A direção da Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadão Inadaptados de Macedo de Cavaleiros (Cercimac) lamentou hoje o atraso na comparticipação por parte da Segurança Social para o seu novo lar residencial destinado a pessoas portadoras de deficiência.
"Trata-se de uma nova estrutura destinada a pessoas portadoras de deficiência, pela qual lutamos desde de 2009, e hoje fazemos apenas a sua apresentação pública, já que estamos sem acordos com a Segurança Social", disse à Lusa a presidente da direção da Cercimac, Luísa Garcia,
O novo lar residencial, que custou cerca de 1,2 milhões de euros, sendo comparticipado pelo POPH e tendo a capacidade para 24 utentes, aguarda desde março, pelos contratos de comparticipação com do Estado, através da Segurança Social, para a sua entrada em financiamento.
"A obra está concluída e licenciada desde março e estamos a aguardar pelos contratos com as entidades competentes para fazer a abertura oficial do nosso lar", enfatizou.
A responsável adiantou que ainda não há uma data para abertura oficial do novo equipamento social, acrescentando contudo que tem indicações que a comparticipação para projetos sociais que englobem a deficiência "são uma das prioridades da Segurança Social".
"Logo que haja disponibilidade, serão feitos os respetivos acordos, mas ao certo não sabemos o número, tendo em conta que temos capacidade para acolher 24 pessoas", frisou.
Os futuros utentes do novo lar residencial são pessoas "com baixos recursos económicos e financeiros".
"Sem os acordos com a Segurança Social, é praticamente impossível a instituição suportar todas as despesas, o que nós procuramos são 24 acordos, mas nem todos poderão ser soporados pela Segurança Social. Ao certo não sabemos quantos", adiantou.
O novo lar residencial foi hoje apresentado à população de Macedo de Cavaleiros, ação que serviu igualmente para a captação de fundos para a instituição, para assim dar andamento ao novo projeto.
FYP // MSP
Lusa/fim
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