sexta-feira, 2 de junho de 2017

Estão a ser procuradas soluções para o problema dos cães abandonados em Bragança

Com o aproximar da época de Verão é cada vez mais frequente encontrar cães abandonados a circular livremente pelas ruas de Bragança.
Para Ana Oliveira, da Amica – uma associação de defesa dos animais, criada há seis anos em Bragança, a aposta deve ser hoje na esterilização e entrega para adopção destes animais."Só assim vamos conseguir diminuir o número de animais abandonados na rua" , assim como encontrar famílias de adopção para os animais abandonados, desviando-os da rota do canil, que até Agosto do próximo ano ainda é um canil de abate.

Só em 2016, a Amica retirou das ruas cerca de 100 animais, que depois de esterilizados foram entregues a famílias de adopção.

O protocolo existente entre a Amica e o Instituto Politécnico de Bragança PB tem sido importante para retirar os animais da rua e desviá-los da rota do canil intermunicipal de Vimioso, que ainda é um canil de abate.

Só no ano passado a Amica conseguiu esterilizar e dar para adopção cerca de 100 animais: "protocolado com o IPB conseguimos fazer a esterilização desses animais, porque os alunos têm aulas onde fazem essas mesmas esterilizações, sempre acompanhados pelos médicos veterinários. E em vez de esterilizarem animais que têm donos e que, provavelmente, têm os meios para o fazer, esterilizam esses animais que retiramos das ruas", sublinhou.

Ainda assim, o espaço cedido pelo IPB apenas permite a coexistência de quatro animais em simultâneo, o que é manifestamente insuficiente.
Ana Oliveira diz que só o recurso a famílias de acolhimento temporário tem permitido recolher tantos animais.

Entretanto, a Amica encontra-se, neste momento, a estudar uma candidatura ao Orçamento Participativo da autarquia, com o projecto da construção de um parque para cães.

Outra das pretensões dos activistas dos direitos dos animais, na região, é também a construção de um canil de proximidade em Bragança, que facilite a recolha dos animais e a sua adopção por parte de famílias de acolhimento. 

Escrito por Brigantia

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