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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Estação do Romeu na Linha do Tua usada para guardar gado e maquinaria

O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) denunciou hoje que a estação do Romeu da desativada Linha do Tua, na zona de Mirandela, Bragança, está a ser usada para guardar gado, maquinaria e outro material de particulares.

A denúncia é feita numa carta divulgada hoje e dirigida ao presidente da Refer, a empresa responsável pelo património ferroviário nacional, que confirmou à Lusa ter conhecimento desta e outras situações relatadas e que as mesmas estão a ser averiguadas.

De acordo com o movimento, a antiga estação do Romeu "está a ser abusivamente utilizada para o estacionamento de maquinaria e o armazenamento de manilhas" e "foi agora detetada a presença de cercas no canal e na entrada rodoviária para o cais coberto, e a utilização deste como curral para gado ovino/caprino".

O autor da denúncia solicita "com carácter de urgência a instauração de um Auto de Notícia a todos os intervenientes na ocupação ilegal da estação e dos seus espaços, para a retirada imediata da maquinaria, material de construção civil e cercas de arame, e do gado".

Acrescenta ainda que "têm desaparecido também sistematicamente vários segmentos de carris dentro do espaço da estação".

O movimento cívico denuncia outros furtos de carris e brita, a existência de uma vedação da Autoestrada Transmontana (A4) sobre a antiga linha, o desaparecimento do canal em algumas zonas e a falta de reposição de carris em troços onde ocorreram furtos, como na estação de Abreiro, há um ano.

Contactada pela Lusa, a Refer esclareceu apenas, por escrito, que as "situações mencionadas são do conhecimento" da empresa e que a mesma lavrou "os respetivos Auto de Noticia, estando alguns casos a ser alvo de averiguações".

Na carta dirigida ao presidente da Refer, o movimento apela para que a empresa proceda à "correção" das situações denunciadas e propõe a criação de "Santuários de Conservação" na Linha do Tua para evitar a "degradação acelerada e irreparável" do património existente

As denúncias feitas na carta são acompanhadas por fotografias, através das quais o movimento pela Linha do Tua tem registado a "monotorização" que tem feito nos últimos anos da ferrovia desativada, desde 1991, entre Bragança e Mirandela, e sem circulação ferroviária, há mais de seis anos, no troço que restava até ao Tua.

O futuro da linha neste troço de cerca de 50 quilómetros, entre Mirandela e o Tua, está dependente do financiamento de fundos comunitários do plano de mobilidade elaborado como contrapartida da aprovação da barragem em construção no rio transmontano e que vai submergir parte da ferrovia até à Brunheda.

O Movimento Cívico pela Linha do Tua nasceu depois dos acidentes que, desde 2007, lançaram para a ribalta a ferrovia transmontana, seguidos da polémica em torno da barragem em construção há quatro anos na foz do Tua e com conclusão prevista para 2016.

Este movimento tem contestado a barragem e defendido a preservação da linha com diversas iniciativas, a mais recente denominada " Entrar na Linha" para limpeza de espaços e plataformas.

HFI // MSP
Lusa/fim

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