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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Macedo de Cavaleiros encabeça lista dos municípios com maior percentagem de água por cobrar

Macedo de Cavaleiros continua no topo da lista dos municípios que mais água desperdiçam em todo o país.
Os dados da ERSAR, Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, relativos a 2017, revelam que durante esse ano, 76,9% da água não foi facturada naquele município, o que o autarca, Benjamim Rodrigues, diz dever-se à idade avançada das condutas que resulta em constantes rebentamentos.

“Este desperdício de água foi herdado do passado porque há cerca de 30 anos que foram feitas as canalizações que, aliado ao facto de na altura não se ter optado pelos melhores materiais, já se encontram obsoletas. Estamos a falar de um território com temperaturas que, nesta altura do ano, chegam a atingir os dez graus negativos, e com a congelação e sobrecarga de condutas, há rebentamentos constantes”, frisa.

O autarca justifica ainda este número com o facto de haver roubos de água, fugas não comunicadas à autarquia e à cobrança da mesma que, em 2017, não era feita em algumas aldeias.

“Tem havido muitas perdas de água omissas, das quais muitas vezes não damos conta e, como é óbvio, se não formos alertados para elas, agravamos o registo dos nossos desperdícios. Há, inclusive, perdas de água pelas condutas de saneamento e nas águas pluviais. Há aldeias, nomeadamente a União de Freguesias de Espadanedo e aldeias que fazem parte dela, que não pagavam. Porém, neste momento, todas elas estão já notificadas para pagar”, salientou ainda.

No entanto, apesar de representar o valor mais alto em todo o país, se compararmos com os dados de 2016, em que o desperdício representava 81,2% do total da água comprada, nota-se uma diminuição de cerca de 5%.

Benjamim Rodrigues refere que esta melhoria se deve a medidas que têm sito tomadas no sentido de reduzir as perdas, e acredita que nos dados de 2018 já vão vigorar valores de desperdício inferiores.

O autarca de Macedo adiantou ainda que está acordada uma candidatura no âmbito da CIM que prevê cerca de 3 milhões de euros para reparação de condutas e saneamento.

A nível nacional, os dados publicados pela ERSAR revelam que, em 2017, quase metade dos concelhos do país desperdiçaram mais água do que em 2016. 

Escrito por rádio Onda Livre (CIR)

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