Atualmente, a GNR conta com 2 036 militares femininas, distribuídas entre a categoria de guardas (1 746), sargentos (195) e oficiais (95). Este número reflete um crescimento significativo face a 2014, quando havia 1 769 mulheres na instituição. Nos últimos dez anos, verificou-se um aumento em todas as categorias, com destaque para a categoria de guardas, que passou de 1 105 para 1 746.
A presença feminina não se limita às funções de patrulhamento e segurança pública, abrangendo também áreas especializadas e cargos de liderança. Mais de 70 mulheres desempenham atualmente funções de comando e chefia na GNR, em diferentes unidades e missões. Além disso, há uma forte presença em diversas unidades operacionais: a maioria encontra-se nas Unidades Territoriais (1 697), mas há também representação no Comando-Geral (297) e em Unidades Especializadas como a Unidade Nacional de Trânsito, a Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, a Unidade de Ação Fiscal e a Unidade de Emergência, Proteção e Socorro.
Para reforçar a igualdade de oportunidades e a integração das mulheres na Guarda, a GNR criou, em 2019, a Comissão para a Igualdade de Género e Não Discriminação. O objetivo passa por promover as melhores práticas para uma representação equilibrada nos processos de decisão e por fomentar medidas que conciliem a vida profissional e pessoal.
O Dia Internacional da Mulher foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um marco na luta pela igualdade de género. No contexto da GNR, este dia serve para reconhecer o percurso e o impacto das mulheres na instituição, reforçando o compromisso com a equidade e a valorização das suas profissionais.
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