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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Curiosidades da Matança do Porco

Curiosidades da Matança do Porco
- As mulheres e as crianças não deviam assistir à matança. As expressões de "coitadinho" influenciavam o matador. Também se pensava que o porco "encolhia o sangue".
- As mulheres com a menstruação não mexiam na carne, apenas podiam ajudar a fazer o almoço.
- No dia da matança eram distribuídos pelas casas dos vizinhos pratos com algumas variedades de carnes para que todos provassem da matança.
- Os pés e as orelhas eram comidos no Carnaval (com arroz de espigos de couve).
- Com a gordura  (unto) que envolve os intestinos, depois de pisada com um maço de madeira juntando sal e colorau, fazia-se uma bola que envolta por uma membrana retirada da mesma gordura, servia para barrar o pão (quando ainda não havia manteiga).
Alguns ditos populares:

- "Das carnes, o carneiro, das aves, a perdiz e sobretudo a codorniz, mas se o porco voara não havia carne que lhe chegara";
- "Quem tem porcos tem chouriços e presuntos";
- "Rico como um porco";
- "Queres conhecer o teu corpo? abre ou desmancha o teu porco";
- "Homem e porco só dão lucro depois de mortos";
- "Lavar o focinho a porcos, as orelhas a burros, pregar a padres e converter judeus, é tempo perdido";
- "Leitão de mês, cabrito de três, mulher de dezoito, homem de vinte e três",...);
- “Morto por morto, antes a abelha que o porco”;
- “A raça é nobreza, a cabra é mantença, a ovelha riqueza, mas o porco é tesouro”
- “A cada bacorinho, vem seu S. Martinho”;
- “No dia de S. Martinho, fura o teu pinho, mata o teu porco, assa castanhas e prova o teu vinho”;
- “Em chegando o Santo André, quem não tem porco mata a mulher”;
- “No dia de Santo André vai à esquina e traz o porco pelo pé”;
- “A cada porco chega São Tomé”;
- “Em dia de São Tomé, vão os porcos à pilê”
- “Pelo São Tomé quem não tem porco prende o marido pelo pé”;
- “Porco no São João, se meão se achar podes continuar, se mais de meão acanhar a ração”
- “Por São Lucas, mata teus porcos e tapa tuas cubas”;
- “Bajulada de cão faz menino são, bajulada de porco faz menino morto”;
- “O leitão e o pato dos velhos fazem novos”;
- “Em Janeiro, o boi e o leitão engordarão”;
- “O boi e o leitão em Janeiro criarão rincão”;
- “Porca com três meses, três semanas, três dias e três horas, bacorinho fora”;
- “Quem bebe demais representa três animais: macaco ou porco ou leão”;
- “ Lavar o focinho a porcos, as orelhas a burros, pregar a padres e converter judeus, é tempo perdido”;
- “Dar pérolas a porcos”;
- “Quem se mistura com porcos come lavagem”;
- “Judeu e porco, algarvio e mouro – são quatro nações e oito canalhas”;
- “Nem moinho por contínuo, nem porco por vizinho”. 
- Amigo velho, toucinho e vinho velho;
- Bácoro em Janeiro com seu pai vai ao fumeiro;
- Bácoro de meias não é meu;
- Bácoro fiado, bom Inverno e mau Verão;
- Com um pedaço de toucinho, leva-se longe um cão;
- Cozido sem toucinho e mesa sem vinho não valem um tostão;
- Aí é que a porca torce o rabo;
- A mau bácoro, boa lande;
- Anel (arganel) de ouro em focinho de porco;
- Ao porco e ao genro, mostra-lhe a casa,  e ele virá cedo;
- A porca, apenas lavada, revolve-se na lama;
- A porco gordo, unta-se-lhe o rabo;
- Atar e pôr ao fumeiro, como o chouriço da preta;
- Cabrito e leitão de um mês, e cordeiro de três;
- Carne magra, de porco gordo;
- Fogo viste, linguiça!
- Leitão com vinho torna-se menino (tenrinho);
- Leitão de mês, cabrito de três, mulher de dezoito e homem de vinte e três.

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