Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Rio de Onor voltou a celebrar cooperação transfronteiriça através de festival

 Esta foi já a sexta edição do Festival d’Onor


Ao longo dos últimos três dias voltou a celebrar-se a cooperação transfronteiriça, em Rio de Onor, no concelho de Bragança, bem como as gentes, o comunitarismo e a música tradicional.

A aldeia, metade portuguesa e metade espanhola, tem uma identidade cultural única e o Festival d’Onor serve para dar a conhecer a riqueza histórica, patrimonial e humana.

No sábado, na ronda das adegas, uma das actividades mais participadas, os visitantes mostraram-se rendidos ao festival. “A minha imaginação era um pouco ao contrário mas está a ser bom, agradável. Esperava menos pessoas e algo um pouco mais fechado e está a ser ao contrário. Para mim, que vim de Lisboa, é estranho, não estou acostumado a que as pessoas recebam tanta gente em casa, mas está a ser muito bom”, disse João Martins. “Isto é muito bom. Não há comparação”, frisou Manuel Marrão

Na ronda das adegas, os visitantes percorrem a aldeia, comendo e bebendo, em casa de quem lhes abre as portas. Maria Preto é habitante de Rio de Onor e recebeu, pela primeira vez, os festivaleiros em casa. “Como vi que já toda a gente abria as adegas eu também quis abrir. Não tenho adega mas abri as portas de casa. É uma alegria receber as pessoas e oferecer um bocadinho do que temos em casa”.

Esta foi a sexta edição do festival. Luísa Preto recebe os festivaleiros desde o início e diz que o faz porque o evento dá vida à aldeia. “Nestes três dias esquecemo-nos de estar aqui todo o ano metidos, nesta aldeia, longe de tudo. Eu gosto de abrir a porta a esta gente que vem visitar-nos”.

David Vaz, da Montes de Festa, a associação que organiza o festival, diz que o evento tem potencial para crescer ainda mais. “Há cada vez mais visitantes e acredito que haja margem de progressão mas a ideia não é que este seja um festival de massas mas sim de experiências. Ele vai acabar por crescer na mesma medida que as pessoas de Rio de Onor queiram”.

Esta foi já a sexta edição do Festival d’Onor, que, além de uma ronda das adegas, contou com o baile do gaiteiro, o concerto colaborativo, “Músicas da Raya”, com Sebastião Antunes e José Manuel Tejedor, uma actividade para bebés, o Movicantabebé, “Música no Rio” e “Cantigas d’Onor”.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

Sem comentários:

Enviar um comentário