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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
Trás-os-Montes - Mentalidade dificulta emparcelamento
O director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, afirma que o emparcelamento só não avançou em Trás-os-Montes porque os proprietários dos terrenos não quiseram.
“Houve projectos que conseguiram inclusivamente estar financiados, tinham dinheiro à disposição para poderem concluir a última fase e nessa fase as pessoas das respectivas aldeias não quiseram”, revela o responsável.
Manuel Cardoso sublinha que os transmontanos, em geral, são muito apegados às propriedades que herdaram de familiares. Esta é, para o representante do Ministério da Agricultura, a razão principal para não avançar com este processo, que pode modernizar a agricultura na região e fazer aumentar a produção. Mas, mesmo que os transmontanos quisessem, Manuel Cardoso considera que esta não era a melhor altura para o fazer. “O emparcelamento, tal como o conhecemos, era concebido de acordo com as teorias formadas a partir dos anos 50 e, hoje em dia, com a conjuntura económica que o País está a viver, esse emparcelamento não tem hipótese”, salienta.
Mas o responsável acredita, no entanto, que este problema vai resolver-se, em breve, com a criação da bolsa de terras, uma lei que será discutida na Assembleia da República a partir do próximo dia 3. Manuel Cardoso sublinha que este vai ser um projecto “cem por cento voluntário” e que poderá ser o “ovo de Colombo” do emparcelamento em Trás os-Montes. “Não querendo lavrar as terras, os agricultores poderão passá-las a outras pessoas. Mas os proprietários continuarão a ser donos e podem reaver os seus direitos quando quiserem, desde que seja dentro dos prazos estabelecidos pela bolsa de terras”, ressalva o director regional.
in:jornalnordeste.com
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