A escritora Leonor Mexia veio a Bragança na passada quarta-feira para assistir à encenação de excertos do seu livro “A caixa da avó Maria” pelos alunos do 4º ano do 1º Ciclo da Escola Augusto Moreno.
A iniciativa está inserida no plano anual de atividades do Agrupamentos de Escolas Abade de Baçal, designada Encontro com Escritores.
A encenação foi incluída no projeto ‘Escritores, Críticos e Criativos’ e contou com a colaboração da Porto Editora. “Numa primeira fase a encenação dos contos aconteceu no Clube de Teatro, para o 1º Ciclo, como resultou muito bem decidimos avançar com esta ideia”, explicou a professora Maria da Luz, da Escola Augusto Moreno.
Em todas as turmas os alunos do 4º ano fizeram a leitura dos contos aos outros estudantes de anos anteriores. “É o sonho de qualquer escritor ver os seus textos em teatro”, afirmou Leonor Mexia.
A escritora ficou surpreendida e feliz por ver os seus textos representados por crianças, tanto mais que foi a primeira vez que foram encenados. “Este livro trata de um tema delicado para os mais novos, pois fala da morte da avó do João. Não é muito usual falar do tema da morte em livros para um público infantil”, explicou Leonor Mexia, que desta forma quis ajudar a falar de um tema difícil. “Também é para ajudar os mais novos a ultrapassar um momento difícil na vida.
Escrevi o livro para o meu filho para o ajudar a tratar a morte da avó e como vi que o ajudou, achei que valia a pena ajudar outras crianças”, referiu. As escritora procurou falar do tema de uma forma simples. “Explicando que só há morte porque há vida. O importante é reter as coisas bonitas da vida e as memórias que as pessoas nos deixaram. Há coisas muito mais importantes e valiosas que os bens materiais que as pessoas nos possam deixar”, acrescentou.
A Escola Augusto Moreno ganhou o terceiro lugar de um prémio internacional lançado pela Porto Editora com o conto “As pulgas Saltitonas”, escrito por crianças do 3º e 4º anos, que foi entregue na Póvoa de Varzim. Ganharam ainda o primeiro prémio das Quadras de S. Martinho e o primeiro prémio do Conto de Natal, ambos atribuídos pela câmara municipal de Bragança.
No rol de galardões conta ainda o primeiro prémio do concurso Natal com Ciência, do Centro Ciência Viva de Bragança.
in:mdb.pt
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Câmara de Vinhais impedida de fazer investimento
O presidente da câmara de Vinhais queixa-se que não pode gastar o dinheiro que a autarquia tem disponível para realizar investimentos no concelho. Tudo por causa da lei dos compromissos que limita as despesas dos municípios.
Segundo Américo Pereira, a autarquia dispõe de um saldo de cerca de um milhão e meio de euros nas contas bancárias e que não pode investir para responder às necessidades da população .“Neste momento temos um saldo positivo de um milhão e quinhentos mil euros.
O final do ano foi passado com mais de setecentos mil euros e temos apenas uma dívida à banca de dois milhões de euros”, refere, acrescentando que “é preciso fazer investimento durante este ano, nomeadamente saneamento e arruamentos e estou a ter grandes dificuldades porque o Governo obriga as câmaras a fazer contas sem nexo”.
Américo Pereira salienta que “nós temos o dinheiro disponível no banco e não o podemos gastar”.
O autarca de Vinhais critica as políticas do Governo que estão a condicionar a atividade das autarquias.
“Este Governo é campeão em meter a foice em seara alheia e ultimamente somos todos os dias condicionados na nossa atuação”, afirma. “A lei dos compromissos é uma aberração porque nos diz o que podemos e não podemos gastar. Hoje em dia já não existe autonomia do poder local, só existe na constituição”, conclui.
Escrito por Brigantia
Bragança - Queda de neve e formação de gelo: ponto de situação
O Serviço Municipal de Proteção Civil informa sobre a situação do Concelho. Em atualização.
Comunicados em anexo.
Fotografias Bragança Neve (23 Mb)
Comunicado n.1 - Neve e Circulação em Bragança (77 Kb)
Comunicado n.2 - Neve e Circulação em Bragança (79 Kb)
Comunicado n3 - Neve e circulaçao em Bragança (79 Kb)
Comunicado n.1 - Gelo e Circulação - 28.fevereiro (73 Kb)
Comunicado n.3 - Neve e Circulação em Bragança 28.fev 2013 Site (81 Kb)
Torre de Moncorvo - Feira de Artesanato reúne 50 expositores
Abre amanhã, às 15h00, a XVII Feira de Artesanato de Torre de Moncorvo, no Largo da República, realizando-se a sua inauguração pelas 17h30.
Nesta edição estão presentes 50 expositores de várias localidades do país, sendo que 20 são novidade neste certame. Os visitantes podem admirar vários tipos de artesanato, adquirir alguns desses artigos e ver ao vivo os artesãos a trabalhar as suas peças. Podem ser encontrados artigos confecionados com tecidos, papel, conchas, cortiça, madeira, couro, lã, vidro, barro, estanho, escamas de peixe, etc.
Com esta iniciativa o município pretende divulgar e promover o artesanato do concelho e do país, assim como preservar a riqueza da arte tradicional, do património e da cultura, saberes tradicionais e talentos que estão associados ao estilo de vida das pessoas. A feira termina no dia 3 de março.
Nesta edição estão presentes 50 expositores de várias localidades do país, sendo que 20 são novidade neste certame. Os visitantes podem admirar vários tipos de artesanato, adquirir alguns desses artigos e ver ao vivo os artesãos a trabalhar as suas peças. Podem ser encontrados artigos confecionados com tecidos, papel, conchas, cortiça, madeira, couro, lã, vidro, barro, estanho, escamas de peixe, etc.
Com esta iniciativa o município pretende divulgar e promover o artesanato do concelho e do país, assim como preservar a riqueza da arte tradicional, do património e da cultura, saberes tradicionais e talentos que estão associados ao estilo de vida das pessoas. A feira termina no dia 3 de março.
Inauguração da Exposição “Olhares” e apresentação dos livros “Histórias de Benlhevai” e “Terra Parda: Contos”
O Centro de Memória recebeu no dia 23 de Fevereiro a inauguração da exposição de pintura “Olhares” de Fernanda Ferreira.
A pintora referiu que era para ela uma honra expor em Torre de Moncorvo, que embora não seja a sua terra natal, o é por adoção e coração. Salientou ainda que os quadros ali presentes são apenas uma parte da sua obra. A exposição constituída por cerca de 30 quadros estará patente no Centro de Memória de Torre de Moncorvo até dia 22 de Março de 2013..
De seguida no auditório da Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, o Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Eng.º Aires Ferreira, deu continuidade à sessão referindo que este ano o Município decidiu iniciar o programa das Amendoeiras em Flor com atividades culturais. Rogério Rodrigues tomou a palavra para apresentar o livro “Histórias de Benlhevai” de José Maria Fernandes.
O autor explicou que este livro surgiu porque tinha necessidade de deixar guardadas memórias escritas de algumas histórias que ele conhecia e outras que ouviu. Hélder Rodrigues, autor de “Terra Parda: Contos” fez a apresentação do seu próprio livro referindo que se divide em 22 contos que contam a história da ruralidade transmontana e que contempla temáticas atuais da vida agreste do nordeste transmontano..
No final, o Município de Torre de Moncorvo ofereceu um exemplar de cada livro ao público presente, que os autores tiveram todo o gosto em autografar. .
No átrio da Biblioteca Municipal de Torre Moncorvo estava patente uma exposição sobre autores moncorvenses, preparada pelo Município. Nesta exposição estão representados cerca de 46 autores e excertos de algumas obras, ilustrados com imagens de apresentação de muitos destes livros em Torre de Moncorvo.
in:noticiasdonordeste.com
Alfândega da Fé vai aderir à Go Local
Alfândega da Fé vai ser o primeiro município transmontano a integrar à rede “Go Local: Por uma Cidade Sustentável”.
A assinatura da Declaração de Compromisso vai ter lugar no próximo dia 4 de março, pelas 11.00h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, numa cerimónia pública que pretende valorizar o papel do municipalismo enquanto agente promotor de um desenvolvimento sustentável nas dimensões sociais, económicas e ambientais.
“A adesão a este projecto assume-se como um forte instrumento para o fortalecimento deste papel. No fundo, trata-se de mais um meio para a promoção/construção de um futuro sustentável, através da assumção de determinadas metas e compromissos”, refere uma nota de imprensa da autarqui.
A ideia passa também por distinguir e disseminar boas práticas locais, estabelecendo pontes para o desenvolvimento através de uma rede de cooperação e partilha. Uma resposta para os novos desafios que se colocam aos municípios, desafios globais cuja resposta deve ser encontrada na especificidade do local.
in:noticiasdonordeste.com
Bragança: Escolas reabrem portas após queda de neve
As escolas em Bragança retomaram as aulas, após queda de neve no dia de ontem, que impediu o transporte dos alunos.
Em comunicado a protecção civil municipal informa que devido à acumulação de gelo durante a madrugada de hoje, “o transporte escolar na Cidade será efectuado, pelo que os estabelecimentos de ensino poderão funcionar normalmente.”
Na área rural, devido à formação de gelo e, consequentemente, à “circulação condicionada nas aldeias de Formil, Alimonde, Carrazedo, Gondesende, Lagomar, Alfaião, São Pedro dos Serracenos, Rebordãos, Sarzeda e Nogueira, e para efeitos de justificação de faltas dos alunos, informamos que o Serviço de Transportes Urbanos de Bragança (STUB) não efetuou o transporte de alunos.”
Já nas aldeias de Sortes, Lanção, Vidoedo, Rossas, Grijó e Zoio o serviço de transporte de alunos, efectuado por empresas privadas, não se realizou, por dificuldades de circulação nas Estradas Nacionais N.º 15, 206, 103 e 217.
in:jornalnordeste.com
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Camiões imobilizados no IP4, em Bragança, devido à neve
O principal itinerário do Distrito de Bragança, o IP4, está cortado ao trânsito na zona do Alto de Rossas, devido à acumulação de neve e gelo, encontrando-se imobilizados no local três camiões, informou a GNR.
Esta zona do itinerário que liga à fronteira, em Bragança, e ao Porto é das mais críticas neste tipo de intempéries e as autoridades ainda não têm previsão sobre a reabertura, apesar de as autoridades estarem a proceder à limpeza do local, a cerca de 15 quilómetros da cidade de Bragança.
A acumulação de neve e gelo levou também ao corte da estrada nacional 103, entre Bragança e Vinhais, e da 206, que liga Bragança ao Zóio, na Serra da Nogueira, de acordo com as últimas informações avançadas à Lusa pelo Destacamento de Trânsito da GNR.
Logo ao início da manhã, aquela força de segurança lançou um alerta aos condutores que se preparam para fazer viagens longas, no sentido de circulem com "o máximo de precaução",
A circulação automóvel "está muito condicionada na maioria das estradas do concelho" de Bragança, sobretudo nas zonas rurais, devido à neve que começou a cair pelas 02.30, segundo informação divulgada pela Câmara Municipal.
Ao início da manhã, o vice-presidente da autarquia, Rui Caseiro, adiantou à Lusa que as escolas estão encerradas por impossibilidade de circulação dos transportes públicos, tanto nas zonas rurais como na cidade.
A circulação pedestre está também "muito condicionada na cidade", pelo que o município recomenda "prudência" e que "as pessoas saiam das suas casas apenas em último caso, tomando, para isso todas as precauções".
Os meios e equipamentos da Proteção Civil municipal como limpa-neves e distribuidores de sal) estão no terreno, "procurando minimizar os efeitos da queda de neve, no sentido de melhorar as condições de circulação".
A autarquia espera que as condições melhorem ao longo do dia.
HFI
Lusa/fim
Neve encerra escolas e estradas em Bragança
A queda de neve obrigou hoje ao encerramento das escolas e paragem dos transportes públicos no concelho de Bragança e está a condicionar o trânsito na principal estrada do Nordeste Transmontano, a A4/IP4.
A GNR lançou hoje ao início da manhã um alerta aos condutores que se preparam para fazer viagens longas para circularem com “o máximo de precaução”, nomeadamente na A4/IP4, a estrada que liga à fronteira, em Bragança, e ao Porto.
Segundo disse à agência Lusa o comandante do Destacamento de Trânsito da GNR local, Hernâni Martins, “continua a nevar intensamente” e há mais duas estradas afectadas, a nacional 206, na zona da Serra da Nogueira, em Bragança, que já se encontra cortada, e a nacional 103, entre Bragança e Vinhais.
A nacional 103, adiantou a GNR, está a ser intervencionada por limpa neves, mas deverá ser cortada, por continuar a nevar bastante.
A cidade de Bragança e as zonas limítrofes estão cobertas por um manto branco, que se foi formando desde a madrugada de hoje e levou a Câmara Municipal a decidir encerrar as escolas, por os transportes públicos não terem condições para circular, adiantou à Lusa o vice-presidente da autarquia.
Rui Caseiro explicou que não estão a ser executadas nem as carreiras com os transportes municipais, dentro da cidade e aldeias, nem as que são asseguradas por privados.
De acordo com o Centro Distrital de Operações e Socorro, o norte do Distrito de Bragança é a zona da região mais afectada pela neve.
Lusa/SOL
Neve obriga a encerramento de várias escolas
A neve obrigou a fechar, esta quarta-feira, os estabelecimentos de ensino dos distritos da Guarda, Bragança e nos concelhos de Alto Tâmega e Barroso. Há ainda várias estradas cortadas e condicionadas.
De acordo com o Centro Distrital de Operações e Socorro, o norte do Distrito de Bragança é a zona mais afetada pela neve. O trânsito está congestionado, o que obriga à paragem dos transportes públicos. A GNR lançou alerta aos condutores que se preparam para fazer viagens longas para circularem com “o máximo de precaução”, devido ao corte de várias estradas.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, Gustavo Duarte, adiantou à Lusa que no seu concelho "está a nevar com intensidade", situação que já não se registava há alguns anos. O autarca Fernando Queirogas, da vila de Boticas diz só ser possível circular naquela zona com veículos equipados com correntes de neve ou atração.
Segundo o comandante dos Bombeiros de Montalegre, David Teixeira, e o responsável da Protecção Civil Municipal de Chaves, Carlos Penas, as estradas do concelho estão "todas transitáveis", embora os condutores tenham de ter atenção redobrada.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estes distritos estarão sob aviso laranja devido à previsão de queda de neve acima dos 600/800 metros, descendo temporariamente a cota para os 200/400 metros, até às 18h00 de quinta-feira.
Quanto às temperaturas, no Porto vão variar entre os dois e os 11 graus Celsius, em Lisboa entre os 04 e os 14 e em Faro entre os 05 e os 14 graus.
Quanto às temperaturas, no Porto vão variar entre os dois e os 11 graus Celsius, em Lisboa entre os 04 e os 14 e em Faro entre os 05 e os 14 graus.
Quanto às temperaturas, no Porto vão variar entre os dois e os 11 graus Celsius, em Lisboa entre os 04 e os 14 e em Faro entre os 05 e os 14 graus.
Correio da Manhã
De acordo com o Centro Distrital de Operações e Socorro, o norte do Distrito de Bragança é a zona mais afetada pela neve. O trânsito está congestionado, o que obriga à paragem dos transportes públicos. A GNR lançou alerta aos condutores que se preparam para fazer viagens longas para circularem com “o máximo de precaução”, devido ao corte de várias estradas.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, Gustavo Duarte, adiantou à Lusa que no seu concelho "está a nevar com intensidade", situação que já não se registava há alguns anos. O autarca Fernando Queirogas, da vila de Boticas diz só ser possível circular naquela zona com veículos equipados com correntes de neve ou atração.
Segundo o comandante dos Bombeiros de Montalegre, David Teixeira, e o responsável da Protecção Civil Municipal de Chaves, Carlos Penas, as estradas do concelho estão "todas transitáveis", embora os condutores tenham de ter atenção redobrada.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estes distritos estarão sob aviso laranja devido à previsão de queda de neve acima dos 600/800 metros, descendo temporariamente a cota para os 200/400 metros, até às 18h00 de quinta-feira.
Quanto às temperaturas, no Porto vão variar entre os dois e os 11 graus Celsius, em Lisboa entre os 04 e os 14 e em Faro entre os 05 e os 14 graus.
Quanto às temperaturas, no Porto vão variar entre os dois e os 11 graus Celsius, em Lisboa entre os 04 e os 14 e em Faro entre os 05 e os 14 graus.
Quanto às temperaturas, no Porto vão variar entre os dois e os 11 graus Celsius, em Lisboa entre os 04 e os 14 e em Faro entre os 05 e os 14 graus.
Correio da Manhã
Bragança - Neve fecha escolas e provoca condicionalismos ao trânsito
A câmara de Bragança já tem no terreno vários meios para fazer face aos condicionalismos provocados pela neve de modo a facilitar a circulação a automóveis e peões.
Na sequência da queda de neve, que se verificou a partir das 2:30 horas, o Serviço Municipal de Proteção Civil delineou previamente um plano de operações com vista a minimizar os constrangimentos daí resultantes.
A operação de intervenção teve início hoje, a partir das 6:00 horas, com vários recursos, nomeadamente dois limpa neves; oito carrinhas; três tractores e 50 pessoas. Segundo as últimas informações do município as principais artérias (ruas e passeios) da cidade, englobando o Centro Histórico e todos os locais críticos, foram já intervencionados, num total de 40 km.
No meio rural os meios já estão no terreno vários meios. O Serviço de Proteção Civil Municipal está, ainda, a trabalhar em estreita colaboração com a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Bragança, no sentido de garantir que as IPSS do Concelho prestem apoio domiciliário ao nível das refeições.
Devido à continuação de queda de neve, não estão ainda reunidas condições para a circulação de transportes públicos de passageiros no concelho.
in:mdb.pt
Na sequência da queda de neve, que se verificou a partir das 2:30 horas, o Serviço Municipal de Proteção Civil delineou previamente um plano de operações com vista a minimizar os constrangimentos daí resultantes.
A operação de intervenção teve início hoje, a partir das 6:00 horas, com vários recursos, nomeadamente dois limpa neves; oito carrinhas; três tractores e 50 pessoas. Segundo as últimas informações do município as principais artérias (ruas e passeios) da cidade, englobando o Centro Histórico e todos os locais críticos, foram já intervencionados, num total de 40 km.
No meio rural os meios já estão no terreno vários meios. O Serviço de Proteção Civil Municipal está, ainda, a trabalhar em estreita colaboração com a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Bragança, no sentido de garantir que as IPSS do Concelho prestem apoio domiciliário ao nível das refeições.
Devido à continuação de queda de neve, não estão ainda reunidas condições para a circulação de transportes públicos de passageiros no concelho.
in:mdb.pt
A queda de neve obrigou ao encerramento das escolas e paragem dos transportes públicos no concelho de Bragança
O mau tempo e a neve estão a condicionar o trânsito na principal estrada do Nordeste Transmontano, a A4/IP4. A GNR lançou hoje ao início da manhã um alerta aos condutores que se preparam para fazer viagens longas para circularem com "o máximo de precaução", nomeadamente na A4/IP4, a estrada que liga à fronteira, em Bragança, e ao Porto.
Segundo disse à agência Lusa o comandante do Destacamento de Trânsito da GNR local, Hernâni Martins, "continua a nevar intensamente" e há mais duas estradas afectadas, a nacional 206, na zona da Serra da Nogueira, em Bragança, que já se encontra cortada, e a nacional 103, entre Bragança e Vinhais. A nacional 103, adiantou a GNR, está a ser intervencionada por limpa neves, mas deverá ser cortada, por continuar a nevar bastante.
A cidade de Bragança e as zonas limítrofes estão cobertas por um manto branco, que se foi formando desde a madrugada de hoje e levou a Câmara Municipal a decidir encerrar as escolas, por os transportes públicos não terem condições para circular, adiantou à Lusa o vice-presidente da autarquia.
Rui Caseiro explicou que não estão a ser executadas nem as carreiras com os transportes municipais, dentro da cidade e aldeias, nem as que são asseguradas por privados. De acordo com o Centro Distrital de Operações e Socorro, o norte do Distrito de Bragança é a zona da região mais afetada pela neve.
Segundo uma nota de imprensa da Câmara Municipal de Bragança, "a circulação automóvel está muito condicionada na maioria das estradas do Concelho, nomeadamente nas zonas de maior altitude; assim como a circulaçao pedestre está muito condicionada na Cidade, pelo que se aconselha muita prudência.
O transporte escolar dos alunos (da Cidade e das aldeias) não foi efetuado e os estabelecimentos de ensino estão encerrados.
Os Meios e equipamentos da Proteção Civil Municipal (limpa-neves e distribuidores de sal) estão no terreno, procurando minimizar os efeitos da queda de neve, no sentido de melhorar as condições de circulação, que se espera que melhorem ao longo do dia.
As entidade sresponsáveis pela segurança dos cidadão Recomendam prudência e que as pessoas saiam das suas casas apenas em último caso, tomando, para isso, todas as precauções.
Lusa
Mogadouro: Queda de neve complica apoio a 120 idosos do concelho
Cerca de 120 idosos de concelho de Mogadouro que recebem apoio domiciliário por parte da Misericórdia local estão ser apoiados pela GNR, bombeiros e autárquica devido ao condicionalismo nas vias de ligação.
"Tivemos de recorrer a utilização de viaturas de tração as quatro rodas para podermos levar as refeições aos idosos do concelho, estando envolvidos na operação diversas entidades", disse o provedor da instituição, João Henriques.
As dificuldades de circulação obrigaram, também, a que centenas de alunos das escolas de Mogadouro, Vimioso e Freixo de Espada à Cinta regressassem a casa mais cedo, por "precaução", devido aos condicionalismos nas estradas municipais de cada um dos concelhos afetados pela queda de neve.
Já no IC5, via que liga o concelho de Miranda do Douro ao IP4, na zona de Zava (Mogadouro) há o registo de acidente que resultou num "ferido grave".
"Trata-se de uma colisão frontal entre um veículo pesado e um ligeiro do qual resultou um ferido que teve de ser desencarcerado", avançou o comandante dos Bombeiros de Mogadouro, António Salgado.
Há zonas na parte sul do distrito de Bragança, onde continua a nevar com intensidade onde a espessura da camada de neve ultrapassa os 10 centímetros.
in:rba.pt
Torre de Moncorvo: MTI apresenta projeto mineiro do Carvalhal a nível mundial no Canadá
A MIT- Ferro de Moncorvo S.A. anunciou que estará presente na "maior feira internacional do mundo" dedicada ao setor mineiro para promover o projeto que está a desenvolver na região de Torre de Moncorvo.
O certame vai decorrer de 03 as 06 de março na cidade de Toronto, no Canadá, onde a MTI quer consolidar a projeção internacional da empresa e do projeto mineiro que está a desenvolver em Moncorvo desde de 2008, avançou o presidente do seu conselho de administração, Vítor Correia.
"Têm sido inúmeros os pedidos de informação por parte de potenciais investidores internacionais, sobretudo desde que em novembro de 2012 foi assinado com o Estado português o contrato para a exploração experimental de depósitos de minério de ferro em Moncorvo", explicou.
Desde então, a MTI já prestou uma caução ao Estado no valor de 700 mil euros (o total a prestar de caução pela MTI ao Estado é 1,2 milhões de euros) tendo iniciado várias frentes de trabalho necessárias à definição da viabilidade técnico-económica da exploração e aos estudos de pré-viabilidade e viabilidade do projeto.
Em paralelo já estão, também, a decorrer os primeiros trabalhos inerentes ao Estudo de Impacte Ambiental e Social.
"Estamos numa fase muito intensa de trabalho administrativo, laboratorial e no terreno, e estamos muito empenhados em construir um projeto sólido e sustentável, quer do ponto de vista económico e social quer do ponto de vista ambiental", garantiu o responsável
A empresa já havia anunciado que poderá explorar os depósitos de ferro em Torre de Moncorvo, investindo "cerca de 600 milhões de euros logo que haja uma decisão favorável sobre o Estudo de Impacto Ambiental”.
A empresa garante estar consciente da importância que a futura exploração de ferro no concelho transmontana de Torre Moncorvo tem para a região e para o país, pelo que está a preparar "cuidadosamente o projeto".
Por outro lado, A MTI diz ter obtido a confirmação de um centro tecnológico de referência internacional especializado em ferro, a propósito da eficiência do processo de beneficiação desenvolvido para Moncorvo, confirmando-se que é possível reduzir o teor de fósforo do ferro extraído de 0,5% para menos de 0,08%.
A empresa mineira alega que está atualmente a ultimar um acordo para envio de cerca de uma tonelada do concentrado produzido para dois grandes operadores siderúrgicos realizarem ensaios industriais relacionados com o fabrico de aço.
in:rba.pt
Distrito de Bragança - Neve encerra escolas
O distrito de Bragança acordou com o maior nevão do ano. Na capital distrital, a neve começou a cair às 2:30, condicionando a circulação automóvel na maioria das estradas do concelho, nomeadamente nas zonas de maior altitude.
Segundo nota da autarquia, a circulaçao pedestre está muito condicionada na cidade, pelo que aconselha muita prudência. O transporte escolar dos alunos da cidade e das aldeias foi suspenso, o que implicou o encerramento dos estabelecimentos de ensino.
Em Mogadouro as escolas ainda abriram e os transportes funcionaram, mas cerca das 9:30horas a Câmara Municipal decretou o encerramento, porque começou a nevar com intensidade. Também em Vimioso, a edilidade suspendeu os transportes escolares devido às dificuldades na circulação, informou o vice-presidente da Câmara Municipal, Jorge Fidalgo. Em Alfândega da Fé as escolas encerraram e os transportes escolares também foram desactivados. Segundo o responsável da Protecção Civil Municipal, João Correia, há muitas dificuldades de circulação no concelho.
Em Vinhais a neve começou a cair com intensidade a partir das 6:00 horas, avançou o vice-presidente da Câmara, Luis Fernandes. As escolas estão abertas e os transportes escolares a funcionar, mas houve necessidade de reforçar as operações de limpeza nas zonas mais a norte do concelho, para permitir a passagem dos alunos. Não há estradas cortadas, mas em algumas circula-se com dificuldade.
in:jornalnordeste.com
Região fica fragilizada com três comunidades intermunicipais
A região transmontana vai ficar fragilizada com a sua divisão em três comunidades intermunicipais.
Quem o diz é o presidente da câmara de Bragança que a região vai perder escala.Jorge Nunes entende que a passagem de duas para três comunidades intermunicipais não é benéfica para a promoção de políticas de desenvolvimento. “Carece de força política, de dimensão, de massa crítica e de recursos financeiros”, afirma.
“Perante as dificuldades em que o país se encontra, o mais razoável era dar força àquilo que funciona bem. Se não existem condições para criar as regiões administrativas o melhor era estar quieto”, considera.
Para o autarca de Bragança a melhor forma de organização territorial para o Norte do país seria a criação de três áreas. “O Norte tinha cinco distritos, vai passar a ter oito ou nove CIM’s. Do meu ponto de vista esta reorganização deveria ser feita com o mínimo de dimensão.
Em última instância com a escala do distrito e não de forma desagregada como está a acontecer”, refere, acrescentado que “o desejável era haver três regiões: juntar Trás-os-Montes e Douro, Grande Porto e Minho com o Tâmega”.
Jorge Nunes considera que o país perdeu uma grande oportunidade para instituir as regiões administrativas.
“Eu não sei que visão é esta, mas ela espartilha o território e não sei com que resultados”, afirma. “Tenho sérias dúvidas em relação a esta forma de organização e à eficácia destas organizações na promoção de políticas de desenvolvimento económico”, conclui.
Escrito por Brigantia
Bragança - Autarcas do distrito descontentes com cortes
A partir de 2014, as câmaras municipais vão receber menos 25% das transferências do Estado. O Fundo de Equilíbrio Financeiro vai distribuir apenas 18,5% da receita resultante do IRS, IVA e IRC.
A nova Lei das Finanças Locais foi aprovada no final de 2012 em conselho de ministros e está agora a ser discutida na Assembleia da República. Se as intenções do Governo avançarem, a principal fonte de financiamento das autarquias locais vai sofrer uma redução significativa a partir do próximo ano. “Quem é que pode estar satisfeito quando lhe tiram aquilo a que tem direito?”, questiona o presidente da câmara de Carrazeda de Ansiães. “De acordo com as dificuldades que atravessamos e o facto de estarmos numa região com graves problemas devíamos ser discriminados positivamente”, acrescenta José Luís Correia, salientando que “deviam ser tomadas medidas para que as pessoas se fixem e se promova o desenvolvimento”.
“A Associação Nacional de Municípios já mostrou ao Governo a nossa insatisfação e se tivermos de nos mobilizar é o que faremos”, assegura o autarca.
O presidente da câmara Miranda do Douro considera que a região vai ficar mais pobre e pede que os apoios sejam mantidos. “Ao haver uma redução das transferências de 20 a 25% vamos assistir a um empobrecimento das regiões do interior, das câmaras municipais e da sua capacidade de intervenção “, refere Artur Nunes, acrescentando que “esta lei não é uma boa medida principalmente para os pequenos municípios”.
O autarca salienta que “tem de haver condições para que, no mínimo, se mantenham as transferências que são feitas até agora, nomeadamente através de cláusulas de salvaguarda para garantir o futuro das pequenas câmaras com fracos recursos financeiros”.
Também está prevista a retirada de parte da receita do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a sua integração no Fundo de Apoio Municipal, que o Governo pretende criar.
O presidente da câmara de Bragança diz que os municípios cumpridores vão ser penalizados. “Esta lei traz perda de receitas com impacto negativo nos orçamentos dos municípios”, afirma Jorge Nunes.
“O Fundo de Apoio Municipal que será financiado com receitas dos municípios destina-se a socorrer as autarquias que estejam em situação de ruptura financeira”, explica o autarca, acrescentando que “isso será feito à custa dos municípios cumpridores e por isso é uma lei perversa porque vai prejudicar cidadãos onde a gestão financeira tem sido rigorosa”
Este assunto vai estar em debate hoje no programa Estado da Região da Rádio Brigantia que vai para o ar depois das 10 horas.
Escrito por Brigantia
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
ELES VIVEM - THEY LIVE (1988) - FULL MOVIE
Para os que se lembram do filme e queiram passar um bom serão.
Tamborileiros da raia nordestina em risco de extinção
A raia nordestina alberga uma forma única da expressão da música tradicional, que corre um «sério» risco de desaparecer: a protagonizada pelo secular tamborileiro, uma espécie de músico «dois em um».
O tamborileiro é um instrumentista que executa coordenadamente dois instrumentos musicais, a flauta pastoril e um tamboril. Tocados em simultâneo, acabam por se "fundir" num só "provocando uma sonoridade única", dividida entre a parte rítmica (tamboril) e a parte melódica (flauta).
"Com o desaparecimento da actividade da pastorícia e com a melhoria das condições económicas das gentes da terra, os tamborileiros depressa adquiram outros instrumentos de sopro mais elaborados, como é caso da gaita-de-foles, ficando para trás a rudimentar flauta de três orifícios", disse hoje à Lusa o director do Centro de Musica Tradicional Sons da Terra, Mário Correia.
Para o também investigador, a tradição dos tamborileiros está no limite do "desvanecimento", podendo provocar o desaparecimento.
Os últimos dos tamborileiros da raia podem ser encontrados na pequena aldeia de Constantim e Freixiosa, no concelho fronteiriço de Miranda da Douro. Deslocam-se um pouco por todo país e pela região, em particular, para dar a conhecer estes instrumentos.
Aureliano Ribeiro, de 75 anos, Ângelo Arribas, de 77, e Célio Pires, de 37, são os guardiães da sabedoria popular no que concerne à mestria de tocar flauta pastoril e tamboril por terras raianas do planalto mirandês.
"Como tamborileiro, já percorri os quatro cantos do mundo passando pela Índia, Macau, Marrocos, Brasil, França e em breve vou ao Barém", destacou Ângelo Arribas.
Já Aureliano Ribeiro, considerado um mestre nestas melodias, garante que desde muito cedo começou a tocar flauta pastoril, incentivado pela família, que lhe incutiu o gosto pelo cancioneiro popular mirandês.
Agora, cabe a Célio Pires dar continuidade a este tipo de instrumentista, uma vez que, para além de ser considerado pelos seus pares "como um brilhante executante", é um construtor de instrumentos de "excelência".
Apesar de rudimentares, estes dois instrumentos requerem "prática e conhecimentos", já que nem todos os músicos que os executam de forma "coordenada".
A tradição era a de estes músicos dividirem a sua actividade musical em duas partes.
Durante o ciclo pastoril tocavam apenas a flauta por ser um instrumento melodioso que não assustava o gado.
Já num ambiente mais festivo, era-lhe associado o tamboril, que provocava um ritmo mais intenso e alegre, o que permitia danças de roda, ou a exibição dos tradicionais pauliteiros mirandeses.
Para além da região nordestina, há outra zona do país onde ainda resistem alguns tamborileiros: a localidade de Vila Verde de Ficalho, no concelho alentejano de Serpa.
Lusa
O tamborileiro é um instrumentista que executa coordenadamente dois instrumentos musicais, a flauta pastoril e um tamboril. Tocados em simultâneo, acabam por se "fundir" num só "provocando uma sonoridade única", dividida entre a parte rítmica (tamboril) e a parte melódica (flauta).
"Com o desaparecimento da actividade da pastorícia e com a melhoria das condições económicas das gentes da terra, os tamborileiros depressa adquiram outros instrumentos de sopro mais elaborados, como é caso da gaita-de-foles, ficando para trás a rudimentar flauta de três orifícios", disse hoje à Lusa o director do Centro de Musica Tradicional Sons da Terra, Mário Correia.
Para o também investigador, a tradição dos tamborileiros está no limite do "desvanecimento", podendo provocar o desaparecimento.
Os últimos dos tamborileiros da raia podem ser encontrados na pequena aldeia de Constantim e Freixiosa, no concelho fronteiriço de Miranda da Douro. Deslocam-se um pouco por todo país e pela região, em particular, para dar a conhecer estes instrumentos.
Aureliano Ribeiro, de 75 anos, Ângelo Arribas, de 77, e Célio Pires, de 37, são os guardiães da sabedoria popular no que concerne à mestria de tocar flauta pastoril e tamboril por terras raianas do planalto mirandês.
"Como tamborileiro, já percorri os quatro cantos do mundo passando pela Índia, Macau, Marrocos, Brasil, França e em breve vou ao Barém", destacou Ângelo Arribas.
Já Aureliano Ribeiro, considerado um mestre nestas melodias, garante que desde muito cedo começou a tocar flauta pastoril, incentivado pela família, que lhe incutiu o gosto pelo cancioneiro popular mirandês.
Agora, cabe a Célio Pires dar continuidade a este tipo de instrumentista, uma vez que, para além de ser considerado pelos seus pares "como um brilhante executante", é um construtor de instrumentos de "excelência".
Apesar de rudimentares, estes dois instrumentos requerem "prática e conhecimentos", já que nem todos os músicos que os executam de forma "coordenada".
A tradição era a de estes músicos dividirem a sua actividade musical em duas partes.
Durante o ciclo pastoril tocavam apenas a flauta por ser um instrumento melodioso que não assustava o gado.
Já num ambiente mais festivo, era-lhe associado o tamboril, que provocava um ritmo mais intenso e alegre, o que permitia danças de roda, ou a exibição dos tradicionais pauliteiros mirandeses.
Para além da região nordestina, há outra zona do país onde ainda resistem alguns tamborileiros: a localidade de Vila Verde de Ficalho, no concelho alentejano de Serpa.
Lusa
XVII Feira de Artesanato de Torre de Moncorvo
No próximo dia 28 de Fevereiro, Quinta-feira, pelas 15h00, tem início a XVII Feira de Artesanato de Torre de Moncorvo, no Largo da República, realizando- se a sua inauguração pelas 17h30.
Nesta edição estão presentes 50 expositores de várias localidades do país, sendo que 20 são novidade em Torre de Moncorvo.
Os visitantes podem admirar vários tipos de artesanato, adquirir alguns desses artigos e ver ao vivo os artesãos a trabalhar as suas peças. Podem ser encontrados artigos confecionados com tecidos, papel, conchas, cortiça, madeira, couro, lã, vidro, barro, estanho, escamas de peixe, etc.
Com esta iniciativa o Município pretende divulgar e promover o artesanato do concelho e do país, assim como preservar a riqueza da arte tradicional, do património e da cultura, saberes tradicionais e talentos que estão associados ao estilo de vida das pessoas.
A Feira de Artesanato pode ser visitada até dia 3 de Março no seguinte horário: na Quinta e Sexta-feira das 15h00 às 23h00, no Sábado das 11h00 às 23h30 e no Domingo das 11h00 às 18h30.
in:noticiasdonordeste.com
Arte Rupestre do Vale do Côa vai andar nas latas de coca-cola
A Arte Rupestre do Vale do Côa vai andar nas latas de Coca-Cola. A marca vai comercializar a bebida num novo modelo de lata que chegará até aos consumidores decorada com grafismos inspirados nas representações rupestres do Vale do Côa.
A multinacional Coca-Cola fez uma parceria com a Direcção-Geral do Património Cultural e as novas latas do refrigerante mais famoso do mundo vão ser decoradas como três monumentos portugueses, distinguidos como Património da Humanidade pela UNESCO: o Convento de Cristo, em Tomar, o Palácio da Pena, em Sintra, ou as gravuras rupestres de Foz Côa.
Durante esta primavera e verão as novas latas de coca-cola serão decoradas com desenhos inspirados nas gravuras rupestres do Vale do Côa, esperando a multinacional comercializar cerca de 50 milhões de latas de “Património Revisitado” até ao final da época de verão deste ano.
Mirandela - IC5 retira visitantes à Feira da Alheira
Os expositores presentes na Feira da Alheira de Mirandela “culpam” o IC5 pela falta de excursões a passarem na cidade com destino às Amendoeiras em Flor.
O certame regressou ao Parque do Império, no centro da cidade, depois de no ano passado ter tido um balanço negativo por parte dos expositores presentes, ao ter-se realizado no pavilhão da Reginorde. No entanto, a falta de gente a visitar fez-se sentir e os expositores estão com baixas expectativas.
“Como é que pode haver movimento se não há autocarros nenhuns? Não são os mirandelenses o público-alvo desta feira, porque compram nas lojas”, afirma a representante das alheiras Lina, Rosalina Teixeira, acrescentando que o valor do IVA a 23 por cento também contribui para a diminuição das vendas do fumeiro.
Recorde-se que a maioria dos empresários da indústria agro-alimentar e da restauração de Mirandela, através da Associação Comercial e Industrial e do município, já entregaram uma petição ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, a pedir o regresso do IVA (que actualmente é de 23%) para os 13 por cento nestes dois sectores de actividade.
Certame foi divulgado
O autarca de Mirandela salienta que foi feito um trabalho de divulgação nas agências de viagem, e garante que Mirandela continua a ser um local de passagem para quem visita as Amendoeiras em Flor.
“Nós trabalhamos com as agências e com as empresas que fazem o transporte, e temos uma campanha de divulgação junto aos nós do IC5, principalmente em Freixo de Espada à Cinta”, defende António Branco.
O certame repete-se no próximo fim-de-semana, após já ter passado pela Alfândega do Porto.
in:jornalnordeste.com
Roubo de cobre em Salselas
Foi roubado um Posto de Transformação da EDP nas proximidades da freguesia de Salselas, no concelho de Macedo de Cavaleiros. O furto aconteceu esta madrugada.
Os amigos do alheio destruíram a estrutura que assegura a iluminação para levarem o cobre.
Fátima Neto é uma das habitantes na estrada de Salselas que é servida por aquele posto de transformação e conta como se apercebeu do furto. “Houve dois cortes de luz, por volta das 22:30 horas, mas foram rápidas. Depois à uma e meia da manhã, eu já estava a dormir, e foi o meu filho que me acordou a dizer que não havia luz. Foi quando me levantei e fui ver se estava tudo em ordem”, conta a habitante na estrada de Salselas.Esta é a segunda vez em menos de um ano que aquela estrutura da EDP é vandalizada para furto de cobre.
Fátima Neto diz que ainda foi até ao posto de transformação de madrugada e acredita que caso contrário os larápios ainda teriam causado mais estragos. “Eu ainda fui ver. Podia ter sido maior o roubo só que eles devem ter fugido quando eu fui de carro dar a volta. Foi no mesmo local da outra vez, só que da outra vez foram os fios e desta vez rebentaram a cabine”, realça Fátima Neto.
Esta habitante de Salselas queixa-se dos transtornos causados por esta situação. “A oficina está parada porque funciona a luz. Tive que ir almoçar com o meu filho ao restaurante porque a cozinha funciona a luz e não pude fazer a comida. A EDP disse-me que até ao final do dia resolviam, mas tenho carne na arca e vou ter que a tirar para não se estragar”, lamenta Fátima Neto.
A GNR esteve no local e está agora a investigar o caso.
Escrito por Brigantia
Vilar de Rei
Vilar do Rei encontra-se sensivelmente no centro do concelho de Mogadouro, na direcção leste – oeste, um pouco descaído para sul.
O povoamento inicial da freguesia pode ser comprovado por diversos vestígios arqueológicos. Um deles é a Mamoa Neo-Calcolítica de Medorra de Vilar de Rei. Implantada numa chã, tem um diâmetro de cerca de vinte metros. O habitat do Souto, de época indeterminada, revelou a presença de alguns fragmentos de tégula e outros materiais do período romano. Apareceram também alicerces de antigas construções. Poderá ter existido aqui um povoado romano, mas não há grandes certezas sobre esta afirmação. Vestígios de uma antiga via romana secundária, que atravessava o planalto mirandês, foram detectados em Estrada Mourisca.
Actualmente, não há quaisquer vestígios dessa antiga estrada. A instituição da freguesia é posterior ao século XIV, até porque antes não há qualquer informação documental, nem sequer no arrolamento paroquial de 1320-21, ordenado por D. Dinis. O cura de Vilar de Rei tinha um rendimento anual de trinta mil réis. Pertenceu ao termo de Benmposta até à sua extinção. Em 1768, Vilar de Rei era um curato da diocese de Braga e da apresentação da coroa. O cura tinha então de rendimento trinta mil réis por ano.
A nível administrativo, pertencia já ao concelho de Mogadouro. Do património edificado, destaque para a Igreja Paroquial. Sobressaem as pinturas do tecto, onde se pode ver os quatro Evangelistas nos quatro cantos e a imagem de S. Pedro, o padroeiro do templo, mesmo no centro. Entre a nave e a capela-mor, encontra-se um arco triunfal a toda a sua largura. À beira, um retábulo rocaille dedicado à Nossa Senhora do Rosário.
Área: 1446 ha
População: 85 habitantes
Património cultural edificado: Igreja Matriz, Capelas do Espírito Santo, da Sra das Dores, Fonte Pública na Rua da Fonte, Fonte de Mergulho (Recuperada), Lavadouro Público (Recuperado), Ruínas da Casa dos Padres em frente à Igreja Matriz
Gastronomia: Matança do Porco, Enchidos Tradicionais, Javali, Lebre, Perdiz
Locais de lazer: Parque das Merendas (Novo Espaço em que foi integrado um Lavadouro e um Bebedouro de Animais, dando origem a um local de beleza única
Artesanato: Arados Artesanais (Artesão local com reputação internacional), Rendas, Bordados Regionais
Orago: S. Pedro
Principais actividades económicas: Agricultura, Pecuária Intensiva e Extensiva, Produção Leiteira
O povoamento inicial da freguesia pode ser comprovado por diversos vestígios arqueológicos. Um deles é a Mamoa Neo-Calcolítica de Medorra de Vilar de Rei. Implantada numa chã, tem um diâmetro de cerca de vinte metros. O habitat do Souto, de época indeterminada, revelou a presença de alguns fragmentos de tégula e outros materiais do período romano. Apareceram também alicerces de antigas construções. Poderá ter existido aqui um povoado romano, mas não há grandes certezas sobre esta afirmação. Vestígios de uma antiga via romana secundária, que atravessava o planalto mirandês, foram detectados em Estrada Mourisca.
Actualmente, não há quaisquer vestígios dessa antiga estrada. A instituição da freguesia é posterior ao século XIV, até porque antes não há qualquer informação documental, nem sequer no arrolamento paroquial de 1320-21, ordenado por D. Dinis. O cura de Vilar de Rei tinha um rendimento anual de trinta mil réis. Pertenceu ao termo de Benmposta até à sua extinção. Em 1768, Vilar de Rei era um curato da diocese de Braga e da apresentação da coroa. O cura tinha então de rendimento trinta mil réis por ano.
A nível administrativo, pertencia já ao concelho de Mogadouro. Do património edificado, destaque para a Igreja Paroquial. Sobressaem as pinturas do tecto, onde se pode ver os quatro Evangelistas nos quatro cantos e a imagem de S. Pedro, o padroeiro do templo, mesmo no centro. Entre a nave e a capela-mor, encontra-se um arco triunfal a toda a sua largura. À beira, um retábulo rocaille dedicado à Nossa Senhora do Rosário.
Área: 1446 ha
População: 85 habitantes
Património cultural edificado: Igreja Matriz, Capelas do Espírito Santo, da Sra das Dores, Fonte Pública na Rua da Fonte, Fonte de Mergulho (Recuperada), Lavadouro Público (Recuperado), Ruínas da Casa dos Padres em frente à Igreja Matriz
Gastronomia: Matança do Porco, Enchidos Tradicionais, Javali, Lebre, Perdiz
Locais de lazer: Parque das Merendas (Novo Espaço em que foi integrado um Lavadouro e um Bebedouro de Animais, dando origem a um local de beleza única
Artesanato: Arados Artesanais (Artesão local com reputação internacional), Rendas, Bordados Regionais
Orago: S. Pedro
Principais actividades económicas: Agricultura, Pecuária Intensiva e Extensiva, Produção Leiteira
Bragança: Presidente da Junta de Aveleda reclama alargamento de estrada
O presidente da junta de freguesia de Aveleda no concelho de Bragança, José Valente, reclama alargamento de estrada para a localidade.
"já que são as máquinas da câmara que andam a a fazer o alargamento do aeródromo até ao cruzamento de Varge, e podiam fazer também o alargamento da estrada de Aveleda, penso que seria uma mais valia para o concelho e para a freguesia", justifica José Valente.
O presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, justificou que a estrada para a freguesia de Aveleda "não é prioridade, tendo em conta o bom piso e aquela não é uma estrada de passagem e não tem problemas de segurança".
O autarca referiu ainda que como a estrada que vai até Aveleda é segura, não será alargada, justificando que tem que se direccionar os recursos camarários para as prioridades do município para bem dos cidadãos.
in:rba.pt
Reaprender a Viver aposta em projecto de reciclagem para reinserir
Para promover a reinserção social de alcoólicos e toxicodependentes, a Associação Reaprender a Viver, em Bragança, está a desenvolver um projecto para ajudar os seus utentes.
Através da reciclagem de materiais estão a ser criados objectos que depois são vendidos por várias empresas do concelho. “Os materiais vão ser transformados na associação através do talento dos nossos utentes e vamos tentar criar parcerias com o tecido empresarial de Bragança no sentido de conseguirmos escoar os produtos e materiais realizados pelos nossos utentes”, explica Sérgio Afonso, técnico da Associação Reaprender a Viver, acrescentando que “já estamos a elaborar frutos para uma empresa de compotas, pequenas imagens alusivas ao fumeiro e porta-chaves para stands de automóveis, tudo com base em materiais recicláveis”.
Esta colaboração com o tecido empresarial é “essencial para a reinserção dos nossos utentes pois o objectivo do projecto é conseguir inserir alguns deles no mercado de trabalho”, refere o responsável.
Além disso “também queremos fomentar o empreendedorismo de pelo menos 15 utentes da nossa associação”, conclui.
O projecto Recicle e Ajude conta com o apoio da Fundação EDP.
Escrito por Brigantia
Sessenta e nove candidatos ao Prémio Douro Empreendedor
O Prémio Douro Empreendedor recebeu 69 candidaturas às três categorias deste concurso que quer distinguir e impulsionar a criação de projetos inovadores na região do Douro, anunciou a organização.
O prémio, que será entregue em maio, foi lançado pela Rede EmpreenDouro, que envolve 26 entidades públicas e privadas. e impulsionar a criação de projetos inovadores na região do Douro, anunciou a organização.
Este prémio tem como objetivo mostrar que o Douro é uma boa região para investir e visa distinguir projetos inovadores de cariz empresarial que valorizem os produtos endógenos e contribuam para a competitividade da região.
Exposição “Ls Mielgos” na Casa da Cultura de Miranda do Douro
“Ls Mielgos” (os gêmeos) é um projeto artístico inovador de Manuol Bandarra (pinturas), Fracisco Niebro (literatura) e João Bandarra (música), que a partir do dia 2 de Março expõem na Casa da Cultura de Miranda do Douro.
Trata-se de trabalho em família, dois irmãos mirandeses de Sendim, Manuel Ferreira e Amadeu Ferreira e um filho deste último, João Ferreira, que conjuntamente desenvolveram o projeto “Ls Mielgos” assente em três pilares artísticos: pintura, literatura e música. Entrecruzam as suas sensibilidades e a sua arte através de conivências e simbioses muito fortes, ampliando assim a forma de mostrar os seus mundos através da cor, das palavras e dos sons.
Neste projeto o esplendor da Terra de Miranda decanta-se em múltiplas facetas: em registo mais tradicional as cores, o modelado e a geomorfologia da paisagem, os atos culturais e os rostos das gentes; a palavra escrita em língua mirandesa arrama verdadeira poesia telúrica; em registo mais moderno a música foi formatada com sons ousados, mas calmos e harmoniosos.
Onde: Casa da Cultura de Miranda do Douro
Quando: 2 de março a 8 de abril
in:noticiasdonordeste.com
Câmara de Bragança vai contratar novas chefias
A Câmara de Bragança vai entregar o processo de recrutamento dos cargos de direcção de 1.º, 2.º e 3.º graus ao Centro de Estudos e Formação Autárquica.
O concurso para a contratação de cargos de chefia surge na sequência da reorganização administrativa autárquica, que obrigou à queda de todas as chefias autárquicas.
No município da capital de distrito esta reorganização contribuiu para que se perdessem oito directores de departamento e chefes de divisão.
O autarca de Bragança, Jorge Nunes, diz que a Câmara decidiu entregar o processo ao Centro de Estudos e Formação Autárquica para garantir a isenção no preenchimento destes lugares. “Para os cargos de chefia de 1.º, 2.º e 3.º graus, a lei determina que os concursos podem ser promovidos por júris constituídos no âmbito de entidades públicas credenciadas para esse efeito ou constituídos de forma diferente.
Esta primeira alternativa não foi possível concretizá-la que era a nossa vontade, uma vez que consultada a Direcção Geral da Administração Pública não indicou nenhuma entidade pública com capacidade e disponibilidade para promover os concursos. Assim pareceu-nos que uma forma bastante viável, autónoma, isenta e transparente foi a de recorrer ao Centro de Estudos e Formação Autárquica, que é uma entidade privada de direito público”, explica o edil.
Quanto aos custos que esta decisão vai acarretar para o município, Jorge Nunes afirma que ainda é cedo para fazer as contas, tendo em conta que a despesa vai depender do número de candidatos. “O custo está indexado ao número de entrevistas que forem feitas e nós neste momento não podemos estimar com rigor o número de concorrentes para cada um dos concursos.
Trata-se de dez concursos. Podemos ter 100, 200,500, 50, não sabemos”, justifica o autarca.A Câmara de Bragança vai lançar o concurso público para o recrutamento de chefias nos próximos meses e estará aberto ao pessoal que já está integrado na administração pública.
A escolha do Centro de Estudos e Formação Autárquica para tratar do processo de recrutamento foi aprovada em Assembleia Municipal, com 54 votos favoráveis e 22 abstenções.
Escrito por Brigantia
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Vandana Shiva - O TEMPO E O MODO (RTP 2) (SD)
"Vandana Shiva alia a física quântica ao ativismo social para resistir pacificamente a um sistema que considera ter colonizado a terra, a vida e o espírito. Conta-nos como começou a defender a floresta, as sementes e os modos de vida e produção locais contra o controlo e o registo de patentes feitos pelas multinacionais.
A análise de Shiva vai mais além: remete-nos para as profundas implicações que o sistema capitalista patriarcal tem na construção de um mundo desigual, com consequências dramáticas, como a fome ou as alterações climáticas, que, para Shiva, são sintomas de implosão de uma civilização que falha material e espiritualmente. A nossa civilização, para sobreviver, terá de rever o seu modelo de compreensão e de interação com o mundo, tendo como exemplo o conhecimento holístico das civilizações chinesa e indiana, que, para Shiva, sobreviveram à História essencialmente porque diferem do Ocidente na relação que estabeleceram com a natureza."
A análise de Shiva vai mais além: remete-nos para as profundas implicações que o sistema capitalista patriarcal tem na construção de um mundo desigual, com consequências dramáticas, como a fome ou as alterações climáticas, que, para Shiva, são sintomas de implosão de uma civilização que falha material e espiritualmente. A nossa civilização, para sobreviver, terá de rever o seu modelo de compreensão e de interação com o mundo, tendo como exemplo o conhecimento holístico das civilizações chinesa e indiana, que, para Shiva, sobreviveram à História essencialmente porque diferem do Ocidente na relação que estabeleceram com a natureza."
Mais de 200 pessoas reunidas em concerto solidário
Este sábado decorreu um concerto solidário realizado pela Banda Filarmónica de Bragança, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, onde marcaram presença mais de 200 pessoas.
A entrada era gratuita, mas o público foi convidado a contribuir com um brinquedo ou um livro infantil.
O director do Agrupamento de Escolas de Vinhais, Rui Correia, diz que o objectivo é conseguir encher um contentor de material para as crianças timorenses até ao final de Março. “Esta iniciativa nasceu da proposta da Educadora Helena que em conjunto com alunos dela resolveram enviar alguns brinquedos para Timor e depois isto ganhou estas proporções. Esperamos enviar um contentor de livros e brinquedos para Timor ao longo desta campanha. Esse envio será da responsabilidade da Câmara de Vinhais, que também é nossa parceira neste projecto”, enaltece o responsável.
Helena Gonçalves esteve seis meses a trabalhar com as crianças timorenses e assistiu de perto às necessidades deste povo. A Educadora de Infância garante que foram as próprias crianças com quem trabalha no distrito de Bragança que sugeriram ajudar os alunos timorenses. “Quando eu falava sobre aquilo que tinha vivido com as crianças em Timor e explicava como é que elas brincavam, o que comiam, as minhas crianças ficavam admiradas e diziam se elas não têm nós damos. E eu achei a ideia fabulosa e apresentei a ideia ao meu agrupamento que a acolheu de imediato para podermos enviar aquilo que já não utilizamos para elas poderem usufruir”, enaltece a educadora.
A população aderiu à iniciativa, para ouvir a Banda Filarmónica de Bragança, mas também para ajudar quem mais precisa. “É um concerto solidário e eu costumo juntar-me a essas causas. Acho que é uma questão de cidadania. Nós temos sempre um livro em casa que os nossos filhos já não utilizam e porque não ajudar”, afirma Madalena Morgado.
A campanha solidária vai continuar pelo menos até ao final de Março. O objetivo é contribuir para distribuir sorrisos nas escolas de Timor.
Escrito por Brigantia
Troca de sementes tradicionais em Duas Igrejas
Partilhar sementes para preservar as culturas tradicionais da região. Este é o principal objectivo do projecto “Ervas, Sementes e Saberes da Terra Fria Transmontana”, promovido pela Associação ALDEIA.
Este sábado a população de Duas Igrejas, em Miranda do Douro, foi desafiada a participar numa troca de sementes. A presidente da Aldeia, Isabel Sá, diz que estas iniciativas procuram contrariar a tendência actual de adquirir sementes e cultivar os hábitos de antigamente, em que as sementes passavam de geração em geração.
“Pretendemos sobretudo sensibilizar as pessoas para a importância de preservar as sementes tradicionais e proporcionar a troca entre elas para que estas variedades não se percam. São sementes que estão em risco de erosão.
Algumas pessoas já deixaram perder algumas sementes, acabam por comprar sementes que na sua maioria são estéreis e acabam por perder o hábito de propagar estas variedades”, salienta Isabel Sá.
Os habitantes de Duas Igrejas aproveitaram esta iniciativa para adquirir sementes que foram perdendo longo do tempo e não deixaram de partilhar aquelas que recolheram durante o ano passado. “Trouxe a semente do linho e agora vou levar semente de milho de vassouro, de feijão e de cabaça. Vou semeá-las para produzirem e para ficarem para o ano”, realça Ana Miguel, de Duas Igrejas.
Também Eduardo Pires costuma guardar as sementes de uns anos para os outros e fez questão de partilhar as sementes das tradicionais cabaças mirandesas.
A Associação ALDEIA vai continuar a promover a troca de sementes nos concelhos da Terra Fria, para ajudar a população a continuar a produzir para comer.
Escrito por Brigantia
Justa Nobre é a embaixadora do butelo e das casulas
Justa Nobre é a embaixadora do butelo e das casulas. A chefe de cozinha aceitou o desafio este sábado e recebeu o diploma de embaixadora destes dois produtos tipicamente transmontanos, durante o Capitulo da Confraria do Butelo e da Casula, que decorreu na Domus Municipalis.
Justa Nobre assume-se como uma defensora dos produtos regionais e explica porque é que aceitou este convite. “Porque eu sou uma transmontana e quando ouço alguém falar em lançar os nossos produtos e lança-los para além de Trás-os-Montes e é isso que eu faço no meu restaurante durante mais de 30 anos.
Tento sempre elevar os produtos transmontanos e dá-los a conhecer a toda a gente. Por isso, para mim é uma honra ser embaixadora da casula e do butelo”, garante a chefe de cozinha.
A Confraria do Butelo e da Casula também entronizou 25 novos confrades, que prometem promover estes dois produtos em todo o País e, até, além fronteiras. “Devemos ter a preocupação de defender os nossos produtos, promovê-los quer na nossa região, quer fora e estarmos conscientes que estamos a ajudar os nossos produtores”, realça Hernâni Dias, um dos novos confrades.
Também Luís Fraga, de Valpaços. Provou o Butelo e ficou fã. “A todo o sitio que irei vou promover o butelo e as casulas”, garante o novo confrade.
Estas acções foram integradas no Festival do Butelo e das Casulas, que este ano conquistou restaurantes de todo o País.
O vice-presideente da Câmara de Bragança, Rui Caseiro, enaltece a importância deste evento para promover os produtos regionais, mas também para trazer gente ao Nordeste Transmontano. “Em Lisboa o objectivo foi levarmos o produto para que ele seja consumido em maior quantidade e dar a conhecê-lo. Aqui nos restaurantes locais a promoção é feita pelo prato. Há hotéis que estão cheios com pessoas que vieram por este motivo e há restaurantes com marcações em número significativo”, enaltece o autarca.
O Festival do Butelo e das Casulas decorreu durante o fim-de-semana em 21 restaurantes do concelho.
Escrito por Brigantia
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