“Estamos a promover cursos de bordados, pintura, tecelagem, que vão animando um pouco as aldeias do concelho e que levam as pessoas a descobrir talentos que até agora eram desconhecidos”, avançou o vice-presidente da Câmara de Vimioso, Jorge Fidalgo.
Os cursos de formação funcionam em todas as juntas de freguesias do concelho, envolvendo mais de uma centena de pessoas de diversas idades.
“Temos encontrado espaços em todas as freguesias, no sentido de os formadores e formandos poderem ter condições de trabalho e aprendizagem e de forma a reativar-se antigas técnicas artesanais”, acrescentou.
Os cursos são promovidos pelo Centro Sócio-Cultural de Vimioso e financiados pela Câmara e juntas de freguesia.
“Comecei a frequentar o curso de formação, aprendi muito e estou a gostar. As peças que faço são para meu uso e ofereço também aos meus filhos”, contou Marília Padrão, uma formanda da freguesia de São Joanico.
Já António Carvalho, outro dos formandos, da freguesia de Vale de Algoso, assume que não é muito natural um homem dedicar-se às técnicas de tecelagem de tapetes de Arraiolos. Contudo, garante que é uma forma de ocupar o tempo livre e conviver.
“Despertei para esta arte por acaso. Comecei a ver outras pessoas a fazer e acabei por aprender”, disse o artesão.
Os trabalhos produzidos serão expostos na Casa da Cultura de Vimioso e nas sedes das juntas de freguesia daquele concelho.
in:jornalnordeste.com
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