Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Sempre pensei que nascíamos com o nosso destino traçado, como linhas finas bordadas na palma das mãos.
Mas nunca me conformei com a rigidez dessas linhas. Havia algo dentro delas, uma inquietação, uma fúria serena que sussurrava: "rasga o destino."
Um dia, num ímpeto de coragem, os meus dedos tocaram as tramas invisíveis daquilo que diziam ser a minha sina.
Primeiro, um puxão tímido, depois um rasgo firme – e, de repente, o véu do previsível desfez-se. Percebi que o destino não era um pergaminho selado, mas um tecido frágil, sujeito às mãos daqueles que ousavam reescrevê-lo.
E então, livre, sigo sem olhar para trás. Sem guia, sem roteiro, sem garantia.
Caminho.
Maria da Conceição Marques, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participei nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II; 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos - Palavras Cruzadas - Nos Labirintos do Nó.
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