No começo de um novo ano, é costume fazer-se um balanço do passado e formularem-se votos para o futuro.
Cumpramos o ritual:
Num Mundo onde a Liberdade, a Paz, a Justiça, a Solidariedade, em suma, os Direitos Humanos estão cada vez menos presentes e mais ausentes, Portugal pode ser considerado como que um oásis.
Não consideramos que tudo esteja bem, há ainda enormes situações de injustiça, de desigualdades que se impõe resolver, mas o facto é que aqui a Democracia funcionou e a recuperação de algum do muito mal que foi infligido aos portugueses nos últimos anos tem vindo a ser conseguida. Não tão rápido como as necessidades, as desigualdades e as injustiças o impõem, mas a um ritmo que nos dá alento para o futuro.
Porque fomos dos principais arautos por uma solução política como a que nos vem governando, não podemos deixar de nos congratular por constatarmos que era possível, foi possível, é possível!
Nesse sentido, em primeiro lugar e para Portugal, os nossos votos são pela continuação de soluções que vão ao encontro de mais Liberdade, mais Justiça, mais paz, mais Solidariedade, enfim, mais Felicidade!
Votos que estendemos ao Mundo, na Esperança de que se não concretize a eminente guerra global e, pelo contrário, se aprofunde a Paz.
Na Esperança de que as desigualdades possam ser minoradas, sem necessidade de rupturas violentas.
Na Esperança de que a Solidariedade seja mais praticada e menos hipócrita.
Na Esperança de que a Liberdade seja cada vez mais efectiva e menos condicionada.
Na Esperança de que os Direitos Humanos sejam mais respeitados e assim, para a grande maioria da Humanidade, haja mais Felicidade.
Na Associação 25 de Abril, como homens e mulheres de Abril, prometemos continuar a tentar dignificar os Capitães de Abril, lutando civicamente pelos valores que há 43 anos nos lançaram na epopeia libertadora, que continua a honrar-nos e a que queremos manter-nos fiéis.
É esse o compromisso que aqui deixamos, no dealbar de 2017!
O Presidente da Direcção
Vasco Lourenço
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
sábado, 31 de dezembro de 2016
Nova legislação pode "fazer aumentar perseguição ao lobo"
Regras na atribuição de indemnizações por danos causados por estes animais selvagens a rebanhos entram em vigor no início do ano. O Partido Ecologista os Verdes diz que pode aumentar "a animosidade de criadores de gado e pastores face ao lobo".
Cada vez que um dos cerca de 300 lobos que existem em Portugal matam gado, o criador ou o pastor proprietário dos animais atacados tem, em princípio, direito a receber uma indemnização. É o preço a pagar pela preservação do lobo, um animal em perigo. Mas o Partido Ecologista os Verdes teme que as novas regras, que entram em vigor a 1 de Janeiro e impõem limitações nos valores atribuídos pelos danos, poderão “fazer aumentar a perseguição ao lobo”.
O lobo é uma espécie protegida desde 1988. É proibido persegui-lo e matá-lo. Mas, na prática, continua a haver casos de envenenamentos e de caça furtiva ao animal, refere o comunicado dos Verdes. Neste momento a legislação prevê a atribuição de indemnizações a criadores de gado ou pastores quando do ataque de um lobo resultam danos a vacas, cabras, burros, ovelhas e cães de rebanho. As regras pretendem assegurar a sobrevivência do lobo, um animal que ataca estes animais domésticos por falta de presas selvagens, como os corsos ou os coelhos.
Mas o decreto-lei 54/2016, que entra em vigor no primeiro dia do ano, impõe novas limitações, uma delas, por exemplo, é a exclusão de indemnização quando “os animais objecto do dano tiverem idade inferior a um mês” e impõem-se limites monetários que não existiam. Agora, "as indemnizações por danos causados pelo lobo-ibérico, em acumulação com outros auxílios de estado, não podem exceder 15 mil euros ao longo de um período de três anos.”
Víctor Cavaco, da direcção dos Verdes, afirma que ouviram a associação ambientalista Quercus e o grupo Lobo-Associação para a Conservação do Lobo e do seu Ecossistema, e concluíram que a nova legislação “pode aumentar a animosidade dos criadores e agricultores face ao lobo, potenciando a sua perseguição.”
Catarina Gomes
Jornal Público
Cada vez que um dos cerca de 300 lobos que existem em Portugal matam gado, o criador ou o pastor proprietário dos animais atacados tem, em princípio, direito a receber uma indemnização. É o preço a pagar pela preservação do lobo, um animal em perigo. Mas o Partido Ecologista os Verdes teme que as novas regras, que entram em vigor a 1 de Janeiro e impõem limitações nos valores atribuídos pelos danos, poderão “fazer aumentar a perseguição ao lobo”.
O lobo é uma espécie protegida desde 1988. É proibido persegui-lo e matá-lo. Mas, na prática, continua a haver casos de envenenamentos e de caça furtiva ao animal, refere o comunicado dos Verdes. Neste momento a legislação prevê a atribuição de indemnizações a criadores de gado ou pastores quando do ataque de um lobo resultam danos a vacas, cabras, burros, ovelhas e cães de rebanho. As regras pretendem assegurar a sobrevivência do lobo, um animal que ataca estes animais domésticos por falta de presas selvagens, como os corsos ou os coelhos.
Mas o decreto-lei 54/2016, que entra em vigor no primeiro dia do ano, impõe novas limitações, uma delas, por exemplo, é a exclusão de indemnização quando “os animais objecto do dano tiverem idade inferior a um mês” e impõem-se limites monetários que não existiam. Agora, "as indemnizações por danos causados pelo lobo-ibérico, em acumulação com outros auxílios de estado, não podem exceder 15 mil euros ao longo de um período de três anos.”
Víctor Cavaco, da direcção dos Verdes, afirma que ouviram a associação ambientalista Quercus e o grupo Lobo-Associação para a Conservação do Lobo e do seu Ecossistema, e concluíram que a nova legislação “pode aumentar a animosidade dos criadores e agricultores face ao lobo, potenciando a sua perseguição.”
Catarina Gomes
Jornal Público
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Assalto a ouriversaria de Macedo de Cavaleiros pode ter rendido meio milhão de euros
Uma ourivesaria de Macedo de Cavaleiros foi assaltada por quatro homens encapuzados e munidos de armas de fogo.
Os assaltantes levaram dois sacos do lixo com ouro e estima-se que o prejuízo deva rondar meio milhão de euros.
Os assaltantes levaram dois sacos do lixo com ouro e estima-se que o prejuízo deva rondar meio milhão de euros.
Túnel do Marão, “um marco” para todos os transmontanos
O Túnel do Marão é considerado “um marco” por utentes e empresários transmontanos, que têm nesta autoestrada a principal opção para as deslocações entre o interior e o litoral, sublinhando que a segurança compensa o custo da portagem.
Sete anos depois do início da construção, entre Vila Real e Amarante, depois de paragens na obra e o resgate do empreendimento pelo Estado, a Autoestrada do Marão – Túnel do Marão abriu a 8 de maio deste ano, permitindo a ligação à Autoestrada 4 (A4) para o Porto e para Bragança.
Ana Carvalho e o marido, Marco Pinto, criaram a empresa Douro Exclusive e vão de Vila Real ao Porto buscar clientes, maioritariamente provenientes dos Estados Unidos da América e Canadá, que depois levam à descoberta do Alto Douro Vinhateiro. Nesses dias, são quatro viagens que fazem, cerca de 500 quilómetros, e, por isso, afirmam que a abertura do Túnel do Marão veio facilitar a sua vida pessoal e a da empresa.
“Ganhámos cerca de uma hora por dia para a nossa vida pessoal. Apesar da portagem, compensa em termos de qualidade de vida, de tempo, conforto e segurança na viagem. Ganhámos nós e os nossos clientes, que se queixavam de que o Douro era distante do Porto”, afirmou Ana Carvalho à agência Lusa.
Antes do túnel, as viagens eram feitas pelo Itinerário Principal 4 (IP4), onde a empresária destacou como principal problema a “carga de trânsito”, que dificultava as deslocações.
Também Helena Ribeiro, sócia da Cosmetek, empresa vocacionada para a prestação de serviços na indústria cosmética e que está instalada no Parque de Ciência e Tecnologia de Vila Real, afirmou que o prolongamento da A4 foi “um marco” e que, por isso, até fez questão de ir à festa de inauguração.
À Lusa, contou que o túnel facilitou a sua vida e que, agora, consegue fazer viagens de trabalho a França e regressar no mesmo dia.
“Ficámos muito mais perto do aeroporto do Porto e as viagens são agora feitas com mais segurança e conforto”, frisou.
Médica a viver no Porto, Paula Marques desloca-se diariamente para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), em Vila Real.
A viagem demora cerca de 50 minutos e custa 1,95 euros (veículos classe 1), mas a clínica não teve qualquer dúvida em optar pela nova autoestrada em detrimento do IP4.
“Porque pelo túnel é muito mais rápido e, sobretudo, muito mais seguro, não se apanha trânsito, camiões em circulação lenta e, mesmo no inverno, em termos de gelo e de neve, julgo que é muito mais seguro vir pelo túnel do que pelo IP4”, afirmou.
Até ao dia 27 de novembro, o maior túnel rodoviário da Península Ibérica (5,6 quilómetros) foi atravessado por quase 2,3 milhões de veículos e arrecadou à volta de quatro milhões de euros de receitas. Atraiu tráfego do IP4, mas também de outras autoestradas, como a A24 e a A7.
Neste período destacam-se dois dias: logo na abertura, a 08 de maio, registou-se a passagem de 17.800 veículos, mas o pico máximo ocorreu a 15 de agosto, com o total de viaturas num só dia a ascender os 19.500 veículos.
“Já não passa pela cabeça de ninguém passar pelo IP4 nesta altura”, sublinhou o presidente da Associação Empresarial de Vila Real – Nervir, Luís Tão.
O responsável considerou o túnel “como mais um fator de atratividade para Vila Real”, no entanto, disse que não chega e que são necessárias políticas concretas que ajudem a desenvolver o interior do país.
Agência Lusa
Sete anos depois do início da construção, entre Vila Real e Amarante, depois de paragens na obra e o resgate do empreendimento pelo Estado, a Autoestrada do Marão – Túnel do Marão abriu a 8 de maio deste ano, permitindo a ligação à Autoestrada 4 (A4) para o Porto e para Bragança.
Ana Carvalho e o marido, Marco Pinto, criaram a empresa Douro Exclusive e vão de Vila Real ao Porto buscar clientes, maioritariamente provenientes dos Estados Unidos da América e Canadá, que depois levam à descoberta do Alto Douro Vinhateiro. Nesses dias, são quatro viagens que fazem, cerca de 500 quilómetros, e, por isso, afirmam que a abertura do Túnel do Marão veio facilitar a sua vida pessoal e a da empresa.
“Ganhámos cerca de uma hora por dia para a nossa vida pessoal. Apesar da portagem, compensa em termos de qualidade de vida, de tempo, conforto e segurança na viagem. Ganhámos nós e os nossos clientes, que se queixavam de que o Douro era distante do Porto”, afirmou Ana Carvalho à agência Lusa.
Antes do túnel, as viagens eram feitas pelo Itinerário Principal 4 (IP4), onde a empresária destacou como principal problema a “carga de trânsito”, que dificultava as deslocações.
Também Helena Ribeiro, sócia da Cosmetek, empresa vocacionada para a prestação de serviços na indústria cosmética e que está instalada no Parque de Ciência e Tecnologia de Vila Real, afirmou que o prolongamento da A4 foi “um marco” e que, por isso, até fez questão de ir à festa de inauguração.
À Lusa, contou que o túnel facilitou a sua vida e que, agora, consegue fazer viagens de trabalho a França e regressar no mesmo dia.
“Ficámos muito mais perto do aeroporto do Porto e as viagens são agora feitas com mais segurança e conforto”, frisou.
Médica a viver no Porto, Paula Marques desloca-se diariamente para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), em Vila Real.
A viagem demora cerca de 50 minutos e custa 1,95 euros (veículos classe 1), mas a clínica não teve qualquer dúvida em optar pela nova autoestrada em detrimento do IP4.
“Porque pelo túnel é muito mais rápido e, sobretudo, muito mais seguro, não se apanha trânsito, camiões em circulação lenta e, mesmo no inverno, em termos de gelo e de neve, julgo que é muito mais seguro vir pelo túnel do que pelo IP4”, afirmou.
Até ao dia 27 de novembro, o maior túnel rodoviário da Península Ibérica (5,6 quilómetros) foi atravessado por quase 2,3 milhões de veículos e arrecadou à volta de quatro milhões de euros de receitas. Atraiu tráfego do IP4, mas também de outras autoestradas, como a A24 e a A7.
Neste período destacam-se dois dias: logo na abertura, a 08 de maio, registou-se a passagem de 17.800 veículos, mas o pico máximo ocorreu a 15 de agosto, com o total de viaturas num só dia a ascender os 19.500 veículos.
“Já não passa pela cabeça de ninguém passar pelo IP4 nesta altura”, sublinhou o presidente da Associação Empresarial de Vila Real – Nervir, Luís Tão.
O responsável considerou o túnel “como mais um fator de atratividade para Vila Real”, no entanto, disse que não chega e que são necessárias políticas concretas que ajudem a desenvolver o interior do país.
Agência Lusa
Em Rio de Onor há uma passagem de ano entre os lobos e os veados
Uma passagem de ano entre lobos e veados em Rio de Onor é a proposta para disfrutar do último dia do ano de forma diferente e na natureza. O programa foi organizado pela empresa de eco-turismo e formação Dear Wolf, sedeada naquela aldeia do concelho de Bragança e começa na manhã de dia 31, com actividades ao ar livre e de observação da natureza no Parque Natural de Montesinho.
“Incluirá uma sessão de observação de fauna selvagem, esta zona do nordeste do Parque Natural de Montesinho será uma das melhores de Portugal para a observação da fauna selvagem, como o veado, o corso e temos um núcleo de lobo ibérico muito forte. Depois faremos um passeio ao longo desta zona envolvente da aldeia de Rio de Onor, será um dia interessante e interpretado por guias especializados, e julgo que será um fim de ano muito interessante e diferente em que se aproveita para conhecer esta aldeia tão típica, aprender um pouco mais e experienciar a riqueza desta zona do país”, explica o biólogo Duarte Cadete, da Dear Wolf.
Quanto aos festejos noturnos, os participantes têm várias opções. E por estarem numa aldeia fronteiriça podem abrir por duas vezes as garrafas de champanhe.
“Deixamos essa parte à vontade da escolha das pessoas, podem optar por passar o fim do ano na própria aldeia, em que têm a particularidade muito engraçada de estarmos em Rio de Onor português ou Rionor de Castilha, temos duas meias-noites. Quem quiser poderá festejar para Bragança ou para a Puebla de Sanabria que está já ali ao lado”, explicou.
Este programa de passagem de ano na natureza é destinado a grupos pequenos, por forma a diminuir o impacto e perturbação sobre a fauna local, permitir uma atenção mais personalizada a cada participante e para aumentar as probabilidades de avistamento de animais.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
“Incluirá uma sessão de observação de fauna selvagem, esta zona do nordeste do Parque Natural de Montesinho será uma das melhores de Portugal para a observação da fauna selvagem, como o veado, o corso e temos um núcleo de lobo ibérico muito forte. Depois faremos um passeio ao longo desta zona envolvente da aldeia de Rio de Onor, será um dia interessante e interpretado por guias especializados, e julgo que será um fim de ano muito interessante e diferente em que se aproveita para conhecer esta aldeia tão típica, aprender um pouco mais e experienciar a riqueza desta zona do país”, explica o biólogo Duarte Cadete, da Dear Wolf.
Quanto aos festejos noturnos, os participantes têm várias opções. E por estarem numa aldeia fronteiriça podem abrir por duas vezes as garrafas de champanhe.
“Deixamos essa parte à vontade da escolha das pessoas, podem optar por passar o fim do ano na própria aldeia, em que têm a particularidade muito engraçada de estarmos em Rio de Onor português ou Rionor de Castilha, temos duas meias-noites. Quem quiser poderá festejar para Bragança ou para a Puebla de Sanabria que está já ali ao lado”, explicou.
Este programa de passagem de ano na natureza é destinado a grupos pequenos, por forma a diminuir o impacto e perturbação sobre a fauna local, permitir uma atenção mais personalizada a cada participante e para aumentar as probabilidades de avistamento de animais.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
Ao fim da tarde...
Tio Francisco: Boa tarde António, atão aonde é que vais com essa pressa toda home?
Tio António: Vou ali ao palheiro buscar uma saca de palha para dar ao meus animais.
Tio Francisco: Descansa um pouquinho e vem mas é matar o bicho.
Tio António: Olha, tamem no está mal pensado e como estou cá com uma larica, aceito.
Tio Francisco: Atão, entra senta-te nesse escano enquanto vou à adega buscar um jarro de vinho para bebermos um caneco.
Tio Francisco: Oh Maria traz cá um naco de queijo e presunto e um cibo de pão mais umas azeitonas para matar o bicho ao António.
Tio António: Epá, tá cá um briol do caraças, o que vale é que tens aqui um rico lume! Estas rachas de carvalho e carrasco faz cá um braseiro, inté chega aqui a resura e com esta pinga a acompanhar não há frio que resista.
Oh António, olha que já bebi bom vinho este ano, mas uma pomada como esta tua ainda não a tinha bebido por aí.
Tio Francisco: Olha que não és o primeiro a gábalo, aqui à dias teve cá o Benjamim e disse-me o mesmo, sabes é das uvas do escudeiro que são docinhas como o mel.
Tio António: Olha, já está a escurecer, tá na hora de ir embora se não a minha Zulmira azeada como ela é, não tarda por aí a chamar-me e ainda me dá algum raspanete.
Tio Francisco: Oh António não me digas que tens medo da tua mulher! A Zulmira é tão boa pessoa, não é mulher para fazer um desplante desse.
Tio António: Isso dizes tu que não a conheces, é má como as cobras, aquilo não é mulher é o diabo em pessoa.
Bem, vou-me embora que ainda tenho que escaldar as nabiças para dar aos animais.
Tio Francisco: Olha as minhas já estão escaldadas e já estão na rua arrefecer para as deitar ao macho, depois dou-lhe uma ração de trigo, boto-lhe a palha e uma pinga d’água, fica ali bem tratado.
Tio António: Pois os meus, dou-lhes nabiças, palha e água e já gozam, agora como azeitona acabou já não precisam de comer tanto.
E por falar na azeitona, tu já apanhaste a tua toda? A minha já está pronta na fábrica à espera de vez para fazer o azeite.
Tio Francisco: A minha também está quase toda apanhada, mas ainda deixei 3 ou 4 oliveiras num olival nas arribas por apanhar, num picão que é difícil lá chegar e se calhar vão ficar por ripar, olha ficam para os pássaros que também precisam de comer.
Tio António: Bem, com esta me vou, ála que se faz tarde, uma boa noite e obrigado pelo mata-bicho e até à manhã se Deus quiser.
Manuel Pires
Tio António: Vou ali ao palheiro buscar uma saca de palha para dar ao meus animais.
Tio Francisco: Descansa um pouquinho e vem mas é matar o bicho.
Tio António: Olha, tamem no está mal pensado e como estou cá com uma larica, aceito.
Tio Francisco: Atão, entra senta-te nesse escano enquanto vou à adega buscar um jarro de vinho para bebermos um caneco.
Tio Francisco: Oh Maria traz cá um naco de queijo e presunto e um cibo de pão mais umas azeitonas para matar o bicho ao António.
Tio António: Epá, tá cá um briol do caraças, o que vale é que tens aqui um rico lume! Estas rachas de carvalho e carrasco faz cá um braseiro, inté chega aqui a resura e com esta pinga a acompanhar não há frio que resista.
Oh António, olha que já bebi bom vinho este ano, mas uma pomada como esta tua ainda não a tinha bebido por aí.
Tio Francisco: Olha que não és o primeiro a gábalo, aqui à dias teve cá o Benjamim e disse-me o mesmo, sabes é das uvas do escudeiro que são docinhas como o mel.
Tio António: Olha, já está a escurecer, tá na hora de ir embora se não a minha Zulmira azeada como ela é, não tarda por aí a chamar-me e ainda me dá algum raspanete.
Tio Francisco: Oh António não me digas que tens medo da tua mulher! A Zulmira é tão boa pessoa, não é mulher para fazer um desplante desse.
Tio António: Isso dizes tu que não a conheces, é má como as cobras, aquilo não é mulher é o diabo em pessoa.
Bem, vou-me embora que ainda tenho que escaldar as nabiças para dar aos animais.
Tio Francisco: Olha as minhas já estão escaldadas e já estão na rua arrefecer para as deitar ao macho, depois dou-lhe uma ração de trigo, boto-lhe a palha e uma pinga d’água, fica ali bem tratado.
Tio António: Pois os meus, dou-lhes nabiças, palha e água e já gozam, agora como azeitona acabou já não precisam de comer tanto.
E por falar na azeitona, tu já apanhaste a tua toda? A minha já está pronta na fábrica à espera de vez para fazer o azeite.
Tio Francisco: A minha também está quase toda apanhada, mas ainda deixei 3 ou 4 oliveiras num olival nas arribas por apanhar, num picão que é difícil lá chegar e se calhar vão ficar por ripar, olha ficam para os pássaros que também precisam de comer.
Tio António: Bem, com esta me vou, ála que se faz tarde, uma boa noite e obrigado pelo mata-bicho e até à manhã se Deus quiser.
Manuel Pires
Colisão prova três feridos à entrada de Bragança
Um acidente fez esta manhã um ferido grave e dois ligeiros em Bragança. A colisão frontal, seguida de capotamento aconteceu na estrada nacional 15, a seguir à rotunda do Nerba em Bragança, cerca das 9h30.
O ferido grave, um homem de 66 anos, e os feridos ligeiros, uma mulher de 25 anos e um jovem de 17 anos, foram assistidos no local pela equipa da VMER e transportados para o Hospital de Bragança.
No local, estiveram três ambulâncias, a VMER e a PSP.
Escrito por Brigantia
O ferido grave, um homem de 66 anos, e os feridos ligeiros, uma mulher de 25 anos e um jovem de 17 anos, foram assistidos no local pela equipa da VMER e transportados para o Hospital de Bragança.
No local, estiveram três ambulâncias, a VMER e a PSP.
Escrito por Brigantia
Abutre-Preto volta a Trás-os-Montes
Chama-se abutre-preto, é a maior ave de rapina da Europa, e está de novo a alimentar-se no nordeste transmontano. E são pelo menos 5 na região.
Esta ave, que tem o estatuto de Criticamente em Perigo, era frequentemente avistada no norte de Portugal. Deixou de ser a partir dos anos 70.
Atualmente, a Associação Palombar, sediada em Bragança, tem contribuído para este regresso, gerindo 4 Campos de Alimentação de Aves Necrófagas na região, zonas com cerca de 1 hectar, com algumas especificidades explicadas pelo biólogo e técnico da Palombar, José Pereira.
“Está a reativar-se, já alguns anos, uma rede de alimentadores, onde se coloca alimento regularmente. Restos de talhos e de explorações pecuárias, por exemplo. Isto permite que haja uma disponibilidade de alimento regular e segura, ou seja, livre de venenos. Como é uma rede em que estão dispersos, imagino que os animais andem mais à procura de comida, e por isso têm sido mais fáceis de detatar nas nossas monitorizações.”
O uso excessivo de pesticidas, e até a chamada doença das “vacas loucas”, que obrigava à retirada de animais mortos dos terrenos, são alguns dos motivos que afastaram os abutres da região.
“Houve um declínio muito acentuado da espécie, por várias razões.
Seja por questões de diminuição da disponibilidade alimentar, até com a questão das ‘vacas loucas’, em que existia uma legislação comunitária que obrigava à recolha de todos os espécimes pecuários que morressem no campo. Mesmo pela diminuição das espécies de que se alimentam depois de mortos, como coelhos.
Depois, a degradação do habitat, e o uso de pesticidas, nos anos 50, 60 e 70, até que desapareceu como edificante no país.”
O abutre-preto migra entre o Sul de França e Portugal, pode atingir 3 metros de envergadura e podem viver até aos 25 anos. Em Trás-os-Montes, tem sido avistado em Montesinho, na área do Douro Internacional, nos vales do Rio Maçãs e do Sabor, e na Serra do Gerês.
Escrito por ONDA LIVRE
Foto: Associação Palombar |
Atualmente, a Associação Palombar, sediada em Bragança, tem contribuído para este regresso, gerindo 4 Campos de Alimentação de Aves Necrófagas na região, zonas com cerca de 1 hectar, com algumas especificidades explicadas pelo biólogo e técnico da Palombar, José Pereira.
“Está a reativar-se, já alguns anos, uma rede de alimentadores, onde se coloca alimento regularmente. Restos de talhos e de explorações pecuárias, por exemplo. Isto permite que haja uma disponibilidade de alimento regular e segura, ou seja, livre de venenos. Como é uma rede em que estão dispersos, imagino que os animais andem mais à procura de comida, e por isso têm sido mais fáceis de detatar nas nossas monitorizações.”
O uso excessivo de pesticidas, e até a chamada doença das “vacas loucas”, que obrigava à retirada de animais mortos dos terrenos, são alguns dos motivos que afastaram os abutres da região.
“Houve um declínio muito acentuado da espécie, por várias razões.
Seja por questões de diminuição da disponibilidade alimentar, até com a questão das ‘vacas loucas’, em que existia uma legislação comunitária que obrigava à recolha de todos os espécimes pecuários que morressem no campo. Mesmo pela diminuição das espécies de que se alimentam depois de mortos, como coelhos.
Depois, a degradação do habitat, e o uso de pesticidas, nos anos 50, 60 e 70, até que desapareceu como edificante no país.”
O abutre-preto migra entre o Sul de França e Portugal, pode atingir 3 metros de envergadura e podem viver até aos 25 anos. Em Trás-os-Montes, tem sido avistado em Montesinho, na área do Douro Internacional, nos vales do Rio Maçãs e do Sabor, e na Serra do Gerês.
Escrito por ONDA LIVRE
Francisco do Patrocínio Felgueiras Junior
Doutor pela Escola Superior de Medicina Veterinária, intendente de pecuária do distrito de
Bragança. Nasceu nesta cidade (Santa Maria) a 6 de Agosto de 1893; filho de Francisco do Patrocínio Felgueiras e de D. Adelina Augusta Ramires Lobo. Fez os preparatórios liceais em Bragança e Lisboa, concluindo o curso da especialidade em 1920. Foi presidente da Junta Geral do distrito de Bragança, administrador deste concelho e professor provisório do nosso liceu.
Escreveu:
Considerações sobre o gado caprino do distrito de Bragança – Tese de doutorado. Bragança, 1919, Tip. Adriano Rodrigues, rua Direita, 171. 8.° de 57 + 2 (inumeradas) págs.
Do leite para consumo no distrito de Bragança. Tip. Académica, Bragança, 1928. 8.° de 12 págs.
Agenda Brigantina para 1927. Idem, para 1928. Estas Agendas, espécies de almanaques de perto de 300 págs., em formato de 20.°, com esplêndidas gravuras de monumentos do distrito de Bragança, acompanhadas de artigos de arte, história, etnografia, folclore, arqueologia, etc., de diversos autores, referentes ao mesmo distrito, são essencialmente regionais e deveras interessantes como demonstração de arte, como factor educativo e económico, pelos muitos anúncios comerciais e industriais que encerram e que hão-de certamente ter importância enorme no futuro, pela fixação do nosso património artístico. Que Felgueiras Júnior não esmoreça e que os bragançanos lhe compreendam o plano benemerente e o auxiliem.
Francisco Felgueiras tem escrito algumas peças dramáticas de costumes locais, como a Calaiolândia, de colaboração com Luís de Portugal da Fonseca e Melo, professor da Escola Industrial de Bragança, e que foram representadas no teatro desta cidade com grande êxito.
Escreveu mais: Bragança, região de carbúnculo. Tip. Académica, Bragança, 1929. 8.° de 16 págs.
A raiva.Mesma tip., 1929. 8.° de 12 págs.
Tem em preparação a Profilaxia das doenças rubras.
Estes opúsculos pertencem à colecção Leituras do Lavrador, fundada pelo autor no louvável intuito de promover a instrução e progresso agrícolas.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
Mais eficiência na iluminação pública de Mirandela
Dando continuidade às ações para uma maior eficiência energética que a Câmara Municipal de Mirandela tem vindo a desenvolver, está agora a decorrer a colocação de iluminação LED em alguns pontos da cidade, nomeadamente junto à ULS do Nordeste, na Rua da Índia e na Rua Vasco da Gama, que contribuem significativamente para uma iluminação pública mais eficiente.
De forma gradual, estão a ser substituídas as luminárias de tecnologia convencional por iluminação LED que, além das vantagens da qualidade da luz e para o meio ambiente, estima-se uma redução do consumo energético e respetivos custos em 62,4%.
Esta ação é promovida pela EDP ao abrigo do contrato de concessão de distribuição de energia elétrica de Baixa Tensão celebrado com o Município de Mirandela e, de forma faseada, será estendida a toda a cidade e ao concelho.
Desde o ano 2012 foram já várias as ações deste plano municipal para a eficiência energética implementadas, com considerável redução da fatura energética, nomeadamente: o desligamento de forma concertada de pontos de luz na cidade, que permitiu uma poupança anual na ordem dos 36.000€; a racionalização do horário de funcionamento da iluminação pública e das fachadas de edifícios públicos, jardins, rotundas e estátuas com a implementação de equipamentos que desligam parte ou totalmente a iluminação a partir de uma determinada hora da noite; a instalação de reguladores de fluxo luminoso à cabeça da rede de iluminação pública, que permitiu reduzir a fatura energética da iluminação pública em cerca de 30% e, mais recentemente, foram também substituídos os projetores de tecnologia convencional que iluminavam o interior da Piscina Municipal por projetores LED, o que representa um redução do consumo energético de cerca de 74,5%.
De forma gradual, estão a ser substituídas as luminárias de tecnologia convencional por iluminação LED que, além das vantagens da qualidade da luz e para o meio ambiente, estima-se uma redução do consumo energético e respetivos custos em 62,4%.
Esta ação é promovida pela EDP ao abrigo do contrato de concessão de distribuição de energia elétrica de Baixa Tensão celebrado com o Município de Mirandela e, de forma faseada, será estendida a toda a cidade e ao concelho.
Desde o ano 2012 foram já várias as ações deste plano municipal para a eficiência energética implementadas, com considerável redução da fatura energética, nomeadamente: o desligamento de forma concertada de pontos de luz na cidade, que permitiu uma poupança anual na ordem dos 36.000€; a racionalização do horário de funcionamento da iluminação pública e das fachadas de edifícios públicos, jardins, rotundas e estátuas com a implementação de equipamentos que desligam parte ou totalmente a iluminação a partir de uma determinada hora da noite; a instalação de reguladores de fluxo luminoso à cabeça da rede de iluminação pública, que permitiu reduzir a fatura energética da iluminação pública em cerca de 30% e, mais recentemente, foram também substituídos os projetores de tecnologia convencional que iluminavam o interior da Piscina Municipal por projetores LED, o que representa um redução do consumo energético de cerca de 74,5%.
Campanha de Natal no Comércio Tradicional em Mirandela foi um sucesso
A campanha de Natal no Comércio Tradicional promovida pela Câmara Municipal, a Associação MIRCOM e os estabelecimentos comerciais terminou em 23 de dezembro com excelentes resultados.
Durante a semana que antecedeu o Natal, de 17 a 23 de dezembro, aos recibos de valor igual ou superior a 25, 50 e 100 Euros foram atribuídos vales que puderam ser trocados por produtos locais de qualidade, incentivando assim as compras de Natal no comércio tradicional.
A campanha foi um sucesso, superando inclusivamente os resultados da primeira edição realizada no período da Páscoa, com uma forte adesão quer dos estabelecimentos comerciais, 204 lojas aderentes, quer dos clientes que trocaram no total 1286 vales por 721 alheiras, 912 garrafas de vinho e 100 boiões de mel, representando um volume de negócios de 111.744,65 €.
Este tipo de iniciativa de promoção do comércio tradicional em períodos festivos têm-se revelado eficazes e são para manter, cumprindo os dois objetivos fundamentais de sensibilizar os clientes e comerciantes para a importância de manter vivo o comércio de proximidade, ao mesmo tempo que incrementa as vendas que são, no fundo, o que garante a continuidade dos estabelecimentos de pequena e média dimensão financeiramente saudáveis e consequentemente uma economia local mais dinâmica.
Durante a semana que antecedeu o Natal, de 17 a 23 de dezembro, aos recibos de valor igual ou superior a 25, 50 e 100 Euros foram atribuídos vales que puderam ser trocados por produtos locais de qualidade, incentivando assim as compras de Natal no comércio tradicional.
A campanha foi um sucesso, superando inclusivamente os resultados da primeira edição realizada no período da Páscoa, com uma forte adesão quer dos estabelecimentos comerciais, 204 lojas aderentes, quer dos clientes que trocaram no total 1286 vales por 721 alheiras, 912 garrafas de vinho e 100 boiões de mel, representando um volume de negócios de 111.744,65 €.
Este tipo de iniciativa de promoção do comércio tradicional em períodos festivos têm-se revelado eficazes e são para manter, cumprindo os dois objetivos fundamentais de sensibilizar os clientes e comerciantes para a importância de manter vivo o comércio de proximidade, ao mesmo tempo que incrementa as vendas que são, no fundo, o que garante a continuidade dos estabelecimentos de pequena e média dimensão financeiramente saudáveis e consequentemente uma economia local mais dinâmica.
Limpeza da Ribeira de Carvalhais
A Câmara Municipal de Mirandela, através do setor do Ambiente e Serviço Municipal de Proteção Civil, está a colaborar na iniciativa da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) designada “Reabilitação, Limpeza e Valorização da ribeira de Carvalhais” que visa melhorar o escoamento desta ribeira e reduzir o risco de inundação, bem como estabilizar e consolidar a margem desta linha de água.
A intervenção prevê a aplicação de Técnicas de Engenharia Natural em que plantas são utilizadas como material vivo de construção que, além de reduzirem os riscos ambientais, maximizam a funcionalidade ecológica dos locais intervencionados.
A intervenção prevê a aplicação de Técnicas de Engenharia Natural em que plantas são utilizadas como material vivo de construção que, além de reduzirem os riscos ambientais, maximizam a funcionalidade ecológica dos locais intervencionados.
Reabilitação da Envolvente do Santuário de Nossa Senhora do Amparo em concurso
A Câmara Municipal de Mirandela deliberou a abertura do concurso público para a execução da obra PARU 1 - Reabilitação do espaço público envolvente ao Santuário de Nossa Senhora do Amparo.
Esta intervenção que irá promover a reabilitação de todo o espaço envolvente do Santuário está inserida no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Mirandela (PEDU) e em específico na componente do Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU).
A candidatura já aprovada do PEDU de Mirandela representa 14.500.000,00€ de investimento com uma comparticipação de 11.000.000,00€ de fundos comunitários FEDER.
A obra agora apresentada a concurso tem um orçamento de 2.210.000,00€ que inclui, além da envolvente do Santuário de Nossa Senhora do Amparo, todos os arruamentos e infraestruturas ao redor e um passadiço que ligará o Santuário ao Parque Dr. José Gama.
Esta intervenção que irá promover a reabilitação de todo o espaço envolvente do Santuário está inserida no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Mirandela (PEDU) e em específico na componente do Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU).
A candidatura já aprovada do PEDU de Mirandela representa 14.500.000,00€ de investimento com uma comparticipação de 11.000.000,00€ de fundos comunitários FEDER.
A obra agora apresentada a concurso tem um orçamento de 2.210.000,00€ que inclui, além da envolvente do Santuário de Nossa Senhora do Amparo, todos os arruamentos e infraestruturas ao redor e um passadiço que ligará o Santuário ao Parque Dr. José Gama.
Mogadouro investe 300 mil euros na Casa das Associações
O município de Mogadouro vai investir 300 mil euros na criação da casa das associações, um equipamento cultural que, entre outras valências, vai incluir a “Casa da Gaita e do Gaiteiro”.
De acordo com o presidente da câmara municipal, Francisco Guimarães, o objectivo do projecto é homenagear os antigos músicos e aqueles que mantiveram esta tradição viva até aos dias de hoje.
O projecto será desenvolvido nas instalações de uma antiga agência bancária, no centro da vila, edifício que será reabilitado para o efeito.
A futura “Casa da Gaita e do Gaiteiro” será um centro de interpretação, documentação e musealização das tradicionais gaitas-de-foles do Planalto Mirandês. Vai incluir elementos multimédia e até um atelier de construção deste instrumento musical.
A empreitada já está neste momento a concurso e as obras deverão arrancar no início próximo ano. O projecto é apoiado por fundos comunitários no âmbito do Portugal 2020.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
De acordo com o presidente da câmara municipal, Francisco Guimarães, o objectivo do projecto é homenagear os antigos músicos e aqueles que mantiveram esta tradição viva até aos dias de hoje.
O projecto será desenvolvido nas instalações de uma antiga agência bancária, no centro da vila, edifício que será reabilitado para o efeito.
A futura “Casa da Gaita e do Gaiteiro” será um centro de interpretação, documentação e musealização das tradicionais gaitas-de-foles do Planalto Mirandês. Vai incluir elementos multimédia e até um atelier de construção deste instrumento musical.
A empreitada já está neste momento a concurso e as obras deverão arrancar no início próximo ano. O projecto é apoiado por fundos comunitários no âmbito do Portugal 2020.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
Lobo recuperado pela GNR na A4 está em tratamento na UTAD
O lobo Ibérico ferido recolhido por militares da GNR de Bragança junto à autoestrada Transmontana (A4), na passada segunda-feira, já está em recuperação, adiantou ao Mensageiro o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
O animal encontrava-se perto dos limites do Parque Natural de Montesinho, na zona do vale do Sabor e nas proximidades da A4 quando foi capturado. Entretanto, foi
enviado para o Hospital Veterinário da UTAD, onde já iniciou o seu processo de tratamento e recuperação.
A permanência do animal na estrada obrigou ao corte da A4 entre as 09h00 e as 12h00, junto à entrada de Bragança, para a GNR proceder à busca e à sua captura.
Glória Lopes
in:mdb.pt
O animal encontrava-se perto dos limites do Parque Natural de Montesinho, na zona do vale do Sabor e nas proximidades da A4 quando foi capturado. Entretanto, foi
enviado para o Hospital Veterinário da UTAD, onde já iniciou o seu processo de tratamento e recuperação.
A permanência do animal na estrada obrigou ao corte da A4 entre as 09h00 e as 12h00, junto à entrada de Bragança, para a GNR proceder à busca e à sua captura.
Glória Lopes
in:mdb.pt
Homem detido com 20 doses de haxixe em Macedo de Cavaleiros
Um homem foi detido ontem pela GNR em Macedo de Cavaleiros por tráfico de droga.
O detido, de 31 anos, foi apanhado em flagrante delito, durante uma busca domiciliária. Foram-lhe apreendidas 20 doses de haxixe, uma arma branca, três telemóveis, uma viatura e 100 euros em dinheiro.
Escrito por ONDA LIVRE
O detido, de 31 anos, foi apanhado em flagrante delito, durante uma busca domiciliária. Foram-lhe apreendidas 20 doses de haxixe, uma arma branca, três telemóveis, uma viatura e 100 euros em dinheiro.
Escrito por ONDA LIVRE
Ouro roubado à mão armada em Macedo de Cavaleiros
Mais de meio milhão de euros de prejuízo, é o resultado de um assalto à mão armada ao final desta tarde, numa ourivesaria no centro da cidade de Macedo de Cavaleiros.
4 homens encapuzados, que se faziam deslocar num jipe BMW X5, galgaram o passeio e colocaram o veículo em frente à porta do estabelecimento, que ainda estava em horário de funcionamento. Entraram 3 deles, de armas em punho. O outro permaneceu dentro do carro. António Espírito Santo, o proprietário, conta que os assaltantes carregaram todo o ouro que conseguiram.
“Estava no escritório, a trabalhar, e ouvi um barulho. Espreitei para a zona de atendimento, e verifico que estava um indivíduo encapuzado, de arma na mão. Saí para a zona de atendimento, e mandam-me deitar no chão. Entretanto, aparecem mais 2 indivíduos, um com uma metralhadora e outro com uma pistola. Traziam uns sacos de plástico do lixo na mão, e carregaram o ouro, em tabuleiros, conforme estava.
Só pudemos aguardar que terminassem.”
António Espírito Santo diz que um dos homens se mostrava mais agressivo. Apesar disso, ninguém saiu magoado deste episódio.
“Um deles era razoavelmente agressivo, o que tinha a metralhadora. Via-se que estava com alguma maldade a fazer isto. Os outros 2, nem tanto. Estavam mais calado, a ensacar o ouro. O homem da metralhadora ia com frequência à porta, e transportava o ouro para o jipe. Penso que levaram 3 sacos, e depois foram embora.
Não agrediram ninguém. A determinada altura, eu já estava deitado no chão, e o meu pai veio para a zona de atendimento, e foi puxado com alguma agressividade por um deles, para que se deitasse no chão. Estavam 2 funcionárias, que puderam permanecer-se de pé. Mantiveram-se com cuidado, temendo que uma posição mais agressiva pudesse ter consequência.”
Em cerca de 4 minutos, relata António Espírito Santo, os ladrões conseguiram levar cerca de meio milhão.
“Tenho em conta que levaram a grande parte do ouro, diria acima de meio milhão de euros. O sítio onde tínhamos o ouro, em tabuleiros para mostrarmos ao cliente.
Já fui verificar ao inventário. Ficou o ouro das montras, onde não mexeram, outro que está dentro da loja.
Tudo aconteceu em mais ou menos 4 minutos.”
Depois, os 4 encapuzados colocaram-se em fuga. Acabaram por abandonar e incendiar o jipe junto à EN 15, ainda no concelho macedense, e continuam a monte.
A Polícia Judiciária segue agora as investigações.
Escrito por ONDA LIVRE
“Estava no escritório, a trabalhar, e ouvi um barulho. Espreitei para a zona de atendimento, e verifico que estava um indivíduo encapuzado, de arma na mão. Saí para a zona de atendimento, e mandam-me deitar no chão. Entretanto, aparecem mais 2 indivíduos, um com uma metralhadora e outro com uma pistola. Traziam uns sacos de plástico do lixo na mão, e carregaram o ouro, em tabuleiros, conforme estava.
Só pudemos aguardar que terminassem.”
António Espírito Santo diz que um dos homens se mostrava mais agressivo. Apesar disso, ninguém saiu magoado deste episódio.
“Um deles era razoavelmente agressivo, o que tinha a metralhadora. Via-se que estava com alguma maldade a fazer isto. Os outros 2, nem tanto. Estavam mais calado, a ensacar o ouro. O homem da metralhadora ia com frequência à porta, e transportava o ouro para o jipe. Penso que levaram 3 sacos, e depois foram embora.
Não agrediram ninguém. A determinada altura, eu já estava deitado no chão, e o meu pai veio para a zona de atendimento, e foi puxado com alguma agressividade por um deles, para que se deitasse no chão. Estavam 2 funcionárias, que puderam permanecer-se de pé. Mantiveram-se com cuidado, temendo que uma posição mais agressiva pudesse ter consequência.”
Em cerca de 4 minutos, relata António Espírito Santo, os ladrões conseguiram levar cerca de meio milhão.
“Tenho em conta que levaram a grande parte do ouro, diria acima de meio milhão de euros. O sítio onde tínhamos o ouro, em tabuleiros para mostrarmos ao cliente.
Já fui verificar ao inventário. Ficou o ouro das montras, onde não mexeram, outro que está dentro da loja.
Tudo aconteceu em mais ou menos 4 minutos.”
Depois, os 4 encapuzados colocaram-se em fuga. Acabaram por abandonar e incendiar o jipe junto à EN 15, ainda no concelho macedense, e continuam a monte.
A Polícia Judiciária segue agora as investigações.
Escrito por ONDA LIVRE
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Plano de Atividades e Orçamento dos Bombeiros de Macedo prevê despedimentos e cortes nos ordenados
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros (AHMVMC) prevê despedimentos para 2017. Cortes nos salários e despedimentos são palavras que constam do Plano de Atividades e Orçamento para o próximo ano, ao qual a Onda Livre teve acesso, durante a Assembleia Geral dos Bombeiros, na terça-feira à noite.
Segundo o mesmo documento, a direção alega dificuldades financeiras para avançar com o corte de pessoal. Citando a introdução do plano de atividades, assinado por António Batista, as razões prendem-se com a redução de subsídios, acrescido da redução produtiva nos transportes de ambulâncias.
Perante isto, “reduzir custos” é a palavra de ordem.
Os salários absorvem, segundo o explicado no referido documento, 70% das receitas brutas. Uma situação que a direcção considera insuportável.
Não é especificado, contudo, quantos postos de trabalho podem estar em risco nem quais os salários que podem sofrer cortes.
É ainda referido que a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros reduziu em 12% o subsídio anual atribuído, que corresponde a menos 30 mil euros.
O documento acabou por ser aprovado por unanimidade na referida Assembleia, apesar de estas opções terem sido contestadas por alguns dos presentes, que defenderam que fossem encontradas outras soluções para evitar a redução de pessoal.
De acordo com fontes ligadas ao quartel, esta novidade está a causar desconforto entre os bombeiros profissionais e os voluntários, com a instabilidade a pairar sobre o futuro da corporação de Macedo de Cavaleiros.
Até ao momento da publicação desta notícia, e apesar de inúmeras tentativas, não foi possível qualquer reação por parte da direção da AHBVMC.
Escrito por ONDA LIVRE
Segundo o mesmo documento, a direção alega dificuldades financeiras para avançar com o corte de pessoal. Citando a introdução do plano de atividades, assinado por António Batista, as razões prendem-se com a redução de subsídios, acrescido da redução produtiva nos transportes de ambulâncias.
Perante isto, “reduzir custos” é a palavra de ordem.
Os salários absorvem, segundo o explicado no referido documento, 70% das receitas brutas. Uma situação que a direcção considera insuportável.
Não é especificado, contudo, quantos postos de trabalho podem estar em risco nem quais os salários que podem sofrer cortes.
É ainda referido que a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros reduziu em 12% o subsídio anual atribuído, que corresponde a menos 30 mil euros.
O documento acabou por ser aprovado por unanimidade na referida Assembleia, apesar de estas opções terem sido contestadas por alguns dos presentes, que defenderam que fossem encontradas outras soluções para evitar a redução de pessoal.
De acordo com fontes ligadas ao quartel, esta novidade está a causar desconforto entre os bombeiros profissionais e os voluntários, com a instabilidade a pairar sobre o futuro da corporação de Macedo de Cavaleiros.
Até ao momento da publicação desta notícia, e apesar de inúmeras tentativas, não foi possível qualquer reação por parte da direção da AHBVMC.
Escrito por ONDA LIVRE
Bragança e Guarda sob 'Aviso Amarelo' devido ao nevoeiro
Os distritos de Bragança e da Guarda estão hoje sob ‘Aviso Amarelo’ devido ao nevoeiro persistente, de acordo com informação do Instituto Português do mar e da Atmosfera (IPMA).
Segundo o Instituto, os distritos de Bragança e da Guarda, vão estar sob ‘Aviso Amarelo’ até às 15:00 de hoje.
O ‘Aviso Amarelo’ é emitido pelo IPMA quando há risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
O IPMA prevê para hoje céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no Algarve e vento fraco a moderado do quadrante leste, soprando moderado no Algarve, e moderado a forte nas terras altas do Centro e Sul.
A previsão aponta para formação de geada, em especial no interior Norte e Centro, neblina e nevoeiro no nordeste transmontano e parte norte da Beira Alta, podendo persistir em alguns locais até meio da tarde e pequena descida da temperatura máxima nas regiões do interior.
Em Lisboa as temperaturas vão variar entre 07 e 15 graus, no Porto entre 08 e 16, em Bragança entre -1 e 11, em Viseu entre 03 e 14, na Guarda entre 01 e 10, em Castelo Branco entre 05 e 14, em Santarém entre 06 e 17, em Coimbra entre 06 e 16, em Évora entre 04 e 16, em Beja entre 06 e 16 e em Faro entre 11 e 19.
Agência Lusa
Segundo o Instituto, os distritos de Bragança e da Guarda, vão estar sob ‘Aviso Amarelo’ até às 15:00 de hoje.
O ‘Aviso Amarelo’ é emitido pelo IPMA quando há risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
O IPMA prevê para hoje céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no Algarve e vento fraco a moderado do quadrante leste, soprando moderado no Algarve, e moderado a forte nas terras altas do Centro e Sul.
A previsão aponta para formação de geada, em especial no interior Norte e Centro, neblina e nevoeiro no nordeste transmontano e parte norte da Beira Alta, podendo persistir em alguns locais até meio da tarde e pequena descida da temperatura máxima nas regiões do interior.
Em Lisboa as temperaturas vão variar entre 07 e 15 graus, no Porto entre 08 e 16, em Bragança entre -1 e 11, em Viseu entre 03 e 14, na Guarda entre 01 e 10, em Castelo Branco entre 05 e 14, em Santarém entre 06 e 17, em Coimbra entre 06 e 16, em Évora entre 04 e 16, em Beja entre 06 e 16 e em Faro entre 11 e 19.
Agência Lusa
Aberto processo de classificação do povoado fortificado de Vilarinho dos Galegos
O povoado fortificado de Vilarinho dos Galegos, concelho de Mogadouro está em processo de classificação como sítio de interesse público na área do património cultural. O chamado Castelo de Mouros, sobranceiro ao rio Douro é um castro defendido por um fosso e campos de pedras fincadas. A sua ocupação terá ocorrido durante o séc. II antes de Cristo e durante a romanização.
O objectivo com o processo de classificação, pedido pelo município à Direção-Geral do Património Cultural e que agora foi aberto, é valorizar o sítio que foi alvo de escavações e sondagens arqueológicas entre 2011 e 2015. A classificação vai ainda permitir a preservação do local, como explicou a vereadora da cultura e turismo do Município de Mogadouro, Virgínia Vieira.
“Ao terminarmos o seu estudo e a valorização do Castelo de Mouros e dado o reconhecimento do seu valor científico considerou-se necessário e de grande interesse para o município a salvaguarda deste arqueossítio, tendo o processo sido desencadeado em 2014”, referiu.
A classificação do sítio arqueológico vai também possibilitar a realização de uma candidatura a fundos comunitários para a consolidação e valorização do espaço.
“Dado o seu sítio, a necessidade de valorização vai-nos permitir levar a uma candidatura a fundos comunitários. Queremos consolidar os muros e queremos pôr o local visitável e para isso, temos de ter sinalização e descrição do local”, adiantou.
A abertura do processo de classificação povoado fortificado de Vilarinho dos Galegos foi publicada em Diário da República na semana passada.
No concelho de Mogadouro, um processo semelhante tinha já acontecido com o castelo de Oleiros, entre Urrós e Bemposta, que acabou por ser classificado como património de interesse público em 1990.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
O objectivo com o processo de classificação, pedido pelo município à Direção-Geral do Património Cultural e que agora foi aberto, é valorizar o sítio que foi alvo de escavações e sondagens arqueológicas entre 2011 e 2015. A classificação vai ainda permitir a preservação do local, como explicou a vereadora da cultura e turismo do Município de Mogadouro, Virgínia Vieira.
“Ao terminarmos o seu estudo e a valorização do Castelo de Mouros e dado o reconhecimento do seu valor científico considerou-se necessário e de grande interesse para o município a salvaguarda deste arqueossítio, tendo o processo sido desencadeado em 2014”, referiu.
A classificação do sítio arqueológico vai também possibilitar a realização de uma candidatura a fundos comunitários para a consolidação e valorização do espaço.
“Dado o seu sítio, a necessidade de valorização vai-nos permitir levar a uma candidatura a fundos comunitários. Queremos consolidar os muros e queremos pôr o local visitável e para isso, temos de ter sinalização e descrição do local”, adiantou.
A abertura do processo de classificação povoado fortificado de Vilarinho dos Galegos foi publicada em Diário da República na semana passada.
No concelho de Mogadouro, um processo semelhante tinha já acontecido com o castelo de Oleiros, entre Urrós e Bemposta, que acabou por ser classificado como património de interesse público em 1990.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
Livro "Uma noite de serão à luz de candeia" recupera histórias da tradição oral
Uma jovem de Miranda do Douro reuniu histórias da tradição oral nos concelhos de Mogadouro e Miranda e publicou-as no livro “Uma noite de serão à luz de candeia”. Não é a primeira incursão da autora Mónica Ferreira na escrita. A autora, que mostra interesse por recolhas antropológicas, foi ouvir contos em várias aldeias para valorizar as tradições da região, de forma a que estas não se percam.
“Este livro tem narrativas das pessoas mais velhas aqui de Trás-os-Montes, que foram transmitidas de geração em geração e que se vão perdendo no tempo, recolhidas através de conversas com pessoas mais velhas. A ideia foi também valorizar o que temos aqui em Trás-os-Montes porque há muita coisa que não é valorizada”, referiu.
Mónica Ferreira nasceu em Espanha, mas cresceu em Miranda do Douro, a terra dos pais, por isso o livro recupera memórias das populações deste concelho.
“O livro tem histórias sobre vidas passadas de antigamente, os tempos no campo, actividades agrícolas, sobre o contrabando e sobre o lobo e a raposa, que nos dão a conhecer um bocadinho das realidades de antigamente”, frisou.
A antropóloga de formação espera poder continuar a recolher testemunhos da população da região e não afasta a hipótese de escrever mais livros com o mesmo método.
“Gosto de fazer recolhas e sobretudo de conversar com as pessoas mais velhas, são elas que nos vão transmitindo uma parte da cultura que sei perdendo, gosto muito de conversar com as pessoas, fazer recolhas poder divulgar e da conhecer um parte da nossa cultura às pessoas mais jovens e a pessoas de fora que também se interessam”, explica.
A obra de Mónica Ferreira, “Uma noite de serão de luz à candeia” está já disponível em vários pontos de venda em Mogadouro e Miranda do Douro ou através da página de facebook da autora.
Escrito por Brigantia
“Este livro tem narrativas das pessoas mais velhas aqui de Trás-os-Montes, que foram transmitidas de geração em geração e que se vão perdendo no tempo, recolhidas através de conversas com pessoas mais velhas. A ideia foi também valorizar o que temos aqui em Trás-os-Montes porque há muita coisa que não é valorizada”, referiu.
Mónica Ferreira nasceu em Espanha, mas cresceu em Miranda do Douro, a terra dos pais, por isso o livro recupera memórias das populações deste concelho.
“O livro tem histórias sobre vidas passadas de antigamente, os tempos no campo, actividades agrícolas, sobre o contrabando e sobre o lobo e a raposa, que nos dão a conhecer um bocadinho das realidades de antigamente”, frisou.
A antropóloga de formação espera poder continuar a recolher testemunhos da população da região e não afasta a hipótese de escrever mais livros com o mesmo método.
“Gosto de fazer recolhas e sobretudo de conversar com as pessoas mais velhas, são elas que nos vão transmitindo uma parte da cultura que sei perdendo, gosto muito de conversar com as pessoas, fazer recolhas poder divulgar e da conhecer um parte da nossa cultura às pessoas mais jovens e a pessoas de fora que também se interessam”, explica.
A obra de Mónica Ferreira, “Uma noite de serão de luz à candeia” está já disponível em vários pontos de venda em Mogadouro e Miranda do Douro ou através da página de facebook da autora.
Escrito por Brigantia
Padre João de Morais Madureira Feijó
Jesuíta egresso, bacharel em teologia pela Universidade de Coimbra e prior na vila de Ançã, bispado de Coimbra. Era natural de Parada dos Infanções, concelho de Bragança, onde nasceu a 21 de Março de 1688, falecendo na vila de Ançã a 29 de Outubro de 1741. Pertencia à nobilíssima família dos Madureiras Feijós, fidalgos de solar.
Escreveu:
Arte explicada – Parte I – Princípios. Contém todos os nominativos, linguagens, rudimentos, géneros, pretéritos e declinações dos latinos e gregos, etc. Lisboa, 1735. 4.° Parte II – Sintaxe. Lisboa, 1730. 4.° – Coimbra, 1739. 4.° de 455 págs. e 14 inumeradas.
Apêndice da sintaxe perfeita, e segundo tomo da segunda parte. Escólios de nomes e verbos. Lisboa, 1732. 4.° – Coimbra, 1739. 4.° Parte III – Tomo IV – Sintaxe figurada, sílaba e versos, com a medição. Lisboa, 1732. 4.° de 214 págs. – Coimbra, 1739. 4.° Ortografia, ou arte de pronunciar com acerto a língua portuguesa. Dividida em três partes. A 1.ª, de cada uma das letras, e da sua pronunciação; das vogais e ditongos, dos acentos, ou tons da pronunciação. A 2.ª, de como se dividem as palavras; da pontuação; algumas abreviaturas, conta dos romanos, e latinos, Calendas,Nonas e Idos. A 3.ª, dos erros do vulgo, emendas de ortografia no escrever e pronunciar toda a língua portuguesa. Verbos irregulares, palavras dúbias, e as suas significações. Uma breve instrução para os mestres das escolas. Lisboa, 1734. Segunda edição. Coimbra, 1739. 4.° de VIII-548 págs.
«A décima edição d’esta obra – diz Inocêncio F. da Silva – sahiu em 1824, e depois d’esta teem sahido não sei quantas; uma que tenho presente é de Lisboa de 1836 (4.°) e tudo se tem exgotado a ponto de se pensar em nova edição». Depois, Brito Aranha, continuador de Inocêncio (Dicionário Bibliográfico, tomo X), torna a falar deste escritor, dando o título desta obra um tanto modificado, e aconselha que a respeito dela se consultem a Lira Poética, 2.ª série, tomo I, pág. XIV, as notas do mesmo tomo, pág. 111, o artigo inserto no referido Dicionário relativo a José Barbosa Leão e a controvérsia a que deu lugar o seu sistema ortográfico, na qual interveio a Academia Real das Ciências.
As obras acima mencionadas foram escritas para instrução do duque de Lafões, D. Pedro de Sousa Tavares, discípulo do autor. O padre Madureira Feijó é considerado como o melhor comentador do método gramatical do jesuíta Manuel Álvares, então adoptado em todo o país. «Vê-se, pois – continua Inocêncio – que não obstante a censura do padre José Freire, que, nas suas Reflexões sobre a lingua Portugueza, chama ao Madureira “cego fautor da orthografia portugueza, sempre encostada á latina, sustentando opiniões que os criticos não quizeram adoptar, e que o uso ainda reprova”, a sua Orthografia ha sido sempre a mais seguida e geral entre nós. Não conseguiram ainda desapossal-o de todo da supremacia que uma vez tomou, tantas e tão repetidas tentativas, quaes foram as dos orthographos, que no passado e no presente seculos emprehenderam introduzir systemas inteiramente diversos, ou modificar o methodo adoptado á vontade de cada qual, apoiando-se para esse effeito em razões mais ou menos plausiveis, e em casos especiosos. Nenhum d’elles pode alcançar para si o triumpho a que aspirava; e o mais que obtiveram todos juntos com as suas regras e doutrinas encontradas e contradictorias, foi reduzir-nos ao estado anarchico a que chegamos... Ninguem ha que o não lamente, e não deseje vel-o remediado: mas os alvitres até agora propostos, inefficazes uns, inadmissiveis outros, teem augmentado o mal, enredando cada vez mais o negocio. E assim continuaremos talvez por muito tempo na situação excepcional de sermos, creio, a nação unica da Europa que ainda não pôde fixar a sua orthografia».
O professor António Félix Mendes, sob o pseudónimo de «João Pedro do Vale», nas suas Memórias para a história literária de Portugal, a pág. 5, esforçou-se por mostrar a inutilidade da Arte de Madureira e os males que causou ao estudo da boa latinidade (257). O marquês de Pombal, ansioso de extinguir tudo quanto cheirasse a jesuíta, por alvará de 28 de Junho de 1759, diz, no n° 8.° relativamente aos professores de gramática latina: «Prohibo que nas classes de latim se use dos commentarios de Manuel Alvares, como Antonio Franco, João Nunes Freire, José Soares e em especial de Madureira, mais extenso e mais inutil». Este juízo do jesuitófobo Pombal em nada desfalca os créditos do padre Madureira Feijó; quem inspirou e patrocinou a Dedução Cronológica e Analítica, o Compêndio histórico do estado da Universidade de Coimbra e similares, não tem autoridade bastante para acoimar de «inútil» a obra de Madureira.Mas Pombal era assim!
«João Pedro Ribeiro nos conta que um dos collaboradores da parte do mesmo Compendio historico relativa ás sciencias naturaes, confessara a tortura em que se achou, vendo-se na necessidade de imputar aos jesuitas tambem a corrupção entre nós da chymica!».
É certo que as desastrosas consequências de Alcácer Quibir, a sujeição de sessenta anos à Espanha e logo em seguida a porfiada guerra de vinte e oito anos que com esta nação mantivemos, mais que os jesuítas precipitaram a decadência dos estudos em Portugal. A despeito destas perseguições, a competência do padre Madureira passou à literatura.
Nicolau Tolentino diz-nos:
Com o Madureira na mão
Revelaram altos segredos
D’advérbio e conjunção.
Escreveu mais: Explicate in omnes partes Arti Pe. Alvares. Ulissip., 1724. 4.° – Dissidium de primatu inter insulas, vulgo dos Açores. Tragédia. Verior Ganimedis raptus.
Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança
Festival Geada promete aquecer o inverno em Miranda do Douro
O festival Geada promete “aquecer” os últimos dias de 2016 em Miranda do Douro com uma série de iniciativas a iniciar na quarta-feira, que incluem a música tradicional, as danças dos pauliteiros e o contacto com a língua mirandesa.
“Pretende-se dar a conhecer ao público novas manifestações artísticas, desde as mais recentes tendências da música tradicional portuguesa, passando pelas músicas do mundo e pelo poder da eletrónica”, disse à Lusa Fernando Silva, um dos protagonistas da iniciativa cultural que se prolonga até ao último dia do ano.
A organização do festival cabe à Associação Recreativa da Juventude Mirandesa (ARJM), coletividade que “tenta dar a conhecer ao exterior” as tradições e os aspetos mais marcantes da cultura do Planalto Mirandês.
O Geada tem como lema “Bamos derretir l caraimbelo!” – “vamos derreter o gelo”, em língua mirandesa.
Todos os anos o festival recebe jovens oriundos um pouco de todo o país e da vizinha Espanha e pretende festejar e divulgar a cultura, a língua e as tradições das Terras de Miranda.
“Não pretendemos um festival massificado, mas sim uma festa, que reúna entre 300 a 500 participantes”, avançou a organização.
O programa do festival será preenchido com música e cultura mirandesa e uma ronda das adegas, para receber os convidados.
Para quinta-feira está marcado um concerto com banda folk Cecina de León, proveniente da Galiza (Espanha).
Já na sexta sobem ao palco os portugueses Projeto Aparte e Cabra Cega. As festividades terminam com a queima do “Ano Velho”, no sábado.
As atividades estão este ano centradas na tenda montada no Jardim dos Frades Trinos.
Os participantes poderão dançar à volta da tradicional fogueira do galo, e, ao som e das gaitas-de-foles, dançar com os pauliteiros ao som da música tradicional mirandesa, tocar instrumentos tradicionais, descobrir a língua mirandesa ou conviver nas típicas adegas do centro histórico de Miranda do Douro.
in:sapo.pt
“Pretende-se dar a conhecer ao público novas manifestações artísticas, desde as mais recentes tendências da música tradicional portuguesa, passando pelas músicas do mundo e pelo poder da eletrónica”, disse à Lusa Fernando Silva, um dos protagonistas da iniciativa cultural que se prolonga até ao último dia do ano.
A organização do festival cabe à Associação Recreativa da Juventude Mirandesa (ARJM), coletividade que “tenta dar a conhecer ao exterior” as tradições e os aspetos mais marcantes da cultura do Planalto Mirandês.
O Geada tem como lema “Bamos derretir l caraimbelo!” – “vamos derreter o gelo”, em língua mirandesa.
Todos os anos o festival recebe jovens oriundos um pouco de todo o país e da vizinha Espanha e pretende festejar e divulgar a cultura, a língua e as tradições das Terras de Miranda.
“Não pretendemos um festival massificado, mas sim uma festa, que reúna entre 300 a 500 participantes”, avançou a organização.
O programa do festival será preenchido com música e cultura mirandesa e uma ronda das adegas, para receber os convidados.
Para quinta-feira está marcado um concerto com banda folk Cecina de León, proveniente da Galiza (Espanha).
Já na sexta sobem ao palco os portugueses Projeto Aparte e Cabra Cega. As festividades terminam com a queima do “Ano Velho”, no sábado.
As atividades estão este ano centradas na tenda montada no Jardim dos Frades Trinos.
Os participantes poderão dançar à volta da tradicional fogueira do galo, e, ao som e das gaitas-de-foles, dançar com os pauliteiros ao som da música tradicional mirandesa, tocar instrumentos tradicionais, descobrir a língua mirandesa ou conviver nas típicas adegas do centro histórico de Miranda do Douro.
in:sapo.pt
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Um ferido grave em acidentes em cadeia em Vila Flor devido ao nevoeiro
Um conjunto de acidentes em cadeia em Vale Frechoso, Vila Flor, envolveu 10 viaturas (7 ligeiros e 3 pesados) e provocou um ferido grave. Depois de uma colisão entre dois ligeiros devido ao nevoeiro cerca das 11h30, outros veículos se despistaram e embateram no mesmo local, na estrada nacional 214, o que levou ao corte da via, como adiantou à Rádio Brigantia o major Paulo Azevedo, da GNR de Bragança.
Cerca das 14h, uma das viaturas embateu num pesado envolvido também no choque em cadeira e que se encontrava a obstruir a via, tendo a condutora ficado ferida com gravidade.
A vítima entre os 40 e 50 anos foi estabilizada no local e transportada pelo helicóptero do INEM para o Hospital de Bragança.
O trânsito foi interrompido entre o cruzamento de Vila Flor e o cruzamento de Vale Frechoso, na nacional 214 desde o início da tarde.
12 militares da GNR apoiados por 6 viaturas estiveram no local, a controlar o trânsito.
No socorro às vítimas, estiveram envolvidas ainda 2 ambulâncias dos bombeiros de Vila Flor, a SIV de Mirandela e o helicóptero do INEM.
A estrada foi reaberta cerca das 17h, depois da limpeza da via e de ser estabelecida a segurança de circulação.
Uma das viaturas envolvidas no acidente era da própria GNR.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
Cerca das 14h, uma das viaturas embateu num pesado envolvido também no choque em cadeira e que se encontrava a obstruir a via, tendo a condutora ficado ferida com gravidade.
A vítima entre os 40 e 50 anos foi estabilizada no local e transportada pelo helicóptero do INEM para o Hospital de Bragança.
O trânsito foi interrompido entre o cruzamento de Vila Flor e o cruzamento de Vale Frechoso, na nacional 214 desde o início da tarde.
12 militares da GNR apoiados por 6 viaturas estiveram no local, a controlar o trânsito.
No socorro às vítimas, estiveram envolvidas ainda 2 ambulâncias dos bombeiros de Vila Flor, a SIV de Mirandela e o helicóptero do INEM.
A estrada foi reaberta cerca das 17h, depois da limpeza da via e de ser estabelecida a segurança de circulação.
Uma das viaturas envolvidas no acidente era da própria GNR.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
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