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terça-feira, 2 de julho de 2024

Festival da Canção Mirandesa regressa a 6 de julho

 Após vários anos de interrupção, o Festival da Canção Mirandesa volta a realizar-se em Miranda do Douro, no serão de sábado, dia 6 de julho, com o mesmo propósito de sempre: incentivar os músicos do concelho a escrever, compor e cantar em língua mirandesa.


O evento musical insere-se no programa das comemorações do Dia da Cidade e tem como palco, o Largo Dom João III, em Miranda do Douro.

O XXXIV Festival da Canção Mirandesa é organizado pela Casa da Música Mirandesa e de acordo com o professor, Paulo Meirinhos, a música é um ótimo recurso para aprender e divulgar a língua mirandesa.

“A música é um meio muito importante para a preservação e a divulgação do mirandês. Verificamos que há muito gente que conhece e canta músicas em mirandês, mas depois no dia-a-dia não comunica nesta língua. Por isso, queremos incentivar as pessoas a cantar e a falar, cada vez mais, em mirandês”, justificou.

Sobre a história do Festival da Canção Mirandesa, que já vai na 34ª edição, o músico, Paulo Meirinhos, sublinhou que este evento musical tornou-se uma referência no panorama musical da região.

“Ao longo dos mais de 30 festivais já realizados, constatamos que os músicos do concelho, sejam eles jovens ou adultos, sentem-se motivados a juntarem-se em grupos, para criar novas músicas em mirandês.”, indicou.

As inscrições para o 34º Festival da Canção Mirandesa decorrem até 6 de julho e segundo a organização, até ao momento, já foram selecionadas oito músicas.

Segundo o regulamento do festival há prémios pecuniários para os dez primeiros classificados. Os três primeiros prémios destinam-se à Melhor Letra em mirandês (1º); à melhor Interpretação Vocal (2ª); e à melhor Música (3º).

Para a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, a recuperação do Festival da Canção Mirandesa é uma mais valia cultural para o concelho.

“Após vários anos de interrupção, o Festival da Canção Mirandesa regressa com o propósito de salvaguardar e promover, simultaneamente, a música e a língua mirandesas. A música é um pretexto para nos expressarmos em mirandês e é um ótimo veículo de divulgação da língua dentro e fora da nossa terra”, disse.

Recorde-se que a língua mirandesa foi reconhecida oficialmente, em 17 de setembro de 1998, quando foram aprovados na Assembleia da República, os direitos linguísticos da comunidade mirandesa.

HA

🎣 1ª Edição do Encontro de Pesca em Vinhais! 🌊

 Nos dias 20 e 21 de julho de 2024, os rios do concelho de Vinhais serão palco de um evento imperdível para todos os amantes da pesca!


Programação
:

20 de julho - Sábado

07h00: Distribuição dos pescadores pelos rios Assureira, Rabaçal e Tuela

15h30: Deslocação dos pescadores ao rio para reinício da pesca

20h00: Término da jornada de pesca

21 de julho - Domingo

08h00 Início da jornada de pesca (locais de escolha livre)

13h00  Almoço na praia de Armoniz

Informações adicionais:

Os rios estão localizados no Parque Natural de Montesinho, exclusivamente nas zonas de pesca sem morte destas concessões.

Evento dedicado a todos que nutrem especial gosto pela pesca, com técnicas variadas de pesca lúdico-desportiva, respeitando os regulamentos específicos em vigor.

Todos os pescadores devem solicitar as licenças especiais diárias junto à entidade organizadora.

Inscrições:

Loja de Turismo CMV: 273 700 309

TLM: 937 518 868, 933 952 267, 938 528 761, 935 820 023, 938 243 367

Não perca essa oportunidade única de desfrutar da natureza e da pesca num ambiente incrível! 🐟✨

"Caminho Português de Santiago de Leon de Rosmithal" e sua passagem em Vila Flor


Em 1286, D. Dinis outorga foral à “Póvoa de Além Sabor”, designando-a de Vila Flor. Não foi só este monarca que ficou rendido à beleza deste território. Em 1465, a comitiva checa, de Leon de Rosmithal, composta por 40 pessoas e 52 cavalos, também ficou encantada com alguns locais deste Concelho de alma e cor: “En estos montes hay árbores que no crece en nuestras tierras; tienen las hojas como el peritre (Tanacetum cinerariifolium), y echan en fruto que frotado da un olor muy fuerte.”


Leon de Rosmithal, Barão de Blatna, iniciou a sua peregrinação em 1465 até ao túmulo do Apóstolo Santiago, com passagem por Portugal. A sua comitiva atravessou o Norte, sendo que Vila Flor não terá passada despercebida, dada a beleza ímpar da natureza, paisagem bucólica e flora de várias cores que fazem jus ao lema de “terra de alma e cor”, mas particularmente as amendoeiras em flor, que durante cerca de dois meses salpicam de branco e rosa os montes dotando-os de uma beleza natural e um odor peculiar que, cremos, tenham encantado este séquito que terá atravessado o Concelho, a partir da localidade de Nabo, passando por Vila Flor, Samões e Freixiel, numa extensão de aproximadamente 29 quilómetros.

Durante o trajeto jacobeu, os peregrinos ou simpatizantes de caminhadas na natureza, podem encontrar vestígios da época romana no território, tais como povoados fortificados, villaes romanas, quintas e casais, marcas simbólicas como capelas de galilé, fontes com destaque para a fonte milagrosa dos “enjegados”, pontes mitológicas, lendas como a Pala do Conde ou da Cabeça do Abade Tavares, vias e rotas medievais, muito utilizadas no culto a Santiago e devoções paralelas.
 

Sabendo da importância do turismo cultural e religioso, com a dinamização e procura cada vez maior que as rotas de peregrinos têm tido, aliado à simpatia das suas gentes e ao potencial de Vila Flor, riquíssimo em termos de património cultural, histórico e religioso, em gastronomia, monumentos, sítios e património natural, esta passagem em particular e o Caminho Português de Santiago de Leon de Rosmithal, como projeto supramunicipal, tem tudo para se abrir ao mundo e conquistar, por legado, herança histórica e mérito, tantas e outras comitivas.

Por último, os afetos. Esta diversidade de valores naturais e patrimoniais presentes e existentes nesta rota proporciona ao visitante momentos únicos e inesquecíveis, experiências ímpares e vivências felizes, para que sejamos guardados nas lembranças e recordações de quem nos procura e visita, e no coração que quem sente e vive o pulsar da nossa terra!

Biblioteca Municipal A. M. Pires Cabral | Hora do Conto

 A Biblioteca Municipal A. M. Pires Cabral, promove no dia 13 de julho, às 15h00, para crianças dos 3 aos 12 anos, a atividade Hora do Conto para Famílias, com a história "O Cuquedo", da escritora Clara Cunha. Em conjunto iremos desconstruir a emoção - o medo.
A atividade é gratuita, mas limitada a 15 inscrições, que devem ser efetuadas até ao dia 5 de julho, através do telefone: 278 099 202 ou do email: bibliotecamunicipal@cm-macedodecavaleiros.pt.

OS FIDALGOS - BRAGANÇA

 Família Cruz e Sousa

ANTÓNIO DA CRUZ E SOUSA, cónego da Sé de Bragança, «cónego Ervões», como era conhecido da povoação onde nasceu, no concelho de Chaves. Foi, por diploma de 9 de Julho de 1868, nomeado cavaleiro da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição, de Vila Viçosa, em atenção às suas circunstâncias e aos serviços por ele prestados à igreja e ao Estado(86).
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(86) Diário do Governo de 20 de Novembro de 1868.
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Família Doutéis

As notícias referentes ao morgadio dos Doutéis, de Bragança, que a seguir inserimos, foram transcritas de um livro in-fólio de papel almasso liso, manuscrito, com capa de pergaminho, que está em Bragança em poder de Abílio de Jesus Ramos Zoio.
Este códice consta de 209 fólios paginados de frente e com a rúbrica – Doutel – todos escritos até ao fólio 42º. No 2º fólio há um escudo iluminado que consta de seis besantes de prata em campo vermelho, postos em duas palas, divididos por uma flor de liz.
O licenceado Sebastião Cardoso, juiz de fora em Miranda do Douro, que foi incumbido de fazer o tombo dos bens do morgadio Doutel, em 1634, como fica apontado, pondo o livro ao invés, começou pelo fim, fazendo-lhe novo termo de abertura e encerramento, paginando igualmente e rubricando os fólios, lançando assim no códice, virado com o debaixo para cima, os termos e processos da demarcação a seu cargo, que alcançam até ao fólio 63º, vindo portanto a ficar em branco os que vão desse até ao 42º.
Damos entre parentesis [ ], segundo costumamos, as partes que não são copiadas textualmente do códice, por carecerem de importância histórica: «Anno do nascimento de nosso senhor Jesu Xpõ de mil e seis centos he vinte e nove annos nesta cidade de braguamça. Aos vinte e sinquo dias do mes de setembro do dito anno eu Antonio Doutel dalmeida filho legitimo de Joam dalmeida e de çezilia dabreu comsideramdo quam breves sam as jdades he quam estemdida a malicia delas por aver nacido Aos oito de maio da era de mil e quinhentos e noventa e hum detreminej de deixar esta memoria dos primeiros progenitores da familia dos douteis pelo que alcamcej dos papeis que adiante vam tresladados com o tombo das peças havemculadas Ao morguado deles situadas nesta cidade de braguamça e seu termo com hobriguaçam que cada hum dos pesuidores seja obriguado ha acresentar ao dito morguado dez mil res com obriguação de seis misas cada anno ditas pelos Jconimos de santa maria no covento [sic] de sam francisquo desta cidade na forma da instituição».

[Sem mais preâmbulos segue este requerimento:]

«Diz Antonio Doutel dalmeida cidadão desta cidade de Brag.ça que elle tem alguns papeis de sua descendencia e nobreza e de seo morguado e outras de foros e de compras e outras sentenças e mais papeis de importancia que lhe são forçosos apresentar em juizo para que se não perqam nem seo direito delles lhe he necessario neste livro tresladar a sustancia e teor delles P. a V M. mande a qualquer t.am que vistos os originaes os faça tresladar em forma ou a substançia delles e tudo tresladado neste livro numerado e asinado do sobrenome delle supplicante ho reduza em publica concertado com outro t.am em modo que faça fé para conservação e lembrança de seo direjto e R. M.es.
Asim como pede brag.ça em 8 de q.bro de 24 [?] a) Soares».
[Faltam no manuscrito os fólios n.os 4, 5 e 6 – Segue no fólio nº 7 o texto interpolado:]

«1
........................................................................................................................
poder que elle por suas cartas possa por momteiros em aqueles loguares que em que soem de estar postos em tempo dos outros Reis que ante nos forão e lhos nos mandamos poer e que outro si possa tirar aqueles que entemder que não sam jdonios e pertemcentes pera ello salvo aqueles que aguora o forão postos por nosas cartas e por outros em seu loguar como entemder por nosso serviço e mamdamos que elle aja todolos prões que sohião dover do dito officio os outros monteiros mores que forão em estes Reinos e que nos delle aviamos de over de dereito e que outrossi aja de nos daqui em diante em cada hum anno de temnça com o dito officio dozentas dobras porem mamdamos a todolos meirinhos corregedores comcelhos juizes e justiças almoxarifes e escrivaes dos ditos Reinos e a outras quoaisquer pessoas a que esta carta for mostrada que ajam o dito gil miz por nosso monteiro mor como dito he e que outrossi ajam por nossos monteiros os que elle fizer por suas cartas em aqueles loguares homde sohião de ser postos e lhe por nos for mamdado como dito he. E outros nenhuns não aí não fação en testemunho desto lhe mandamos dar esta nosa carta dante na nosa leal cidade do porto dous dias de maio el Rei o mamdou Gonçalo Lourenço a fez era de mil e coatro centos e vinte e tres annos e eu pedro pessoa t.am a sobescrevi e asinei asinando o soplicante de como resebeo o propio em desoito de novembro de seis sentos e vinte e quatro – pedro pessoa. Recebi o proprio Aio doutel dalmeida».
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DEBRAGANÇA

Município de Carrazeda vai abrir novo concurso para conseguir adjudicar obras para construção de balneário nas termas

 Vai ser aberto um novo concurso público para a construção do balneário definitivo das Caldas de São Lourenço, em Carrazeda de Ansiães


O concurso do mês não permitiu eleger nenhuma proposta, porque, segundo o presidente da Câmara, João Gonçalves, nenhuma cumpriu os requisitos. “Nenhuma das propostas apresentada cumpriu com os requisitos para ser considerada válida. Dado esse facto, a câmara municipal reviu o projecto com as entidades competentes”, disse.

A partir desta semana, a câmara de Carrazeda vai trabalhar no lançamento de um novo concurso. “O valor aumentou um pouco, dado que foi detectado que na estimativa anterior havia alguns valores desajustados e, portanto, neste momento o preço total, já com IVA, rondará 1,8 milhões de euros”, adiantou.

Este contratempo atrasa ligeiramente o andamento da empreitada, mas o objectivo de criar um novo balneário nas Caldas de São Lourenço mantém-se.

Escrito por Rádio Ansiães (CIR)

Produtores de castanha preocupados com ataques de fungos

 Os produtores de castanha da Terra Fria estão preocupados com a possibilidade de o fruto ser atacado pelo fungo da podridão, disse o presidente da Associação Agroflorestal e Ambiental Da Terra Fria Transmontana (Arbórea).


As chuvas das últimas semanas e a humidade inerente, no início da floração podem voltar a criar condições para que as quebras da campanha anterior possam voltar a acontecer. Vinhais reportou perdas superiores a 70% e em algumas zonas do concelho perda total, num 2023 que catalogou como trágico.

A floração está agora em curso e depois vem o vigamento, fases que se antecipam positivas. Mas é também nestas fases que se pode dar o desenvolvimento de um fungo, que cresce dentro do fruto juntamente com ele, deixando-o podre.

“Se não tivéssemos tido o problema da podridão da castanha no ano passado, agora não estaríamos minimamente preocupados. O setor até estaria mais ou menos satisfeito. Assim, temos uma preocupação acrescida porque as condições climatéricas estão a ser favoráveis para que o fenómeno se possa repetir”, explicou Abel Pereira.

E,d se isso acontecer, continuou Abel Pereira, pode ser muito complicado, não havendo condições para o fruto se conservar e chegar ao mercado: ”Pior do que não haver produção é ela não ter a qualidade que o mercado necessita”, considerou Abel Pereira.

Contudo, o representante da associação transmontana ressalva que, neste momento, esse cenário é apenas uma suposição.

“Não podemos já depreender que vai acontecer, até porque ainda vamos passar um verão. Estamos a falar numa previsão para outubro”, clarificou Abel Pereira.

Outros problemas que afetaram a fileira, como a seca e o consequente stress hídrico dos castanheiros, está nesta data “mais ou menos resolvido”, acrescentou o dirigente, estando as árvores equilibradas porque tem chovido e há humidade suficiente no ar. 

Nos concelhos de Bragança e de Vinhais há cerca de cinco mil produtores de castanha. Por ano, dos dois concelhos saem 25 mil toneladas, que têm um impacto económico que ronda os 25 milhões de euros.

A apanha na região transmontana decorre, por norma, entre os dias 15 de setembro e 15 de novembro, sendo mais prolongada do que noutras zonas do país.

Fonte: Lusa

Festival da Canção quer descobrir novos talentos em Vila Flor

Amantes de carros clássicos celebram paixão comum na praia de Quintanilha a 13 de Julho

 Um grupo de amigos amantes de carros clássicos vai reunir-se na aldeia de Quintanilha e recuar no tempo


O desafio é vestirem-se de acordo com as modas do ano do carro e partilharem a mesma paixão.

Além da exposição de veículos antigos, haverá ainda jogos tradicionais, exposição de antiguidades e artesanato, piquenique e almoço com a comida típica da região. Haverá ainda actuação de bandas e festa de Vinil.

Bruno Miranda, da organização, explicou que esta iniciativa é feita com base num conceito americano. “É um conceito diferente que vem da América do Sul e também fazem muito na Inglaterra, em que as pessoas se juntam com os carros antigos, vão para um bosque ou à beira do rio e fazem piqueniques e convívios, durante um dia”, disse.

O Quintanilha Classic Rock acontece pela primeira vez a 13 de Julho. A praia fluvial de Quintanilha foi o local escolhido para o evento. Há já 80 carros inscritos, de Portugal e Espanha, mas qualquer pessoa se pode juntar às actividades. “Temos quase 80 carros inscritos, uma média de duas ou três pessoas por carro, o que dá 180 a 200 pessoas. Em relação ao almoço, os participantes inscritos terão direito a almoço. Depois as restantes pessoas podem durante o dia juntar-se à festa, vestir de acordo com o ano de nascença ou do carro. O piquenique também é para toda a gente”, referiu.

O evento conta com o apoio da Associação Promotora Amigos do Maçãs e da Junta de Freguesia. A presidente da junta, Bruna Miranda, considera que o evento vai trazer dinâmica à aldeia. “Qualquer iniciativa que traga movimento às aldeias é benéfico”, frisou.

O Quintanilha Classic Rock tem ainda uma componente solidária. Cada participante deve levar um bem alimentar que depois será doado ao Patronato de Bragança.

A organização, o Grupo Montes de Clássicos, realça que evento nada tem a ver com o Festival Quintanilha Rock.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

Diários São Pedro 2024 – 29 e 30 de junho

Idosa encontrada morta num canal de rega

 Uma idosa foi encontrada morta esta manhã num canal de rega na localidade de Vale Prados, no concelho de Macedo de Cavaleiros.


Segundo uma fonte dos bombeiros, a mulher tinha saído de um lar de idosos localizado naquela freguesia, onde estava institucionalizada, durante a madrugada e quando a sua ausência foi notada foi dado o alerta à GNR. Após a realização de buscas mulher foi encontrada afogada num canal de rega. 

O óbito foi declarado no local pelo INEM.

Glória Lopes

Documento do mês de julho 2024 – Cónego Albano Carlos de Jesus Falcão – Fundador do Escutismo Católico em Bragança

 O Arquivo Distrital de Bragança associa-se à efeméride do Centenário do Agrupamento 18 do Escutismo de Bragança que decorreu no mês de junho de 2024, dando relevo ao documento do registo de batismo do seu fundador – Albano Carlos de Jesus Falcão – enaltecendo o seu percurso e contributo face aos valores que norteiam o Escutismo.
Filho de João Pedro de Jesus Falcão e Maria Madalena [Fortunato] Rodrigues nasceu a 12-02-1880, foi batizado a 22-04-1880, em Donai, Bragança. Frequentou o Seminário e, recebeu as Ordens Menores, Prima Tonsura a 20-12-1901, Hostiário, Exorcista, Leitor, Acólito, a 21-12-1901. Recebeu o Breve de suplemento de idade a 9-11-1903, para poder receber antes da idade canónica as Ordens Maiores, Subdiaconado a 19-12-1902, Diaconado 21-06-1903, Presbiterado 22-11-19031. A 06 junho de 1924 fundou o grupo 18 e, alcateia 6 do Corpo Nacional de Scouts [CNS], Escutismo Católico em Bragança. A 22 novembro 1943 tomou posse como cónego do Cabido da Catedral da Diocese de Bragança e Miranda. A 22 de novembro de 1953 celebrou as bodas de ouro sacerdotais e, faleceu a 16 de fevereiro de 19672. Tenente Coronel António Eduardo de Oliveira Faria, nasceu a 30/09/1897, filho de Eduardo Ernesto de Faria e, de Laurinda Augusta de Abreu Faria. Faleceu no Porto, o Coronel António Eduardo Oliveira Faria, escuteiro que no longínquo dia 6 de junho de 1924, com o saudoso Cónego Albano de Jesus Falcão, fundou o Agrupamento 18, introduzindo o Escutismo na Região de Bragança. Com 97 anos de idade era ainda um jovem, como se constatou nas comemorações dos 70 anos de Escutismo em Bragança, em que demonstrou a sua juventude de espírito junto de jovens de idade, contando episódios da sua vida escutista e sensibilizando todos os que o ouviam. António Faria foi agraciado pelo CNE, com a cruz de Mérito, que lhe foi entregue durante aquelas comemorações, pelo atual Chefe Nacional, António João Costa. Era o símbolo da Região, de parceria com o Cónego Falcão, companheiros de caminhada no desenvolvimento do Escutismo, e em Bragança toda a gente recorda com saudade este “jovem”.
O Escutismo do CNE, na Região de Bragança surge no ano em que se davam os primeiros passos a nível nacional. Nasce a 6 de junho de 1924, na cidade de Bragança, 16 anos depois do 1º acampamento experimental em Brownsea (Inglaterra). O Cónego Albano de Jesus Falcão e o Tenente-coronel António Eduardo de Faria, tentam responder às preocupações da juventude daquele tempo.
A primeira reunião teve lugar nos anexos da Igreja de Santa Clara, encontro que foi rigorosamente vigiado pelas autoridades dadas as conturbações vividas nessa época. A Junta Regional e a chefia do Agrupamento 18 conviveram na mesma casa durante muitos anos. Só algumas décadas mais tarde surgirão outros Agrupamentos na Região de Bragança e a Junta será descentralizada.

Código de Referência AQUI (Tif m0037)
Fonte: Arquivo Distrital de Bragança

EXPOVILA 3.0 tem um novo formato e vai juntar mais de 200 expositores

𝗧𝗲𝗿𝗺𝗶𝗻𝗮𝗺 𝗵𝗼𝗷𝗲 𝗮𝘀 𝗶𝗻𝘀𝗰𝗿𝗶çõ𝗲𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮 𝟯ª 𝗲𝗱𝗶çã𝗼 𝗱𝗮 𝗠𝗮𝗿𝗮𝘁𝗼𝗻𝗮 𝗱𝗲 𝗙𝘂𝘁𝘀𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗙𝗿𝗲𝗶𝘅𝗼 𝗱𝗲 𝗘𝘀𝗽𝗮𝗱𝗮 à 𝗖𝗶𝗻𝘁𝗮, 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮 𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗶𝗮𝘀 𝟲 𝗲 𝟳 𝗱𝗲 𝗷𝘂𝗹𝗵𝗼.

 𝗜𝗻𝘀𝗰𝗿𝗶çõ𝗲𝘀 𝗲 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮çõ𝗲𝘀 𝗱𝗶𝘀𝗽𝗼𝗻í𝘃𝗲𝗶𝘀 𝗻𝗼 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗻𝗲𝘁𝗲 𝗱𝗲 𝗗𝗲𝘀𝗽𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗼𝘂 𝗮𝘁𝗿𝗮𝘃é𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮𝗰𝘁𝗼𝘀 𝗴𝗮𝗯𝗶𝗻𝗲𝘁𝗲.𝗱𝗲𝘀𝗽𝗼𝗿𝘁𝗼@𝗰𝗺-𝗳𝗲𝗰.𝗽𝘁 | 𝟵𝟯𝟱 𝟰𝟱𝟮 𝟱𝟵𝟱.

Noticias da aldeia

Por: Fernando Calado
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
 

...agora come-se e bebe-se à farta!
Olhe vou-lhe contar...como diz a conta do outro... e cismava...nos longos anos já passados...
...a modos que eu era meio doente... coisas por dentro... eu sei lá... a modos que nem me quiseram na tropa...
...e andava por aqui... numa tarde encontrei uma rapariganha que não tinha onde cair morta... e foi logo nessa tarde...o senhor entende!... e sorriu...
...depois vivi com ela sessenta anos... e lá nos fomos governando... quando ela morreu eu já tinha três mil contos... deu para a enterrar e ainda sobrou algum...
...agora vivo com umas sobrinhas... dão-me de comer e lavam-me...
...agora começaram a dar estes dinheiros...já tenho setenta mil euros... deve dar para o enterro e se calhar ainda sobra algum.
...e assim é a vida!
...tão simples...afinal a felicidade é possível.
...e entardecia a nordeste!

Fernando Calado
nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança. 
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.

Município de Mirandela lança nova edição do Cartão Comércio com a novidade de 500 euros de Apoio à Natalidade

 A Câmara Municipal anuncia que vai dar continuidade ao Cartão Comércio Mirandela (CCM), um programa de apoio e incentivo às compras no comércio tradicional do concelho.


O destaque desta quinta edição vai para a atribuição de cupões, com um valor total de 500 euros, a bebés nascidos entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2024, cujos pais possuam domicílio fiscal no concelho de Mirandela, há mais de um ano, revela o executivo liderado por Júlia Rodrigues, no comunicado enviado às redações.

Para além do apoio e incentivo à natalidade, através do “Cupão Bebé”, a obrigatoriedade de utilização dos vales no comércio tradicional “converte-se numa forma de estimular e apoiar o tecido empresarial do concelho, bem como promover o espírito de cidadania e de qualidade de vida dos munícipes”, adianta a autarquia.

Os pais podem usar os “Cupões Bebé” em todos os comércios aderentes ao CCM, exceto em produtos identificados em loja como não elegíveis. A candidatura a este novo cupão é efetuada no Gabinete de Apoio ao Munícipe (GAM), onde deve ser entregue toda a documentação solicitada.

A par da medida de apoio à natalidade, a autarquia revela que irá disponibilizar cerca de 3 mil euros em cupões aos participantes dos programas de voluntariado (Voluntariado Jovem, Voluntariado para Defesa das Florestas e Natureza e do Banco Local de Voluntariado).

Os detentores do Cartão Comércio Mirandela ficam também habilitados a 4.500 euros em vales sorteados no período das Festas da Cidade e de N. Sra. do Amparo, no início do ano letivo e na época natalícia. “Os cartões emitidos em todas as edições anteriores continuam válidos e habilitados aos prémios destes sorteios”, ressalva o Município.

A inscrição para a adesão de novos comércios e para novos detentores do CCM decorrerá de 1 a 30 de julho de 2024 no portal Mirandela Market, uma plataforma de promoção e venda online criada pela autarquia mirandelense no período da pandemia e que se mantém em atividade.

A adesão ao programa Cartão Comércio de Mirandela não tem qualquer custo associado, nem para consumidores nem para comerciantes e todos os comércios com loja física aberta ao público no concelho de Mirandela podem aderir ao programa.

Ainda segundo a autarquia, esta quinta edição do CCM terá um investimento total de aproximadamente 33 mil euros.

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Movimento de Miranda alerta para “apagão fiscal” com alteração ao código do IMI

 O Movimento Cultural de Terra Miranda (MCTM) alertou hoje que o Governo pode estar a promover “um apagão fiscal” com a alteração ao código do IMI relativo à avaliação das barragens.


“Caso o Governo avance com a alteração legislativa, há uma forte probabilidade de se verificar um apagão fiscal. Todo o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de anos anteriores relativo à transação das barragens desaparecerá. Assim, o anúncio do senhor ministro das Finanças [Joaquim Miranda Sarmento] será um grande negócio para as concessionárias, porque encerra em si mesmo um verdadeiro apagão deste imposto sobre as barragens”, indicou Graciano Paulo, membro do MCTM.

O Governo anunciou na sexta-feira que vai criar um grupo de trabalho para chegar a uma “solução técnica e estrutural” para alterar o código de IMI relativo à avaliação das barragens.

O objetivo é que este grupo de trabalho apresente uma solução para alterar o código de IMI por forma a estabelecer regras claras para a avaliação de aproveitamentos hídricos, explicou o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

Segundo o membro do movimento, esta anunciada alteração ao código poderá eliminar todo o IMI devido pelas concessionárias relativamente ao passado e até 2026, data anunciada pelo próprio ministro das Finanças.

“Esta alteração legislativa a ser feita pelo Estado poderá legitimar as concessionárias a exigirem contrapartidas correspondentes ao valor deste a pagar”, observou Graciano Paulo.

Segundo o responsável, na eventualidade das barragens virem a pagar o IMI em resultado dessa alteração, quem o suportará serão os contribuintes.

Na opinião do MCTM, o anúncio do ministro das Finanças “assenta em pressupostos totalmente errados”.

“A lei é muito clara e sujeita às barragens ao IMI. Assim também o entendem, uniforme e sistematicamente, os tribunais superiores portugueses. Do mesmo modo, a inclusão dos equipamentos nas avaliações é consensual na doutrina e na jurisprudência dos tribunais superiores”, justificou o MCTM, em comunicado enviado hoje à Lusa.

Face a esta situação, Graciano Paulo apelou ao ministro da Finanças que receba o MCTM para analisar esta anunciada alteração ao Código do IMI.

Para este movimento, esta certeza e simplicidade está eloquentemente demonstrada no 3.º despacho do ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, que ordenou à Autoridade Tributária a liquidação do IMI e a inclusão dos equipamentos na avaliação das barragens.

“Esta clareza e simplicidade foi também unanimemente reconhecida pelos deputados de todos os grupos parlamentares presentes na audição deste Movimento no passado 25 de junho, em sede da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. O anúncio do ministro, na prática, revoga esse despacho”, garantiu o MTCM.

Segundo o MCTM, este é o segundo grupo de trabalho criado com o mesmo fim, tendo o primeiro sido ordenado pelo ex-ministro do Ambiente do governo socialista Matos Fernandes.

“Este comportamento assenta numa estratégia muito comum na política portuguesa: quando queres que algo não aconteça, cria um grupo de trabalho”, considerou o MCTM.

O MCTM aguarda agora “que o ministro das Finanças cumpra o que prometeu no ato da sua tomada de posse”, ou seja, “exercer o seu mandato no cumprimento da Constituição e da lei, e sobretudo que respeite toda uma população que está cansada de ser espoliada e desprezada”.

Para o ministro das Finanças, as atenções têm estado centradas no fisco mas "há outras entidades envolvidas e seguramente a responsabilidade é de várias e não apenas da AT".

Joaquim Miranda Sarmento adiantou ainda na sexta-feira que o Fisco "já inscreveu na matriz 169 aproveitamentos hídricos" e liquidou o IMI de 2019 a 2022.

Os municípios de Mogadouro, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo e Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, que no início maio pediram junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela AT às barragens do Feiticeiro, Baixo Sabor e Foz Tua , considerando estarem subvalorizadas.

FYP (MES/IMI) // JAP
Lusa/Fim

Estilo vanguardista de Jorge Lima Barreto volta a Vinhais

 A quinta Bienal Jorge Lima Barreto, marcada para os dias 12 e 13 deste mês em Vinhais, distrito de Bragança, é dedicada à poesia e volta a contar com artistas que prometem fazer jus ao estilo vanguardista do músico e musicólogo de origem transmontana.


Tó Trips, Raquel Castro e a banda Clementine são alguns dos nomes que compõem o cartaz.

Na última edição, em 2022, o tema foi o som. Este ano, revelou à Lusa Vítor Rua, músico, amigo e companheiro de palco de Jorge Lima Barreto e programador da bienal, centra-se na poesia, com interpretação de textos de Fernando Pessoa e Rui Belo.

“Mesmo musicalmente, pedi a todos os artistas para que, de alguma forma, incorporassem nas suas performances e atuações um sentido ligado com a poesia”, explicou Vítor Rua.

O primeiro mote pensado foi os 50 anos do 25 de Abril, algo que para o programador acaba por estar relacionado.

“A poesia existe em Portugal desde sempre, mas tornou-se livre e libertária a partir do 25 de Abril”, considerou o fundador da banda GNR.

O programa abre com Raquel Castro, investigadora e realizadora, na tarde de sexta-feira, com uma homenagem sónica ao 25 de Abril, intitulada “O silêncio de um povo”. Nessa noite, o Solar dos Condes de Vinhais recebe “Ode Marítima”, pela Companhia João Garcia Miguel.

No sábado à noite, Alexandre Oliveira, Zé Barros e Esio Buklaha, os Cardeal Polatuo_trio aliam a percussão aos sintetizadores. Luís Lima Barreto, irmão de Jorge Lima Barreto e ator, dá voz aos poemas de Rui Belo, acompanhado com a guitarra elétrica de Vítor Rua.

Tó Trips, repetente na bienal, apresenta o espetáculo intimista “Popular Jaguar”. A seguir, Ilda Teresa Castro, Hernâni Faustino e Vítor Rua mostram-se no improviso, com 'So happy together'.

A fechar, as Clementine, trio feminino composto por Frankie Wolf, Lena Huracán e Chris Bernardes, inspiradas pelo movimento ‘riot girl’, com o mais recente álbum, ‘Motorhome”.

“Esta bienal é levar a Vinhais nomes, artistas e tipologias que normalmente não são visíveis. Nem em Vinhais nem nos outros sítios. Qualquer uma destas cinco bienais podia ser apresentada em qualquer lado do mundo. Porque são (…) artistas fantásticos”, segundo Vítor Rua.

Isto porque, continuou Vítor Rua, a bienal foi criada com o objetivo de prestar tributo ao percurso de Jorge Lima Barreto, falecido em 2011 e com quem tocou mais de 20 anos no projeto Telectu.

“É pôr em prática uma lógica de produção artística típica do pensamento de Barreto. Ou seja, a experimentação, a criação, a originalidade e a vanguarda artística. Tentámos que pelas bienais passem nomes importantes ligados a várias áreas mas sempre com pessoas que agradariam a Jorge Lima Barreto”, partilhou Vítor Rua, salientando que homenageado recolheu durante a sua vida o melhor que se fazia no meio artístico pelo mundo e que nunca perdeu tempo com má música.

“Ele tinha uma frase quando lhe falavam de música que ele duvidava da qualidade que era ‘não ouvi e não gostei’. Não era por pretensiosismo que dizia isso. Dizia porque não podia perder tempo a ouvir, a discutir ou a analisar má música porque sempre se dedicou a tudo em todas artes ao melhor que se fazia”, recordou Vítor Rua.

A bienal decorre no Centro Cultural dos Condes de Vinhais, onde está espólio de Jorge Lima Barreto nascido naquele concelho que, de acordo com os últimos censos, tem perto de 7.800 habitantes.

TYR // PSC
Lusa/Fim

Mostra de Produtos Regionais

 O Município de Carrazeda de Ansiães informa que estão abertas as inscrições para a Mostra de Produtos Regionais que vai decorrer, na Praça do Município, nos dias 12 e 13 de julho, no âmbito do TUM TÁ TUM TUM - FESTA DA PERCUSSÃO.

Consulte o regulamento AQUI.

VISITA AO POÇO DO CASTELO

  ✍ Inscrições até ao dia 5 de julho através do email: cultura@cm-mdouro.pt
No âmbito das Comemorações do Dia da Cidade, a Câmara Municipal irá promover uma visita ao poço situado na Alcáçova do Castelo, no próximo dia 7 de julho às 18h30.

As comemorações do Dia da Cidade arrancam no dia 5 de julho, onde até ao dia 10, vão ser realizadas diversas atividades que têm como tema central a cultura e a tradição.

O programa prevê uma série de concertos, espetáculos, homenagens, entre muitas outras atividades.

📲 Saiba mais AQUI.

"Uma obra que vem de um mundo mágico": morreu o cantor e compositor Fausto Bordalo Dias

Com os que cantaram a Revolução, em discos de universo sonoro e poético singular e influenciado sucessivas gerações, Fausto Bordalo Dias é lembrado como mestre da arte de compor. Morreu aos 75 anos.


Morreu Fausto Bordalo Dias, cantor e compositor português. Tinha 75 anos. O músico morreu durante a noite, vítima de doença prolongada, confirmou o agente ao Observador. Autor de discos como Por Este Rio Acima, O Despertar dos Alquimistas, Para Além das Cordilheiras, A Preto e Branco ou Crónicas da Terra Ardente e de canções como O barco vai de saída, Como um sonho acordado ou A guerra é a guerra, é um dos mais influentes cantautores da história da música popular portuguesa.

O seu último álbum, Em busca das montanhas azuis, foi lançado em 2011 e conta com arranjos musicais de José Mário Branco. Ao todo, gravou 12 discos, entre 1970 e 2011. Um dos seus concertos mais marcantes ocorreu em julho de 1997, em Belém, nas celebrações dos 500 anos da partida de Vasco da Gama para a Índia. Na memória recente ficaram também os espectáculos Três Cantos, que deu com Sérgio Godinho e José Mário Branco (e que depois foram editados em disco e DVD).

Fausto Bordalo Dias foi presença constantes entre as gravações e atuações ao vivo da geração que, antes e depois do 25 de Abril, protagonizou o movimento da canção de protesto. Nesse contexto, esteve também presente na fundação do Grupo de Acção Cultural — Vozes na Luta (GAC), juntamente com José Mário Branco, Afonso Dias e Tino Flores. Mais tarde, acabaria por ser protagonista de uma das mais criativas e influentes formas de aliar linguagens musicias distintas, entre a tradição portuguesa e africana e as linguagens pop rock, trabalhando com semelhante cuidado a melodia, a harmonias e a poesia que cantava.

Nascido a bordo do navio Pátria, durante uma viagem entre Portugal e Angola, Fausto Bordalo Dias foi registado em Vila Franca das Naves, Trancoso. Foi em Angola, de onde regressara anos mais tarde, que formou a sua primeira banda, Os Rebeldes. Acabou por se fixar em Lisboa, em 1968, quando entrou no antigo Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, atual ISCSP – Universidade de Lisboa, para se licenciar em Ciências Sócio-Políticas. É nessa época que grava Chora, amigo chora, que em 1969 lhe deu o Prémio Revelação do antigo programa de rádio Página Um, transmitido pela Rádio Renascença.

Pró que Der e Vier (1974) e Beco sem Saída (1975) contam-se os seus dois trabalhos iniciais marcados pela experiência revolucionária. A esses seguiram-se Madrugada dos Trapeiros (1977), que inclui a canção Rosalinda, Histórias de Viajeiros (1979), que abre já caminha a Por Este Rio Acima (1982), o seu grande sucesso, inspirado na obra Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto. Com Para Além das Cordilheiras (1989) venceu o Prémio José Afonso. “Com Fausto, é toda uma viagem pelo universo dos sons, da memória coletiva, do sentir mais profundo que nos une enquanto comunidades”, lê-se na página dedicada ao músico.

“Completamente ímpar”

Entretanto, sucedem-se as reações à morte do músico. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, diz que “o contributo que [Fausto Pinto] deu à música e à portugalidade são eternos”. “A música de Fausto Bordalo Dias encantou-nos durante décadas. É com profundo pesar que recebo a notícia da sua morte, que não significa o seu desaparecimento”, escreveu o primeiro-ministro na rede social X.

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que o seu legado musical se confunde com a própria história de Portugal. Numa nota de pesar publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que “recebeu com tristeza a notícia da morte de Fausto Bordalo Dias, que ao longo de décadas deixou um legado musical que se confunde com a própria história de Portugal”. “Fausto pertencia a uma constelação de músicos que traduziu para as canções de intervenção o sentimento do povo português, e é por isso inevitável associar o nome de Fausto aos nomes maiores da música portuguesa, como José Afonso, José Mário Branco ou Sérgio Godinho”, acrescenta-se na mesma nota. O chefe de Estado envia “as mais sentidas e afetuosas condolências” aos familiares e amigos de Fausto Bordalo Dias.

O Ministério da Cultura, liderado por Dalila Rodrigues, sublinha, em comunicado enviado às redações, o “profundo pesar pelo falecimento do músico Fausto Bordalo Dias, cuja obra fica para sempre ligada ao movimento de oposição ao regime ditatorial português e de resistência contra o fascismo”.

Também o Secretário-Geral do PS já reagiu. Numa nota, publicada no site do partido, Pedro Nuno Santos lembra “o guitarrista, o cantor, o compositor, o poeta, o cidadão atento e comprometido com as causas da cultura”. “Manifestando o nosso profundo pesar pelo falecimento de Fausto Bordalo Dias, prestando-lhe homenagem e transmitindo à sua família e amigos as mais sentidas condolências”.

O músico Sérgio Godinho, que trabalhou com Fausto Bordalo Dias, reagiu à morte do músico: “Inventou uma estética muito própria” o que faz dele “alguém muito identitário”, disse. “O desaparecimento do Fausto é um acontecimento muito triste embora infelizmente esperado”, disse o cantor e escritor à agência Lusa, admitindo saber que Fausto se encontrava doente. “Era um grande criador, intérprete, criador de letras e músicas e criou um universo próprio, muito pessoal e muito personalizado. A gente consegue dizer aquela canção é do Fausto porque de facto ele tinha um carimbo”, frisou.

Também o PCP já salientou o papel de Fausto Bordalo Dias, “criador de muitas das mais belas canções portuguesas ao longo de toda a sua carreira artística”, lê-se numa nota enviada às redações pelo partido. Os comunistas salientam que “jamais esquecerão o facto de Fausto Bordalo Dias ter aceitado o convite, em 1985, para fazer o arranjo musical de A Carvalhesa, música popular portuguesa, originária de Trás-os-Montes que acompanha a atividade política do PCP em sucessivas campanhas eleitorais e na Festa do Avante!, que desperta de forma viva e entusiástica a alegria e confiança no futuro”.

À rádio Observador, David Ferreira, antigo responsável editorial na indústria musical portuguesa, lembrou o momento tardio em que conheceu Fausto: “Por volta de 2005, 2006, o António Macedo fazia as manhãs da Antena 1 e às vezes convidava uma pessoa para levar uma série de discos e depois havia uma conversa em volta dos discos. Até tinha tido alguma dificuldade em escolher. E uma das coisas que escolhi, uma canção do fausto, A Ouro e Prata, uma canção de que as pessoas falam pouco. Não tem um sentido óbvio, é a história de uma relação entre uma prostituta de luxo e um especulador financeiro. Expliquei o porquê da escolha e nesse dia, mais tarde, recebo uma chamada de uma voz que não conhecia, era o Fausto, Apresentou-se simpaticamente, para agradecer.”

“Fausto era cerca de 20 anos mais novo que o José Afonso, mas entrou na vida musical de toda aquela geração”, lembrou ainda David Ferreira. “Aparece com muitos deles porque era um excelente músico. Mais tarde protagoniza algum radicalismo próprio daquele período e depois surgem então todos os discos que fez a pensar nas viagens dos portugueses, a relação com África. É muito importante pela maneira como se transforma numa influência.”

O músico Hélio Morais, a solo ou como elemento dos Linda Martini e dos Paus, assume ao Observador que “Fausto teve um impacto mais recente na minha vida”: “Comecei a explorar a sua obra nos últimos 10 anos. Apesar de ser algo que se ouvia em todo o lado na altura, estava interessado noutras coisas. Estava naquela fase de rejeitar a música que se ouvia em casa, em detrimento de outros sons mais disruptivos. Comecei a interessar-me por descobrir o seu trabalho para conhecer um pouco melhor a história da música portuguesa. Foi interessante deparar-me com estas canções e perceber que muita da música, seja ela pop ou independente, ainda vai buscar muitas referências ao compositor, em particular ao Por Este Rio Acima. Ainda que existam alguns exemplos de canções que estão mais fixadas no tempo, a maioria dos temas do Fausto sobrevive e continua a fazer muito sentido. Ouvir o Por Este Rio Acima é uma experiência fascinante. É bastante diferente de tudo aquilo que era feito na época. A atenção ao detalhe torna-o completamente ímpar. É feito de elementos de música tradicional, mas também de sons contemporâneos que ainda hoje são ouvidos na música indie e que se misturam de uma forma fluída”.

Também parte de uma geração bem mais nova do que Fausto, Luís Severo, talvez um dos herdeiros mais óbvios do cantor e compositor que morreu aos 75 anos, admite uma “relação de encantamento com o Fausto”. “Há uma sensação muito mágica quando se ouve o Por Este Rio Acima. Tive a sorte de assistir a dois espetáculos dele. O Três Cantos, que aconteceu em 2009, no Campo Pequeno, juntou ainda o Sérgio Godinho e o José Mário Branco. Vi-o duas vezes, a primeira com a minha mãe e depois com amigos. Foi uma experiência fantástica e hoje tem um peso ainda maior porque dois deles já não estão vivos. Também o vi em 2010, no Bons Sons, em Cem Soldos, quando tinha 18 anos. Foi uma atuação muito forte, porque tive a oportunidade de o ver num ambiente que não era um anfiteatro, onde tinha de estar sentado. Estava na primeira fila e havia mais liberdade para desfrutar. Foi de facto muito intenso”

Na obra de Fausto Bordalo Dias, Luís Severo encontra uma “musicalidade muito própria”. “É muito identificável. Há muita coisa que me espanta no sentido técnico: a composição, a harmonia, os acordes, por exemplo. Toda a obra de Fausto vem de um mundo mágico, sem medo de falar sobre muitos assuntos, muitos deles que ainda hoje nos interrogam. Já li algumas comparações entre o trabalho do Fausto e o meu. Pessoalmente, não o considero uma inspiração tão forte, porque, se quisesse fazer as coisas como ele, teria de ter um conhecimento que não possuo. É um trabalho muito denso, de forma positiva. Se alguma vez me pedissem para fazer uma música como a do Fausto, não seria capaz. Gosto de beber das suas influências, mas para o poder fazer de uma forma mais intensa, teria de ter outra escola técnica que não tenho.”

“Perder o Fausto é uma perda monumental para a música portuguesa”, confessa-nos Benjamim. O músico reconhece mesmo que “é como perder o Zeca Afonso ou o Sérgio Godinho”. “É um dos maiores escritores da língua portuguesa. Marcou gerações e a maneira como a música portuguesa existe hoje em dia. Esta notícia surge na sequência de um dia triste para a democracia, em que a extrema-direita em França ganhou as eleições. Perder assim uma pessoa que sempre se bateu por valores de liberdade e que foi um ícone da nossa resistência antifascista é muito triste. Vai ser impossível deixar de sentir a sua influência. Ele deixou uma marca gigante em toda a música portuguesa. No meu primeiro álbum, Auto Rádio [2015], tenho uma versão de uma canção que ele escreveu com um amigo meu, o A. P. Braga, em 1973, que é uma canção que adoro, Rosie, que tem a letra do Reinaldo Ferreira. Portanto, o Fausto está intimamente ligado à minha música, principalmente desde que comecei a escrever em português e passei a assinar como Benjamim. A única versão que alguma vez gravei em álbum foi esta canção.”

Texto: Tiago Caeiro
Texto: Agência Lusa
Texto: Hugo Geada

Lançamento do livro “Retratos - La nuossa memória ye la buossa stória”.

 No âmbito das Comemorações do Dia da Cidade, a Casa da Cultura Mirandesa irá acolher no dia 5 de julho, às 18h00, o lançamento do livro “Retratos - La nuossa memória ye la buossa stória”.
Este livro é fruto do projeto “Retratos” (um retrato para cada freguesia), desenvolvido para a criação da Agenda 2024 do Município de Miranda do Douro, e que deu também origem à exposição com o mesmo nome, que se encontra patente na Casa da Cultura até ao dia 16 de julho. 

A obra apresenta fotografias de David Rodrigues, cujo trabalho foi reconhecido pela sua qualidade e impacto nas qualificações de fotografia organizadas pela Associação Portuguesa dos Profissionais da Imagem (APPIMagem).

📲 Conheça toda a programação AQUI.

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 Já se encontra disponível para consulta a Agenda Cultural relativa ao mês de Julho.

Consulte-a AQUI.

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OS FIDALGOS - BRAGANÇA

Família Castro Pereira

DANIEL JOSÉ DIAS DE CASTRO PEREIRA, natural da cidade de Bragança, filho de Gabriel Dias Mendes e de sua mulher D. Josefa Maria de Castro. Neto paterno de António Dias Pereira e de sua mulher D. Ana Luísa.
Neto materno de António de S. Tiago Pereira do Lago.
Bisneto de Manuel de São.
Terceiro neto de João de Castro.
Teve por armas um escudo esquartelado: nos primeiro e quarto quartéis as armas dos Dias, que são várias (como pode ver-se em Vilas Boas ou Sanches de Baena), no segundo as dos Castros e no terceiro as dos Pereiras.
O brasão foi-lhe passado a 16 de Fevereiro de 1828 e registado no Cartório da Nobreza, livro VIII, fol. 217 v. (79).
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(79) Arquivo Heráldico, pasta I, p. 135.
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Família Colmieiro de Morais

1º ANTÓNIO COLMIEIRO DE MORAIS, natural de Bragança, filho de António Colmieiro de Morais, fidalgo da Casa Real e neto de Francisco Colmieiro de Morais. Fidalgo-cavaleiro por alvará de 25 de Agosto de 1689 (80).
2º BALTASAR DE SOUSA COLMIEIRO, natural de Bragança, irmão do precedente, fidalgo-cavaleiro por alvará da mesma data (81).
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(80) Livro V das Mercês de El-Rei D. Pedro II, fol. 208 v., in Dicionário Aristocrático.
(81) Ibidem.
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Família Colmieiro Teles de Távora

BALTASAR DE SOUSA COLMIEIRO TELES DE TÁVORA, natural de Bragança, filho de António Colmieiro de Morais, fidalgo da Casa Real e neto de Francisco Colmieiro de Morais.
Fidalgo-cavaleiro por alvará de 30 de Outubro de 1723 (82).
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(82) Livro XV das Mercês de El-Rei D. João V; fol. 213 v., in Dicionário Aristocrático.
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Família Costas

1º Padre ANTÓNIO DA COSTA, seu irmão, Padre Pedro da Costa e seu sobrinho, Padre João da Rocha Pimentel, todos de Bragança, instituíram, em 11 de Junho de 1709, um morgadio de que foi primeiro administrador:
2º GONÇALO DA ROCHA PIMENTEL, que era sobrinho dos dois primeiros e irmão do último acima citados, cidadão de Bragança, casado com D.Mariana de Morais Sarmento, filha de António Fernandes Couto e de D. Ana de Morais Sarmento, que também entraram com as suas terças.
Gonçalo da Rocha Pimentel era filho de Manuel da Rocha Pimentel e de D.Maria da Costa, irmã dos instituidores.
Neto de João da Rocha e de sua segunda mulher D. Faustina da Rosa, filha de António da Rosa, alcaide-mor do castelo de Outeiro(83).Ver Parada de Infanções 2º e Bragança – Capelas 17º.
Gonçalo da Rocha Pimentel obteve em 1735 licença para construir uma capela dedicada a Santo António na sua quinta das Carvas, limite de Bragança, em harmonia com as disposições testamentárias de Pedro Soares da Costa, pároco de Lagoa, Padre António da Costa, morador em Mós, e João da Rocha Pimentel, confirmado de Coelhoso, seus tios, que lhe fizeram doação de seus bens em vínculo de morgadio, com essa obrigação (84). Ainda actualmente (1927) existe esta capela que, juntamente com a quinta, há poucos anos venderam os Sarmentos de Santo Estêvão, concelho de Chaves, a José Manuel Rodrigues (o Gaiteiro), de Gimonde. Na padieira da porta da capela há um escudo, a que noutro lugar nos referimos, com as armas dos Machados e dos Teixeiras ou Pereiras.
3º Padre PEDRO SOARES DA COSTA instituiu, em 1720, um morgadio ao qual o padre Manuel da Rosa anexou parte da sua fazenda. Foi seu primeiro administrador:
4º ANTÓNIO DA ROSA SARMENTO PIMENTEL, filho de Faustino da Rosa Pimentel, irmão de Gonçalo da Rocha Pimentel, e de sua mulher D. Ana de Morais Sarmento, que primeiro foi casada com António Fernandes Couto(85) (Ver 2º acima citado).
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(83) BORGES, José Cardoso – Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia XI, «Dos Morgados», § 29, fol. 322 (mihi).
(84) Museu Regional de Bragança, maço Capelas.
(85) Ibidem.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

Festas dos Pombais, com muita animação, no dia 20 de julho, na aldeia de Uva.

Fábrica de tubos de cosmética instalada em Bragança já está a produzir e quer criar mais de 100 postos de trabalho

 Já está a funcionar a fábrica C-Pack, de tubos de cosmética, instalada em Bragança


Pouco mais de um ano depois do lançamento da primeira pedra, a indústria está construída e a funcionar.

O director, Augusto Oliveira, disse já estarem a fazer entregas, mas só em dois anos estará a linha completa a trabalhar. “Já estamos a produzir os nossos tubos, já temos entregas a serem feitas, já estamos a desenvolver produtos, marcas europeias. Ainda estamos com uma equipa do primeiro estágio, vamos depois crescer conforme as nossas vendas vão avançando. A fábrica comporta cinco linhas de produção, mas iniciamos com duas. Esperamos estar com as cinco dentro de dois anos”, referiu.

A construção e equipamento da fábrica representam um investimento de cerca de 20 milhões de euros, com financiamento do Portugal 2020. Mais de 20 pessoas já foram contratadas, metade é da região. “Já temos 23 postos de trabalho ocupados, esperamos que até ao final do ano estejamos próximos dos 40, mas o projecto como um todo falamos de 120 postos de trabalho. A nossa maior dificuldade não é na capacidade, é em alguns cargos específicos que precisamos de experiência prévia e como é um mercado específico, às vezes não encontramos na região”, adiantou.

A C-Pack está há 20 anos no Brasil. Esta é a sua primeira fábrica na Europa. Bragança foi o local escolhido, pela sua proximidade a Espanha, França e Itália.

O presidente da Câmara de Bragança diz ser um investimento estratégico para a região, porque gera riqueza, mas também empregabilidade. Paulo Xavier acredita que está a ser feito o caminho para a competitividade. “Estamos a caminhar nesse sentido, para podermos conseguir um território altamente competitivo. Nesta zona industrial, onde nós investimos 4,5 milhões de euros, dos 46 lotes, 30 estão vendidos. Estamos a falar de 40 a 50 milhões de euros de investimento, com uma capacidade de dentro de pouco tempo de 300 postos de trabalho”, destacou.

A empresa está instalada na nova zona industrial de Bragança. A inauguração foi feita na passada quinta-feira.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais