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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Barragem do Tua no pico da obra com 60% dos trabalhos executados

A construção da barragem do Tua, em Trás-os-Montes, encontra-se no chamado pico da obra com mil trabalhadores e 60% dos trabalhos executados, informou hoje a concessionária EDP.

Em resposta a um pedido de informação da agência Lusa, a elétrica divulga que "a barragem de Foz Tua está executada em 60% e trabalham, neste momento, cerca de mil trabalhadores em obra".

A concessionária aponta ainda que "o enchimento da albufeira e entrada em serviço está previsto para 2016".

O empreendimento faz parte do Plano Nacional de Barragens e começou a ser construído em fevereiro de 2011 com um investimento previsto de 305 milhões de euros para a execução da obra adjudicada ao agrupamento de empresas Mota-Engil/Somague/MSF.

Desde que foi anunciada que tem sido alvo de polémica com partidos e movimentos a pedirem a suspensão do projeto, uma reivindicação que será reiterada, na quinta-feira, na Assembleia da República com o debate de três iniciativas: uma petição da Plataforma Salvar o Tua, um projeto de lei do Bloco de Esquerda (BE) e um projeto de resolução do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).

Na base da contestação estão os impactos no património natural do rio transmontano, no Alto Douro Vinhateiro, Património da Humanidade, e a submersão de parte da linha do Tua.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) foi chamada a intervir e acabou por concluir pela compatibilidade do projeto com o património classificado, mas com condicionantes, nomeadamente o abrandamento da obra que atrasou o prazo de conclusão, inicialmente previsto para 2015, em um ano.

A barragem situa-se no troço inferior do rio Tua, na confluência dos concelhos de Carrazeda de Ansiães e Alijó, próximo do rio Douro, abrangendo os concelhos de Alijó e Murça, no Distrito de Vila Real, e Mirandela, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor, no Distrito de Bragança.

O paredão em betão do tipo abóbada de dupla curvatura terá 108 metros de altura máxima e 275 metros de desenvolvimento de coroamento, a cerca de um quilómetro da foz do rio Tua, um afluente do Douro.

A obra fica também marcada pela polémica em torno dos acidentes de trabalho, com quatro sinistros em que morreram quatro pessoas e oito ficaram feridas.

A Autoridade para as Condições no Trabalho (ACT) tem realizado várias fiscalizações ao local e divulgado a deteção de "várias falhas de segurança".

A ação desta entidade levou a uma intervenção pública do responsável da região Norte da Ordem dos Engenheiros que se insurgiu contra a atuação, defendendo que "a obra é exemplar ao nível da segurança na construção".

Em julho de 2014, o Ministério do Ambiente ordenou uma inspeção às obras na sequência de queixas, nomeadamente da Plataforma Salvar o Tua, de alegado incumprimento de obrigações impostas pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA).

Os resultados desta inspeção ainda não são conhecidos.

HFI // JGJ
Lusa/fim

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