Esta ideia, segundo confirma o vice-presidente da autarquia, Eduardo Tavares, pretende aproximar os produtores regionais e os restaurantes aderentes, que irão passar a ter pratos típicos do concelho e nas suas ementas não poderão faltar produtos locais, como o cabrito, o borrego, as Sopas das Segadas, os enchidos e os azeites. "Ele foi lançado como projecto piloto na Festa da Cereja. Aquilo que nós pudemos ver nas tasquinhas é aquilo que queremos agora incutir na nossa restauração, mais organização, envolver melhor os produtores regionais e produtores locais, numa estratégia que tem como rainha a gastronomia".
Os restaurantes aderentes irão ser identificados através da logomarca “Alfândega da Fé à Mesa” e vão beneficiar de um incentivo financeiro, assim como participarem em eventos que autarquia organizar. Do restaurante Garfo 2, o primeiro espaço que aderiu ao projecto, Luís Mascarenhas, aplaude a iniciativa por causa da promoção que irá trazer. “Acho muito bem que promovam os produtos porque estas localidades do interior estão muito esquecidas. Estas iniciativas, além de nos promoverem, dão-nos azo a que nós nos mostremos. Devíamos pensa Alfândega diferente, olhamos muito para o nosso umbigo”.
O projeto conta com a colaboração do chef Marco Gomes, natural do concelho. O próximo passo será a definição da estratégia empresarial com os restaurantes. Marco Gomes irá ainda ajudar a criar os menus e mostrar que o concelho, segundo afirma, tem grandes produtos. “As pessoas não conhecem os nossos produtos, não conhecem as nossas origens. Este tipo de iniciativas serve para criar forças às pessoas locais para elas próprias acreditarem no trabalho delas e acreditarem que o concelho tem óptimos produtos”.
Prevê-se que o projecto possa iniciar a partir de meados de Fevereiro.
Jornalista: Carina Alves
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