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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Filhos agridem pais - Casa de abrigo de Bragança acolhe vítimas

A única casa abrigo para vítimas de violência doméstica do distrito de Bragança tem recebido, nos últimos anos, um número crescente de mulheres na terceira idade vítimas dos próprios filhos.
\"É uma realidade que se tem acentuado nos últimos três anos\", revelou Ana Maria Pires, a responsável pela casa abrigo da Santa Casa da Misericórdia de Bragança, a única existente na região para este fim.
Nos últimos dois anos, a média de idades das mulheres ali acolhidas vítimas de violência doméstica subiu dos 35 para os 49 anos e, entre as 48 recebidas, neste período, quatro tinham idade superior a 70 anos e eram vítimas de agressão por parte dos filhos, que com elas coabitavam.
Esta instituição já acolheu 126 mulheres desde que abriu, em 2002, e \"nos últimos três, a realidade mudou radicalmente\", sublinhou. \"Temos uma situação que até há bem pouco tempo não era normal na casa abrigo, que é o acolhimento de senhoras cada vez com mais idade e violentadas num quadro de violência doméstica perpetrado pelos filhos\", afirmou.
“Os agressores são filhos que coabitam com as vítimas e têm problemas de toxicodependência, outros que vivem do rendimento social de inserção e que a mãe se torna uma forma de subsistência para alguns dos vícios e tentam extorquir o dinheiro das pensões\".
Na relação mãe/filho \"muitas vezes nem são as próprias vítimas a denunciar, é um vizinho que se apercebe da situação e denuncia às autoridades, e quando confrontada com essa realidade a vítima tende a uma maior desculpabilização\".
in:CM

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