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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Investimento de 5,5 milhões na ampliação de quatro cais no Douro


O Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos está a investir cerca de cinco milhões e meio de euros na ampliação e remodelação de quatro cais fluviais ao longo do rio Douro: Pocinho (Vila Nova de Foz Côa), Régua, Pinhão (Alijó) e Castelo de Paiva.
Segundo o JN, os dois primeiros já estão em obra, sendo que o investimento no Pocinho ronda 1,9 milhões de euros e na Régua é de cerca de um milhão. Em ambos os casos, os trabalhos devem estar concluídos até ao final deste ano. Até ao termo de 2012 também deve acabar a obra no cais do Pinhão, para o qual foi recentemente aberto o concurso público e que orça 600 mil euros. Já o de Castelo de Paiva, onde serão gastos mais 1,9 milhões de euros, ainda está em fase de preparação do concurso, pelo que mesmo que a construção comece este ano só será concluída em 2013.
"Estas empreitadas visam dotar a via navegável de melhores condições de operação, numa altura em que se assiste ao crescimento do negócio do turismo fluvial", justificou, ao JN, o diretor da delegação do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) do Norte e Douro, Joaquim Gonçalves. Acrescentou que estas obras fazem parte de um plano de investimentos em infraestruturas fluviais de 27 milhões de euros, estipulado há dois anos. Em todos os casos, 70 por cento do valor é assegurado por fundos comunitários.
Embora não tenha ainda saído do papel, Foz-Tua, em Carrazeda de Ansiães, também "vai ter um cais". Joaquim Gonçalves diz que o IPTM vai começar a trabalhar no projeto que será ainda aprovado este ano. "Um cais importante não só por razões de comodidade para os nossos clientes mas também por causa da segurança", frisa.
Ainda sem data de concretização está o alargamento e aprofundamento do canal navegável ao longo de mais de seis quilómetros entre Foz-Tua e a barragem da Valeira. "É o ponto mais frágil do ponto de vista da navegação, pois só tem 2,5 metros de profundidade e 20 metros de largura", assume o diretor delegado do IPTM Norte e Douro, revelando que um estudo já efetuado prevê o aprofundamento do canal até os 4,2 metros e a duplicação da largura, o que obrigará a gastar ali 25,5 milhões de euros. "Será feito quando houver oportunidade e quando o tráfego fluvial o exigir", ressalva Joaquim Gonçalves.
Saber mais:
40 Milhões de euros – Volume anual de negócios estimado (por baixo) para os cruzeiros fluviais no Douro acima da barragem de Crestuma. E prevê-se que continue a crescer.
10 Navios-hotel – Frota que navegará no Douro já em 2013, sendo que 97% da ocupação é estrangeira. Em 2014 será de 12 navios.
50% – A taxa de ocupação da via navegável ainda se situa um pouco abaixo desse valor, mas se um dia a capacidade for esgotada as viagens noturnas surgirão como uma hipótese para descongestionar o rio durante o dia. Para tal será necessário investir 10 milhões de euros em sistemas de controlo e gestão.
17% – Quota do tráfego fluvial registado no Pinhão, sítio de excelência para o turismo pela facilidade intermodal entre o cruzeiro de rio e o comboio. O turista sobe o Douro no primeiro e desce no segundo, e vice-versa. "O comboio gera competitividade aos barcos", sublinha Joaquim Gonçalves.

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