Entre as mais-valias de pertencer a esta rede estão o incremento da procura e oferta cultural, reforço da circulação de obras artísticas e a articulação entre entidades que a integram, mas para o presidente do Município macedense, Benjamim Rodrigues, o mais importante é o acesso a avisos específicos para candidaturas que vão permitir um maior investimento na cultura:
“Temos aqui um instrumento estratégico fundamental para ajudar a combater as assimetrias culturais que temos entre o litoral e o interior, e para que a responsabilidade, em termos culturais, possa ser partilhada, não só pelo Estado central mas também entre autarquias e entidades independentes.
Acho que o mais importante é termos avisos específicos nas áreas da cultura e artes para o nosso território, que é periférico, com muitas assimetrias e, de facto, podemos aproveitar esta convergência de interesses. Ter um tipo de avisos dirigidos para o nosso território será fantástico.”
Uma das candidaturas poderá ser para investir no auditório do Centro Cultural, que de acordo com o autarca, precisa de melhorias:
“Andamos já a tratar de fazer a beneficiação, não só em termos acústicos mas também de eficiência energética e de segurança, para podermos fazer parte desta rede.
Isto obriga-nos, por um lado, a ter o compromisso de obedecer a esses critérios mas, por outro, a que possamos ser ajudados.”
O Cineteatro de Torre de Moncorvo também passou a integrar recentemente esta rede, que conta já com 88 teatros, cineteatros e outros equipamentos culturais, de norte a sul do país.
Recordo que o Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros passou também a integrar este ano a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
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