Nas suas margens, avistam-se, ainda, corços, lobos, coelhos e gatos bravos, uns presas e outros predadores, uns escondidos e outros emboscados, entre azinheiras, sobreiros, oliveiras, estevas e giestas.
Nos ares, pairam águias e abutres, piscos e picanços, borboletas e libélulas. Na memória das gentes estão gravadas lembranças e nas paredes de pedra gravuras que não sabem nadar...
Rio Sabor. Rio ainda selvagem, em vias de domesticação em nome do bem Nacional. Rio onde o meu avô paterno pescou peixes e o meu pai se inspirou para escrever estes poemas que aqui nos deixa, como testemunho de gratidão ao rio, às suas gentes ribeirinhas e a Trás-os-Montes, como facilmente se depreende da leitura dos poemas deste livro.
in Rio Sabor
de João de Deus Rodrigues
Ana Sofia Rodrigues
in: jornal.netbila.net
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