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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 27 de junho de 2017

IPB lança licenciatura pioneira com mobilidade em Engenharia Alimentar

Os Politécnicos de Leiria, Bragança e Viana do Castelo lançam licenciatura pioneira com mobilidade em Engenharia Alimentar. Uma licenciatura em Engenharia Alimentar que inclui mobilidade é a nova aposta destes três institutos.
Trata-se de uma licenciatura pioneira no País, que decorre em simultâneo nos três Politécnicos, e que, além da formação científica e técnica de base e da interação com o tecido empresarial e industrial de cada região, leva os estudantes em mobilidade para aquisição de competências nas áreas em que cada instituição é especialista – lacticínios e vinhos em Viana do Castelo, recursos alimentares marinhos, hortofrutícolas e cereais em Leiria (Peniche), e carnes e azeite em Bragança.  

Rui Ganhão, coordenador da licenciatura em Engenharia Alimentar no Politécnico de Leiria, salienta que "a licenciatura responde às necessidades do mercado, que carece de oferta de mão-de-obra especializada em Portugal". Terá uma duração de três anos, e envolve, no primeiro ano, preparação geral base na instituição de origem, e nos três semestres seguintes, mobilidade dos estudantes, para aquisição de competências nas áreas específicas de cada região/instituição. "Trata-se de uma licenciatura que tem como suporte a metodologia de project based learning, que pretende que haja uma participação ativa na aprendizagem, e por isso, eminentemente prática", explica o docente.

Com o modelo de mobilidade criado, pretende-se alargar e otimizar o processo de aprendizagem, beneficiando da excelência de cada instituição no que respeita às diferentes tecnologias setoriais que a licenciatura abrange: tecnologias de lacticínios, dos vinhos e outras bebidas alcoólicas, lecionadas no terceiro semestre na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo; tecnologias dos recursos alimentares marinhos, hortofrutícolas e cereais, lecionados no quarto semestre na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Politécnico de Leiria (em Peniche); e tecnologias de carnes e produtos cárneos, azeite, azeitona e óleos vegetais, lecionados no quinto semestre na Escola Superior Agrária do Politécnico de Bragança. 

Durante a mobilidade, o alojamento dos estudantes fica a cargo da instituição recetora. No sexto e último semestre da licenciatura os estudantes regressam à instituição de origem, por forma a interagirem, no âmbito de estágio ou projeto, com o tecido empresarial regional, no desenvolvimento de produtos ou processos adequados às necessidades do mercado.

Rui Ganhão, refere que a formação resulta da procura e necessidade do mercado e da indústria alimentar, "seja para desenvolvimento, implementação, melhoria e gestão de processos de transformação, conservação, controlo da qualidade, e distribuição de produtos alimentares, seja na implementação de sistemas de gestão da segurança alimentar, ou em termos de inovação e pesquisa de formas alternativas de aproveitar os produtos alimentares, materializada na já longa e profícua relação das Escolas com a indústria, e no seu contributo para a invenção de novos produtos alimentares. Os estudantes só têm a ganhar em apostar nesta área emergente, que necessariamente crescerá nos próximos anos, além de ganharem uma formação solida em áreas da indústria alimentar típicas do nosso país in loco", acrescenta o responsável.

in:noticiasdonordeste.pt

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