«Dizem os moradores e feitores do cazal do logar de Salsellas termo desta cidade que ao dito logar lançaram na camara 350 arrobas de palha para o assento desta praça, o que é injusto, porquanto os moradores do dito logar estão obrigados á facção da cal para as forteficações da villa de Chaves e estão continuamente na dita facção e dando a palha não tem seus bois que gastar e nem com que os alimentar para andarem na dita facção e conforme os privilegios juntos são livres e isentos de a darem por estarem obrigados nos livros da vedoria.
Pedem a V. E.cia á vista dos despachos presentes seja servido haver os supplicantes por escusos e livres de darem a dita palha.
Despacho. Com aquelles que actualmente andarem na factura e carreto da cal se não intenda para darem a palha e se lhe guarde em tudo seus privilegios.
Pedem a V. E.cia á vista dos despachos presentes seja servido haver os supplicantes por escusos e livres de darem a dita palha.
Despacho. Com aquelles que actualmente andarem na factura e carreto da cal se não intenda para darem a palha e se lhe guarde em tudo seus privilegios.
Bragança 29 de Novembro de 1714. — Conde de Alvor» (197).
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(197) Ibidem, fl. 351. O conde de Alvor era ao tempo governador das armas da província de Trás-os-Montes.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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