como também ex-alunos, funcionários e professores. Está aberto, também, a outros interessados, que queiram participar neste espírito musical e académico. “E porque Portugal é um país de tradições e costumes requintados, tentamos com este projecto dar corpo a uma associação que transporte para as gerações vindouras o espírito e cariz de toda uma academia, bem como o gosto e o cultivo pela música tradicional portuguesa”, afirmam os seus elementos, numa nota de apresentação. Segundo indicam, o “Grupo de Cantares do IPB encontra-se em franco crescimento e conta com um reportório cuidado, tentando ir buscar o melhor de dois mundos, o académico e o tradicional”.
Por: Ana Preto
in:mdb.pt
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Miranda do Douro: Centro de Música Sons da Terra pondera encerrar portas por alegada falta de diálogo com autarquia
O director do Centro de Música Tradicional "Sons da Terra" (CMTST) alertou que as actividades da estrutura estão "seriamente comprometidas" para 2012, devido à alegada falta de diálogo com câmara de Miranda do Douro.
"Temos de arranjar formas de sustentabilidade para dar continuidade ao projecto do centro, que assentam em duas actividades fundamentais: a recolha, registo e edição do património imaterial da "Terra de Miranda" e a realização do Festival Intercéltico de Sendim (FIS)", disse Mário Correia.
No entanto, o responsável pelo CMTST garante que vão ser cumpridos os compromissos editoriais assumidos para o ano de 2011, e que foram divididamente contratualizados com instituições oficiais, nomeadamente com a câmara de Miranda do Douro e o Ministério da Cultura.
O destaque de um comunicado enviado à população o destaque vai para o apoio que a autarquia presta ao centro desde 2009 aos seus planos anuais de edições discográficas, mediante aquisição firme de exemplares, reduzido em 50% pelo actual executivo municipal.
"Esta situação constituiu uma dificuldade maior na medida em que dispunha anteriormente das condições mínimas para o exercício da sua actividade", lê-se no comunicado.
Por outro lado, será assegurado o cumprimento de acordos de colaboração com instituições universitárias de Salamanca e de Valladolid e referentes a projetos de cooperação transfronteiriça em curso com relevância cultural.
"Do ponto de vista prático, as edições do SMTST só continuaram a ser efectuadas, bem com a realização do FIS, se forem encontradas alternativas financeiras que não as provenientes da autarquia", acrescentou Mário Correia.
No entanto, o responsável pelo CMTST acredita que o "bom senso" vai imperar, não descartando o "diálogo" com a autarquia mirandesa
O presidente da câmara de Miranda do Douro disse que as portas dos Paços do Concelho estão abertas para receber o director do CMTST.
"Quando quiser vir aqui, o director do CMTST será recebido e o assunto em questão será analisado por via do diálogo" acrescentou Artur Nunes.
O autarca deixou vincado que é vontade da câmara continuar a apoiar todas a actividades daquela estrutura cultural, sedeada em Sendim, concelho de Miranda do Douro.
"Vamos continuar a apoiar o FIS e toda a promoção que o festival traz à região do planalto Mirandês. Só fico surpreendido com todas estas questões em torno da estrutura, já que ficou claro que continuamos a apoiar o SMTST e as suas actividades culturais ", frisou o autarca.
in:rba.pt
"Temos de arranjar formas de sustentabilidade para dar continuidade ao projecto do centro, que assentam em duas actividades fundamentais: a recolha, registo e edição do património imaterial da "Terra de Miranda" e a realização do Festival Intercéltico de Sendim (FIS)", disse Mário Correia.
No entanto, o responsável pelo CMTST garante que vão ser cumpridos os compromissos editoriais assumidos para o ano de 2011, e que foram divididamente contratualizados com instituições oficiais, nomeadamente com a câmara de Miranda do Douro e o Ministério da Cultura.
O destaque de um comunicado enviado à população o destaque vai para o apoio que a autarquia presta ao centro desde 2009 aos seus planos anuais de edições discográficas, mediante aquisição firme de exemplares, reduzido em 50% pelo actual executivo municipal.
"Esta situação constituiu uma dificuldade maior na medida em que dispunha anteriormente das condições mínimas para o exercício da sua actividade", lê-se no comunicado.
Por outro lado, será assegurado o cumprimento de acordos de colaboração com instituições universitárias de Salamanca e de Valladolid e referentes a projetos de cooperação transfronteiriça em curso com relevância cultural.
"Do ponto de vista prático, as edições do SMTST só continuaram a ser efectuadas, bem com a realização do FIS, se forem encontradas alternativas financeiras que não as provenientes da autarquia", acrescentou Mário Correia.
No entanto, o responsável pelo CMTST acredita que o "bom senso" vai imperar, não descartando o "diálogo" com a autarquia mirandesa
O presidente da câmara de Miranda do Douro disse que as portas dos Paços do Concelho estão abertas para receber o director do CMTST.
"Quando quiser vir aqui, o director do CMTST será recebido e o assunto em questão será analisado por via do diálogo" acrescentou Artur Nunes.
O autarca deixou vincado que é vontade da câmara continuar a apoiar todas a actividades daquela estrutura cultural, sedeada em Sendim, concelho de Miranda do Douro.
"Vamos continuar a apoiar o FIS e toda a promoção que o festival traz à região do planalto Mirandês. Só fico surpreendido com todas estas questões em torno da estrutura, já que ficou claro que continuamos a apoiar o SMTST e as suas actividades culturais ", frisou o autarca.
in:rba.pt
Os horários dos Professores
Para os que falam do que não sabem (e eu conheço tantos) aqui está uma boa resposta.
Lê e aprende pois para falares da profissão dos outros deves, no mínimo, conhecê-la.
(Paula Pereira)
Ao Caríssimo que veio aos jornais INDIGNAR-SE contra os professores.
Tal demonstra bem como os profs trabalham tanto e "nem se dá por ela". Caro anónimo indignado com a indignação dos professores,Homens (e as mulheres) não se medem aos palmos, medem-se, entre outras coisas, por aquilo que afirmam, isto é, por saberem ou não saberem o que dizem e do que falam.O caro anónimo mostra-se indignado (apesar de não aceitar que os professores também se possam indignar! Dualidade de critérios deste nosso estimado anónimo... Mas passemos à frente) com o excesso de descanso dos professores: afirma que descansamos no Natal, no Carnaval, na Páscoa e no Verão, (esqueceu-se de mencionar que também descansamos aos fins-de-semana).
E o nosso prezado anónimo insurge-se veementemente contra tão desmesurada dose de descanso de que os professores usufruem e de que, ao que parece, ninguém mais usufrui.Ora vamos lá ver se o nosso atento e sagaz anónimo tem razão. Vai perdoar-me, mas, nestas coisas, só lá vamos com contas.O horário semanal de trabalho do professor é 35 horas. Dessas trinta e cinco, 11 horas (em alguns casos até são apenas dez) são destinadas ao seu trabalho individual, que cada um gere como entende. As outras 24 horas são passadas na escola, a leccionar, a dar apoio, em reuniões, em aulas de substituição, em funções de direcção de turma, de coordenação pedagógica, etc., etc.
Bom, centremo-nos naquelas 11 horas que estão destinadas ao trabalho que é realizado pelo professor fora da escola (já que na escola não há quaisquer condições de o realizar): preparação de aulas, elaboração de testes, correcção de testes, correcção de trabalhos de casa, correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo, investigação e formação contínua. Agora, vamos imaginar que um professor, a quem podemos passar a chamar de Simplício, tem 5 turmas, 3 níveis de ensino, e que cada turma tem 25 alunos (há casos de professores com mais turmas, mais alunos e mais níveis de ensino e há casos com menos - ficamos por uma situação média, se não se importar).
Para sabermos o quanto este professor trabalha ou descansa, temos de contar as suas horas de trabalho.Vamos lá, então, contar:
1. Preparação de aulas: considerando que tem duas vezes por semana cada uma dessas turmas e que tem três níveis diferentes de ensino, o professor Simplício precisa de preparar, no mínimo, 6 aulas por semana (estou a considerar, hipoteticamente, que as turmas do mesmo nível são exactamente iguais -- o que não acontece -- e que, por isso, quando prepara para uma turma também já está a preparar para a outra turma do mesmo nível). Vamos considerar que a preparação de cada aula demora 1 hora. Significa que, por semana, despende 6 horas para esse trabalho. Se o período tiver 14 semanas, como é o caso do 1.º período do presente ano lectivo, o professor gasta um total de 84 horas nesta tarefa.
2. Elaboração de testes: imaginemos que o prof.
Simplício realiza, por período, dois testes em cada turma. Significa que tem de elaborar dez testes. Vamos imaginar que ele consegue gastar apenas 1 hora para preparar, escrever e fotocopiar o teste (estou a ser muito poupado, acredite), quer dizer que consome, num período, 10 horas neste trabalho.
3. Correcção de testes: o prof. Simplício tem, como vimos, 125 alunos, isto implica que ele corrige, por período, 250 testes. Vamos imaginar que ele consegue corrigir cada teste em 25 minutos (o que, em muitas disciplinas, seria um milagre, mas vamos admitir que sim, que é possível corrigir em tão pouco tempo), demora mais de 104 horas para conseguir corrigir todos os testes, durante um período.
4. Correcção de trabalhos de casa: consideremos que o prof. Simplício só manda realizar trabalhos para casa uma vez por semana e que corrige cada um em 10 minutos. No total são mais de 20 horas (isto é, 125 alunos x 10 minutos) por semana. Como o período tem 14 semanas, temos um resultado final de mais de 280 horas.
5. Correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo: vamos pensar que o prof. Simplício manda realizar apenas um trabalho de grupo, por período, e que cada grupo é composto por 3 alunos; terá de corrigir cerca de 41 trabalhos. Vamos também imaginar que demora apenas 1 hora a corrigir cada um deles (os meus colegas até gargalham, ao verem estes números tão minguados), dá um total de 41 horas.
6. Investigação: consideremos que o professor dedica apenas 2 horas por semana a investigar, dá, no período, 28 horas (2h x 14 semanas).
7. Acções de formação contínua: para não atrapalhar as contas, nem vou considerar este tempo.Vamos, então, somar isto tudo:84h+10h+104h+280h+41h+28h=547 horas.Multipliquemos, agora, as 11horas semanais que o professor tem para estes trabalhos pelas 14 semanas do período: 11hx14= 154 horas.Ora 547h-154h=393 horas. Significa isto que o professor trabalhou, no período, 393 horas a mais do que aquelas que lhe tinham sido destinadas para o efeito.
Vamos ver, de seguida, quantos dias úteis de descanso tem o professor no Natal. No próximo Natal, por exemplo, as aulas terminam no dia 18 de Dezembro. Os dias 19, 22 e 23 serão para realizar Conselhos de Turma, portanto, terá descanso nos seguintes dias úteis: 24, 26, 29 30 e 31 de Dezembro e dia 2 de Janeiro. Total de 6 dias úteis. Ora 6 dias vezes 7 horas de trabalho por dia dá 42 horas. Então, vamos subtrair às 393 horas a mais que o professor trabalhou as 42 horas de descanso que teve no Natal, ficam a sobrar 351 horas. Quer dizer, o professor trabalhou a mais 351 horas!! Isto em dias de trabalho, de 7 horas diárias, corresponde a 50 dias!!!
O professor Simplício tem um crédito sobre o Estado de 50 dias de trabalho. Por outras palavras, o Estado tem um calote de 50 dias para com o prof. Simplício.
Pois é, não parecia, pois não, caro anónimo? Mas é isso que o Estado deve, em média, a cada professor no final de cada período escolar.Ora, como o Estado somos todos nós, onde se inclui, naturalmente, o nosso prezado anónimo, (pressupondo que, como nós, tem os impostos em dia) significa que o estimado anónimo, afinal, está em dívida para com o prof. Simplício. E ao contrário daquilo que o nosso simpático anónimo afirmava, os professores não descansam muito, descansam pouco!Veja lá os trabalhos que arranjou: sai daqui a dever dinheiro a um professor.
Mas, não se incomode, pode ser que um dia se encontrem e, nessa altura, o amigo paga o que deve.
Lê e aprende pois para falares da profissão dos outros deves, no mínimo, conhecê-la.
(Paula Pereira)
Ao Caríssimo que veio aos jornais INDIGNAR-SE contra os professores.
Tal demonstra bem como os profs trabalham tanto e "nem se dá por ela". Caro anónimo indignado com a indignação dos professores,Homens (e as mulheres) não se medem aos palmos, medem-se, entre outras coisas, por aquilo que afirmam, isto é, por saberem ou não saberem o que dizem e do que falam.O caro anónimo mostra-se indignado (apesar de não aceitar que os professores também se possam indignar! Dualidade de critérios deste nosso estimado anónimo... Mas passemos à frente) com o excesso de descanso dos professores: afirma que descansamos no Natal, no Carnaval, na Páscoa e no Verão, (esqueceu-se de mencionar que também descansamos aos fins-de-semana).
E o nosso prezado anónimo insurge-se veementemente contra tão desmesurada dose de descanso de que os professores usufruem e de que, ao que parece, ninguém mais usufrui.Ora vamos lá ver se o nosso atento e sagaz anónimo tem razão. Vai perdoar-me, mas, nestas coisas, só lá vamos com contas.O horário semanal de trabalho do professor é 35 horas. Dessas trinta e cinco, 11 horas (em alguns casos até são apenas dez) são destinadas ao seu trabalho individual, que cada um gere como entende. As outras 24 horas são passadas na escola, a leccionar, a dar apoio, em reuniões, em aulas de substituição, em funções de direcção de turma, de coordenação pedagógica, etc., etc.
Bom, centremo-nos naquelas 11 horas que estão destinadas ao trabalho que é realizado pelo professor fora da escola (já que na escola não há quaisquer condições de o realizar): preparação de aulas, elaboração de testes, correcção de testes, correcção de trabalhos de casa, correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo, investigação e formação contínua. Agora, vamos imaginar que um professor, a quem podemos passar a chamar de Simplício, tem 5 turmas, 3 níveis de ensino, e que cada turma tem 25 alunos (há casos de professores com mais turmas, mais alunos e mais níveis de ensino e há casos com menos - ficamos por uma situação média, se não se importar).
Para sabermos o quanto este professor trabalha ou descansa, temos de contar as suas horas de trabalho.Vamos lá, então, contar:
1. Preparação de aulas: considerando que tem duas vezes por semana cada uma dessas turmas e que tem três níveis diferentes de ensino, o professor Simplício precisa de preparar, no mínimo, 6 aulas por semana (estou a considerar, hipoteticamente, que as turmas do mesmo nível são exactamente iguais -- o que não acontece -- e que, por isso, quando prepara para uma turma também já está a preparar para a outra turma do mesmo nível). Vamos considerar que a preparação de cada aula demora 1 hora. Significa que, por semana, despende 6 horas para esse trabalho. Se o período tiver 14 semanas, como é o caso do 1.º período do presente ano lectivo, o professor gasta um total de 84 horas nesta tarefa.
2. Elaboração de testes: imaginemos que o prof.
Simplício realiza, por período, dois testes em cada turma. Significa que tem de elaborar dez testes. Vamos imaginar que ele consegue gastar apenas 1 hora para preparar, escrever e fotocopiar o teste (estou a ser muito poupado, acredite), quer dizer que consome, num período, 10 horas neste trabalho.
3. Correcção de testes: o prof. Simplício tem, como vimos, 125 alunos, isto implica que ele corrige, por período, 250 testes. Vamos imaginar que ele consegue corrigir cada teste em 25 minutos (o que, em muitas disciplinas, seria um milagre, mas vamos admitir que sim, que é possível corrigir em tão pouco tempo), demora mais de 104 horas para conseguir corrigir todos os testes, durante um período.
4. Correcção de trabalhos de casa: consideremos que o prof. Simplício só manda realizar trabalhos para casa uma vez por semana e que corrige cada um em 10 minutos. No total são mais de 20 horas (isto é, 125 alunos x 10 minutos) por semana. Como o período tem 14 semanas, temos um resultado final de mais de 280 horas.
5. Correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo: vamos pensar que o prof. Simplício manda realizar apenas um trabalho de grupo, por período, e que cada grupo é composto por 3 alunos; terá de corrigir cerca de 41 trabalhos. Vamos também imaginar que demora apenas 1 hora a corrigir cada um deles (os meus colegas até gargalham, ao verem estes números tão minguados), dá um total de 41 horas.
6. Investigação: consideremos que o professor dedica apenas 2 horas por semana a investigar, dá, no período, 28 horas (2h x 14 semanas).
7. Acções de formação contínua: para não atrapalhar as contas, nem vou considerar este tempo.Vamos, então, somar isto tudo:84h+10h+104h+280h+41h+28h=547 horas.Multipliquemos, agora, as 11horas semanais que o professor tem para estes trabalhos pelas 14 semanas do período: 11hx14= 154 horas.Ora 547h-154h=393 horas. Significa isto que o professor trabalhou, no período, 393 horas a mais do que aquelas que lhe tinham sido destinadas para o efeito.
Vamos ver, de seguida, quantos dias úteis de descanso tem o professor no Natal. No próximo Natal, por exemplo, as aulas terminam no dia 18 de Dezembro. Os dias 19, 22 e 23 serão para realizar Conselhos de Turma, portanto, terá descanso nos seguintes dias úteis: 24, 26, 29 30 e 31 de Dezembro e dia 2 de Janeiro. Total de 6 dias úteis. Ora 6 dias vezes 7 horas de trabalho por dia dá 42 horas. Então, vamos subtrair às 393 horas a mais que o professor trabalhou as 42 horas de descanso que teve no Natal, ficam a sobrar 351 horas. Quer dizer, o professor trabalhou a mais 351 horas!! Isto em dias de trabalho, de 7 horas diárias, corresponde a 50 dias!!!
O professor Simplício tem um crédito sobre o Estado de 50 dias de trabalho. Por outras palavras, o Estado tem um calote de 50 dias para com o prof. Simplício.
Pois é, não parecia, pois não, caro anónimo? Mas é isso que o Estado deve, em média, a cada professor no final de cada período escolar.Ora, como o Estado somos todos nós, onde se inclui, naturalmente, o nosso prezado anónimo, (pressupondo que, como nós, tem os impostos em dia) significa que o estimado anónimo, afinal, está em dívida para com o prof. Simplício. E ao contrário daquilo que o nosso simpático anónimo afirmava, os professores não descansam muito, descansam pouco!Veja lá os trabalhos que arranjou: sai daqui a dever dinheiro a um professor.
Mas, não se incomode, pode ser que um dia se encontrem e, nessa altura, o amigo paga o que deve.
O Padre Max
O padre Max foi assassinado na região de Vila Real a 2 de Abril de 1976 com recurso a uma bomba colocada no seu carro, que matou também a estudante Maria de Lurdes, a quem o clérigo tinha dado boleia.
O padre Maximiano, mais conhecido como padre Max, foi candidato pela UDP à Assembleia Constituinte e encontrava-se em Vila Real a promover um trabalho de apoio ao desenvolvimento das comunidades locais.
O caso foi julgado duas vezes, uma em 1997 e outra dois anos depois, nunca tendo havido uma condenação, apesar do tribunal ter pela primeira vez atribuído um homicídio ao MDLP, movimento armado de direita dos tempos do Processo Revolucionário em Curso (PREC), que marcou os anos seguintes ao 25 de Abril de 1974.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
E a factura das couves?
«Agora, as pequenas unidades, os produtores dos mais elementares produtos artesanais, são afogados em despropositados sistemas de organização contabilística».
Rui Dias José
|
Há uns anos acompanhei de perto um interessante debate acerca da «economia subterrânea», a que alguns também chamam «informal» ou até «paralela», e outros dão nomes bem menos agradáveis.
Agora, que tanto nos afogamos em crise, dei comigo a pensar no teor das intervenções então produzidas no magno debate celebrado sobre os auspícios de um então Presidente da República. E desemboquei nas teses mais actuais de um dos responsáveis pelo «milagre económico» brasileiro.
Defendia ele que não havia que perseguir a mulher que fazia os pastéis para a venda ambulante, o biscateiro, ou outros engenhosos inventores de formas de garantir vida e subsistência. Claro que o espartilho legalista da cobrança de impostos não se coaduna com tais práticas. Mas, na verdade, essa gente produzia bens de consumo e serviços que são necessários ou não seriam comprados. E, no final, depois de evitar que uns quantos morressem de fome, uma parte do dinheiro envolvido nas transacções (informais, clandestinas) acabaria por entrar no circuito legal pela via das aquisições que essas pessoas fariam nas lojas normais – aquelas onde se não pode fugir ao IVA nem aos outros imperativos legais, nomeadamente da garantia das características dos produtos, das normas de saúde pública, das rotulagens, etc.
Claro que, por cá, cairia o Carmo e a Trindade se alguém tivesse o desplante de propor qualquer tipo de tolerância com formas espúrias de produção ou modos mais «imaginativos» de fazer frente à cada vez mais complicada arte da sobrevivência. Nem se percebe porque se incentivará, em algumas zonas do País, as tais hortas citadinas. Se é impossível proceder à comercialização legal de qualquer tipo de excedentes que venha a ser originado dessa actividade?
Esquecemos rapidamente que, até há pouco tempo, as feiras semanais dos concelhos do interior serviam para escoar os produtos originados em pequeníssimas parcelas de terreno. Que não renderiam muito… Mas davam para regressar a casa com o açúcar, o sal ou o peixe que iriam ser consumidos até à próxima feira. Agora, as pequenas unidades, os produtores dos mais elementares produtos artesanais, são afogados em despropositados sistemas de organização contabilística, a propósito do combate à evasão fiscal. Como se fossem eles a canalizar dinheiros para os diversos paraísos fiscais.
Numa outra escala, a cegueira reguladora e legalista é tão ridícula que qualquer pequeno hotel rural não pode confeccionar no seu restaurante os produtos que criar na sua horta – não se riam, estou a falar a sério! –, ou, então, sujeita-se a sanções pesadas quando uma inspecção quiser verificar a origem dos produtos e exigir os respectivos documentos.
Facturas??? Facturas de quê? Daquelas couves ou daquelas batatas? Se vieram viçosas da horta como podiam ter factura? Restará o quê? Criar uma empresa para gerir a hortazita? Para que ela possa emitir uma factura dos produtos entregues à cozinha do tal pequeno hotel? Às vezes com menos de uma dezena de quartos?
Por essas e outras, e porque não quer arriscar um encerramento compulsivo, a grande maioria dos hotéis rurais abandonou a produção nas suas hortas e passou a comprar os produtos agrícolas no supermercado.
O cliente vai continuar a acreditar que os produtos são «mimos» da quinta. Não são! Mas passaram a ter recibo de aquisição. E as entidades que legislam e fiscalizam vão ficar satisfeitas! Cada vez mais hortas ficarão abandonadas, a desertificação rural vai acentuar-se, a qualidade gastronómica será irremediavelmente afectada… Mas que importância terá isso?
Agora, que tanto nos afogamos em crise, dei comigo a pensar no teor das intervenções então produzidas no magno debate celebrado sobre os auspícios de um então Presidente da República. E desemboquei nas teses mais actuais de um dos responsáveis pelo «milagre económico» brasileiro.
Defendia ele que não havia que perseguir a mulher que fazia os pastéis para a venda ambulante, o biscateiro, ou outros engenhosos inventores de formas de garantir vida e subsistência. Claro que o espartilho legalista da cobrança de impostos não se coaduna com tais práticas. Mas, na verdade, essa gente produzia bens de consumo e serviços que são necessários ou não seriam comprados. E, no final, depois de evitar que uns quantos morressem de fome, uma parte do dinheiro envolvido nas transacções (informais, clandestinas) acabaria por entrar no circuito legal pela via das aquisições que essas pessoas fariam nas lojas normais – aquelas onde se não pode fugir ao IVA nem aos outros imperativos legais, nomeadamente da garantia das características dos produtos, das normas de saúde pública, das rotulagens, etc.
Claro que, por cá, cairia o Carmo e a Trindade se alguém tivesse o desplante de propor qualquer tipo de tolerância com formas espúrias de produção ou modos mais «imaginativos» de fazer frente à cada vez mais complicada arte da sobrevivência. Nem se percebe porque se incentivará, em algumas zonas do País, as tais hortas citadinas. Se é impossível proceder à comercialização legal de qualquer tipo de excedentes que venha a ser originado dessa actividade?
Esquecemos rapidamente que, até há pouco tempo, as feiras semanais dos concelhos do interior serviam para escoar os produtos originados em pequeníssimas parcelas de terreno. Que não renderiam muito… Mas davam para regressar a casa com o açúcar, o sal ou o peixe que iriam ser consumidos até à próxima feira. Agora, as pequenas unidades, os produtores dos mais elementares produtos artesanais, são afogados em despropositados sistemas de organização contabilística, a propósito do combate à evasão fiscal. Como se fossem eles a canalizar dinheiros para os diversos paraísos fiscais.
Numa outra escala, a cegueira reguladora e legalista é tão ridícula que qualquer pequeno hotel rural não pode confeccionar no seu restaurante os produtos que criar na sua horta – não se riam, estou a falar a sério! –, ou, então, sujeita-se a sanções pesadas quando uma inspecção quiser verificar a origem dos produtos e exigir os respectivos documentos.
Facturas??? Facturas de quê? Daquelas couves ou daquelas batatas? Se vieram viçosas da horta como podiam ter factura? Restará o quê? Criar uma empresa para gerir a hortazita? Para que ela possa emitir uma factura dos produtos entregues à cozinha do tal pequeno hotel? Às vezes com menos de uma dezena de quartos?
Por essas e outras, e porque não quer arriscar um encerramento compulsivo, a grande maioria dos hotéis rurais abandonou a produção nas suas hortas e passou a comprar os produtos agrícolas no supermercado.
O cliente vai continuar a acreditar que os produtos são «mimos» da quinta. Não são! Mas passaram a ter recibo de aquisição. E as entidades que legislam e fiscalizam vão ficar satisfeitas! Cada vez mais hortas ficarão abandonadas, a desertificação rural vai acentuar-se, a qualidade gastronómica será irremediavelmente afectada… Mas que importância terá isso?
in:cafeportugal.net
Regulamento do Cemitério Municipal de Bragança - 1913
Este Regulamento, foi aprovado em sessão da Comissão Municipal Administrativa, em 23 de Janeiro de 1913 e assinado por Augusto César Moreno - João de Deus Afonso Dias - João José Alves e Delfim da Conceição Conde.
Foi aprovado pela Comissão Distrital em sessão de 28 de Abril de 1913, nos termos constantes da acta da sessão de Câmara de 1 de Maio do mesmo ano.
Mogadouro: Especialista alerta: “É preciso acabar com a apanha indiscriminada de cogumelos”
O presidente da associação micológica “A Pantorra” defendeu hoje a criação “urgente” de legislação que acabe com a apanha “indiscriminada” de cogumelos em território nacional.
“Como não há nenhuma lei que regulamente a apanha de cogumelos, as pessoas apanham estes fungos e ervas aromáticas sem regras, delapidando assim um importante património florestal", avançou Manuel Moredo.
O enquadramento legal para a apanha de cogumelos será um tema a debater no sábado, no decurso do XIII Encontro Micológico Transmontano, que decorrerá na Casa da Cultura de Mogadouro e contará com a presença especialistas em micologia e técnicos da Direcção Regional de Agricultura do Norte.
“É preciso controlar a apanha dos cogumelos, porque podemos correr o risco que esta fonte de recursos naturais se possa esgotar com o passar dos anos", acrescentou o responsável.
Manuel Moredo reconhece que a apanha de cogumelos silvestres no outono e na primavera são uma importante fonte de rendimento para as pessoas que habitam em locais onde existem soutos, pinhais ou carvalhais.
“Há pessoas que apanham quantidades exorbitantes de cogumelos sem olhar aos fungos em causa e, desta forma, podem estar a contribuir para o desaparecimento de algumas espécies mais sensíveis, tendo assim de haver mecanismos legais que travem tudo isto", frisou o micólogo.
Manuel Moredo apela às pessoas para que sejam um pouco mais "responsáveis" e verifiquem quais são as espécies de cogumelos que já libertaram as suas sementes para ajudar a manter este importante recurso florestal.
Para além do debate em torno do “mundo mágico do cogumelos", o encontro prevê ainda uma saída de campo para ajudar na "identificação" e apanha "regrada" das mais variadas espécies de cogumelos.
No que diz respeito ao ano micológico, os especialistas mostram-se otimistas devido à chuva prevista, sendo certo que no mês de novembro "poderá haver cogumelos silvestres em quantidade e qualidade".
in:rba.pt
“Como não há nenhuma lei que regulamente a apanha de cogumelos, as pessoas apanham estes fungos e ervas aromáticas sem regras, delapidando assim um importante património florestal", avançou Manuel Moredo.
O enquadramento legal para a apanha de cogumelos será um tema a debater no sábado, no decurso do XIII Encontro Micológico Transmontano, que decorrerá na Casa da Cultura de Mogadouro e contará com a presença especialistas em micologia e técnicos da Direcção Regional de Agricultura do Norte.
“É preciso controlar a apanha dos cogumelos, porque podemos correr o risco que esta fonte de recursos naturais se possa esgotar com o passar dos anos", acrescentou o responsável.
Manuel Moredo reconhece que a apanha de cogumelos silvestres no outono e na primavera são uma importante fonte de rendimento para as pessoas que habitam em locais onde existem soutos, pinhais ou carvalhais.
“Há pessoas que apanham quantidades exorbitantes de cogumelos sem olhar aos fungos em causa e, desta forma, podem estar a contribuir para o desaparecimento de algumas espécies mais sensíveis, tendo assim de haver mecanismos legais que travem tudo isto", frisou o micólogo.
Manuel Moredo apela às pessoas para que sejam um pouco mais "responsáveis" e verifiquem quais são as espécies de cogumelos que já libertaram as suas sementes para ajudar a manter este importante recurso florestal.
Para além do debate em torno do “mundo mágico do cogumelos", o encontro prevê ainda uma saída de campo para ajudar na "identificação" e apanha "regrada" das mais variadas espécies de cogumelos.
No que diz respeito ao ano micológico, os especialistas mostram-se otimistas devido à chuva prevista, sendo certo que no mês de novembro "poderá haver cogumelos silvestres em quantidade e qualidade".
in:rba.pt
Liceu Nacional de Bragança - Visita de Estudo
Autocarro de aluguer, engalanado com os meios que existiam na altura, preparado para partir em mais uma visita de estudo, do nosso Liceu, nos idos de 70.
Apresentação do Livro – “As Maias entre mitos e crenças” no Porto
in:jornal.netbila.net
Comunidade junta-se para cuidar dos mais desfavorecidos
Depois de Morais e Ala, agora é a vez da Amendoeira, no concelho de Macedo de Cavaleiros, receber o projecto “Saber Cuidar”. A ideia é criar nas aldeias um grupo de voluntários, que venha ajudar a cuidar da comunidade local.Nesta última edição, o projecto conta com, pelo menos 20 participantes, dos quais apenas um é do sexo masculino, por isso, o Centro de Saúde espera captar mais homens para a iniciativa. “Saber Cuidar” é o nome do projecto que está a ser levado a cabo pela Unidade de Cuidados Continuados do Centro de Saúde de Macedo de Cavaleiros.
Uma iniciativa que tem como intuito promover o espírito de voluntariado e entreajuda entre as populações, como a higiene pessoal e o tratamento de doenças. Estão a ser feitas sessões de esclarecimento e divulgação do projecto por todo o concelho de Macedo de Cavaleiros. A última sessão decorreu na Amendoeira e a Enfermeira Margarida Pires mostra-se satisfeita com a adesão. “As pessoas aderiram bastante bem.
Em Ala e Morais correu bem mas em Meles não nos conseguimos organizar tão bem”, explicou. Na Amendoeira participaram 23 pessoas.Este projecto é direccionado para homens e mulheres. E neste sentido, Margarida Pires apela aos homens a colaborarem na iniciativa. “Pode começar por aí. Muitas vezes há homens que necessitam de cuidados e sendo uma mulher a prestar os cuidados não é muito bem aceite.”
A iniciativa ‘’Saber Cuidar’’ já passou por algumas aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros. Neste momento, está a decorrer na Sobreda e vai passar pela Amendoeira a partir do próximo dia 4 de Novembro.
Escrito por CIR
in:brigantia.pt
Uma iniciativa que tem como intuito promover o espírito de voluntariado e entreajuda entre as populações, como a higiene pessoal e o tratamento de doenças. Estão a ser feitas sessões de esclarecimento e divulgação do projecto por todo o concelho de Macedo de Cavaleiros. A última sessão decorreu na Amendoeira e a Enfermeira Margarida Pires mostra-se satisfeita com a adesão. “As pessoas aderiram bastante bem.
Em Ala e Morais correu bem mas em Meles não nos conseguimos organizar tão bem”, explicou. Na Amendoeira participaram 23 pessoas.Este projecto é direccionado para homens e mulheres. E neste sentido, Margarida Pires apela aos homens a colaborarem na iniciativa. “Pode começar por aí. Muitas vezes há homens que necessitam de cuidados e sendo uma mulher a prestar os cuidados não é muito bem aceite.”
A iniciativa ‘’Saber Cuidar’’ já passou por algumas aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros. Neste momento, está a decorrer na Sobreda e vai passar pela Amendoeira a partir do próximo dia 4 de Novembro.
Escrito por CIR
in:brigantia.pt
Protecção Civil lança alerta devido ao mau tempo
A Protecção Civil emitiu ontem um alerta de mau tempo para o distrito de Bragança para os próximos dois dias.O Instituto de Meteorologia prevê a partir desta manhã e até à próxima madrugada chuva e vento forte, pelo que alerta os cidadãos para os perigos da condução e de inundações e eventuais danos em estruturas montadas ou suspensas.
O alerta amarelo vai vigorar até ao meio-dia de amanhã, aconselhando-se uma condução cuidada, não atravessamento de linhas de água, desobstrução de sistemas de escoamento de águas pluviais e a fixação de estruturas soltas, como placares ou andaimes.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
O alerta amarelo vai vigorar até ao meio-dia de amanhã, aconselhando-se uma condução cuidada, não atravessamento de linhas de água, desobstrução de sistemas de escoamento de águas pluviais e a fixação de estruturas soltas, como placares ou andaimes.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Bragança - Moda de Outono desfila entre a arte
Comerciantes cedem peças de roupa e calçado
A iniciativa “Bragança é Moda” regressa à cidade na noite do próximo dia 3 de Novembro. Esta é uma actividade organizada pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB) que este ano planeou algumas novidades, nomeadamente retirando-a da rua e levando-a para o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (CAC). O evento conta ainda com a colaboração de vários comerciantes de Bragança bem como do CAC e destina-se a promover os artigos de vestuário, calçado e acessórios disponíveis no comercio tradicional da cidade.
in:mdb.pt
A iniciativa “Bragança é Moda” regressa à cidade na noite do próximo dia 3 de Novembro. Esta é uma actividade organizada pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB) que este ano planeou algumas novidades, nomeadamente retirando-a da rua e levando-a para o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (CAC). O evento conta ainda com a colaboração de vários comerciantes de Bragança bem como do CAC e destina-se a promover os artigos de vestuário, calçado e acessórios disponíveis no comercio tradicional da cidade.
in:mdb.pt
Cinzentinho em acção
Um advogado conduzia distraído quando, num sinal de STOP, passa sem parar, em frente da moto do CINZENTINHO.
CINZENTINHO: - Ora muito boa tarde. Documentos e carta de condução, fáchavor...
Advogado: - Mas por quê, Sr Guarda?
CINZENTINHO: - Não parou no sinal de STOP, ali atrás.
Advogado: - Eu abrandei, e como não vinha ninguém...
CINZENTINHO: - Exactamente... Documentos e carta de condução, fáchavor...
Advogado: - Você sabe qual é a diferença jurídica entre abrandar e parar?
CINZENTINHO: - A diferença é que a lei diz que num sinal de STOP, deve-se parar completamente. Documentos e carta de condução, fáchavor...
Advogado: - Ou não, Sr Guarda. Eu sou advogado e sei das suas limitações na interpretação de texto de lei. Proponho-lhe o seguinte: Se você conseguir explicar-me a diferença legal entre abrandar e parar, eu mostro-lhe os documentos e você pode multar-me. Senão, vou-me embora sem multa.
CINZENTINHO: - Afirmativo, concordo... Pode fazer o favor de sair da viatura, Sr. Advogado?
O advogado desce e então o CINZENTINHO saca dos cacetes, e aquilo é porrada que até ferver para cima do Advogado. Socos pratudo quanto é lado, lambadas, biqueiradas nos dentes...
O advogado grita por socorro, e implora para pararem.
E o CINZENTINHO pergunta: - Quer que eu pare ou que abrande...!?
Advogado: - PARE!... PARE!... PARE!...
CINZENTINHO: - Afirmativo, Documentos e carta de condução, fáchavor...
Subscrever:
Mensagens (Atom)