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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 28 de abril de 2012

Três agrupamentos de escolas em Bragança são demais


Três novos agrupamentos escolares em Bragança são demais para o número de alunos que se prevêem para os próximos anos. Esta foi uma das preocupações manifestadas esta sexta-feira no programa da Brigantia “O Estado da Região”. A fusão de escolas vai levar os agrupamentos a utilizarem estratégias para captar alunos, o que, a longo prazo, poderá obrigar ao desaparecimento de, pelo menos, um agrupamento por falta de alunos. Teresa Sá Pires, directora da Escola Abade de Baçal, deu a sua opinião pessoal no programa e diz que eram suficientes, apenas, dois agrupamentos na cidade de Bragança.“A nossa população escolar é tão reduzida neste momento que tem que haver aqui bom senso a gerir esta população entre os agrupamentos. 
Embora eu seja da opinião que só dois agrupamentos seriam suficientes”, defende Teresa Sá Pires.A transferência de alunos entre agrupamentos para completar turmas é uma situação que preocupa os pais. 
A presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, Adília Alves, defende que a proximidade da escola é fundamental para os encarregados de educação. “Preocupa-me porque numa cidade, embora seja pequena, o serviço de transporte público não é o melhor e isso significa que os pais tenham que levar as crianças a uma escola que a mim me fica a meia hora a pé de casa. 
Como eu muita gente mora e trabalha na freguesia da Sé e deslocar-se até à zona onde se situa a Escola Miguel Torga não é uma decisão sensata”, realça Adília Alves. A fusão de escolas em Bragança contraria a tendência nacional dos mega-agrupamentos. 
A dirigente do Sindicato dos Professores do Norte, Alice Suzano, contesta a criação de tantos agrupamentos na cidade e diz mesmo que este processo é uma guerra política.“Aqui o espanto, e parabéns ao doutor José Carrapatoso, é fazer de uma escola que estava completamente moribunda, que tem 300 alunos, consegue aglutinar o pré-escolar e o primeiro ciclo e ainda lhe vão criar lá o segundo ciclo. Isto aqui mais parece uma guerra entre uma Junta de Freguesia e de outra”, salienta Alice Suzano.
De recordar que o coordenador do grupo de estudo da carta educativa justifica a criação do agrupamento que une a Escola Miguel Torga e o Centro Escolar de Santa Maria com a necessidade de dar vida ao centro histórico. Henrique Ferreira reconhece que este agrupamento terá mais dificuldades em captar alunos e a sua capacidade de sobrevivência só poderá ser avaliada a longo prazo.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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