Um projeto que é promovido no âmbito de uma parceira entre o Município de Macedo de Cavaleiros e o MORE – Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação.
O tema do seminário é “Dos Montes ao Mundo: Saberes e Caminhos à volta do Azibo”, e numa primeira parte do programa vai haver um painel sobre o caso prático do Vale do Côa, como conta Patrícia Cordeiro, coordenadora da área de Património e Turismo deste laboratório:
“A apresentação que vamos ter do Côa tem a ver com as atividades que a Fundação Côa Parque, com o município de Vila Nova de Foz Côa, desenvolveu no âmbito do TexTour, que tem este objetivo, que é alargar as experiências de turismo cultural e o potencial das tecnologias também, àquilo que são os territórios reconhecidos pelo UNESCO, no fundo é isso. E eles vão falar sobre isso, como é que foi a participação deles no TexTour, que benefícios trouxe aquele projeto, que novas atividades criaram e que envolveram as suas comunidades.”
O projeto está a ser implementado em sete aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros, que envolvem a albufeira do Azibo, quando o objetivo é criar experiências de turismo criativo e cultural no território, ou seja, vivências das próprias aldeias, e dá-las a conhecer a quem visita a região.
Também faz parte da agenda, um painel, com empresas do território, como acrescenta a coordenadora do projeto:
“E por isso faz parte do seminário também a inclusão de algumas das empresas, alguns dos agentes turísticos que temos no território, para ligarmos aqui estas duas peças do puzzle, porque elas também são fundamentais. Além do envolvimento das comunidades, das populações, das aldeias, temos depois que fazer a ponte com os nossos agentes turísticos e perceber de que forma a oferta e a procura podem fazer esta equação da melhor forma possível.”
Já na parte final do seminário, vão haver oficinas, como contextualiza Patrícia Cordeiro:
“As Oficinas Turismo Feito à mão vão contar com a participação das populações. Nós identificamos, além de fazermos um mapeamento de recursos em cada aldeia, identificamos o potencial de turismo cultural em cada uma, ou seja, uma série de propostas de oficinas concretas que com as populações desenvolvemos em, de alguma forma, ideação ainda, aquilo que elas entendem que é o seu potencial e que pode ser feito. Fizemos uma já em Salcelas, há dois fins de semana atrás, e pronto, vamos mostrar como é que foram essas experiências no fundo e qual é que é este potencial de cada uma delas.”
O projeto Oficinas de Turismo Cultural começou a ser implementado no mês de março, quando foi apresentado publicamente.
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