O livro tem prefácio do professor Eduardo Sá, possui diversas ferramentas digitais e Podcasts de apoio à intervenção.
Entrada livre!
BRAGANÇA
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NASA - Na Estação Espacial Internacional, até 98% da urina, suor e transpiração da tripulação são reciclados utilizando desumidificadores e técnicas especiais. |
ISTOCK - As ETARs de dimensão industrial têm vários edifícios e tanques para efectuar as diferentes etapas do processo de tratamento. |
NASA - A astronauta da NASA Kayla Barron substitui um filtro no processador de salmoura da Estação Espacial Internacional. |
Dina Mesquita, proprietária do Baixa Hotel e do Restaurante Poças, em Bragança, é uma das empresárias que quer aderir ao projecto porque será uma grande mais valia. “O Baixa Hotel trabalha com uma forte presença na Internet. Tem site próprio e trabalha bem as redes sociais mas há melhorias que têm que ser feitas e este projecto que queremos abraçar é mesmo para isso, para que sejam feitas essas melhorias e haver melhor gestão de conteúdos, do que deveremos publicar numa rede social. A parte do restaurante é preciso quase trabalhá-la do zero. Fazemos quase apenas publicações dos pratos do dia e a imagem tem que ser renovada e bem gerida. Precisamos dessa formação, como empresários, para saber fazer o marketing digital que, hoje em dia, o cliente procura”.
Andreia Sendas, proprietária do supermercado e restaurante Restaurador. Os negócios já estão bastante presentes na Internet mas é necessário melhorar. “Queremos tornar-nos um pouco mais profissionais porque nós começamos e vamos fazendo as coisas mas há situações técnicas que não sabemos. A ideia do projecto é uma aprendizagem e tirar o maior proveito dele, tornar melhor aquilo que já fazemos e poder introduzir situações novas, relativamente ao mundo digital, que a empresa já procura”.
O projecto começou em Agosto do ano passado e termina em Setembro de 2025. É dirigido às micro, pequenas e médias empresas do Norte do país. Nuno Camilo, director do projecto, esclarece que as empresas que se candidatem podem receber entre 500 e dois mil euros. A presença no mundo digital é cada vez mais importante. “Quando falamos em Internet temos que nos lembrar que temos 10 milhões de pessoas em Portugal e oito milhões usam todos os dias telefones e computadores e têm uma presença enorme na Internet. Destes oito milhões, 73% das que utilizam as redes sociais e os meios digitais fazem-no para consultar alguma coisa e é neste contexto que temos que ocupar. Quem não comunica não existe. Não basta fazermos só publicidade num jornal e numa rádio. Temos que ir acompanhando os meios digitais e é esta a grande necessidade que temos, que as pessoas possam vender para lá da sua geografia”.
Anabela Anjos, gestora de transição digital da aceleradora de Bragança, diz que já há muitos empresários interessados em aderir ao projecto. “Cada vez mais nós procuramos a Internet para tudo e mais alguma coisa. Este projecto pode ser o início de uma presença na Internet, pode ser aprofundar o que já existe. Será sempre uma mais valia para qualquer empresa que queira entrar no projecto”.
O Acelerar o Norte é um projecto desenvolvido em consórcio, liderado pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal e copromovido pela Associação Empresarial de Portugal, pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e pela Associação da Economia Digital.
O tarifário já está definido. “Temos um tarifário aqui de 30 cêntimos por kW/h, ao qual é adicionado o preço da energia. Cada utilizador tem um cartão, uma app, e paga o preço de energia que contratualizou com o seu fornecedor de energia. A esse valor é adicionada a nossa taxa de operação, de kW/h. Não colocamos aqui um valor por minuto. O objectivo é que qualquer utilizador possa carregar aqui, mesmo com um carro que carregue a baixa potência ou hibrido, e não seja prejudicado pelo tempo”.
Pedro Faria, presidente da Associação de Utilizadores de Veículos Eléctricos, refere que este é um passo importante para a mobilidade sustentável em Portugal. “O desenvolvimento da mobilidade eléctrica tem seguido o seu caminho muito rapidamente. Passámos, na informática, do Pentium 1 para o Pentium 2, para o 3… Já não mobilidade eléctrica nós damos saltos de cinco. Temos tido, em pouco tempo, desenvolvimentos muito fortes. Começamos por defender que precisávamos de tomadas para as nossas viagens curtas e hoje estamos aqui a inaugurar um quadruplo posto de carregamento ultrarrápido. A evolução é muito grande”.
Aaron Rocha, da Alpitronic, uma fabricante de carregadores eléctricos, que está a chegar agora a Portugal, diz que é preciso acabar com os mitos em torno da mobilidade eléctrica. “a nossa filosofia é construir os carregadores mais fiáveis para os utilizadores e disponibilizar carregadores até 400 kW. O grande objectivo disto é diminuir os mitos que existem à volta da mobilidade eléctrica, a ansiedade das pessoas nas viagens de longo curso e perceber que, às vezes, podemos fazer uma breve pausa para um café, para almoçar, para uma reunião, e conseguimos conciliar essa actividade com o carregamento do carro, de forma clara e transparente”.
A primeira estação de carregamento ultrarrápido para veículos eléctricos na região fica situada no nó da Seara, em Bragança.
No âmbito das comemorações do 50.º Aniversário do 25 de Abril, a BMTC, de 22 de abril a 30 de agosto, tem programadas um conjunto diversificado de atividades, para assinalar a data em questão, destinadas aos seus vários públicos:
ESTENDAL DE POESIA
MOSTRAS DOCUMENTAIS
HORA(S) DO CONTO & LEITURA SÉNIOR
Visite a BMTC e participe nas atividades!
*Para Instituições, com marcação obrigatória (Telefone: 279 340 700)
“O meu pai era cabo da GNR e estava a semear batatas, ali quem vai para Bisalhães [Vila Real]. Pelas 10:30, aparece um jipe da GNR, os colegas gritam que há uma revolução em Lisboa. Ele foi-se embora, não apareceu durante três dias em casa”, contou.
David Carvalho tinha, na altura, 18 anos e referiu que acompanhou com atenção, através da rádio e jornais, tudo o que foi acontecendo e que, em Vila Real, as pessoas saíram para a rua apenas nos dias a seguir, com uma grande concentração popular a acontecer, na Avenida Carvalho Araújo, a 1 de maio de 1974.
“Foi a grande apoteose, a avenida encheu-se”, disse, apontando para uma fotografia sua desse dia no meio da multidão.
Logo a seguir, David Carvalho integrou as brigadas de alfabetização que “levavam a cultura ao interior, forçada um bocadinho”, concluiu com a distância política, histórica e até académica que o tempo trouxe.
“Tinha um bilhete de comboio para andar quando quisesse, tinha o cabelo à Jimmy Hendrix e um casacão verde (…) Às vezes íamos de burro, dormíamos nos palheiros e namorávamos”, recordou, salientando que trouxe um pouco da sua experiência para o espetáculo que a companhia preparou para celebrar os 50 anos da revolução.
“Estou a viver isto com se fosse memória”, afirmou o diretor, hoje com anos 68 anos.
Para construir o projeto “Contar e Cantar Abril”, a Filandorra documentou-se com depoimentos de pessoas que viveram de perto a revolução, com fotografias e notícias de jornais.
O espetáculo narra, através de uma personagem de 12 anos que se chama Liberdade, o antes do 25 de Abril, o dia 25 de Abril e a festa da revolução que se seguiu, revivendo a ditadura salazarista e os limites à liberdade de expressão, a clandestinidade, os movimentos anti-regime, a emigração clandestina e a guerra colonial e, depois, a liberdade e a democracia.
A performance teatral que conta os “50 anos no caminho da liberdade” intercala com canções de intervenção da época.
David Carvalho referiu que a companhia vai andar em digressão durante duas semanas pelo interior do Norte do país, percorrendo aproximadamente 3.000 quilómetros, de Penedono, onde começou a viagem na sexta-feira, a Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Vinhais, Régua, Vila Real, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Miranda do Douro e Vila Nova de Foz Côa, onde termina a 28 de abril.
O dia 25 de Abril será passado “no Portugal profundo”, entre Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.
Durante duas semanas, a Filandorra vai realizar 25 espetáculo para o público escolar, alunos e professores, e a comunidade em geral, fazendo, pelo meio, arruadas pelos centros das vilas e cidades.
“O teatro vem mesmo para a rua”, realçou David Carvalho e, com ele traz o “detalhe das calças à boca-de-sino, as roupas de lãs coloridas, os cabelos longos”, salientando o “rigor absoluto” para os mais velhos se reverem ao espelho .
A obra, orçada em “algumas dezenas de milhões de euros”, implica o investimento em várias infraestruturas. “Alargamento da pista, novos acessos, gares, nova estrada de ligação com o limite do aeroporto, equipamento de radares, iluminação. Não é um mega-projeto mas pode vir a consolidar a nossa aspiração ao nível desse trimodal que necessitamos, mais até para as mercadorias, para que as empresas possam vir a investir em Bragança e chegarem mais longe com as exportações”, disse Paulo Xavier.
Para trás, ficou Gralha, a casa de partida em 2013, onde enfrentou a sua música e letras em modo solitário. Nos anos seguintes, foi abrindo os arranjos a outros instrumentos, enquanto se ia envolvendo numa riquíssima experiência pela cena experimental de Lisboa e em inúmeras encomendas para teatro, dança e performance.
Assim sendo, não foi surpresa sentirmos a forte ideia coletiva de Chão Vermelho, no qual o violino de Maria do Mar e as percussões do Carlos Godinho formam, com a voz e violoncelo de Joana Guerra, um corpo tentacular do qual brotam canções como milagres da natureza em terra fustigada. Nas imagens do seu disco, editado na berlinense Miasmah Recordings, as fotos de André Cepeda mostram o novo cenário de Joana Guerra, onde a argila deixa cicatrizes profundas, mas também extrai a matéria-prima da criação. É nesse contexto, aparentemente inóspito e sagrado, que Joana Guerra cultiva esta música que regenera.
A entrada custa 7 euros.
A BBotix, dedicada ao desenvolvimento de ferramentas para o ensino de robótica a crianças, foi uma das empresas que viu a candidatura aprovada. Alexandre Costa está à frente da empresa e diz que este financiamento é muito importante. “Como utilizamos muito filamentos para prototipação dos modelos que fazemos, estamos a montar uma extrusora, de baixo custo, que tem o potencial, não só de utilização dentro do nosso projecto, mas que também possa ser desenvolvida dentro das escolas. Fomos contemplados com 30 mil euros. Cobrem basicamente o desenvolvimento do equipamento, a compra de material para o construir e o pagamento do pessoal que esta a trabalhar no desenvolvimento. Nós começamos o desenvolvimento do projecto antes de receber o valor. Já acreditávamos no projecto antes de ver a candidatura aprovada. Mas é dinheiro importante”.
A Cabana Trivial foi outra das empresas contempladas. Sara Guimarães é a representante comercial da startup, vocacionada na promoção imobiliária, focada na inovação, automatização de processos e sustentabilidade de habitações. O dinheiro servirá para desenvolver um projecto no qual já andam a trabalhar. “Quanto ao desenvolvimento deste projecto, o Trivial Simulatior, que se encontra na sua fase inicial, já temos trabalhado com empresas do sector da inteligência artificial e tecnologia, para desenvolver a ferramenta. Este financiamento é bastante importante e ajuda a impulsionar muito estas ideias porque muitas das vezes estas ideias existem mas há receio de avançar, tendo em conta o risco e investimento necessário. Agora, temos aqui um financiamento que podemos utilizar para desenvolver a ideia e que, de outra forma, não conseguriamos”.
Fernando Fraga, da Startup Portugal, uma associação sem fins lucrativos que ajuda a pensar, desenvolver e implementar estratégias para o empreendedorismo, diz que este financiamento é vital para várias empresas. “Estes vouchers não têm que ser para empresas novas. É para novos produtos verdes e digitais. Não tem que ser para empresas que sem isto não conseguiriam desenvolver o projecto. Mas é evidente que, muitas das vezes, o que altera, um financiamento destes, é uma empresa conseguir desenvolver um produto agora ou só daqui a uns anos”.
Sete das onze empresas apoiadas no distrito são da cidade de Bragança. Os resultados da primeira fase do projecto foram apresentados ontem, no Brigantia Ecopark. A segunda fase tem agora as candidaturas e análise.
A nível nacional foram apresentadas 1500 candidaturas. Metade dessas foram aprovadas e recebem financiamento.
Esta é uma medida cofinanciada pelo Plano de Recuperação e Resiliência.
Uma fotografia sobre o Carnaval de Vila Boa de Ousilhão deu ao jovem, de 27 anos, o primeiro prémio. João Lourenço, que já trabalhou em fotografia e agora é freelancer, já concorreu no ano passado e desta vez estava a contar ser distinguido mas não esperava o primeiro prémio. “Concorri este ano, outra vez. Apresentei uma fotografia dos caretos de Vila Boa de Ousilhão, que representa o fogo e o careto. Desde o dia que a tirei, nunca pensei nela para concorrer, mas sempre foi uma foto que me marcou. Quando vi que o concurso voltou a abrir pensei que não tinha nada a perder. Acho que é uma foto que se adequava muito bem para aquilo que eles pediam”, disse.
Esta foi já a segunda edição do concurso. Ao contrário do ano passado, desta vez, os concorrentes tinham que ser residentes ou naturais dos concelhos da área de abrangência da Fundação da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Douro. Cândida Braz, presidente da fundação, diz que isso não foi impedimento para haver menos concorrentes. Houve até mais fotografias candidatadas. “O júri, composto por alguns fotógrafos profissionais, denotaram uma melhoria da qualidade das fotografias apresentadas. Estamos muito satisfeitos”.
O concurso tinha como tema “Assim se faz por cá”. A fotografia que alcançou o segundo lugar foi tirada em Valpaços e retrata mulheres a fazer fumeiro. Já o terceiro prémio mostra o Rio Douro, numa fotografia tirada em Alijó.