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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Produtores de cereja da região receiam quebras de 50%

 A poucos dias de começar a primeira apanha da cereja, as previsões são pouco animadoras. Os produtores da região esperam quebras superiores a 50%. A esperança está nas variedades mais tardias


Os agricultores já começam a fazer contas aos prejuízos. A partir de meados de Maio começa a apanha das variedades mais precoces, mas não dará grande trabalho. Ricardo Fonseca, da Vivalley Fruit, com pomares em Alfândega da Fé e no Vale da Vilariça, estima quebras significativas. “As variedades temporãs não estão muito famosas. Mesmo em tudo isto que vingou, que agora cresceu bem, há quebras significativas. Estamos a falar de 50% ou mais. Houve pouco frio, principalmente em Janeiro, que costuma ser o mês em que mais frio acumulam, para passaram à fase reprodutiva, digamos”.

A Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé também não idealiza um cenário feliz. Segundo o presidente, Luís Jerónimo, as quebras podem ir dos “20 aos 40%”, nas cerejas temporãs. A chuva em Março foi a causadora. “Na altura da floração tivemos chuvas e a flor não foi polinizada e além disso na altura do vingamento o fruto não conseguiu vingar”.

Também a localidade de Lamas, em Macedo de Cavaleiros, é conhecida pela sua produção de cereja. Este ano, as primeiras ainda não serão em grandes quantidades. A esperança é que a grande produção seja nas variedades mais tardias, adiantou o representante da Associação de Produtores de Cereja de Lamas, Paulo Pires. “As variedades mais temporãs não vão apresentar grandes quantidades, portanto, numa fase inicial o mercado não terá grandes quantidades de cereja disponíveis”.

António Vila Franca é um dos produtores de Lamas que se queixa de grandes quebras. Prevê mesmo que mais de metade da cereja não seja colhida. A juntar a isso, o baixo preço pago pelo fruto é outro dos problemas. “Pagam-na a 1,5 euros ou a 1,7 euros e depois é vendida a 4 ou 5 euros. Isto é o comido pelo servido”. O produtor considera que o preço justo seria entre os “2 euros e os 2,3 euros”.

A primeira apanha está prevista para dentro de poucos dias. 

Os agricultores dizem que “muita chuva” e “pouco frio” não ajudaram no vingamento das primeiras variedades e por isso há pouca cereja para Maio. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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