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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Festa de Santo Estevão, em Rebordãos, ainda é o que era


Todos os anos, no dia 26 de Dezembro, a freguesia de Rebordãos, no concelho de Bragança, realiza a Festa de Santo Estevão.
Este ano não foi excepção e, ontem, dezenas de pessoas juntaram-se na sede da Junta de freguesia para a tradicional refeição comunitária, a chamada Mesa de Santo Estevão.  
175 quilos de bacalhau, 150 de batatas e outros tantos de couve, deram que fazer às cozinheiras de serviço. Um trabalho que exige algum esforço e muita dedicação. 
Uma das cozinheiras, Celeste Faria, participa há já 20 anos na confecção da refeição. Diz que “é uma festa que dá muito trabalho”, mas “muito agradável”.
Os caretos também são uma presença habitual na festa. Antigamente tinham como função não deixar roubar a comida e o vinho da mesa. 
O presidente da junta de freguesia Rebordãos, Adriano Rodrigues, relembra que “quando as varas eram presas pelos cidadãos, eles eram obrigados a dar um beijo”. “Hoje é habitual um homem dar um beijo a outro homem, mas antigamente isso era um escândalo. Eles não queriam ser presos para não se beijarem”, revela.
Quem vai à festa não consegue passar invisível aos olhos destes homens mascarados. Fazem parar os carros e quem não alinhar nas brincadeiras leva com um pau, com mais ou menos força. Só as mulheres parecem passar imunes.
A população diz que a tradição é para manter. É o caso de Jorge Faria. Este habitante de Rebordãos diz que “é uma festa divertida, com umas porraditas”, mas lembra que “eles não batem a toda a gente, só a quem se mete com eles”.
Velhos e novos juntaram-se na Festa de Santo Estevão.
Este ano a adesão da população foi maior do que em anos anteriores.

Escrito por Brigantia

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