sexta-feira, 27 de abril de 2012

Bragança: Recolha de tampas ajuda a equipar instituições com material ortopédico


Uma associação de jovens de Bragança tem ajudado a equipar com material ortopédico várias instituições do distrito com a recolha de tampas que já permitiram angariar equipamentos num valor próximo de nove mil euros, divulgaram hoje os promotores.
A Azimute irá contemplar, na segunda-feira, mais cinco entidades com a distribuição de cadeiras de rodas, andarilhos, canadianas, entre outro material, de valor superior a 1.700 euros.
Os contemplados são o agrupamento de escolas Luciano Cordeiro de Mirandela, a Fundação Betânia de Bragança, o Centro Social e Paroquial de Rebordãos, também em Bragança, e o Centro de Saúde e agrupamento escolar de Vinhais.
Com a recolha de tampas, esta associação conseguiu adquirir para entregar a estas instituições quatro cadeiras de rodas, uma cadeira de banho para criança, dois andarilhos fixos, outros dois com rodas, oito canadianas, uma cadeira de banho com rodas e uma tábua de transferência.
A Azimute lançou em 2006 a campanha "Já deste muitas tampas?", no âmbito da qual já conseguiu trocar tampas de plástico por material ortopédico no valor de quase nove mil euros, que tem distribuído por instituições locais.
A associação foi criada há 10 anos, numa aldeia próxima da cidade de Bragança, Portela, começando por dedicar-se aos desportos de aventura e natureza, mas decidiu alargar o seu âmbito a projetos sociais.
A recolha das tampas faz parte destes projetos e tem, segundo os promotores, "permitido desempenhar um importante trabalho de solidariedade que, através do empenho de diversos anónimos e empresas, contribui para a melhoria da qualidade de vida de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida".
Esta associação de Bragança foi distinguida pela Fundação Calouste Gulbenkian por outro projeto que tem em curso, denominado "Aldeia Pedagógica", para promover o convívio entre gerações, proporcionando aos jovens a oportunidade de aprenderem com a sabedora dos mais velhos.


HFI.
Lusa

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