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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
domingo, 31 de julho de 2016
sábado, 30 de julho de 2016
“Centenário das Aparições será o grande acontecimento do país em 2017”
Aproveitando a visita de D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca de Lisboa, ao Nordeste Transmontano, o Mensageiro aproveitou para uma conversa sobre os desafios que se colocam hoje à Igrejae a necessidade de se adaptar aos tempos da nova comunicação.
Mensageiro de Bragança: Que balanço faz desta visita à diocese de Bragança-Miranda?
D. Manuel Clemente: Muito bom no que diz respeito ao acolhimento, às pessoas. Nada que me surpreenda pois não é a primeira vez que venho a Miranda do Douro nem a Bragança e a muitas outras terras da diocese. Além disso, lá em baixo [em Lisboa] conheço muita gente daqui, como podem imaginar. Sinto-me bem, sinto-me em casa.
MB.: Sente que este território acaba por ser a periferia das periferias?
DMC.: Depende. Também é a porção de Portugal mais próxima da Europa. Daqui para França é mais perto do que de Lisboa. As periferias no mundo atual são muito relativas. Depois, Portugal vive deste contraste entre o Interior em que nasceu e o Litoral em que se expandiu. Não podemos esquecer que Portugal nasce do reino de Leão e, por isso, nasce daqui. Depois, ao longo do seu reinado, até Lisboa. Aí chegou ao Litoral de onde, séculos depois, nos expandimos pelo mundo. Portugal vive sempre desta realidade dupla entre o Interior de onde parte e o mar por onde se expande. Isto é muito definidor da realidade portuguesa.
Hoje em dia, com a facilidade das deslocações, quer para os nossos emigrantes – e milhares de descendentes transmontanos – que aqui vêm, com tudo isto o ir e o voltar, o Interior e o Litoral... Portugal é este conjunto de realidades, também agora com esta facilidade de acesso pelo túnel do Marão, que deixou o Litoral mais perto. Estamos no limiar de uma outra época para nos encontrarmos com o país mais integrado nas suas partes e tem mesmo de ser assim.
MB.: Sente que a vivência da Fé é, neste território, mais ‘pura’, por estar mais afastada de outras distrações presentes na metrópole?
DMC.: Hoje, com as comunicações e com a rede já ninguém está imune a nada e no sítio mais recôndito pode estar-se com informação ou desinformação. Hoje em dia, seja onde for, talvez mais nas grandes concentrações urbanas onde as pessoas estão, em princípio, menos integradas, mais desapoiadas familiarmente, mas um pouco por todo o lado, temos de descobrir que ser Cristão e seguidor de Jesus Cristo é uma opção diária. Por isso, uma melhor fundamentação das nossas convicções e uma prática mais consequente é uma exigência para todos em qualquer parte do mundo e, por isso, as formas tradicionais e as novidades que o tempo trás, como sempre aconteceu, o Cristianismo, estando ligado ao que aconteceu há dois mil anos, se reencontra sempre mais à frente.
MB.: Falou do envelhecimento populacional. A diocese de Bragança-Miranda tem sido pioneira na reorganização. A implementação de unidades pastorais tem sido um projeto que começou a ser implementado neste território. Vê isso como uma possível solução para o envelhecimento do clero, cujas dificuldades de renovação foram recentemente noticiadas?
DMC.: Vamos lá ver... Aqui, por essas razões que disse, da quebra demográfica, da dificuldade em manter comunidades com tão pouca gente, com certeza que foi mais urgente. Mas isto que se chama unidade pastoral, trabalho conjunto, vida de Igreja que, sem esquecer as realidades locais vive mais em interação, vive mais em rede, é para todos. Isto é o mundo atual. Mesmo em dioceses mais populosas, como as de Lisboa, Porto, Braga, Aveiro ou Setúbal, esta necessidade de trabalho conjunto corresponde à atualidade porque a vida das pessoas está muito menos localizada, as pessoas circulam e têm muita facilidade de acesso. Por esta ou aquela razão podem participar mais na vida da Igreja, não na área onde residem – até porque podem residir em várias – mas onde coincide mais com a sua vida. O trabalho em conjunto tem a ver com a nossa vida de hoje, que é uma vida em rede. Podemos lembrar-nos do ‘lançar a rede’, onde cabe todo o tipo de qualidade de peixe, é das primeiras imagens da própria Igreja, hoje muito potenciada pelas tecnologias mas, sobretudo, porque nós hoje vivemos muito mais em rede.
MB.: A Igreja tem de se adaptar aos novos tempos...
DMC.: Com certeza. A Igreja em si é o seguimento de Jesus Cristo. Já sabemos que não se pode seguir Jesus Cristo sem vida comunitária. A comunidade é a comunidade Cristã mas na base tem a sociedade humana como ela é e hoje estamos no século XXI, que não é como foi no século XVIII ou no século V. A comunidade cristã sempre acompanhou essa vida. Não nos podemos esquecer que nos primeiros séculos a comunidade cristã era praticamente onde estava o bispo, não havia paróquias. Quando a população se começou a dispersar pelo território é que começou a subdivisão paroquial. Hoje em dia estamos num movimento de certa maneira, inverso, de concentração urbana. Por isso, é próprio da vida da Igreja, acompanhando a vida da sociedade.
MB.: No próximo ano celebra-se o centenário das Aparições de Fátima, com a presença do Papa Francisco. O que podem esperar os fiéis?
DMC.: O centenário das aparições serão o grande acontecimento nacional. Não sei se será uma visita relâmpago ou um pouco mais do que isso mas será sempre muito bem acolhido. A casa será sua, enquanto sucessor de Pedro e é para nós mais um ponto de muita qualidade das celebrações. Mas o ano será sobretudo marcado por esta graça que tivemos há cem anos, daquelas crianças de Fátima serem tão tocadas pelo Céu, pela mãe de Jesus, pelo Evangelho, pela repercussão que isso teve na vida de tanta gente e continua a ter. Isso é que será marcante e é isso que o Papa vem celebrar e acompanhar nessa celebração.
Mas claro está que, também com ele, o centro continua a ser Cristo e a sua mãe.
MB.: Como vê a atuação de D. José Cordeiro?
DMC.: Muito bem, com muita simpatia. Ele tem a vantagem de ser um homem de origem transmontana. Nasceu em Angola mas a sua cultura de base e familiar é daqui. Por isso está em casa e ele assim o sente. Era padre da diocese de Bragança-Miranda e tem trazido muito dinamismo a uma vida pastoral que, até pelo envelhecimento populacional, poderia ficar mais pesada. Com a frescura que lhe é própria, com o entusiasmo que ele tem, é muito bom. Foi uma nomeação muito oportuna. Creio quer todos na diocese e no conjunto da Igreja de Portugal lucramos com isso.
AGR
in:mdb.pt
Mensageiro de Bragança: Que balanço faz desta visita à diocese de Bragança-Miranda?
D. Manuel Clemente: Muito bom no que diz respeito ao acolhimento, às pessoas. Nada que me surpreenda pois não é a primeira vez que venho a Miranda do Douro nem a Bragança e a muitas outras terras da diocese. Além disso, lá em baixo [em Lisboa] conheço muita gente daqui, como podem imaginar. Sinto-me bem, sinto-me em casa.
MB.: Sente que este território acaba por ser a periferia das periferias?
DMC.: Depende. Também é a porção de Portugal mais próxima da Europa. Daqui para França é mais perto do que de Lisboa. As periferias no mundo atual são muito relativas. Depois, Portugal vive deste contraste entre o Interior em que nasceu e o Litoral em que se expandiu. Não podemos esquecer que Portugal nasce do reino de Leão e, por isso, nasce daqui. Depois, ao longo do seu reinado, até Lisboa. Aí chegou ao Litoral de onde, séculos depois, nos expandimos pelo mundo. Portugal vive sempre desta realidade dupla entre o Interior de onde parte e o mar por onde se expande. Isto é muito definidor da realidade portuguesa.
Hoje em dia, com a facilidade das deslocações, quer para os nossos emigrantes – e milhares de descendentes transmontanos – que aqui vêm, com tudo isto o ir e o voltar, o Interior e o Litoral... Portugal é este conjunto de realidades, também agora com esta facilidade de acesso pelo túnel do Marão, que deixou o Litoral mais perto. Estamos no limiar de uma outra época para nos encontrarmos com o país mais integrado nas suas partes e tem mesmo de ser assim.
MB.: Sente que a vivência da Fé é, neste território, mais ‘pura’, por estar mais afastada de outras distrações presentes na metrópole?
DMC.: Hoje, com as comunicações e com a rede já ninguém está imune a nada e no sítio mais recôndito pode estar-se com informação ou desinformação. Hoje em dia, seja onde for, talvez mais nas grandes concentrações urbanas onde as pessoas estão, em princípio, menos integradas, mais desapoiadas familiarmente, mas um pouco por todo o lado, temos de descobrir que ser Cristão e seguidor de Jesus Cristo é uma opção diária. Por isso, uma melhor fundamentação das nossas convicções e uma prática mais consequente é uma exigência para todos em qualquer parte do mundo e, por isso, as formas tradicionais e as novidades que o tempo trás, como sempre aconteceu, o Cristianismo, estando ligado ao que aconteceu há dois mil anos, se reencontra sempre mais à frente.
MB.: Falou do envelhecimento populacional. A diocese de Bragança-Miranda tem sido pioneira na reorganização. A implementação de unidades pastorais tem sido um projeto que começou a ser implementado neste território. Vê isso como uma possível solução para o envelhecimento do clero, cujas dificuldades de renovação foram recentemente noticiadas?
DMC.: Vamos lá ver... Aqui, por essas razões que disse, da quebra demográfica, da dificuldade em manter comunidades com tão pouca gente, com certeza que foi mais urgente. Mas isto que se chama unidade pastoral, trabalho conjunto, vida de Igreja que, sem esquecer as realidades locais vive mais em interação, vive mais em rede, é para todos. Isto é o mundo atual. Mesmo em dioceses mais populosas, como as de Lisboa, Porto, Braga, Aveiro ou Setúbal, esta necessidade de trabalho conjunto corresponde à atualidade porque a vida das pessoas está muito menos localizada, as pessoas circulam e têm muita facilidade de acesso. Por esta ou aquela razão podem participar mais na vida da Igreja, não na área onde residem – até porque podem residir em várias – mas onde coincide mais com a sua vida. O trabalho em conjunto tem a ver com a nossa vida de hoje, que é uma vida em rede. Podemos lembrar-nos do ‘lançar a rede’, onde cabe todo o tipo de qualidade de peixe, é das primeiras imagens da própria Igreja, hoje muito potenciada pelas tecnologias mas, sobretudo, porque nós hoje vivemos muito mais em rede.
MB.: A Igreja tem de se adaptar aos novos tempos...
DMC.: Com certeza. A Igreja em si é o seguimento de Jesus Cristo. Já sabemos que não se pode seguir Jesus Cristo sem vida comunitária. A comunidade é a comunidade Cristã mas na base tem a sociedade humana como ela é e hoje estamos no século XXI, que não é como foi no século XVIII ou no século V. A comunidade cristã sempre acompanhou essa vida. Não nos podemos esquecer que nos primeiros séculos a comunidade cristã era praticamente onde estava o bispo, não havia paróquias. Quando a população se começou a dispersar pelo território é que começou a subdivisão paroquial. Hoje em dia estamos num movimento de certa maneira, inverso, de concentração urbana. Por isso, é próprio da vida da Igreja, acompanhando a vida da sociedade.
MB.: No próximo ano celebra-se o centenário das Aparições de Fátima, com a presença do Papa Francisco. O que podem esperar os fiéis?
DMC.: O centenário das aparições serão o grande acontecimento nacional. Não sei se será uma visita relâmpago ou um pouco mais do que isso mas será sempre muito bem acolhido. A casa será sua, enquanto sucessor de Pedro e é para nós mais um ponto de muita qualidade das celebrações. Mas o ano será sobretudo marcado por esta graça que tivemos há cem anos, daquelas crianças de Fátima serem tão tocadas pelo Céu, pela mãe de Jesus, pelo Evangelho, pela repercussão que isso teve na vida de tanta gente e continua a ter. Isso é que será marcante e é isso que o Papa vem celebrar e acompanhar nessa celebração.
Mas claro está que, também com ele, o centro continua a ser Cristo e a sua mãe.
MB.: Como vê a atuação de D. José Cordeiro?
DMC.: Muito bem, com muita simpatia. Ele tem a vantagem de ser um homem de origem transmontana. Nasceu em Angola mas a sua cultura de base e familiar é daqui. Por isso está em casa e ele assim o sente. Era padre da diocese de Bragança-Miranda e tem trazido muito dinamismo a uma vida pastoral que, até pelo envelhecimento populacional, poderia ficar mais pesada. Com a frescura que lhe é própria, com o entusiasmo que ele tem, é muito bom. Foi uma nomeação muito oportuna. Creio quer todos na diocese e no conjunto da Igreja de Portugal lucramos com isso.
AGR
in:mdb.pt
PAN – Um fim-de-semana recheado de pão cultural em Carviçais
Começou ontem o PAN – Encontro e Festival Transfronteiriço de Poesia, Património e Arte de Vanguarda, em Carviçais, Torre de Moncorvo.
Um nome comprido, que se sintetiza na troca cultural entre portugueses e espanhóis, mas também de artistas e escritores de outras nacionalidades. O PAN – nome inspirado na mitologia, e no pressuposto de que a cultura é a pão (a tradução literal de pan) da sociedade) – divide-se em duas partes. Já teve três dias em Morille, Salamanca, e de hoje até domingo acontece em Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo.
É o segundo ano que o evento vem a Portugal (em Espanha já leva 14 anos), e António Sá Gué explica como se deu esta transfusão.
“Pessoas, e poetas, pintores, que iam ao festival. Era só no setor pessoal que o festival era transfronteiriço – em termos artísticos.
A primeira vez que fui a esta festival, a convite de um amigo, achei tão interessante este conceito, que propôs ao Manuel Ambrosio transportar este formato para território português. Assim o conceito de transfronteiriço adquiria uma forma mais real.
A partir daí, já é o segundo ano que vamos realizá-lo.”
O tema este ano é “O outro”, para falar da necessidade da aceitação e inclusão de todos e do que é diferente, e nesse sentido até está prevista uma oficina de escrita árabe, com Salek Brahim.
Manuel Ambrosio Sanchéz Sanchéz , organizador do lado espanhol, contraria o ditado que diz que “de Espanha nem bom vento nem bom casamento”. Do lado de lá vem música e a discussão sobre a exploração mineira também.
“Vem o Flamenco. Na noite de sábado vai haver um magnífico concerto na Praça de Carviçais., com os Despiste Show María del Carmen, assim se chama grupo.
Todo o programas, em todos os âmbitos, por exemplo, no património mineiro. Há uma presença notável da exploração mineira de Salamanca, precisamente para conhecer e trocar ideias com a de Torre de Moncorvo. Está presente a Junta de Castilla e Léon, com o museu da Indústria do Aço e da exploração mineira.
A presença dos dois lados da fronteira é uma constante.”
Música, apresentações de livre, oficinas criativas, exposições, e muito mais, até domingo, em Carviçais.
Escrito por ONDA LIVRE
Um nome comprido, que se sintetiza na troca cultural entre portugueses e espanhóis, mas também de artistas e escritores de outras nacionalidades. O PAN – nome inspirado na mitologia, e no pressuposto de que a cultura é a pão (a tradução literal de pan) da sociedade) – divide-se em duas partes. Já teve três dias em Morille, Salamanca, e de hoje até domingo acontece em Carviçais, concelho de Torre de Moncorvo.
É o segundo ano que o evento vem a Portugal (em Espanha já leva 14 anos), e António Sá Gué explica como se deu esta transfusão.
“Pessoas, e poetas, pintores, que iam ao festival. Era só no setor pessoal que o festival era transfronteiriço – em termos artísticos.
A primeira vez que fui a esta festival, a convite de um amigo, achei tão interessante este conceito, que propôs ao Manuel Ambrosio transportar este formato para território português. Assim o conceito de transfronteiriço adquiria uma forma mais real.
A partir daí, já é o segundo ano que vamos realizá-lo.”
O tema este ano é “O outro”, para falar da necessidade da aceitação e inclusão de todos e do que é diferente, e nesse sentido até está prevista uma oficina de escrita árabe, com Salek Brahim.
Manuel Ambrosio Sanchéz Sanchéz , organizador do lado espanhol, contraria o ditado que diz que “de Espanha nem bom vento nem bom casamento”. Do lado de lá vem música e a discussão sobre a exploração mineira também.
“Vem o Flamenco. Na noite de sábado vai haver um magnífico concerto na Praça de Carviçais., com os Despiste Show María del Carmen, assim se chama grupo.
Todo o programas, em todos os âmbitos, por exemplo, no património mineiro. Há uma presença notável da exploração mineira de Salamanca, precisamente para conhecer e trocar ideias com a de Torre de Moncorvo. Está presente a Junta de Castilla e Léon, com o museu da Indústria do Aço e da exploração mineira.
A presença dos dois lados da fronteira é uma constante.”
Música, apresentações de livre, oficinas criativas, exposições, e muito mais, até domingo, em Carviçais.
Escrito por ONDA LIVRE
Volta a Portugal Santander Totta entrega duas bicicletas de fisioterapia às Misericórdias de Montalegre e Macedo de Cavaleiros
A Volta a Portugal Santander Totta arrancou ontem e termina a 7 de agosto. O Santander Totta é, pela primeira vez na sua história, o patrocinador principal do evento e o líder da prova irá envergar a Camisola Amarela Santander Totta. No âmbito de um protocolo assinado recentemente que visa apoiar a população sénior, serão entregues amanhã, na terceira etapa da Volta, duas bicicletas de fisioterapia às Santas Casas da Misericórdia de Montalegre e de Macedo de Cavaleiros no stand do Santander Totta na Feira da Animação.
A Volta a Portugal proporciona ação inovadora e direcionada para a população sénior com entrega de 72 bicicletas de fisioterapia em 2016 e 2017. Duas bicicletas entregues na etapa de amanhã, 30 de Julho.
Até 7 de Agosto, o Santander Totta entregará duas bicicletas de fisioterapia por dia ao longo das várias etapas da Volta a Portugal Santander Totta.
Na terceira etapa, que é corrida amanhã, 30 de Julho, será entregue uma bicicleta à Santa Casa da Misericórdia de Montalegre e outra à Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros. As entregas serão feitas no stand do Santander Totta na Feira de Animação, na partida às 11h45 e, na chegada, às 15h30.
Esta ação inovadora resulta da assinatura de um protocolo entre o Banco, a União das Misericórdias Portuguesas e a Podium Events de apoio à população sénior, que prevê a entrega de 72 bicicletas de fisioterapia durante a Volta de 2016 e 2017. Este acordo vai beneficiar um total de 3500 idosos/ano utentes das Santas Casas e da própria União das Misericórdias Portuguesas.
O Santander Totta é, pela primeira vez na sua história, o patrocinador principal do evento e o líder da prova irá envergar a Camisola Amarela Santander Totta.
in:noticiasdonordeste.pt
A Volta a Portugal proporciona ação inovadora e direcionada para a população sénior com entrega de 72 bicicletas de fisioterapia em 2016 e 2017. Duas bicicletas entregues na etapa de amanhã, 30 de Julho.
Até 7 de Agosto, o Santander Totta entregará duas bicicletas de fisioterapia por dia ao longo das várias etapas da Volta a Portugal Santander Totta.
Na terceira etapa, que é corrida amanhã, 30 de Julho, será entregue uma bicicleta à Santa Casa da Misericórdia de Montalegre e outra à Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros. As entregas serão feitas no stand do Santander Totta na Feira de Animação, na partida às 11h45 e, na chegada, às 15h30.
Esta ação inovadora resulta da assinatura de um protocolo entre o Banco, a União das Misericórdias Portuguesas e a Podium Events de apoio à população sénior, que prevê a entrega de 72 bicicletas de fisioterapia durante a Volta de 2016 e 2017. Este acordo vai beneficiar um total de 3500 idosos/ano utentes das Santas Casas e da própria União das Misericórdias Portuguesas.
O Santander Totta é, pela primeira vez na sua história, o patrocinador principal do evento e o líder da prova irá envergar a Camisola Amarela Santander Totta.
in:noticiasdonordeste.pt
Trás os Montes tem nova iguaria vegetariana
A empresa Prazeres da Terra, em Chaves, lançou o pastel Tosco no Campo, uma combinação do Pastel de Chaves e dos Covilhetes de Vila Real.
A diferença está no formato e no recheio à base de legumes e especiarias.
A diferença está no formato e no recheio à base de legumes e especiarias.
Governo autoriza abate de mais 800 árvores para ligação do Tua à rede eléctrica
Construção da barragem já implicou o abate de quase 20 mil sobreiros e azinheiras. REN fica obrigada a medidas ambientais compensatórias.
Autorização para novo abate de sobreiros e azinheiras no Tua levanta críticas
Barragem do Tua começou a encher
O Governo autorizou a REN, empresa responsável pelas infra-estruturas da rede eléctrica, a abater 800 árvores de espécies protegidas invocando a "imprescindível utilidade pública" do empreendimento para ligar a barragem do Tua à Rede de Transporte de Electricidade.
O despacho conjunto dos secretários de Estado da Energia e das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Seguro Sanches e Oliveira Torres, data de 19 de Julho e foi publicado nesta sexta-feira em Diário da República.
Em causa está a linha de transmissão, a 400 kV, de Foz Tua a Armamar, que vai implicar o abate agora autorizado de 75 sobreiros adultos e 184 jovens e 171 azinheiras adultas e 388 jovens em cerca de nove hectares "de povoamentos e pequenos núcleos daquelas espécies, situados ao longo do traçado da linha nos locais de alguns apoios e acessos", segundo a descrição feita no despacho governamental.
Ao todo serão abatidas 818 árvores e, para o efeito, os secretários de Estado da tutela declaram a "imprescindível utilidade pública deste empreendimento", condicionando a autorização do abate destes exemplares de sobreiro e azinheira "à aprovação e implementação do projecto de compensação e respectivo plano de gestão".
A decisão fica ainda condicionada ao "cumprimento de todas as exigências legais aplicáveis e de todas as condicionantes da Declaração de Impacte Ambiental e da Decisão de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução".
O despacho considera "o relevante interesse público, económico e social da obra, bem como a sua sustentabilidade", uma vez que, além de permitir o indispensável transporte da energia produzida pela barragem em fase de conclusão, em Trás-os-Montes, "servirá igualmente para fornecer, a partir da rede eléctrica para a central daquele aproveitamento hidroeléctrico, a energia necessária para colocar os seus dois grupos reversíveis em funcionamento em modo de bombagem, com relevante interesse para o sistema eléctrico e para a gestão da água na Bacia do Douro".
O Governo sustenta ainda a autorização por a obra estar em conformidade com as imposições e licenças anteriores e por considerar "a inexistência de alternativas válidas à localização" da linha de transporte de energia, indicando que esta solução "foi a escolhida em sede de Avaliação de Impacte Ambiental”.
O despacho teve ainda em conta que a REN "apresentou proposta de medidas compensatórias" prevendo a arborização de um total de 11 hectares, 7,5 dos quais com azinheira e 3,5 com sobreiro.
A obra fica localizada no Perímetro Florestal de Santa Comba, na Unidade de Baldio de Palheiros, União de Freguesias de Noura e Palheiros, no concelho de Murça, e afecta zonas geridas em regime de Associação entre os Compartes e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A REN fica também com poderes para proceder à expropriação de terrenos.
A construção da barragem, entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães (Bragança) e Alijó (Vila Real), já implicou o abate de quase 20 mil sobreiros e azinheiras. Em 2011, a concessionária EDP foi autorizada a abater cinco mil exemplares e mais 14 mil já no início deste ano.
A barragem tem sido alvo da contestação de movimentos cívicos, ambientalistas e partidos políticos, nomeadamente por alegados impactos ambientais e visuais no Douro Património da Humanidade e pela destruição da centenária Linha do Tua.
Agência Lusa
Jornal Público
Autorização para novo abate de sobreiros e azinheiras no Tua levanta críticas
Barragem do Tua começou a encher
O Governo autorizou a REN, empresa responsável pelas infra-estruturas da rede eléctrica, a abater 800 árvores de espécies protegidas invocando a "imprescindível utilidade pública" do empreendimento para ligar a barragem do Tua à Rede de Transporte de Electricidade.
O despacho conjunto dos secretários de Estado da Energia e das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Seguro Sanches e Oliveira Torres, data de 19 de Julho e foi publicado nesta sexta-feira em Diário da República.
Em causa está a linha de transmissão, a 400 kV, de Foz Tua a Armamar, que vai implicar o abate agora autorizado de 75 sobreiros adultos e 184 jovens e 171 azinheiras adultas e 388 jovens em cerca de nove hectares "de povoamentos e pequenos núcleos daquelas espécies, situados ao longo do traçado da linha nos locais de alguns apoios e acessos", segundo a descrição feita no despacho governamental.
Ao todo serão abatidas 818 árvores e, para o efeito, os secretários de Estado da tutela declaram a "imprescindível utilidade pública deste empreendimento", condicionando a autorização do abate destes exemplares de sobreiro e azinheira "à aprovação e implementação do projecto de compensação e respectivo plano de gestão".
A decisão fica ainda condicionada ao "cumprimento de todas as exigências legais aplicáveis e de todas as condicionantes da Declaração de Impacte Ambiental e da Decisão de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução".
O despacho considera "o relevante interesse público, económico e social da obra, bem como a sua sustentabilidade", uma vez que, além de permitir o indispensável transporte da energia produzida pela barragem em fase de conclusão, em Trás-os-Montes, "servirá igualmente para fornecer, a partir da rede eléctrica para a central daquele aproveitamento hidroeléctrico, a energia necessária para colocar os seus dois grupos reversíveis em funcionamento em modo de bombagem, com relevante interesse para o sistema eléctrico e para a gestão da água na Bacia do Douro".
O Governo sustenta ainda a autorização por a obra estar em conformidade com as imposições e licenças anteriores e por considerar "a inexistência de alternativas válidas à localização" da linha de transporte de energia, indicando que esta solução "foi a escolhida em sede de Avaliação de Impacte Ambiental”.
O despacho teve ainda em conta que a REN "apresentou proposta de medidas compensatórias" prevendo a arborização de um total de 11 hectares, 7,5 dos quais com azinheira e 3,5 com sobreiro.
A obra fica localizada no Perímetro Florestal de Santa Comba, na Unidade de Baldio de Palheiros, União de Freguesias de Noura e Palheiros, no concelho de Murça, e afecta zonas geridas em regime de Associação entre os Compartes e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A REN fica também com poderes para proceder à expropriação de terrenos.
A construção da barragem, entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães (Bragança) e Alijó (Vila Real), já implicou o abate de quase 20 mil sobreiros e azinheiras. Em 2011, a concessionária EDP foi autorizada a abater cinco mil exemplares e mais 14 mil já no início deste ano.
A barragem tem sido alvo da contestação de movimentos cívicos, ambientalistas e partidos políticos, nomeadamente por alegados impactos ambientais e visuais no Douro Património da Humanidade e pela destruição da centenária Linha do Tua.
Agência Lusa
Jornal Público
Fotógrafo de Bragança 'andou' a fotografar pelo Ártico
Pedro Rego realizou um sonho e aventurou-se numa expedição pelo ártico.
Foram 20 dias de uma viagem fotográfica inédita que culmina a exposição "degelo final".
Foram 20 dias de uma viagem fotográfica inédita que culmina a exposição "degelo final".
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Calendário de Plantações para o ano inteiro em Portugal
Nada como uma boa planificação para exibir permanentemente um jardim florido e uma horta cuidada. Veja as espécies botânicas e hortícolas que deve semear em cada um dos meses.
A primavera é, por excelência, a estação do ano em que os jardins se encontram no seu máximo esplendor. Mas, para que isso suceda, é preciso ter semeado e plantado antes as espécies mais adequadas a essa estação. Para que saiba quais as variedades florais que deve semear em cada uma das diferentes épocas, elaborámos um guia mensal que também lhe indica as sementeiras que deve fazer na sua horta, nos seus canteiros ou nos seus vasos, para que se possa organizar de uma forma efetiva e eficiente.
Janeiro
O primeiro mês do ano está longe de ser aquele que mais trabalho exige no seu jardim. Nesta época, a grande maioria das plantas encontra-se em descanso vegetativo. Ainda assim, depois de desfazer a árvore de Natal e de arrumar todas as prendas que a sua família recebeu durante a quadra natalícia, pode semear petúnias, ervilhas de cheiro e gipsófilas, além de espécies anuais de verão, bienais, rosas e bolbos de vaso.
Esta é uma boa altura para o fazer. Se tem uma horta ou gosta de fazer experiências no seu quintal ou até mesmo num dos cantos da sua varanda, pode sempre semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, espinafres e nabiças.
Fevereiro
O Carnaval aproxima-se a passos largos mas a máscara que vai usar este ano não pode ser a única coisa a ocupar a sua mente. Nesta altura do ano, deve ter as tesouras de poda sempre prontas para os trabalhos de poda. Tudo o que se encontre seco, deteriorado ou com mau aspeto deve ser removido. Esta é também a altura em que deve plantar coníferas, árvores de sombra de folha caduca e espécies de folha perene.
Esta é ainda uma boa época para semear coleos e ainda ervilhas de cheiro e gipsófilas, caso não o tenha feito em janeiro. Na horta, é tempo de avançar com a sementeira de abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beterrabas, cebolas, coentros, couve galega, couve de repolho, couve tronchuda, nabos, rabanetes, salsa e tomate.
Março
Com a primavera à porta, não espere demais para começar a preparar o espectáculo de cor que inundará o jardim nos próximos meses. Meta mãos à obra e semeie asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas, verbenas e zínias, além de ageratos, petúnias e cravos-túnicos. Na horta, este é um dos meses de maior actividade no que se refere a sementeiras e plantações.
Abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beldroegas, beringelas, beterrabas, cebolas, coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve galega, couve lombarda, espinafres, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, salsa e tomate são as espécies que deve semear.
Abril
Enquanto vai pensando nos seus planos para a Páscoa, centre as suas atenções nos bolbos estivais, comece a adubar e a incrementar as regas à medida que a temperatura vai subindo. No que respeita a novas sementeiras, esta é uma boa altura para fazer as de artemisas e cosmos (ao sol), astilibes (à sombra), asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas e zínias.
Na horta, semeie abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beldroegas, beringelas, beterrabas e cenouras. Coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve-nabiça, espinafres, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, salsa e tomate são outras das sementeiras que também pode (e deve) fazer ao longo deste mês.
Maio
Este é o mês em que se verifica uma profusão de flores nos jardins. Aproveite o bom tempo que se começa a fazer sentir e plante os bolbos e tubérculos que florescem já no verão ou no próximo outono, assim como begónias, dálias, asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas e zínias. Na horta, a lista de sementeiras não varia muito em relação aos meses anteriores.
Semeie abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beldroegas, beterrabas, cenouras, coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve-nabiça, espinafres, flor de mostarda, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, salsa e tomate.
Junho
A sua mente já só pensa na praia, nas sardinhadas, nas festas dos santos populares e nos feriados mas, se quer mesmo ter um jardim bonito e florido, tem de arranjar tempo para calçar as luvas e enfiar as mãos na terra. Esta época é indicada para plantar vivazes, maciços à base de áster, rudbequias, heliantus e bolbosas como os gladíolos, begónias e agapantos.
É também uma boa altura para semear gipsófilas, goivos, miosótis e prímulas. Na horta, continua a ser tempo para semear abóboras, acelgas, agriões, alfaces, beldroegas, cenouras, coentros,
couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve-nabiça, espinafres, flor de mostarda, rabanetes e salsa.
Julho
Nesta altura, só já pensa nas férias e nos mergulhos que irá dar ou na tal viagem que irá finalmente fazer. Este é, contudo, também o mês em que deve plantar as espécies com cores garridas que vão encher as suas jarras lá de casa no inverno. É tempo de plantar petúnias, salvas e cravos-túnicos, além de asteres, goivos, gipsófilas, prímulas e miosótis.
Na horta, se ainda não o fez, semeie acelgas, agriões, alfaces, beldroegas, beringelas, beterrabas, cenouras, coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve chinesa, couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres, rabanetes e salsa.
Agosto
Enquanto aproveita para relaxar e conseguir o bronze que andou os últimos meses a ambicionar, o jardim continua a celebrar a grande festa do tempo quente que faz luzir uma panóplia de cores e cheiros sem fim. Se não estiver demasiado calor ou um tempo demasiado seco, transplante as bienais de primavera a partir das bandejas de sementeira e semeie amores-perfeitos, asteres, centaureas, goivos, linho de jardim, margaridas, prímulas, sálvias e verbenas, além de coníferas de floração primaveril, adquiridas em centros de jardinagem.
Na horta, além de acelgas, agriões, alfaces, cenouras, coentros, couve-bróculo e couve-de-bruxelas, semeie couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres e salsa.
Setembro
Com o regresso às aulas e ao trabalho, o seu jardim passa a exigir novos cuidados. No que respeita a sementeiras e plantações, semeie bolbos de outono de floração primaveril, nomeadamente túlipas, narcisos, muscaris e crocos, além de amores-perfeitos, asteres, centaureas, goivos, linho de jardim, margaridas, prímulas, sálvias e verbenas. Na horta, a lista não se altera muito.
Agriões, alfaces, beldroegas, cebolas, cenouras, coentros, couve-bróculo e couve-de-bruxelas,
couve-flor, couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres, nabiças, nabos, nabo greleiro, rabanetes, rábano e salsa são as sementeiras que deve fazer.
Outubro
As folhas que começam a cobrir os solos tendem a provocar mais danos do que benefícios. Além de ter de as limpar para proteger outras espécies, não pode também descurar as sementeiras e plantações típicas desta época, como é o caso de crocus, muscari, arbustos perenes, coníferas, sebes, amores-perfeitos, asteres, centaureas, goivos, linho de jardim, margaridas, prímulas, sálvias e verbenas.
Na horta, pode semear agriões, alfaces, alho francês, couve-flor, couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres, flor de mostarda, nabiças, nabos, nabo greleiro, rabanetes, rábano e salsa.
Novembro
Com a chuva e o frio, chega novamente o tempo de proteger e limpar as espécies do seu jardim. Uma vez que toda a protecção é pouca para o período de frio que se avizinha, não adie esta tarefa para muito mais tarde. Se quer ter um jardim florido, vistoso e cheiroso na próxima primavera, aproveite ainda para semear arábides e alhelies, além de amores-perfeitos e ervilhas de cheiro. Na horta, é tempo de semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, couve-flor, couve tronchuda, espinafres, nabiças, nabos, nabo greleiro, rabanetes, rábano e salsa.
Dezembro
Este é o mês em que o espírito natalício se apodera de si. E o stress provocado pelas compras de Natal e pelos preparativos da Consoada também! Sendo Dezembro um dos meses mais frios do ano, as flores e as plantas necessitam de cuidados especiais para fazerem face às baixas temperaturas.
No que respeita a sementeiras e plantações, as últimas semanas do ano devem ser aproveitadas para plantar amores-perfeitos e prímulas, mas também ervilhas de cheiro. Na horta, é tempo de semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, nabiças e salsa.
Luis Batista Gonçalves
Novos Rurais
A primavera é, por excelência, a estação do ano em que os jardins se encontram no seu máximo esplendor. Mas, para que isso suceda, é preciso ter semeado e plantado antes as espécies mais adequadas a essa estação. Para que saiba quais as variedades florais que deve semear em cada uma das diferentes épocas, elaborámos um guia mensal que também lhe indica as sementeiras que deve fazer na sua horta, nos seus canteiros ou nos seus vasos, para que se possa organizar de uma forma efetiva e eficiente.
Janeiro
O primeiro mês do ano está longe de ser aquele que mais trabalho exige no seu jardim. Nesta época, a grande maioria das plantas encontra-se em descanso vegetativo. Ainda assim, depois de desfazer a árvore de Natal e de arrumar todas as prendas que a sua família recebeu durante a quadra natalícia, pode semear petúnias, ervilhas de cheiro e gipsófilas, além de espécies anuais de verão, bienais, rosas e bolbos de vaso.
Esta é uma boa altura para o fazer. Se tem uma horta ou gosta de fazer experiências no seu quintal ou até mesmo num dos cantos da sua varanda, pode sempre semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, espinafres e nabiças.
Fevereiro
O Carnaval aproxima-se a passos largos mas a máscara que vai usar este ano não pode ser a única coisa a ocupar a sua mente. Nesta altura do ano, deve ter as tesouras de poda sempre prontas para os trabalhos de poda. Tudo o que se encontre seco, deteriorado ou com mau aspeto deve ser removido. Esta é também a altura em que deve plantar coníferas, árvores de sombra de folha caduca e espécies de folha perene.
Esta é ainda uma boa época para semear coleos e ainda ervilhas de cheiro e gipsófilas, caso não o tenha feito em janeiro. Na horta, é tempo de avançar com a sementeira de abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beterrabas, cebolas, coentros, couve galega, couve de repolho, couve tronchuda, nabos, rabanetes, salsa e tomate.
Março
Com a primavera à porta, não espere demais para começar a preparar o espectáculo de cor que inundará o jardim nos próximos meses. Meta mãos à obra e semeie asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas, verbenas e zínias, além de ageratos, petúnias e cravos-túnicos. Na horta, este é um dos meses de maior actividade no que se refere a sementeiras e plantações.
Abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beldroegas, beringelas, beterrabas, cebolas, coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve galega, couve lombarda, espinafres, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, salsa e tomate são as espécies que deve semear.
Abril
Enquanto vai pensando nos seus planos para a Páscoa, centre as suas atenções nos bolbos estivais, comece a adubar e a incrementar as regas à medida que a temperatura vai subindo. No que respeita a novas sementeiras, esta é uma boa altura para fazer as de artemisas e cosmos (ao sol), astilibes (à sombra), asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas e zínias.
Na horta, semeie abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beldroegas, beringelas, beterrabas e cenouras. Coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve-nabiça, espinafres, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, salsa e tomate são outras das sementeiras que também pode (e deve) fazer ao longo deste mês.
Maio
Este é o mês em que se verifica uma profusão de flores nos jardins. Aproveite o bom tempo que se começa a fazer sentir e plante os bolbos e tubérculos que florescem já no verão ou no próximo outono, assim como begónias, dálias, asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas e zínias. Na horta, a lista de sementeiras não varia muito em relação aos meses anteriores.
Semeie abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beldroegas, beterrabas, cenouras, coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve-nabiça, espinafres, flor de mostarda, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, salsa e tomate.
Junho
A sua mente já só pensa na praia, nas sardinhadas, nas festas dos santos populares e nos feriados mas, se quer mesmo ter um jardim bonito e florido, tem de arranjar tempo para calçar as luvas e enfiar as mãos na terra. Esta época é indicada para plantar vivazes, maciços à base de áster, rudbequias, heliantus e bolbosas como os gladíolos, begónias e agapantos.
É também uma boa altura para semear gipsófilas, goivos, miosótis e prímulas. Na horta, continua a ser tempo para semear abóboras, acelgas, agriões, alfaces, beldroegas, cenouras, coentros,
couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve-nabiça, espinafres, flor de mostarda, rabanetes e salsa.
Julho
Nesta altura, só já pensa nas férias e nos mergulhos que irá dar ou na tal viagem que irá finalmente fazer. Este é, contudo, também o mês em que deve plantar as espécies com cores garridas que vão encher as suas jarras lá de casa no inverno. É tempo de plantar petúnias, salvas e cravos-túnicos, além de asteres, goivos, gipsófilas, prímulas e miosótis.
Na horta, se ainda não o fez, semeie acelgas, agriões, alfaces, beldroegas, beringelas, beterrabas, cenouras, coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve chinesa, couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres, rabanetes e salsa.
Agosto
Enquanto aproveita para relaxar e conseguir o bronze que andou os últimos meses a ambicionar, o jardim continua a celebrar a grande festa do tempo quente que faz luzir uma panóplia de cores e cheiros sem fim. Se não estiver demasiado calor ou um tempo demasiado seco, transplante as bienais de primavera a partir das bandejas de sementeira e semeie amores-perfeitos, asteres, centaureas, goivos, linho de jardim, margaridas, prímulas, sálvias e verbenas, além de coníferas de floração primaveril, adquiridas em centros de jardinagem.
Na horta, além de acelgas, agriões, alfaces, cenouras, coentros, couve-bróculo e couve-de-bruxelas, semeie couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres e salsa.
Setembro
Com o regresso às aulas e ao trabalho, o seu jardim passa a exigir novos cuidados. No que respeita a sementeiras e plantações, semeie bolbos de outono de floração primaveril, nomeadamente túlipas, narcisos, muscaris e crocos, além de amores-perfeitos, asteres, centaureas, goivos, linho de jardim, margaridas, prímulas, sálvias e verbenas. Na horta, a lista não se altera muito.
Agriões, alfaces, beldroegas, cebolas, cenouras, coentros, couve-bróculo e couve-de-bruxelas,
couve-flor, couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres, nabiças, nabos, nabo greleiro, rabanetes, rábano e salsa são as sementeiras que deve fazer.
Outubro
As folhas que começam a cobrir os solos tendem a provocar mais danos do que benefícios. Além de ter de as limpar para proteger outras espécies, não pode também descurar as sementeiras e plantações típicas desta época, como é o caso de crocus, muscari, arbustos perenes, coníferas, sebes, amores-perfeitos, asteres, centaureas, goivos, linho de jardim, margaridas, prímulas, sálvias e verbenas.
Na horta, pode semear agriões, alfaces, alho francês, couve-flor, couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres, flor de mostarda, nabiças, nabos, nabo greleiro, rabanetes, rábano e salsa.
Novembro
Com a chuva e o frio, chega novamente o tempo de proteger e limpar as espécies do seu jardim. Uma vez que toda a protecção é pouca para o período de frio que se avizinha, não adie esta tarefa para muito mais tarde. Se quer ter um jardim florido, vistoso e cheiroso na próxima primavera, aproveite ainda para semear arábides e alhelies, além de amores-perfeitos e ervilhas de cheiro. Na horta, é tempo de semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, couve-flor, couve tronchuda, espinafres, nabiças, nabos, nabo greleiro, rabanetes, rábano e salsa.
Dezembro
Este é o mês em que o espírito natalício se apodera de si. E o stress provocado pelas compras de Natal e pelos preparativos da Consoada também! Sendo Dezembro um dos meses mais frios do ano, as flores e as plantas necessitam de cuidados especiais para fazerem face às baixas temperaturas.
No que respeita a sementeiras e plantações, as últimas semanas do ano devem ser aproveitadas para plantar amores-perfeitos e prímulas, mas também ervilhas de cheiro. Na horta, é tempo de semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, nabiças e salsa.
Luis Batista Gonçalves
Novos Rurais
Autarquia de Macedo de Cavaleiros 'finta' as horas para cumprir 35 horas
O município de Macedo de Cavaleiros reduziu em um minuto o horário diário dos trabalhadores em regime de jornada continua.
Segundo o sindicato a situação é ilegal e os trabalhadores têm direito à redução de uma hora. A autarquia garante que a opção foi dos trabalhadores.
Segundo o sindicato a situação é ilegal e os trabalhadores têm direito à redução de uma hora. A autarquia garante que a opção foi dos trabalhadores.
Moradores do Bairro de São Francisco, em Macedo de Cavaleiros, queixam-se de falta de água
Os moradores do Bairro de São Francisco, em Macedo de Cavaleiros, queixam-se que falta água nas torneiras ao final do dia. Há quem não tenho mesmo água da rede pública, nos pontos mais altos, há quem tenha tão pouca que não dê para evitar alguns constrangimentos.
Ao final da tarde, nas ruas do bairro, a situação é reportada pelos moradores.
“Imagine vocês como é chegar do trabalho, querer tomar banho, e não ter como. Eu sou manobrador de máquinas, chego a casa cheio de terra, e é sempre a mesma miséria.”
“A água não tem pressão. Ao final do mês, pagamos água, e não a temos sempre.”
“Acontece muito. Não é sempre, mas às vezes, chego a casa, e é complicado para dar banho aos miúdos, pôr a máquina da roupa a lavar e para fazer o jantar. Acontece no verão, ou pelo menos este verão tem sido assim.”
“Ainda há pouco tempo, tivemos todo o dia sem água. Causa muitos constrangimentos, principalmente para cozinhar e tomar banho. Não conseguimos ligar a água quente, porque a água não tem pressão. Nos dias em que não há água, desenrascamos-nos muito mal. Há dias em que nem a loiça consigo lavar. E o meu marido trabalha na construção civil. Na parte dos banhos é complicado.”
Há moradores que garantem que a falta de água nos períodos noturnos se repete pelo terceiro verão consecutivo.
Duarte Moreno, o autarca local, admite que os munícipes têm razão, e deixa alguma explicações.
“Os munícipes têm razão. Isso está, de facto, a acontecer. Temos algumas dificuldades, não só no que toca a fugas, mas também em perdas de água, que não sabemos onde acontecem.
Uma coisa que está a acontecer, e que é estranha, e que andamos de noite a tentar descobrir, é que o nosso consumo noturno é quase equivalente ao consumo diurno. O que significa que os nossos depósitos depois não chegam às capacidades máximas durante o dia. Daí os finais do dia serem os períodos mais problemáticas, principalmente nos prédios.
É verdade que isso acontece. Estamos a tratar da solução, principalmente destas fugas, para que os depósitos à noite compensem, e durante o dia possam manter sempre a mesma pressão.”
Diz ainda Duarte Moreno que é necessário cadastrar a rede, para mais facilmente perceberem onde está o problema.
O presidente da Câmara acrescenta ainda que esta situação acontece no verão por ser a época do ano em que a população do concelho aumenta, e, por consequência, aumenta o consumo de água.
“Como estamos a consumir quase tanto de noite como de dia, o que significa que os depósitos, ao longo do dia, não conseguem manter sempre a mesma pressão.
E também significa que nesta altura triplicamos a nossa população. Basta olharmos para a Albufeira do Azibo e para as piscinas municipais, e deitar contas ao número de banhos diários de cada casa, por exemplo.
O consumo aumenta substancialmente, e os depósitos não têm capacidade de reposição.”
Os habitantes do Bairro de São Francisco, em Macedo de Cavaleiros, a queixarem-se da falta de água nas suas casas. Uma situação que acontece, segundo o relato dos populares, com grande frequência ao final do dia.
Escrito por ONDA LIVRE
Ao final da tarde, nas ruas do bairro, a situação é reportada pelos moradores.
“Imagine vocês como é chegar do trabalho, querer tomar banho, e não ter como. Eu sou manobrador de máquinas, chego a casa cheio de terra, e é sempre a mesma miséria.”
“A água não tem pressão. Ao final do mês, pagamos água, e não a temos sempre.”
“Acontece muito. Não é sempre, mas às vezes, chego a casa, e é complicado para dar banho aos miúdos, pôr a máquina da roupa a lavar e para fazer o jantar. Acontece no verão, ou pelo menos este verão tem sido assim.”
“Ainda há pouco tempo, tivemos todo o dia sem água. Causa muitos constrangimentos, principalmente para cozinhar e tomar banho. Não conseguimos ligar a água quente, porque a água não tem pressão. Nos dias em que não há água, desenrascamos-nos muito mal. Há dias em que nem a loiça consigo lavar. E o meu marido trabalha na construção civil. Na parte dos banhos é complicado.”
Há moradores que garantem que a falta de água nos períodos noturnos se repete pelo terceiro verão consecutivo.
Duarte Moreno, o autarca local, admite que os munícipes têm razão, e deixa alguma explicações.
“Os munícipes têm razão. Isso está, de facto, a acontecer. Temos algumas dificuldades, não só no que toca a fugas, mas também em perdas de água, que não sabemos onde acontecem.
Uma coisa que está a acontecer, e que é estranha, e que andamos de noite a tentar descobrir, é que o nosso consumo noturno é quase equivalente ao consumo diurno. O que significa que os nossos depósitos depois não chegam às capacidades máximas durante o dia. Daí os finais do dia serem os períodos mais problemáticas, principalmente nos prédios.
É verdade que isso acontece. Estamos a tratar da solução, principalmente destas fugas, para que os depósitos à noite compensem, e durante o dia possam manter sempre a mesma pressão.”
Diz ainda Duarte Moreno que é necessário cadastrar a rede, para mais facilmente perceberem onde está o problema.
O presidente da Câmara acrescenta ainda que esta situação acontece no verão por ser a época do ano em que a população do concelho aumenta, e, por consequência, aumenta o consumo de água.
“Como estamos a consumir quase tanto de noite como de dia, o que significa que os depósitos, ao longo do dia, não conseguem manter sempre a mesma pressão.
E também significa que nesta altura triplicamos a nossa população. Basta olharmos para a Albufeira do Azibo e para as piscinas municipais, e deitar contas ao número de banhos diários de cada casa, por exemplo.
O consumo aumenta substancialmente, e os depósitos não têm capacidade de reposição.”
Os habitantes do Bairro de São Francisco, em Macedo de Cavaleiros, a queixarem-se da falta de água nas suas casas. Uma situação que acontece, segundo o relato dos populares, com grande frequência ao final do dia.
Escrito por ONDA LIVRE
Ministra distinguiu Comandante nos 140 anos da PSP no distrito
O aniversário dos 140 anos da criação do Comando Distriotal de Bragança da PSP ficou marcado pela atribuição pela Ministra da Administração Interna da medalha por serviços distintos grau ouro ao Comandante Distrital, Amílcar Correia, uma distinção entregue pelo Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.
Numa cerimónia que decorreu na segunda-feira, Amílcar Correia viu, assim, reconhecidos os serviços prestados ao longo de 38 anos na PSP, 13 à frente do Comando Distrital de Bragança (que compreende Bragança e Mirandela). Sobre a distinção, que o deixou visivelmente emocionado, o Comandante reconhece que “Não estava à espera”. “Mas estou muito satisfeito. Acho que dei à Polícia tudo o que era capaz e a Polícia também me deu tudo o que me prometeu. Sou uma pessoa feliz na polícia. Esta medalha conforta-me”, sublinhou.
Amílcar Correia chamou ainda a atenção para o envelhecimento do corpo ativo desta força de segurança na região. “Temos uma média de idades nos 49 anos. Dos 180 elementos, mais de um terço tem 55 anos e atingem o limite de idade para serviço aos 60 anos. A verificar-se o que se tem verificado, não me parece que seja possível repô-los (aos 50 efetivos)”, alertou.
O problema não passou ao lado do Secretário de Estado. “ É um problema da PSP em geral. A maioria dos comandos distritais estão com uma idade bastante elevada. Mas as novas incorporações e os novos cursos, mais o novo estatuto, haverá alterações no sentido do rejuvenescimento. Queremos gente mais novos sobretudo para o policiamento de rua”, frisou.
in:mdb.pt
Numa cerimónia que decorreu na segunda-feira, Amílcar Correia viu, assim, reconhecidos os serviços prestados ao longo de 38 anos na PSP, 13 à frente do Comando Distrital de Bragança (que compreende Bragança e Mirandela). Sobre a distinção, que o deixou visivelmente emocionado, o Comandante reconhece que “Não estava à espera”. “Mas estou muito satisfeito. Acho que dei à Polícia tudo o que era capaz e a Polícia também me deu tudo o que me prometeu. Sou uma pessoa feliz na polícia. Esta medalha conforta-me”, sublinhou.
Amílcar Correia chamou ainda a atenção para o envelhecimento do corpo ativo desta força de segurança na região. “Temos uma média de idades nos 49 anos. Dos 180 elementos, mais de um terço tem 55 anos e atingem o limite de idade para serviço aos 60 anos. A verificar-se o que se tem verificado, não me parece que seja possível repô-los (aos 50 efetivos)”, alertou.
O problema não passou ao lado do Secretário de Estado. “ É um problema da PSP em geral. A maioria dos comandos distritais estão com uma idade bastante elevada. Mas as novas incorporações e os novos cursos, mais o novo estatuto, haverá alterações no sentido do rejuvenescimento. Queremos gente mais novos sobretudo para o policiamento de rua”, frisou.
in:mdb.pt
AVISO - PARTIDA DA VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA (31 JULHO 2016-domingo)
No âmbito da estratégia municipal de dinamização da economia local e promoção do turismo e da Marca Bragança, no dia 31 de julho de 2016 (domingo), Bragança acolherá, pelo segundo ano consecutivo, uma etapa da Volta a Portugal em Bicicleta, desta vez uma partida, na Av. João da Cruz, pelas 11h30.
Considerando a elevada logística associada à realização deste evento torna-se necessário o condicionamento de trânsito, com cortes pontuais, na Av. João da Cruz, Rua 5 de Outubro, Rua da República e Rua Almirante Reis, entre as 8h00 e as 14h00, ficando salvaguardada a passagem de viaturas de emergência médica.
Agradecemos a melhor compreensão e pedimos, desde já, desculpa pelos eventuais constrangimentos provocados.
Município de Bragança
Considerando a elevada logística associada à realização deste evento torna-se necessário o condicionamento de trânsito, com cortes pontuais, na Av. João da Cruz, Rua 5 de Outubro, Rua da República e Rua Almirante Reis, entre as 8h00 e as 14h00, ficando salvaguardada a passagem de viaturas de emergência médica.
Agradecemos a melhor compreensão e pedimos, desde já, desculpa pelos eventuais constrangimentos provocados.
Município de Bragança
De 5 a 7 de agosto de 2016, decorrerá, na aldeia de Coelhoso, a VI Feira do Cordeiro
De 5 a 7 de agosto de 2016, decorrerá, na aldeia de Coelhoso, a VI Feira do Cordeiro, tendo em vista promover as raças autóctones e dinamizar a economia local.
Dia 6 de Agosto - 10h, Concurso de Cão de Gado Transmontano
As inscrições são efectuadas antes do Concurso e são grátis. Todos os exemplares inscritos a concurso devem fazer-se acompanhar do respectivo registo (RI/LOP).
Classe Jovens (entre os 6 e os 15 meses)
Classe Adultos (mais de 15 meses)
Prémios
1º, 2º e 3º Classe Jovens Machos
1º, 2º e 3º Classe Jovens Fêmeas
1º, 2º e 3º Classe Adultos Machos
1º, 2º e 3º Classe Adultos Fêmeas
Melhor exemplar do Concurso
Haverá um brinde para todos os proprietários que inscrevam cães no concurso.
Dia 6 de Agosto - 10h, Concurso de Cão de Gado Transmontano
As inscrições são efectuadas antes do Concurso e são grátis. Todos os exemplares inscritos a concurso devem fazer-se acompanhar do respectivo registo (RI/LOP).
Classe Jovens (entre os 6 e os 15 meses)
Classe Adultos (mais de 15 meses)
Prémios
1º, 2º e 3º Classe Jovens Machos
1º, 2º e 3º Classe Jovens Fêmeas
1º, 2º e 3º Classe Adultos Machos
1º, 2º e 3º Classe Adultos Fêmeas
Melhor exemplar do Concurso
Haverá um brinde para todos os proprietários que inscrevam cães no concurso.
Ligação rodoviária Bragança-Puebla de Sanábria
Na reunião de trabalho, realizada ontem, em Valladolid (Espanha), com o Conselheiro do Fomento e Meio Ambiente da Junta de Castilha e Leão, Juan Carlos Quiñones, o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, reiterou a importância de ser garantida a conclusão efetiva de canais de ligação entre Bragança e a rede rodoviária principal de Espanha, através do prolongamento do IP2 até Puebla de Sanábria, dado que só assim a região transfronteiriça assegurará a correta inserção na rede transeuropeia de transportes multimodal.
“Esta ligação até à fonteira e, consequentemente, até Puebla de Sanábria reveste-se de fulcral importância para garantir o caráter multimodal desta integração na RTE-T, dado que conseguiria assegurar um acesso rápido e eficaz à Rede Ferroviária de Alta Velocidade (com a estação do AVE em Puebla de Sanábria), garantindo assim uma tripla integração modal da região na RTE-T (modo rodoviário, ferroviário e aéreo).
Por outro lado, este corredor captaria entre 20 a 40 por cento do tráfego pesado que cruza, atualmente, as fronteiras de Verín e de Salamanca, e permitiria o encurtamento de 70 km no percurso rodoviário entre a cidade do Porto e Irún, representando uma importante poupança energética e um menor impacto ambiental do transporte de mercadorias e de passageiros, contribuindo para a competitividade deste tipo de transporte”, referiu Hernâni Dias.
Na reunião estiveram, ainda, presentes o Alcalde do Ayuntamiento de Puebla de Sanábria, José Fernandez, e membros da Associação Autovía Leon-Bragança.
O Conselheiro do Fomento e Meio Ambiente da Junta de Castilha e Leão, sensibilizado com esta reivindicação e os argumentos apresentados, assumiu o compromisso de enveredar todos os esforços, no sentido desta infraestrutura ser considerada estratégica, pelo Governo de Espanha, para o reforço da competitividade e desenvolvimento económico da Península Ibérica.
A delegação foi, ainda, recebida, pelo Alcalde do Ayuntamiento de Valladolid, Oscar Puente, que manifestou total disponibilidade para apoiar, institucionalmente, esta estratégica ligação rodoviária.
“Esta ligação até à fonteira e, consequentemente, até Puebla de Sanábria reveste-se de fulcral importância para garantir o caráter multimodal desta integração na RTE-T, dado que conseguiria assegurar um acesso rápido e eficaz à Rede Ferroviária de Alta Velocidade (com a estação do AVE em Puebla de Sanábria), garantindo assim uma tripla integração modal da região na RTE-T (modo rodoviário, ferroviário e aéreo).
Por outro lado, este corredor captaria entre 20 a 40 por cento do tráfego pesado que cruza, atualmente, as fronteiras de Verín e de Salamanca, e permitiria o encurtamento de 70 km no percurso rodoviário entre a cidade do Porto e Irún, representando uma importante poupança energética e um menor impacto ambiental do transporte de mercadorias e de passageiros, contribuindo para a competitividade deste tipo de transporte”, referiu Hernâni Dias.
Na reunião estiveram, ainda, presentes o Alcalde do Ayuntamiento de Puebla de Sanábria, José Fernandez, e membros da Associação Autovía Leon-Bragança.
O Conselheiro do Fomento e Meio Ambiente da Junta de Castilha e Leão, sensibilizado com esta reivindicação e os argumentos apresentados, assumiu o compromisso de enveredar todos os esforços, no sentido desta infraestrutura ser considerada estratégica, pelo Governo de Espanha, para o reforço da competitividade e desenvolvimento económico da Península Ibérica.
A delegação foi, ainda, recebida, pelo Alcalde do Ayuntamiento de Valladolid, Oscar Puente, que manifestou total disponibilidade para apoiar, institucionalmente, esta estratégica ligação rodoviária.
Adesão à greve dos enfermeiros ronda os 80% no distrito de Bragança
Já há números da greve dos enfermeiros, hoje convocada a nível nacional.
Nos Hospitais de Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Bragança, a adesão no turno da noite chegou aos 89%. No turno da manhã, baixou para os 77%.
Dados avançados esta manhã por Elisabete Barreira, coordenadora do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses no distrito de Bragança.
“Temos 89% de adesão à greve no turno da noite. No turno da manhã, ronda os 80%.”
Os serviços estão, por isso, condicionados. Apesar disso, Elisabete Barreira garante que não é esse o objectivo, apenas manifestarem-se por questões como as 35 horas semanais para os profissionais contratados e a dotação profissional.
“Os serviços ficam sempre condicionados. Temos a Urgência a 100%, assim como os Serviços Cirúrgicos e a Obstetrícia, e o Bloco Operatório a 70%.
O objetivo da greve é manifestarmos-nos contra as condições de trabalho, pelas 35 horas para os profissionais contratados, pela reposição do pagamento das horas extras e da noite, de acordo com os valores do novo decreto-lei, e pela dotação profissional, para que os enfermeiros consigam cumprir as 35 horas. Isto porque falta gente nos serviços.”
89% de adesão à greve dos enfermeiros nas unidades hospitalares do distrito de Bragança no turno da noite. 77% no turno da manhã.
Escrito por ONDA LIVRE
Nos Hospitais de Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Bragança, a adesão no turno da noite chegou aos 89%. No turno da manhã, baixou para os 77%.
Dados avançados esta manhã por Elisabete Barreira, coordenadora do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses no distrito de Bragança.
“Temos 89% de adesão à greve no turno da noite. No turno da manhã, ronda os 80%.”
Os serviços estão, por isso, condicionados. Apesar disso, Elisabete Barreira garante que não é esse o objectivo, apenas manifestarem-se por questões como as 35 horas semanais para os profissionais contratados e a dotação profissional.
“Os serviços ficam sempre condicionados. Temos a Urgência a 100%, assim como os Serviços Cirúrgicos e a Obstetrícia, e o Bloco Operatório a 70%.
O objetivo da greve é manifestarmos-nos contra as condições de trabalho, pelas 35 horas para os profissionais contratados, pela reposição do pagamento das horas extras e da noite, de acordo com os valores do novo decreto-lei, e pela dotação profissional, para que os enfermeiros consigam cumprir as 35 horas. Isto porque falta gente nos serviços.”
89% de adesão à greve dos enfermeiros nas unidades hospitalares do distrito de Bragança no turno da noite. 77% no turno da manhã.
Escrito por ONDA LIVRE
Câmara de Vimioso aprova voto de louvor a Costa Andrade
Foi aprovado por unanimidade, na última reunião de Câmara do Município de Vimioso, um voto de louvor ao professor de Direito Penal e jurista, Manuel da Costa Andrade, natural de Carção.
Recorde-se que Costa Andrade foi recentemente eleito presidente do Tribunal Constitucional e é com orgulho que Jorge Fidalgo, presidente da autarquia de Vimioso, reage a esta nomeação.”Costumamos dizer que é um dos melhores patrimónios humanos que temos no nosso concelho. É uma figura ímpar, a nível do seu percurso académico, até político… É uma pessoa com grande experiência que enobrece o nosso concelho e Carção, em particular”.
O autarca destaca as qualidades humanas deste carçonense ilustre que agora chega à presidência do TC. “è uma pessoa com humildade, a genoresidade e sempre disponibilidade para tratar de todos, com a maior simplicidade, que lhe é característica”, Aos 72 anos, Manuel Costa Andrade chega à presidência do Tribunal Constitucional e deixa os seus conterrâneos cheios de orgulho.
Escrito por Brigantia
Hélder Pereira
Recorde-se que Costa Andrade foi recentemente eleito presidente do Tribunal Constitucional e é com orgulho que Jorge Fidalgo, presidente da autarquia de Vimioso, reage a esta nomeação.”Costumamos dizer que é um dos melhores patrimónios humanos que temos no nosso concelho. É uma figura ímpar, a nível do seu percurso académico, até político… É uma pessoa com grande experiência que enobrece o nosso concelho e Carção, em particular”.
O autarca destaca as qualidades humanas deste carçonense ilustre que agora chega à presidência do TC. “è uma pessoa com humildade, a genoresidade e sempre disponibilidade para tratar de todos, com a maior simplicidade, que lhe é característica”, Aos 72 anos, Manuel Costa Andrade chega à presidência do Tribunal Constitucional e deixa os seus conterrâneos cheios de orgulho.
Escrito por Brigantia
Hélder Pereira
De 4 a 7de agosto próximo 17º Festival Intercéltico de Sendim
A festa começa em Miranda do Douro, no dia 4 de Agosto, com concertos de ANDARILHO 2.0 (Portugal) e ALMEZ FOLK (Castilla la Mancha), grupo este que no dia seguinte actuará em Sendim, no Parque das Eiras, depois dos concertos da Orquestra de Foles e dos galegos PEPE VAAMONDE GRUPO. E NO DIA 6 DE Agosto, depois da abertura com os mirandeses TRASGA, actua o grupo-revelação da folk irlandesa, FULL SET, que recentemente triunfou no Festival de Ortigueira, encerrando-se a noite com a inebriante música dos NAHEBA, provenientes da Cantábria.
As actividades paralelas colocam em destaque a língua e a cultura mirandesas, com a realização de conferências, apresentação de livros e exposição de aguarelas mirandesas de MANUEL BANDARRA, numa Casa da Cultura de Sendim onde funcionará o Terreiro dos Pauliteiros.
Pauliteiros que serão os protagonistas no domingo, pela tarde, no Largo da Igreja, onde decorrerá o V ENCONTRO IBÉRICO DE DANÇAS DE PAULITEIROS.
Destaque ainda para a homenagem a Alípio de Freitas e para a evocação de José Afonso (sempre presente no festival), através do lançamento de um livro sobre a presença da música tradicional na sua obra, numa sessão que contará com cantigas a cargo de VICTOR LOPES e FRANCISCO FANHAIS.
Começamos no já distante ano de 2000 as celebrações sendintercélticas.
E, ano após ano, fomos insistindo e reincidindo, graças ao apoio de todos quantos se deslocam a Sendim para viver a festa, convictos de que essa era razão mais que suficiente para porfiar.
Fomo-nos habituando a ver caras conhecidas, a fazer amigos fiéis e a partilhar cumplicidades culturais, sendo cada edição do FESTIVAL INTERCÉLTICO DE SENDIM uma oportunidade única de (re) visitação e de (re)encontro.
E muitas vezes nos fizeram esta mesma pergunta: então que novidades é que temos para este ano? A resposta foi – e continuará a ser – a de sempre: nada de novo porque nos renovamos como o ciclo das estações.
As árvores são as mesmas, com troncos mais grosso e ramos mais fortes, mas as folhas, as flores e os frutos são os de sempre, porque é assim que tem de ser e a natureza das origens do festival assim o determina.
in:noticiasdonordeste.pt
As actividades paralelas colocam em destaque a língua e a cultura mirandesas, com a realização de conferências, apresentação de livros e exposição de aguarelas mirandesas de MANUEL BANDARRA, numa Casa da Cultura de Sendim onde funcionará o Terreiro dos Pauliteiros.
Pauliteiros que serão os protagonistas no domingo, pela tarde, no Largo da Igreja, onde decorrerá o V ENCONTRO IBÉRICO DE DANÇAS DE PAULITEIROS.
Destaque ainda para a homenagem a Alípio de Freitas e para a evocação de José Afonso (sempre presente no festival), através do lançamento de um livro sobre a presença da música tradicional na sua obra, numa sessão que contará com cantigas a cargo de VICTOR LOPES e FRANCISCO FANHAIS.
Começamos no já distante ano de 2000 as celebrações sendintercélticas.
E, ano após ano, fomos insistindo e reincidindo, graças ao apoio de todos quantos se deslocam a Sendim para viver a festa, convictos de que essa era razão mais que suficiente para porfiar.
Fomo-nos habituando a ver caras conhecidas, a fazer amigos fiéis e a partilhar cumplicidades culturais, sendo cada edição do FESTIVAL INTERCÉLTICO DE SENDIM uma oportunidade única de (re) visitação e de (re)encontro.
E muitas vezes nos fizeram esta mesma pergunta: então que novidades é que temos para este ano? A resposta foi – e continuará a ser – a de sempre: nada de novo porque nos renovamos como o ciclo das estações.
As árvores são as mesmas, com troncos mais grosso e ramos mais fortes, mas as folhas, as flores e os frutos são os de sempre, porque é assim que tem de ser e a natureza das origens do festival assim o determina.
in:noticiasdonordeste.pt
António Pereira
in:diariodetrasosmontes.com
Amanhã há Red Burros no céu de Mogadouro
As aeronaves regressam aos céus de Mogadouro já no próximo sábado, 30 de julho, para a sétima edição do Red Burros Fly-in.
A fama e reconhecimento deste evento são cada vez maiores e prova disso foi a presença, em 2015, do Exército e da Força Aérea Portuguesa que se repetem nesta edição de 2016.
O lançamento de paraquedistas da equipa militar "Falcões Negros", do Exército Português e a passagem dos F-16 da Força Aérea Portuguesa prometem ser alguns dos momentos altos do Red Burros 2016.
Quem também vai marcar presença é uma delegação angolana, com representantes do Turismo, da Força Aérea e do Governo angolanos, bem como da TAAG Linhas Aéreas de Angola, já que o modelo do Festival Aéreo de Mogadouro deverá ser exportado para Angola já no próximo ano, com a realização do Red Burros Angola 2017.
O Red Burros acontece no Aeródromo Municipal de Mogadouro que além deste evento tem uma atividade muito intensa. O centro internacional de voo à vela de Mogadouro foi criado em 2006 com o objetivo de promover a formação de pilotos e a prática de voo à vela.
O Red Burros fly-in 2016 começa às 14H, no Aeródromo Municipal de Mogadouro.
in:notíciasdonordeste.pt
A fama e reconhecimento deste evento são cada vez maiores e prova disso foi a presença, em 2015, do Exército e da Força Aérea Portuguesa que se repetem nesta edição de 2016.
O lançamento de paraquedistas da equipa militar "Falcões Negros", do Exército Português e a passagem dos F-16 da Força Aérea Portuguesa prometem ser alguns dos momentos altos do Red Burros 2016.
Quem também vai marcar presença é uma delegação angolana, com representantes do Turismo, da Força Aérea e do Governo angolanos, bem como da TAAG Linhas Aéreas de Angola, já que o modelo do Festival Aéreo de Mogadouro deverá ser exportado para Angola já no próximo ano, com a realização do Red Burros Angola 2017.
O Red Burros acontece no Aeródromo Municipal de Mogadouro que além deste evento tem uma atividade muito intensa. O centro internacional de voo à vela de Mogadouro foi criado em 2006 com o objetivo de promover a formação de pilotos e a prática de voo à vela.
O Red Burros fly-in 2016 começa às 14H, no Aeródromo Municipal de Mogadouro.
in:notíciasdonordeste.pt
Leque dinamiza Férias de Turismo Rural Terapêutico a pensar nos Cuidadores Informais
A Associação Leque dinamiza resposta única no país: um Centro de Férias de Turismo Rural para pessoas com deficiência, a pensar nos seus cuidadores.
Este Centro foi pensado para permitir que as famílias e cuidadores informais de pessoas com deficiência ou incapacidade, possam, algumas pela primeira vez, ir de férias. “Em Portugal existem milhares de cuidadores informais à beira da exaustão, pelo cansaço e stress acumulado pelo cuidado prestado diariamente a filhos/as ou familiares com algum tipo de deficiência ou incapacidade”, reforça Celmira Macedo, Fundadora da Associação Leque, “motivo pelo qual, este tipo de resposta deva ser valorizada quer pela sociedade civil quer pelos responsáveis pela gestão de respostas sociais a nível nacional”
De 31 de Julho a 14 de Agosto, o Ecopark do Azibo (Macedo de Cavaleiros), é o palco escolhido para o Projeto, conseguindo proporcionar-se assim aos frequentadores diversas atividades terapêuticas e de lazer em contexto rural. Uma equipa de 30 profissionais especializados e formados na área da deficiência, voluntários e parceiros da comunidade regional, dinamizam essas atividades.
Rumo ao interior norte deslocam-se este ano 22 pessoas (crianças, jovens e adultos), com diferentes níveis de funcionalidade de todo o país, sobretudo oriundas dos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto, para 15 dias de diversão e terapias intensivas em ambiente rural.
“Quanto aos cuidadores, da informação que dispomos, sabemos que muitos aproveitam para ir férias para o estrangeiro, visitar familiares ou simplesmente fazer as férias românticas com o esposo/a há muito negligenciadas”, termina Celmira Macedo.
A especialista reforça ainda que “diversos estudos nacionais e internacionais demostram uma correlação positiva entre a qualidade de vida dos cuidadores informais e a quantidade e qualidade de bens e serviços que recebem na sua atividade de cuidadores. E entre esses serviços os de ócio e lazer são determinantes no seu bem-estar”.
O projeto conta com a parceria da Associação Cuidadores – Melhorar a vida de quem cuida, cujo objetivo é replicar o modelo do parceiro Carers Trust, a maior entidade de apoio a cuidadores informais, com mais de 30 experiência no Reino Unido. É de salientar que as duas Associações,Leque e Cuidadores, irão proceder à realização do primeiro estudo em Portugal sobre a qualidade de vida dos cuidadores informais.
O projeto é apoiado pelo Instituto Nacional para a Reabilitação e conta com o apoio de diversas entidades como o Ecopark Azibo (instalações e atividades de Paddle no Azibo para sessões de Reiki; canoagem de reabilitação e relaxamento; EuroParques (Viagem de Barco pelo Douro e Terapia com Patos); Quinta de Alvazinhos (Asinoteraia e Hipoterpia); Parque Aquático (Aqua Fixe).
O Apoio no transporte é assegurado pela Autarquia de Alfândega da Fé.
in:noticiasdonordeste.pt
Este Centro foi pensado para permitir que as famílias e cuidadores informais de pessoas com deficiência ou incapacidade, possam, algumas pela primeira vez, ir de férias. “Em Portugal existem milhares de cuidadores informais à beira da exaustão, pelo cansaço e stress acumulado pelo cuidado prestado diariamente a filhos/as ou familiares com algum tipo de deficiência ou incapacidade”, reforça Celmira Macedo, Fundadora da Associação Leque, “motivo pelo qual, este tipo de resposta deva ser valorizada quer pela sociedade civil quer pelos responsáveis pela gestão de respostas sociais a nível nacional”
De 31 de Julho a 14 de Agosto, o Ecopark do Azibo (Macedo de Cavaleiros), é o palco escolhido para o Projeto, conseguindo proporcionar-se assim aos frequentadores diversas atividades terapêuticas e de lazer em contexto rural. Uma equipa de 30 profissionais especializados e formados na área da deficiência, voluntários e parceiros da comunidade regional, dinamizam essas atividades.
Rumo ao interior norte deslocam-se este ano 22 pessoas (crianças, jovens e adultos), com diferentes níveis de funcionalidade de todo o país, sobretudo oriundas dos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto, para 15 dias de diversão e terapias intensivas em ambiente rural.
“Quanto aos cuidadores, da informação que dispomos, sabemos que muitos aproveitam para ir férias para o estrangeiro, visitar familiares ou simplesmente fazer as férias românticas com o esposo/a há muito negligenciadas”, termina Celmira Macedo.
A especialista reforça ainda que “diversos estudos nacionais e internacionais demostram uma correlação positiva entre a qualidade de vida dos cuidadores informais e a quantidade e qualidade de bens e serviços que recebem na sua atividade de cuidadores. E entre esses serviços os de ócio e lazer são determinantes no seu bem-estar”.
O projeto conta com a parceria da Associação Cuidadores – Melhorar a vida de quem cuida, cujo objetivo é replicar o modelo do parceiro Carers Trust, a maior entidade de apoio a cuidadores informais, com mais de 30 experiência no Reino Unido. É de salientar que as duas Associações,Leque e Cuidadores, irão proceder à realização do primeiro estudo em Portugal sobre a qualidade de vida dos cuidadores informais.
O projeto é apoiado pelo Instituto Nacional para a Reabilitação e conta com o apoio de diversas entidades como o Ecopark Azibo (instalações e atividades de Paddle no Azibo para sessões de Reiki; canoagem de reabilitação e relaxamento; EuroParques (Viagem de Barco pelo Douro e Terapia com Patos); Quinta de Alvazinhos (Asinoteraia e Hipoterpia); Parque Aquático (Aqua Fixe).
O Apoio no transporte é assegurado pela Autarquia de Alfândega da Fé.
in:noticiasdonordeste.pt
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Calor de Julho matou mais 647 pessoas do que em 2015
Também as urgências registaram pico de atendimentos, mais 5500. Direcção-Geral da Saúde diz que números “não têm uma expressão preocupante”.
Calor em Julho supera os valores médios. Fins-de-semana têm sido os mais quentes
A Direcção-Geral da Saúde revelou nesta quinta-feira que o calor do mês de Julho provocou um acréscimo de 647 mortes face ao esperado em iguais períodos do passado, principalmente nas pessoas com mais de 75 anos, e que as urgências registaram um pico de atendimentos, mais 5 500, em resultado das elevadas temperaturas que se têm feito sentir.
Apesar do acréscimo da mortalidade face ao esperado para esta altura do ano, a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, assegura que estes números “não têm uma expressão preocupante”, acrescentando que o fenómeno “está naquele limite máximo da variabilidade que nós consideramos normal”. Mas, mais tarde contactada pelo PÚBLICO, admitiu que uma eventual onda de calor nos próximos dias pode alterar a situação.
Graça Freitas explicou, a propósito, que desde Março passado que o excesso de mortalidade face ao esperado já se estava a verificar, todos os meses, provavelmente porque o último Inverno "foi benigno", permitindo a algumas "pessoas em situação mais frágil sobreviver durante mais algum tempo". Aliás, calibrando os dados dos óbitos ao longo dos últimos meses, o excesso de mortalidade em Julho deste ano reduz-se a 237 óbitos, precisou a subdirectora-geral.
Pedro Viterbo, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), adiantou entretanto que Portugal assistiu a uma onda de calor mas a nível local, entre os dias 14 e 19 de Julho, nomeadamente em Santarém, Alvega (concelho de Abrantes) e Benavila (concelho de Avis). Os valores recolhidos até agora indiciam que esta semana poderão registar-se localmente novas ondas de calor em 11 estações meteorológicas (Bragança, Mirandela, Braga, Miranda do Douro, Nelas, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Monção, Viseu, Elvas e Alvega).
O director-geral da Saúde, Francisco George, sublinhou que só estamos perante uma onda de calor quando, durante seis dias consecutivos, a temperatura registada for superior em cinco graus Celsius ao normal para aquele período, ao mesmo tempo que se registam “noites tropicais” em que as temperaturas não descem dos 20 graus. Braga e Alvega são neste momento as localidades mais próximas de atingir uma onda de calor, tendo em conta que já levam cinco dias consecutivos de temperaturas elevadas.
Para Francisco George, este “é um problema muito sério”, apesar de ainda não ter uma expressão dramática. O director-geral da Saúde destacou, a propósito, o facto de “habitualmente” os portugueses morrerem “mais durante o mês de Janeiro do que em Julho”, quando ocorrem em média cerca de 8000 óbitos no país.
Já Graça Freitas admite que, se acontecer uma onda de calor à semelhança de outras verificadas em anos anteriores, se poderá assistir a uma subida significativa da mortalidade, porque o organismo das pessoas não tem tempo, sem intervalos, para recuperar das elevadas temperaturas ao lomgo de dias consecutivos. Na última grande onda de calor verificada em Portugal, em 2013, morreram quase mais 1700 pessoas face ao que era esperado para essa altura do ano.
A Direcção-Geral da Saúde volta, assim, a alertar a população para a importância da hidratação, principalmente dos idosos, que são considerados mais vulneráveis a estas situações. E acrescenta que é importante passar diariamente pelo menos duas horas num local fresco para que as temperaturas corporais voltem à normalidade.
O que pode ajudar a evitar situações mais complicadas é o facto de, para este fim-de-semana, se prever uma descida significativa das temperaturas máximas, que será da ordem de três a seis graus no sábado, sobretudo no litoral e nas regiões do interior a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, e no domingo em todas as regiões. Também a temperatura mínima vai descer quatro a seis graus no domingo, sobretudo nas regiões do interior. Até dia 1 de Agosto, as temperaturas deverão permanecer relativamente amenas.
Daniela Paulo e Alexandra Campos
Texto editado por Tiago Luz Pedro
Jornal Público
Calor em Julho supera os valores médios. Fins-de-semana têm sido os mais quentes
A Direcção-Geral da Saúde revelou nesta quinta-feira que o calor do mês de Julho provocou um acréscimo de 647 mortes face ao esperado em iguais períodos do passado, principalmente nas pessoas com mais de 75 anos, e que as urgências registaram um pico de atendimentos, mais 5 500, em resultado das elevadas temperaturas que se têm feito sentir.
Apesar do acréscimo da mortalidade face ao esperado para esta altura do ano, a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, assegura que estes números “não têm uma expressão preocupante”, acrescentando que o fenómeno “está naquele limite máximo da variabilidade que nós consideramos normal”. Mas, mais tarde contactada pelo PÚBLICO, admitiu que uma eventual onda de calor nos próximos dias pode alterar a situação.
Graça Freitas explicou, a propósito, que desde Março passado que o excesso de mortalidade face ao esperado já se estava a verificar, todos os meses, provavelmente porque o último Inverno "foi benigno", permitindo a algumas "pessoas em situação mais frágil sobreviver durante mais algum tempo". Aliás, calibrando os dados dos óbitos ao longo dos últimos meses, o excesso de mortalidade em Julho deste ano reduz-se a 237 óbitos, precisou a subdirectora-geral.
Pedro Viterbo, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), adiantou entretanto que Portugal assistiu a uma onda de calor mas a nível local, entre os dias 14 e 19 de Julho, nomeadamente em Santarém, Alvega (concelho de Abrantes) e Benavila (concelho de Avis). Os valores recolhidos até agora indiciam que esta semana poderão registar-se localmente novas ondas de calor em 11 estações meteorológicas (Bragança, Mirandela, Braga, Miranda do Douro, Nelas, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Monção, Viseu, Elvas e Alvega).
O director-geral da Saúde, Francisco George, sublinhou que só estamos perante uma onda de calor quando, durante seis dias consecutivos, a temperatura registada for superior em cinco graus Celsius ao normal para aquele período, ao mesmo tempo que se registam “noites tropicais” em que as temperaturas não descem dos 20 graus. Braga e Alvega são neste momento as localidades mais próximas de atingir uma onda de calor, tendo em conta que já levam cinco dias consecutivos de temperaturas elevadas.
Para Francisco George, este “é um problema muito sério”, apesar de ainda não ter uma expressão dramática. O director-geral da Saúde destacou, a propósito, o facto de “habitualmente” os portugueses morrerem “mais durante o mês de Janeiro do que em Julho”, quando ocorrem em média cerca de 8000 óbitos no país.
Já Graça Freitas admite que, se acontecer uma onda de calor à semelhança de outras verificadas em anos anteriores, se poderá assistir a uma subida significativa da mortalidade, porque o organismo das pessoas não tem tempo, sem intervalos, para recuperar das elevadas temperaturas ao lomgo de dias consecutivos. Na última grande onda de calor verificada em Portugal, em 2013, morreram quase mais 1700 pessoas face ao que era esperado para essa altura do ano.
A Direcção-Geral da Saúde volta, assim, a alertar a população para a importância da hidratação, principalmente dos idosos, que são considerados mais vulneráveis a estas situações. E acrescenta que é importante passar diariamente pelo menos duas horas num local fresco para que as temperaturas corporais voltem à normalidade.
O que pode ajudar a evitar situações mais complicadas é o facto de, para este fim-de-semana, se prever uma descida significativa das temperaturas máximas, que será da ordem de três a seis graus no sábado, sobretudo no litoral e nas regiões do interior a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, e no domingo em todas as regiões. Também a temperatura mínima vai descer quatro a seis graus no domingo, sobretudo nas regiões do interior. Até dia 1 de Agosto, as temperaturas deverão permanecer relativamente amenas.
Daniela Paulo e Alexandra Campos
Texto editado por Tiago Luz Pedro
Jornal Público
Dia Nacional da Conservação da Natureza – 28 de Julho
Portugal deve intervir mais ativamente no sentido de minorar as ameaças à conservação dos peixes de água-doce nacionais
Hoje, dia 28 de Julho, comemora-se o Dia Nacional da Conservação da Natureza. Neste dia, apesar de várias serem as problemáticas, no âmbito da Conservação da Natureza, para as quais se poderia alertar, a Quercus decidiu destacar no entanto, a questão da conservação dos peixes de água-doce como o tema central deste ano. Nesta área em concreto, a Quercus tem vindo a divulgar e a envidar esforços no sentido de promover diversas ações minimizadoras de impactes negativos sobre os cursos de água nacionais, assim como recuperar algumas das espécies de peixes de água-doce criticamente ameaçadas. Agora, é altura de também o Estado Português investir mais e melhor nesta área.
O crescimento demográfico exponencial, as infraestruturas turísticas e as atividades de produção tem levado à drenagem e à poluição de zonas húmidas, responsáveis pela destruição de numerosos habitats, colocando em risco a riqueza faunística e florística que estes ecossistemas albergam. No fundo, todas as ações e atividades passíveis de provocar alterações significativas nos sistemas aquáticos e ribeirinhos e a sua desnaturalização constituem ameaças às espécies autóctones e endémicas.
Os cursos de água nacionais enfrentam fortes pressões, encontrando-se sujeitos a séria degradação. Situações como as descargas de efluentes industriais ou pecuários, contaminantes dos cursos de água, o aumento inevitável de verões prolongados e com pouca ou nenhuma chuva, colocam enormes ameaças à sobrevivência dos organismos fluviais, nomeadamente do grupo dos peixes. A estas ameaças acresce a presença e proliferação de animais ou plantas de espécies exóticas, invasoras, com efeitos devastadores para as populações nativas.
Considera-se a construção de barragens como a maior ameaça e com elevadíssimos impactes negativos nas espécies de peixes dulçaquícolas, em particular se se considerar todos os impactes provocados desde a sua construção, o que por si só implica a perda de grandes áreas de habitats a montante e a jusante. Acresce a estes impactes o efeito de barreira, provocando a fragmentação e o isolamento de populações das diferentes espécies com consequente descontinuidade das populações.
Peixes de água-doce ameaçados
Dentro das espécies de peixes de água-doce presentes nos ecossistemas fluviais portugueses, destacam-se algumas espécies endémicas cuja situação é de elevado risco de ameaça e que tem sido objeto de medidas especiais de conservação: a boga do Oeste (Achondrostoma occidentale), a boga portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum), o escalo do Mira (Squalius torgalensis), o escalo do Arade (Squalius aradensis), a boga do Sudoeste (Iberochondrostoma almacai) e o saramugo (Anaeceprys hispanica).
A Quercus está ativamente a intervir através de medidas minimizadoras que constituem ações no sentido de contrariar as ameaças para estas e outras espécies e intervindo em duas frentes, sendo que numa delas reproduz exemplares destas espécies em cativeiro e efetua ações de repovoamento. Noutras situações em que existem habitats destas espécies muito degradados, realiza ações de recuperação de linhas de água para posterior reintrodução dos espécimes reproduzidos.
O papel do Estado Português
Contudo, é igualmente necessário que o Estado Português invista mais e melhor nesta área, de modo a que seja ainda possível recuperar algumas destas espécies seriamente ameaças de extinção. Algumas dessas medidas de conservação passam pela melhoria da qualidade da água dos nossos cursos de água, através da construção de mais infraestruturas de tratamento de efluentes domésticos e industriais, e pela consolidação e renaturalização das suas margens. Também o restabelecimento da conectividade fluvial, um controlo mais eficaz sobre a pesca ilegal e medidas de erradicação das espécies invasoras seriam fundamentais ao sucesso de um sério plano de recuperação dos peixes de água-doce que deveria ser implementado a nível nacional.
Salienta-se que a Quercus continuará a colaborar ativamente, contribuindo com projetos e iniciativas em parceria com outras entidades públicas e privadas, para que a área da conservação da natureza e da biodiversidade seja uma prioridade numa vertente de atribuição de financiamentos na política pública de ambiente. Para além disso, a Quercus manterá a sua natural e histórica estratégia de educação dos mais jovens e de sensibilização para as questões ambientais e de conservação da natureza junto de toda a sociedade portuguesa.
Lisboa, 28 de Julho de 2016
A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
Hoje, dia 28 de Julho, comemora-se o Dia Nacional da Conservação da Natureza. Neste dia, apesar de várias serem as problemáticas, no âmbito da Conservação da Natureza, para as quais se poderia alertar, a Quercus decidiu destacar no entanto, a questão da conservação dos peixes de água-doce como o tema central deste ano. Nesta área em concreto, a Quercus tem vindo a divulgar e a envidar esforços no sentido de promover diversas ações minimizadoras de impactes negativos sobre os cursos de água nacionais, assim como recuperar algumas das espécies de peixes de água-doce criticamente ameaçadas. Agora, é altura de também o Estado Português investir mais e melhor nesta área.
O crescimento demográfico exponencial, as infraestruturas turísticas e as atividades de produção tem levado à drenagem e à poluição de zonas húmidas, responsáveis pela destruição de numerosos habitats, colocando em risco a riqueza faunística e florística que estes ecossistemas albergam. No fundo, todas as ações e atividades passíveis de provocar alterações significativas nos sistemas aquáticos e ribeirinhos e a sua desnaturalização constituem ameaças às espécies autóctones e endémicas.
Os cursos de água nacionais enfrentam fortes pressões, encontrando-se sujeitos a séria degradação. Situações como as descargas de efluentes industriais ou pecuários, contaminantes dos cursos de água, o aumento inevitável de verões prolongados e com pouca ou nenhuma chuva, colocam enormes ameaças à sobrevivência dos organismos fluviais, nomeadamente do grupo dos peixes. A estas ameaças acresce a presença e proliferação de animais ou plantas de espécies exóticas, invasoras, com efeitos devastadores para as populações nativas.
Considera-se a construção de barragens como a maior ameaça e com elevadíssimos impactes negativos nas espécies de peixes dulçaquícolas, em particular se se considerar todos os impactes provocados desde a sua construção, o que por si só implica a perda de grandes áreas de habitats a montante e a jusante. Acresce a estes impactes o efeito de barreira, provocando a fragmentação e o isolamento de populações das diferentes espécies com consequente descontinuidade das populações.
Peixes de água-doce ameaçados
Dentro das espécies de peixes de água-doce presentes nos ecossistemas fluviais portugueses, destacam-se algumas espécies endémicas cuja situação é de elevado risco de ameaça e que tem sido objeto de medidas especiais de conservação: a boga do Oeste (Achondrostoma occidentale), a boga portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum), o escalo do Mira (Squalius torgalensis), o escalo do Arade (Squalius aradensis), a boga do Sudoeste (Iberochondrostoma almacai) e o saramugo (Anaeceprys hispanica).
A Quercus está ativamente a intervir através de medidas minimizadoras que constituem ações no sentido de contrariar as ameaças para estas e outras espécies e intervindo em duas frentes, sendo que numa delas reproduz exemplares destas espécies em cativeiro e efetua ações de repovoamento. Noutras situações em que existem habitats destas espécies muito degradados, realiza ações de recuperação de linhas de água para posterior reintrodução dos espécimes reproduzidos.
O papel do Estado Português
Contudo, é igualmente necessário que o Estado Português invista mais e melhor nesta área, de modo a que seja ainda possível recuperar algumas destas espécies seriamente ameaças de extinção. Algumas dessas medidas de conservação passam pela melhoria da qualidade da água dos nossos cursos de água, através da construção de mais infraestruturas de tratamento de efluentes domésticos e industriais, e pela consolidação e renaturalização das suas margens. Também o restabelecimento da conectividade fluvial, um controlo mais eficaz sobre a pesca ilegal e medidas de erradicação das espécies invasoras seriam fundamentais ao sucesso de um sério plano de recuperação dos peixes de água-doce que deveria ser implementado a nível nacional.
Salienta-se que a Quercus continuará a colaborar ativamente, contribuindo com projetos e iniciativas em parceria com outras entidades públicas e privadas, para que a área da conservação da natureza e da biodiversidade seja uma prioridade numa vertente de atribuição de financiamentos na política pública de ambiente. Para além disso, a Quercus manterá a sua natural e histórica estratégia de educação dos mais jovens e de sensibilização para as questões ambientais e de conservação da natureza junto de toda a sociedade portuguesa.
A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
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