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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Festival da Terra Transmontana homenageia contrabando e atrai pessoas a zona histórica

Em Mogadouro, o fim-de-semana ficou marcado pelo Festival da Terra Transmontana, que uniu tradição, música e gastronomia. Este ano o tema dominante foi o Contrabando, uma actividade com grande impacto nas aldeias raianas do concelho.
Este sábado, foi apresentado o livro sobre um dos contrabandistas de Vilarinho dos Galegos e realizou-se um colóquio sobre tema, no qual a investigadora Eduarda Rovisco explicou que a actividade marcou várias décadas, mas foi mais intensa depois do final da guerra civil espanhola.

“O período mais intenso foi a seguir à guerra civil de Espanha, em que as populações espanholas precisavam, muito de alimentos, e depois houve uma reciclagem desse contrabando que assentava na exportação de alimentos”, destaca.

Outro dos conferencistas, Antero Neto, recordou que a actividade teve grande presença nos concelhos do Douro internacional. Investigador natural de Bruçó e filho de um guarda-fiscal lembra-se de presenciar a passagem de produtos de uma margem para a outra, e destaca o engenho e criatividade para ultrapassar a barreira das arribas do Douro.

“Apesar da orografia local ser muito complexa e difícil, as pessoas tinham um certo engenho havia um sistema de cordas as lúrias, e Lagoaça e Vilarinho são terras de referência nesse aspecto, colocavam cordas para atravessar o abismo e era uma actividade perigosíssima, morreram pessoas nessa actividade”, frisa.

O contrabando foi o tema escolhido para esta edição do Festival da Terra Transmontana. Para o presidente do município, francisco Guimarães, este é um evento consolidado e que tem vindo a melhorar.

“Todos os anos vamos diversificando o tema, é uma forma de trazermos mais gente a Mogadouro e à região e isso nota-se. O festival já é uma marca e agora é mantê-lo sempre melhorando o que for possível”, salienta.-

Uma iniciativa que vai no terceiro ano, e que atrai visitantes e expositores de várias localidades, alguns repetentes.

A música dos Trasga e de Terrakota animou as noites, altura em que houve ainda projecção multimédia sobre o contrabando tendo o castelo como pano e fundo. 

Olga Telo Cordeiro
Escrito por Brigantia

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