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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Museu Judaico de Carção está pronto e deve abrir ao público ainda este ano


As tradições judaicas estão enraizadas na aldeia de Carção, no concelho de Vimioso. As tradições e os vestígios dos judeus colocam Carção na Rota do Judaísmo. Para imortalizar este pedaço de história e trazer turistas a esta freguesia transmontana está em fase de conclusão um museu dedicado às tradições judaicas. O presidente da Associação Almocreve, responsável pela obra, diz que o museu já está a ter impacto ao nível do turismo. Para Paulo Lopes este é o espaço que faltava para enaltecer a história da freguesia de Carção. “ Tem vindo muita gente a visitar a aldeia, desde que se falou no Museu, na importância de Carção, na Rota Judaica. Vem até muita gente de Espanha”. O museu vai abrir ao público ainda este ano.” Neste momento o edifício está pronto, faltam pequenos pormenores. Julgamos que a partir de Agosto será inaugurado. Vai ter dois pisos: um para exposições temporárias e outro dedicado ao judaísmo”, acrescentou o responsável.O museu fica mesmo no centro da praça de Carção, onde ainda se encontram outros vestígios judaicos.
"A questão dos cruciformes que há em várias casas, dizerem que realmente eram judeus, o leão de Judá … as inscrições em hebraico que significam o número oito, depois a pedra lavrada onde tem lá o processo de um senhor que foi morto por partir uma cruz de cristo e isso está no lago das fontes, nas fontes tem lá a marcação de 1661 que foi a partir daí que houve o maior massacre na povoação…”, descreveu.
Quem vive em Carção fala do Judaísmo com algumas reservas, mas aplaude a construção do museu. Laura Tomé é a proprietária da Taberna Tai, situado na praça de Carção, que é também um símbolo do Judaísmo. Esta negociante de Carção sublinha que antigamente havia uma clara separação entre os judeus e os lavradores.“Agora já está tudo misturado. Antigamente os lavradores não vinham para a praça, iam para as terras trabalhar. E os judeus iam vender a azeite e à tarde vinham para a praça, para o sol”, contou.As memórias das quezílias entre judeus e lavradores ainda permanecem no seio da comunidade de Carção. Espera-se agora a criação de uma Rota Judaica em Trás-os-Montes para impulsionar o turismo associado às tradições judaicas.


Escrito por Brigantia (CIR) 
in:brigantia.pt

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