segunda-feira, 10 de abril de 2017

Jorge Gomes considera que se deve começar a trabalhar no combate à desertificação do interior

O problema da desertificação do interior tem vindo a acentuar-se nos últimos dez anos e é urgente que se tomem medidas de incentivo à fixação de empresas e jovens no interior.
A questão foi abordada pelo secretário de estado da administração interna, este fim-de-semana na inauguração da Feira do Folar e do azeite de Izeda.
Jorge Gomes considera que é preciso bem mais do que uma política de valorização do interior e que a opção de ficar deve partir dos habitantes da região principalmente dos mais jovens 
“Nós não podemos ser os primeiros a dizer que isto é mau, temos de pegar no valor da nossa região e transformar em estado económico, criação de emprego, investimento, inovação e é essa a nossa obrigação. Há jovens do nosso distrito que preferem viver em Lisboa de forma precária do que trabalhar na nossa terra”, argumentou.
Lembrou que também o problema que a crise económica trouxe ao país, da emigração forçada dos jovens licenciados e a carência de profissionais que se tem feito notar nas mais diversas áreas.
“Não vale a pena esconder o sol com a peneira, nós temos no nosso distrito uma indústria de referência que é a Faurécia, eu não vi mas sei que já está a acontecer as empresas satélite que se estão a instalar à volta e é isso que tem de se ir fazendo, mas cabe à juventude ter a iniciativa de se fixar e de criar emprego”, explicou.         
Declarações do secretário de estado da administração interna, este fim-de-semana em Izeda, sobre a desertificação e envelhecimento do Nordeste Transmontano. 

Escrito por Brigantia

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