“Está a ser valorizado todo o território nacional em função da população, e não em função da sua história. Sendo estes territórios de interior com pouca população e sendo a perspectiva de desenvolvimento com base nas populações, fica a preocupação de haver uma tentação a nível nacional de rever todo o contexto de reordenamento do território, a partir destes dados. Espero que não se olhe apenas para os números, como já foi feito e nesse sentido a avaliação que vais ser feita no ordenamento e reordenamento do território deve tem em atenção o contexto histórico”, sustenta o edil.
Ontem, o dia em que Miranda do Douro comemorou os 471 de elevação a cidade, ficou marcado pela homenagem a figuras e instituições mirandeses.
O município entregou a medalha de ouro da cidade ao realizador Leonel Vieira, a Luís Vaz das Neves, presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, e ainda aos Galandum Galundaina, banda que este ano completa 20 anos de carreira.
Já no que respeita a instituições foram distinguidas a Santa Casa da Misericórdia e a Banda de Música de Miranda do Douro.
O presidente do município justifica estas distinções com o facto de todos engrandecerem o nome de Miranda.
“São mirandeses ilustres que têm levado Miranda ao mundo e as instituições que se têm revelado a nível local como instituições fortes, de grande projecção”, defende.
Ontem foi ainda entregue a Júlio Meirinhos, antigo presidente da câmara de Miranda e ex-deputado, a medalha de ouro da cidade, correspondente à distinção que lhe tinha sido atribuída há dois anos.
As comemorações continuam ao longo da semana.
Olga Telo Cordeiro
Escrito por Brigantia
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